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História Black in White - De onde se conhecem?


Escrita por: MillaBear

Notas do Autor


Ola amores!
Feliz Ano Novo pra vocês! (atrasado como sempre)
Boa Leitura!

Capítulo 10 - De onde se conhecem?


Pov Hailey

Acordei assustada com uma ligação no celular. Era meu pai, que finalmente estava dando um sinal de vida. Ainda bem que ele havia ligado, pois já era 13:00 da tarde, se deixasse eu dormiria até sei lá quando.

(Ligação on)

-Filha, tive alguns problemas no trabalho, desculpa por não ligar antes. Você tá bem?

-Nossa pai, já estava preocupada, o que houve ai? E sim, estou bem, tirando o fato de você ter me acordado cedo assim. - Eu disse sonolenta.

-Cedo? Hai, não é por estar de férias que você deve dormir o dia todo. Sobre meu trabalho, quando chegar em casa te explico. E a propósito, estou indo para o aeroporto daqui uns minutos, chego ai hoje á noite. Beijos, até mais tarde. -Disse ele, em seguida desligando o telefone.

Faziam quase dois meses que ele estava em Nova Iorque á trabalho, e finalmente voltaria para casa. Ter um pai empresário não é nada fácil.

Me levantei e fui tomar um banho para acabar com todo aquele sono que ainda sentia.

No meio do banho ouço meu celular tocar, posha quem era ? Que saco, nem posso tomar banho em paz mais...

Enxuguei as mãos com pressa e o peguei, só que a chamada caiu bem na hora que ia atender. Era Zayn. O que esse garoto tem na cabeça? Ele nunca se cansa de me importunar?

Terminei de me enxugar e me vesti, com uma roupa bem confortável, afinal eu ainda teria que dar uma organizada no apartamento antes que meu pai chegasse. A nossa ajudante de casa teve que se mudar para o Cánada e minha casa nunca mais foi a mesma sem ela, quer dizer, além de eu ter que me preocupar com escola, cursos e claro, com o Zayn, de onde eu tiraria tempo para me preocupar com a organizacão do AP? Fui acostumada com ela desde sempre, quer dizer, desde que minha mãe se foi, e não sabia muito me virar sozinha, não sabia nem pegar numa vassoura direito. Mas teria que aprender, na marra, pelo menos até meu pai contratar outra. O que eu acho meio difícil, pois para encontrar alguém que sirva para ficar no lugar da Cléo era uma tarefa e tanto. Além de saber ser doméstica, precisaria saber ser psicóloga para aguentar minhas crises.

A Cléo era um tipo de mãe e pai para mim. Como meu pai quase nunca estava em casa, quem acabava fazendo esse papel era ela. Me ajudava nas tarefas escolares, me dava conselhos e me ajudava até na hora das escolhas de roupa para sair. Ela era incrível. Ela disse que iria ter que se mudar para o Cánada uma semana antes de meu pai ir para Nova Iorque, o que pegou todos nós de surpresa. Eu não queria aceitar, de forma alguma que teria que ficar sem ela, mesmo ela explicando que era por razões fortes. Fiquei uma semana trancada no quarto, só com vontade de chorar e mais nada. Sei que foi uma reação meio bizarra, pois ela tinha apenas se mudado, e não morrido, porém, meus motivos para tal reação é que me sentia como se tivesse perdido minha segunda mãe. Se não fosse a Leah, que veio aqui todos os dias depois da escola, com um saco de Doritos e litros e litros de refrigerantes, acho que não teria saído daquela deprê ainda.

Peguei o espanador e começei a tirar o pó dos móveis, e que pó... parecia aquelas coisas de museus de mil anos atrás, que nunca viram limpeza. Na estante havia uma foto, de meu pai e minha mãe. Os dois se olhavam e sorriam, pareciam tão felizes e apaixonados... Reparei no cabelo brilhante dela, na forma de sorrir, no olhar penetrante e misterioso. Tirei a foto do porta-retrato, e li a dedicatória que ela tinha deixado atrás da foto, com aquela letra dela, meio torta, mas mesmo assim, linda, como tudo que ela fazia:

''Esse sorriso foi apenas um, dos milhares que você me proporciona. Não há palavras que descrevam o quanto eu amo você.

De : Pra sempre sua, Lilly.''

.. Ela foi a pessoa mais linda que conheci, mesmo não me lembrando totalmente dela. Eu não sabia quase nada dela, exceto daquela história clichê que o meu pai sempre me contava, que eles se conheceram no último ano do colégio e blá blá blá. Queria saber mais dela, só que sempre que questionava meu pai sobre ela, ele ficava distante e logo mudava de assunto. No meio desses pensamentos senti uma lágrima escorrer de meu rosto, e uma fincada no coração, como se tivesse sido furado com uma agulha.

Porque o destino tinha que ter sido tão cruel comigo? Sempre que me reunia com minhas amigas, em suas casas, estavam todas lá, com suas mães ás ajudando em tudo, desde a costura de uma blusa com buracos até a hora delas chorarem por suas desilusões amorosas. Eu sempre tive tudo, sempre que queria algo, qualquer coisa que fosse, meu pai sempre me dava, todos os meus caprichos e vontades, ele sempre fazia, só que mesmo assim, mesmo cheia de presentes, roupas de última moda, sapatos das melhores grifes, nada, nada disso cobria o vazio que eu sentia por dentro, nada disso me aquecia do frio que só o abraço de uma mãe é capaz de aquecer. Meu pai mesmo realizando meus desejos, e sempre dando seu melhor para me ver bem, não me dava uma coisa, uma das mais importantes de uma relação familiar, A Companhia. Não que eu esteja reclamando de seu emprego, ele estudou muito e merece o que tem, eu só acho que ele deveria se dar mais tempo, para descançar e passar comigo. Mais e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto, sem que eu pudesse controlar.
Ouvi o interfone tocar e fui correndo para o banheiro lavar o rosto para ver quem estava lá fora.

Olhei na janela e aquele cabelo loiro de Leah era reconhecível de longe. Ela é como um anjo em minha vida, parece adivinhar quando estou magoada.
Desci as escadas e fui recebida por um abraço apertado dela.

-Aii que saudades de você bitch. Você nem usa ligar, mandar uma mensagem, nada né? O que foi, me esqueceu? Encontrou outra melhor amiga? - Ela disse toda risonha e escandalosa.

-Não, nada a ver isso. Você sabe que sempre será a melhor. É que minha vida tá uma turbulência só ultimamente. -Disse desanimada

-Xii, parece que tá tristinha, que foi que houve?

Reparei que o porteiro do AP estava nos observando conversar, ele sempre me intimidou um pouco, com aquela cara fechada.

-Vamos subir, lá dentro terminamos de conversar.-Eu disse olhando para ele e Leah entendeu o sinal.

Subimos as escadas, e Leah começou com o questionário.

-Pode começar a contar o que está havendo contigo.- Ela disse e se sentou no sofá.

-Nem sei por onde começar, aconteceram tantas coisas na minha vida desde que a gente se falou pela última vez...

-Que tal do início? -ela riu. -Quer dizer, e você com o novato, o que mais rolou??

Eu fiquei meio em dúvida se devia ou não contar tudo pra ela. Se eu contasse, poderia colocá-la em risco por saber o tipo de pessoa que Zayn era. E por outro lado, se não contasse, ficaria com isso engasgado aqui, e não teria ninguém para desabafar, ela é minha melhor amiga, eu não posso deixá-la de fora da minha vida dessa forma.

-Bom, então vamos lá.Mas antes de qualquer coisa, você tem que me prometer ficar com a boca bem fechada, tipo muito sigilo mesmo. -Disse me sentando no puff que tinha na sala.

-Para né... Tá perdendo a confiança em mim ou o que? Tudo que a gente fala aqui, morre aqui. -Ela disse revirando os olhos.

-Então, vou ser bem direta. O Zayn é um gangster em hiatos,um drogado, traficante, a gente transou, eu estou apaixonada por ele, e estou saindo com o melhor amigo dele, o qual eu conheci quando fui no 'covil' do Zayn. O amigo se chama Ashton, e está me deixando dividida, porque a última vez que nos vimos ele me deu um maravilhoso beijo, daqueles de deixar sem fôlego. E hoje... - Leah me interrompeu.

-Espera, respira, vai com calma aí, tomou energético ou o que? É muita informação pra eu armazenar de uma vez. Como assim o Zayn é um gângster? E você está ficando com ele e com o Ashton de uma vez? Como foi parar no 'covil' dele? Quem é você e o que fez com a Hailey santinha que eu conhecia?- Ela perguntou, me olhando um tanto chocada.

-Bom, eu soube que ele era isso por ter ficado em cima para ele me contar mais sobre ele. E foi aí que ele me levou para me mostrar tudo o que ele fazia e gostava, e lá eu conheci o Ash. O ambiente que ele vive é bem horrível, nem parece pertencer á uma cidade tão linda quanto a nossa. Parece que estava em outro lugar. Sabe quando te bate aquela adrenalina e você perde todos seus ideais e medos naquele momento? Foi tipo isso. Ele me usou e descartou. Agora está me tratando feito lixo. E foi na hora que eu mais precisava que o Ash me ajudou, não estou com os dois ao mesmo tempo. Nem sei se estou com algum dos dois pra te dizer a verdade. Quer dizer, com o Ash rolou só um beijo, nada mais, não acho que isso seja algo sério. - Eu disse de cabeça baixa.

-Mas como você se apaixonou por um cara assim amiga? Justo você, que sempre soube escolher a dedo quem não prestava... E é por isso que você tá assim hoje?

-Não sei, como você disse, eu que sempre escolhia os garotos para não ter o perigo de me magoar com nenhum babaca terminei assim, apaixonada pelo mais babaca existente. Aconteceu tão naturalmente, o conheci aquele dia na escola, e conforme fomos nos aproximando eu fui me apegando mais e mais á ele, e quando percebi, já estava perdidamente apaixonada por ele. Maldita hora que ele apareceu na minha vida. E por incrível que pareça, não é por ele que estou assim hoje. É que eu estava limpando umas coisas pra quando meu pai chegar, e vi aquela foto da estante, e aí você sabe, vieram as lembranças e tal... - Eu disse me segurando para não chorar.

Leah saiu de onde estava e me deu mais um abraço, daqueles de urso, e foi aí que eu desabei mesmo. Eu estava tentando ser forte esse tempo todo, mas com a Leah, não tem como. Ela é a única pessoa que me entende e que sempre me dá o ombro para chorar. A única pessoa que sempre, sempre tá comigo para o que preciso.

-Ei, calma, vai ficar tudo bem. A tia Lilly não iria querer ver você assim. Bota esse teu sorriso lindo no rosto, ergue a cabeça. Você foi forte durante todos esses anos e vai continuar sendo. Não é atoa que me orgulho de ser sua amiga. Bora se levanta daí que eu te ajudo dar uma arrumada nesse chiqueiro. - Ela disse, me puxando e arrancando um sorriso do meu rosto ao usar essa palavra para descrever a situação que se encontrava minha casa. Até nos piores momentos ela me fazia rir. - Ah, e sobre aquele babaca do Malik, é bom ele se manter longe do teu caminho, porque se não vai ter que se ver é comigo. - Completou.

Me levantei e fui novamente no banheiro lavar meu rosto, que estava enxarcado . Dei um suspiro e fui para a cozinha.

-Tudo bem, coloca as louças na lavadeira e dá uma organizada aqui pra mim, enquanto eu termino no resto da casa.

-Okay chefia, deixa comigo. - Ela disse sorridente.

Liguei o rádio, com um pop dançante para poder me animar. As horas foram passando e fomos dividindo as tarefas, parando para conversar, dançando, até que, exatamente ás 17:00 tinhámos oficialmente terminado. O AP estava brilhando, nem parecia ter sido limpado por duas patricinhas, haha.

-Ufa, até que enfim. Ficou ótimo, olha acho até que podiamos investir nisso. Podiamos virar domésticas . - Nós duas rimos.

-Sim, ficariámos ótimas com aquelas roupinhas de empregadas. Agora estou com uma fomezinha que olha, tá difícil... Tem algo de bom para comermos?- Disse ela indo em direção á geladeira.

-Pior que não, esses dias nem to comendo direito, e quando como são só fast foods... Sabe como é né - Eu disse num tom sarcástico.

-Caramba, uma geladeira enorme dessa só com água dentro... Meu Deus Hai...

-Que tal pedirmos uma pizza? - Eu sugeri.

-Ótima idéia. - Ela disse pegando o celular e ligando para a pizzaria em seguida.

Á deixei na cozinha pedindo a pizza e fui procurar meu celular, que nem sequer me lembrava de onde o teria deixado. Depois de muito procurar enfim encontrei. Tinham duas mensagens não lidas, do Ash.

''O que vai fazer hoje á noite?''

''Vou passar na sua casa ás 20:00, estou com saudades.''

Achei um tanto estranhas aquelas mensagens, não sei, o Ash não costumava ser assim tão seco quando ia me enviar mensagem. Pelo menos o ''bjs - Ash'' devia ter no final.

Ah deve ser paranóia minha. Ouvi o interfone tocar, joguei o celular na minha cama e corri para abrir.

-Até que veio rápido dessa vez Luke. Quanto eu te devo? - O entregador de pizzas era minha paixonite do fundamental.

-Ah, para moças bonitas assim tem que dar prioridade né... São 7 da pizza, 6 do refri, então 13 Libras senhorita. - Disse ele com aquela cara de pateta, olhando pros peitos da Leah sem nem disfarçar.

Peguei minha bolsa e entreguei o dinheiro á ele.

-Muito obrigada pela preferência lindas. Até logo. - Se despediu e foi embora.

Nos sentamos para comer e para comentar sobre Luke.

-Ele melhorou bastante desde a época do fundamental. Aquele piercing na boca, ui me deixa arrepiada.

-Não posso negar, ele é bastante gato, não era atoa que eu gostava dele. Hoje em dia então, está bem mais apaixonante que aquela época. Pena que é burrinho até falar chega . - Eu disse e não conseguimos conter as gargalhadas.

Terminamos de comer e ficamos conversando sobre coisas aleatórias mais um pouco, até que o celular da Leah tocou.

-É minha mãe, preciso atender. - Ela disse com cara de insatisfação. Saiu para poder atender.

Dois minutos ela estava de volta.

-Caramba, nem tinha percebido que já eram 19:30, minha mãe está uma fera pois eu tinha dito que iria no shopping com ela hoje e acabei me esquecendo. Quando a gente tá fofocando eu nem vejo o tempo passar. Tenho que ir agora, antes que ela venha me buscar pelo cabelo. - Ela disse ironica.

-Posha tava tão bom o papo. Fica mais um pouco, não quero ficar aqui sozinha, por favor, vai...

-Até que eu queria, mas você conhece a louca da minha mãe né. E também, daqui a pouco teu papi chega, você não vai ficar só muito tempo. - Ela disse pegando sua bolsa e indo em direção da escadaria.

-Eu te acompanho.

Descemos juntas até o encontro do carro dela.

-Muito obrigada por tudo mesmo, por ter ajudado na organização do ''chiqueiro'' e principalmente por ter me tirado mais uma vez da bad.

-Você não tem que agradecer. Amigas são pra essas coisas. É bom me manter informada de tudo dessa vez em. - Ela disse e me deu um beijinho no rosto, se despedindo.

-Pode deixar, você será a primeira a saber.. - Ela sorriu e entrou no carro.

Resolvi me sentar no banquinho que havia ali fora, para esperar o Ash, que disse que iria vir aqui ás 20:00.

Se passaram alguns minutos até que pude ver, de longe um carro, bastante parecido com o de Zayn. Não, de forma alguma, não pode ser ele.

O carro foi se aproximando e parou perto de mim. E ninguém menos que Zayn saiu dali. Senti meu coração palpitar e um imenso ódio ao mesmo tempo.

-O que diabos você está fazendo aqui garoto? Vai embora agora. O Ashton tá pra chegar e não quero mesmo que ele tenha o mal gosto de te ver aqui.

-Uuuh, que medinho, o Ashton vai vir aqui... Ai Hailey, como você é iludida. -Ele disse tirando o celular do Ash do bolso. -Você acha mesmo que foi ele quem te enviou aquelas mensagens mais cedo? Sinto desapontar amor, mas fui eu. - Ele disse um tanto sarcástico, se aproximando de mim.

-Porque você está com o celular dele seu vadio? O que você fez com ele? - Eu disse assustada e com uma imensa vontade de dar um soco naquela cara dele.

-Ele foi se encontrar com a Miley e deixou o celular comigo ué. Nada demais.

Como assim ele foi se encontrar com a vadia da Miley? Não acredito. Não faz nem um dia que nos vemos. O Ash não seria capaz. Tudo bem que não tinhamos nada, foi só um beijo, mas cara, ele disse ser diferente do Zayn, e eu acreditei. Mais uma vez me deixei enganar por um maldito babaca. Também, sendo amigo do Zayn, o que mais eu podia esperar? Engoli seco e olhei firme para Zayn.

-Tá bom, vou fingir que acredito em você. Vou fingir que acredito que você não tá inventando coisas só pra me afastar do Ash. - Eu disse aquilo só da boca pra fora, pois no fundo, acreditava em cada palavra que havia saído daquela maldita e linda boca do Zayn.

-Tudo bem amor, você quem sabe. Só sei que uma hora dessas eles devem estar fodendo gostoso no sofá da nossa sala... - Ele disse rindo e se aproximando mais ainda de mim.

Filho da puta.

-Vai embora daqui Zayn, para com isso, para com essa mania de querer me magoar sempre, você... -Ele me interrompeu com um beijo, quente e amargo ao mesmo tempo. Era bom e eu me odiava por estar gostando. Ele me puxou para mais perto e deixou nosso corpo colado. Me arrepiei inteira. Eu tentava me soltar dos braços dele, mas não conseguia me desgrudar daquela boca.
Quando ele finalmente separou sua boca da minha minha única reação foi dar um forte tapa na cara dele.
-Nojento, porque fez isso? Eu tenho nojo de você, nunca mais me toca.

-Ei esse doeu, nunca mais faça isso garotinha. Não precisa disfarçar, eu sei que você se derrete toda quando eu te beijo.

Eu senti uma raiva imensa ao ouvir ele dizendo aquilo. Mesmo sendo verdade eu achava desnecessário ele ser tão convencido.

-Qual parte do vai embora daqui que você não entendeu garoto?
Quando eu disse isso ele novamente se aproximou, quase me beijando novamente.

-Quer mesmo que eu vá? -Ele disse prendendo seu olhar no meu.

Eu estava prestes a dar outro tapa na cara dele quando o clarão de um taxi quase nos cegou. Era meu pai. Como se eu já não tivesse problemas o suficiente, agora teria que inventar uma boa história para meu pai do porque tinha um garoto desconhecido quase agarrado comigo na porta de casa.

-Opa, que bom agora conhecerei meu sogro. -Ele disse rindo.

O Taxi estacionou e meu pai abriu a porta. Ele saiu sem nem olhar quem estava ali comigo e me abraçou.

-Que saudade meu tesouro! Não aguentava mais um dia sem você! -Foi o melhor abraço em mêses.

-Papai, eu estava com tantas saudades.

Ele me deu um beijo na testa e dirigiu seu olhar para Zayn. Quando ele o viu, seu humor pareceu mudar totalmente, como se fosse da água para o vinho.
Com Zayn aconteceu o mesmo. Aquele sorriso sarcástico que tinha em seu rosto rapidamente desapareceu para dar lugar a uma expressão séria.

-Hailey o que este garoto está fazendo aqui, na minha casa? - Meu pai disse, num tom um tanto nervoso.

-Pa-pa-pai ele... -meu pai me interrompeu quase aos berros.

-EU TE FIZ UMA PERGUNTA HAILEY. O QUE ESSE MALDITO GAROTO ESTÁ FAZENDO AQUI? -Meu pai disse, muito nervoso e rude. Pela primeira vez na vida eu senti medo dele. Zayn saiu de onde estava e se enfiou em minha frente.

-Ei abaixa o tom com ela. Mas ora,ora então é você o pai da senhorita Cooper. Eu jamais esperava por isso. Assim tudo ficou mais fácil.

-FICA LONGE DA MINHA FILHA SEU DESGRAÇADO! -Disse meu pai quase partindo para cima de Zayn.

Eu não estava entendendo mais nada ali. De onde eles se conheciam? Porque demonstravam ter tanto ódio assim um do outro? Do que eles estavam falando?
Eles estavam se olhando com tanto ódio que estou temendo o que possa vir a acontecer.


Notas Finais


Bom, como puderam perceber, este capítulo é mais longo que os outros, e é o último que já tenho escrito, infelizmente não tenho previsão de quando vá publicar o novo, mas publicarei. Me perdoem se demorar, é que minha vida anda uma correria só ultimamente.
Não desistam da fic, prometo que voltarei ...
Até logo 😘♡


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