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História Black Out Days (Hermione!Lésbica) - 07


Escrita por: trwstan

Notas do Autor


oie

vejam as notas finais por favor

Capítulo 8 - 07


Fanfic / Fanfiction Black Out Days (Hermione!Lésbica) - 07

Era provavelmente a terceira ou quarta vez que Olivia estava indo até a sala do professor Snape tarde da noite, até então eles haviam progredido pouco, ela normalmente só tentava lembrar naturalmente de certos eventos, com o auxílio de palavras gatilho que ele orientava.

Honestamente, ela não compreendia o motivo daquilo tudo. Não entendia qual era o propósito de Snape em tentar fazê-la lembrar. O que isso ocasionaria?

-Você já matou? – Snape perguntou em uma das noites.

Olivia acenou com a cabeça.

-Consegue lembrar de todas as situações?

Olivia considerou por alguns instantes. Mesmo em apenas em flashes, ela lembrava de algumas coisas.

-Sim... Mas parece que eu não sou ativa... às vezes parece que assisti o acontecimento, e não vivi ele realmente... – Ela sussurrou, mais para si do que para ele.

Snape acenou com a cabeça. Seus pensamentos estavam a mil, ele poderia estar muito perto da verdade.

-Você é oclumente?

-Não. O que é isso?

-Este é ramo da magia que fecha a mente à intrusão e à influência mágicas. Pode ser muito relevante na sua situação.

-E por que o senhor acha que eu preciso aprendê-la? – Perguntou Olivia, encarando Snape diretamente nos olhos e imaginando se receberia uma resposta.

-Você precisa ter total controle da sua mente para que ninguém consiga acessá-la, antes mesmo de aprender a controla-la. Então, começaremos primeiro com Legilimência, que é a capacidade de extrair sentimentos e lembranças da memória de outras pessoas...

-Tipo ler pensamentos?

-Somente os trouxas falam de “ler mentes”. A mente não é um livro que se abre quando se quer e se examina espontaneamente. Os pensamentos não estão gravados no interior do crânio, para serem examinados por qualquer invasor. A mente é algo complexo e multiestratificado, Lestrange, ou pelo menos a maioria das mentes é – Deu um sorrisinho. – Mas é verdade que aqueles que dominam a Legilimência são capazes, sob determinadas condições, de penetrar as mentes de suas vítimas e interpretar suas conclusões corretamente. O Lorde das Trevas, por exemplo, quase sempre sabe quando alguém está mentindo para ele. Somente os peritos em Oclumência podem ocultar os sentimentos e lembranças que contradiriam a mentira, e conseguem dizer falsidades em sua presença sem serem apanhados.

Snape podia dizer o que quisesse, mas, para Olivia, Legilimência parecia leitura da mente, e a ideia não lhe agradava nem um pouco.

-Então ele poderia saber o que estamos pensando neste momento, professor?

-O Lorde das Trevas se encontra a uma considerável distância, e as paredes e terrenos de Hogwarts são guardados por muitos feitiços e encantamentos antigos, para garantir a segurança física e mental dos que vivem aqui. O tempo e o espaço contam na magia, Lestrange. O contato visual é muitas vezes essencial à Legilimência.

-Por isso que o Potter sempre anda perturbado? O Lorde das Trevas tem acesso a mente dele?

Snape olhou para ela, surpreso. Ela era uma ótima observadora.

-Pelo que parece o Lorde das Trevas não tinha tomado consciência dessa ligação entre eles até muito recentemente. Ele agora tem consciência de que Potter está conseguindo ter acesso aos seus pensamentos e emoções. Ele também deduziu que o processo provavelmente pode ser invertido; ou seja, percebeu que talvez possa acessar os pensamentos e emoções dele...

-E ele poderia tentar levar Harry a fazer coisas? – Perguntou Olivia.

-Poderia – Respondeu Snape, em tom aparentemente frio e desinteressado. – O que nos traz de volta à Oclumência.

Snape puxou a varinha do bolso interno das vestes e Olivia se enrijeceu na cadeira, mas o professor meramente a ergueu e apontou para a raiz dos seus cabelos oleosos. Quando a retirou, escorreu uma substância prateada da têmpora à varinha como um grosso fio de teia de aranha, que se partiu quando ele a afastou, e caiu graciosamente na Penseira, onde girou branco-prateada, nem gasosa nem líquida.

-O que é isso? – Olivia perguntou.

-Quando eu conseguir acessar suas memórias, vou guarda-las aqui, para que seja possível vermos juntos.

Olivia acenou, sentindo um frio na barriga. Ela estava prestes a descobrir muitas coisas.

Mais duas vezes, Snape levou a varinha à têmpora e depositou a substância prateada na bacia de pedra, depois, sem oferecer nenhuma explicação para os seus gestos, apanhou a Penseira com cuidado, removeu-a para uma prateleira fora do caminho e voltou a encarar Olivia com a varinha em posição.

-Levante-se e apanhe sua varinha, Lestrange.

Olivia obedeceu se sentindo nervosa. Os dois se encararam por cima da escrivaninha.

-Você pode usar sua varinha para tentar me desarmar, ou para se defender de qualquer outra maneira que consiga pensar.

-E o que é que o senhor vai fazer? – Perguntou Olivia, acompanhando a varinha de Snape com os olhos, apreensiva.

-Vou tentar penetrar sua mente, inicialmente você vai deixar, mas depois, lute contra – Disse Snape mansamente. – Vamos ver até que ponto você resiste. Me disseram que você já demonstrou aptidão para resistir à Maldição Imperius. Você vai descobrir que precisará de poderes semelhantes para resistir... em guarda, agora: Legilimens!

Snape atacara antes de Olivia se aprontar, antes mesmo que tivesse começado a recorrer a qualquer força para resistir. A sala flutuou diante dos seus olhos e desapareceu, imagem após imagem perpassou sua mente em alta velocidade como um filme de cinema mudo, tão vívido que a cegava para o ambiente ao redor.

Tinha cinco anos, e observava Draco aninhado a Narcisa, e seu peito explodia de inveja... tinha nove anos, um bruxo, que ela não lembrava quem era, acuava-a em uma árvore, e Lúcio apenas observava...

Estava sentada e tinha como companhia Bellatrix, que adulava Voldemort...

Hermione beijando seus lábios...

Tortura ao Knut Nielsen...

Um afago delicado na cabeça, ela não conseguia dizer quem estava produzindo aquilo, mas era bom, ela se sentia em casa...

Não!, Disse uma voz na cabeça de Olivia quando a lembrança se tornou mais nítida.

Sentiu uma dor aguda no joelho, a sala de Snape reaparecera e ela se viu caída no chão, um dos joelhos batera dolorosamente na perna da escrivaninha do professor.

-Porque você interrompeu? – Ele perguntou, frio.

-Não sei – Respondeu Olivia com rancor, erguendo-se do chão, mas arquejando, o ferimento da sua perna estavam bem melhor após os cuidados de Hermione.

-Você torturou Knut Nielsen? – O tom de Snape pareceu incrédulo.

-Algo assim.

-Porque?

-Queria saber algo sobre meus pais.

-E o que ele disse?

-Adivinha? Pra eu vir aqui, ele disse que algo iria me ajudar – Ela falou, virando-se para o professor. – E talvez você seja a ajuda.

-Posso ser, se você se comportar e fazer as tarefas que te peço.

Olivia bufou.

-O que era aquilo? Quem era aquela pessoa da última visão? – Ele perguntou.

-O senhor viu tudo que eu vi? – Perguntou Olivia, insegura se queria ouvir a resposta.

-Vislumbres – Disse Snape, crispando os lábios. – Agora me diga, quem era?

-Eu não sei! – Ela berrou. – Eu não sei!

-Bom, para uma primeira tentativa não foi tão ruim quanto poderia ter sido – Disse o professor erguendo novamente a varinha. – Agora, quero que feche os olhos.

A garota lançou um olhar zangado antes de obedecer. Não lhe agradava a ideia de ficar parada ali, de olhos fechados, enquanto Snape a encarava, segurando uma varinha.

-Esvazie sua mente– Disse a voz fria de Snape. – Ponha de lado toda emoção... Concentre-se, agora... Vamos outra vez... quando eu contar três... um... dois... três... Legilimens!

Um enorme dragão negro se empinou diante dela... seu pai e sua mãe lhe acenaram do espelho encantado... Hermione abaixada ao seu lado fazendo um curativo...

Olivia estava mais uma vez de joelhos, o rosto nas mãos, o cérebro doendo como se alguém estivesse tentando arrancá-lo do crânio.

-Levante-se! – mandou Snape com rispidez. – Levante-se! Você não está tentando, não está fazendo esforço algum.

Olivia tornou a se levantar, seu coração batendo descontrolado como se tivesse realmente acabado de ver seus pais. O homem era bonito, tinha uma barba rala grisalha por cima do maxilar definido, uma franja caindo pelos seus olhos verdes. A mulher tinha um sorriso gentil nos lábios, tinha um cabelo negro caindo pelos seus ombros, mas não eram igual ao de Olivia, eles eram comportados.

 Snape estava mais pálido do que o normal, e mais zangado.

-Eu... estou... me... esforçando – Disse entre os dentes.

-Então prove! Domine-se! – falou Snape com violência. – Controle sua raiva, discipline sua mente! Vamos tentar outra vez, Black! Preparar, agora! Legilimens!

Olivia tentou esvaziar a mente, tentou não pensar, nem lembrar, nem sentir... E o sobrenome que Snape usou naquele momento, pareceu estalar tudo em sua mente.

Ela era pequena, possivelmente um bebê, pois sua visão era a partir do chão, ela conseguia ver diversos adultos ao seu redor. Ao longe, ela viu o mesmo homem enfurecido, com Bellatrix na sua frente, Narcisa, por sua vez, estava sentada em uma poltrona da sala escura segurando um bebê com cabelos loiros.

-Você realmente está fazendo isso, Hesper? – Bellatrix sussurrou.

-Sim, minhas irmãs – O homem respondeu. – E eu não espero o apoio de vocês.

Bellatrix fez uma careta.

-O que você será sem sua família? – Ela rebateu.

Hesper olhou para a pequena figura sentada no chão com um afeto que transbordava, logo depois caminhou em passos lentos para pegar a bebê no colo.

-Elas são a minha família.

Observava a mulher de cabelos finos sentada em um gramado enquanto rodopiava nos braços musculosos de seu pai. Pela visão daquele momento, ela conseguia ver a marca negra no seu braço, mas ela estava estranha, deformada, quase como se ele tivesse tentado arrancar a marca, com fogo, mas foi inútil.

Estava novamente de quatro no chão da sala de Snape, as lágrimas banhando o seu rosto, ela sentia seu rosto queimar, ela sentia seu peito dilacerar. Eram seus pais, ela nunca havia visto o rosto deles antes, ela nunca havia ido atrás de saber sobre eles, com a justificativa de que não se importava. Mas ela se importava, e a falta deles na sua vida fazia com que ela tivesse a sensação de que tinha um imenso buraco seu peito.

Ela se levantou e deparou com Snape encarando-a, de varinha levantada, mas hipnotizado com seus próprios pensamentos. Snape parecia agitado, mas quando falou foi como se estivesse tentando aparentar calma e indiferença.

-Acho que foi o suficiente.

Olivia limpou as lágrimas com as costas da mão.

-Você vai fingir que não viu isso? – Ela esbravejou.

O homem suspirou.

-Ainda é pouco, nós precisamos de mais.

-O que exatamente estamos procurando? – Ela perguntou com a voz embargada. – Porque Bellatrix estava falando aquelas coisas?

-Eu sei tanto quanto você – Snape respondeu. – Quero você aqui à mesma hora na quarta-feira.

Olivia acenou. Ela queria ter respostas, queria vasculhar todo seu cérebro, revirá-lo de ponta a cabeça para compreender aquilo, mas ela estava exausta, seu corpo implorava por um banho quente, e pela sua cama macia. Naquele momento, ela sentia urgência de outra coisa, de um certo acalento de certa garota da capa vermelha, mas nas atuais condições, isso não era possível.

-Professor? – Ela chamou.

-Sim?

-O que eu digo para Hermione?

Snape virou-se novamente para a garota, ele parecia um tanto chocado e estupefato pela pergunta. Naquele momento, ele sentia que estava tendo uma segunda chance do seu maior erro.

-Não estrague tudo.

Ela apanhou sua bolsa, colocou-a de forma transversal no corpo e correu para a porta da sala. Ao abri-la, virou-se para olhar Snape, que estava de costas e retirava os pensamentos da Penseira com a ponta da varinha, repondo-os cuidadosamente na própria cabeça. Olivia saiu sem dizer nada, fechando a porta cuidadosamente ao passar.

Olivia estava exausta, isso era um fato, mas ela ainda tinha energia para uma coisa. Ela estava nas masmorras, então em questões de segundos, ela já estava na Sala Comunal da Sonserina. Ela correu os degraus de forma decidida, tirando a sua bolsa e jogando-a no chão.

Draco, que estava próximo a lareira, observou a garota. Ele queria se mostrar imponente, mas na verdade, tinha apenas medo.

Todos os amigos dele recuaram na medida que Olivia começou a ir no seu caminho em passadas fortes. Eles eram extremamente arrogantes e mimados, nunca haviam sido confrontados antes, e ela era a primeira a fazer algo do tipo.

Ela puxou Draco pelo colarinho e o empurrou contra a parede.

-Saiam! – Ela gritou para aqueles alunos que observavam a interação. Eles foram rapidamente indo para o seus respectivos dormitórios.

Quando viu que estavam a sós, Olivia aumentou o aperto.

-O que é, porra? – Draco choramingou.

Ela empurrou ele contra a parede.

-Me conte tudo, Malfoy – Ela falou, entredentes.

-Tudo o que?! – Ele rebateu, em uma voz esganiçada.

-Tudo que você sabe sobre mim. Tudo que a idiota da sua mãe já te disse.

Draco engoliu em seco.

-Você é minha prima, você é perigosa, e você vai me ajudar... com aquilo.

Olivia riu, afrouxando o aperto para logo depois aumenta-lo enquanto jogava-o contra a parede.

-Conte tudo, Malfoy! Eu não vou hesitar em te matar!

-É tudo que eu sei! – Ele choramingou. – Eu juro, Olivia!

-Jura?

Ele acenou freneticamente.

-Então você vai descobrir tudo isso pra mim, sim?

-Não tenho como! Minha mãe disse que as cartas estão sendo interceptadas, não podemos falar esse tipo de coisa...

-Eu sei que você vai dar um jeito – Ela sussurrou, com um sorriso maquiavélico nos lábios. – Não vai, Draco?

O garoto engoliu em seco e acenou freneticamente.

-Tudo, Malfoy. Você tem um mês.

Ela soltou o colarinho do garoto, mas continuou próxima, ela conseguia sentir a respiração quente dele perto do seu rosto. Ele tinha uma expressão aterrorizada.

-E se você falar mais alguma coisa com Hermione, será mais um motivo para te matar.

Ela virou-se, a capa verde gerando uma leve corrente de ar, e começou a sair de perto. Draco agora se recompunha, ajustando a gravata no pescoço.

-Tudo isso porque você quer trepar com a sangue-ruim, Olivia? – Ele provocou, mas ainda assim com a voz trêmula.

Olivia parou de andar. Ela permaneceu de costas, e virou levemente o rosto para trás, agora ela conseguia ver a mão trêmula do garoto segurando a varinha. Ele ainda tinha a mesma expressão, mas queria mostrar poder.

-Vamos lá, Malfoy, lance o feitiço – Ela encorajou, ainda com o rosto virado.

O garoto ainda tinha a varinha erguida, mas ele tremia como um cipó.

-Mate o tesouro da sua família, vamos lá... – Olivia disse, com uma ponta de divertimento na voz.

Ela conseguia ouvir a respiração se tornando mais pesada, até que então ele abaixou o braço.

-Foi o que eu pensei.

 Hermione estava na biblioteca, onde preparava uma verdadeira resma de dever que Snape passara recentemente. Outros alunos, quase todos do quinto ano, estavam sentados às mesas próximas, iluminadas por abajures, com o nariz grudado nos livros, as penas arranhando o papel febrilmente, enquanto o céu emoldurado pelas janelas escurecia sempre mais.

O único outro som que havia era o ligeiro rangido dos sapatos de Madame Pince, que percorria os corredores entre as estantes, bufando no pescoço dos que tocavam seus preciosos livros.

Hermione olhava compulsivamente para a porta, esperando uma pessoa em específico entrar, mas nada, o dia estava quase acabando, e nenhum sinal de Olivia. Desde a última interação delas no banheiro nos monitores, Olivia estava estranha, angustiada, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer.

-Como assim? – Olivia perguntou, naquele dia. – Sou Olivia, você sabe.

-Eu tive um sonho – Hermione contou.

-Um sonho, Hermione. Independente do que tenha sido, foi apenas um sonho – Ela disse, com uma risada nervosa.

Hermione apertou os lábios, considerando tudo. Ela estava ansiosa ultimamente, extremamente paranoica e desconfiada com tudo, pior que Harry. O garoto tinha diversas coisas acontecendo ao seu redor, então ele tinha uma espécie de costume, mas desde o acontecimento no Ministério, ela havia ficado impressionada com tudo.

-Hermione... Eu vim de outro país, órfã, encontrei muitos imbecis no caminho – Olivia explicou, com uma voz extremamente aveludada. – E não relevei muitas coisas, portanto, arrumei muitas brigas.

Hermione acenou com a cabeça.

-Você tem razão... Desculpe – Ela deu um sorriso fraco. – Desde tudo que aconteceu... Eu ando preocupada com tudo.

Olivia alisou o rosto da garota, sentindo a pele macia com os seus dedos.

-Eu entendo, mas saiba que eu não sou sua inimiga.

Hermione acenou novamente, agora virando levemente o rosto para beijar a palma da mão de Olivia.

Desde aquela noite, ela estava longe da garota. Elas não se encontravam mais nos corredores para se beijarem, os bilhetes durante as aulas sumiram e a presença dela se tornou mais rara.

Após perceber que Olivia não iria aparecer, ela recolheu seus livros, atravessou então a sala comunal, e alcançou a paz e o frescor da escada de pedra para o dormitório das meninas. Sentiu-se novamente mal, como no dia seguinte da perseguição no Ministério, mas achou que se pudesse deitar um pouco melhoraria.

Ela entrou no quarto e colocou delicadamente os pertences em cima da mesa de cabeceira, e quando sentou-se na cama para tirar os sapatos, percebeu que algo cutucava sua perna. Ela apertou os olhos para enxergar apenas com o auxílio da luz do luar, e viu em cima da cama um embrulho.

O sorriso no seu rosto aumentava a cada momento que ela abria o pacote, o embrulho fazia barulho pelo quarto, mas ela não se importava. Hermione abriu o pacote com o formato óbvio e pegou um livro com o título “Runas Dinamarquesas: Um guia completo”, com uma das penas refinadas que ela já havia visto em uma loja de Hogsmeade.

Ela deixou os itens de lado e agarrou um pedaço solto de pergaminho.

Querida Hermione,

Sei que no momento você deve estar me achando ridícula por não ter falado com você logo no dia do seu aniversário, mas espero que esse presente possa recompensar esse fato. Andam sendo tempos difíceis, e não quero encher sua vida com essas coisas.

E ah! O meu ferimento melhorou bastante, o seu método trouxa foi bastante eficaz. Talvez seus pais tenham razão em usar esses artefatos. Talvez eu me acostume com eles.

Espero que goste do livro, foi como eu aprendi Runas, e espero que com a nova pena faça tarefas como ninguém já fez nessa escola.

Feliz aniversário.

                                                                                Olivia.

Hermione sorriu boba, apertando o papel na sua mão. Ela conseguia sentir as digitais da garota ali, era quase como se elas estivessem sem tocando, e o calor no peito foi imenso. Ninguém sabia sobre seu aniversário além de Harry e Rony, ela no máximo recebia uma coruja dos pais, nada além disso. Mas Olivia sabia. E ela havia feito questão de lembrar disso.


Notas Finais


fiz essa mesma nota na história BLACK SWAN, entao se voce ja leu, é a mesma coisa; só quis trazer pra essa historia o mesmo pensamento

gente eu queria iniciar uma discussão aqui!!! nem sei se alguem vai ler, mas quero mt falar sobre isso: eu tenho outras fanfics, inclusive uma sobre harry potter, e esses dias uma moça comentou la dando a entender que eu poderia tanto ser uma mulher, quanto um homem, e na mesma hora eu fiquei????? meu deus como as pessoas podem considerar o fato de que um homem tá escrevendo uma história lesbica com fatos sexuais sendo descritos?????? isso é absurdo demais.

então, o meu ponto é: eu nao deixo nenhum homem ler minhas historiaskkkkk se pelo username eu vi que deu like e tem um nome masculino, eu automaticamente dou block, aqui é um espaço seguro para meninas e mulheres. se vcs entrarem no meu perfil vcs vao ver que eu fiz meu primeiro cadastro aqui em 2013, eu tinha 12 anos, e foi o meu primeiro contato com a lesbianidade, e putsss, foi uma descoberta maravilhosa, um universo onde mulheres se amavam nas historias e era normal, isso foi perfeito pra mim. eu nao sei a idade de vcs que estao lendo, eu nao conheço a historia de vcs, mas o que eu sei é que vcs sao lesbicas/ bissexuais que tao querendo aproveitar uma narrativa, e é o que eu mais quero: ocasionar um bem estar.

além disso, nao permitam que homens invadam o espaço de vcs, mesmo que ele use batom e diga que é "ela", eles vao querer tomar nossos espaços, e vao querer dominar nossos corpos.

obg pra quem leu beijos


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