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História Black Swan - Jikook (ABO) - Especial


Escrita por: Lariekookie

Notas do Autor


Não esperem muitos detalhes, pq Jisung acabou de fazer 16 anos e Jackson tem 26. Eu tenho consciência do quanto isso pode parecer imoral para alguns, mesmo com a história se passando em um século onde isso era normal.

Tem muita gente que não se sente bem com isso, e eu respeito de verdade. Ninguém é obrigado a concordar com a minha opinião.

A fanfic é minha e eu escrevo para mim, em primeiro lugar. Mas se eu publico para que outras pessoas leiam, não me custa nada modificar para que seja agradável para todos. Eu não quero ninguém se sentindo mal lendo.

E se a diferença de idade lhe incomoda, apenas pare de ler pq eu não vou mudar uma única palavra :)

Boa leitura:

Capítulo 55 - Especial


Fanfic / Fanfiction Black Swan - Jikook (ABO) - Especial

 

A tripulação estava reunida no bar onde os hóspedes faziam suas refeições, ou passavam o tempo bebendo e se divertindo.

O Capitão Jeon estava de mau humor e ninguém ousava ir falar com ele além de Seokjin, é claro.

O beta estava na cozinha. Com a permissão do proprietário da pousada, ele preparava um chá específico para alfas, com a intenção de entregar ao Capitão.

Jisung estava bastante preocupado com Jimin, e sentia-se responsável pelo quer que tenha acontecido para ele não ter aparecido ainda.

Mesmo que Taehyung tenha lhe dito que com Jimin era assim mesmo. O lúpus estava lá e no mesmo instante desaparecia diante dos olhos de todos.

Ele encostou os cotovelos na bancada e descansou o queixo sobre as mãos. Ficou observando curioso enquanto o beta amassava as flores da planta.

— Está vendo ? — Seokjin questionou, tirando o ômega de seus pensamentos. — É assim que devemos fazer. Um pouco disso e o rut de um alfa é interrompido.

Jisung assentiu.

— Acho que entendi.

— Você não sabe nada sobre o cio, não é ?

— Um pouco... sei que alfas e ômegas entram nesse período uma vez no ano. Mas com os lúpus, acontece a cada seis meses.

— Isso mesmo. Mas quando estão marcados, isso não acontece mais.

— Por que não ?

— Eu não sei. A medicina ainda não está tão avançada. Mas eu acredito que seja porque ambos já pertencem um ao outro, e não há a necessidade de encontrar um parceiro para acasalar e procriar... — Seokjin parou de falar observando o ômega com a cabeça baixa, mexendo nos dedos. Ele estava constrangido com aquela conversa, o beta então resolveu mudar de assunto. — Onde está o caçador ?

— No quarto. Estou preocupado com meu irmão, não vou subir até que ele chegue.

— Entendo. — o beta terminou de preparar o chá. — Vou levar isso aqui pro Capitão, quando eu voltar a gente pode conversar sobre os fragmentos.

Jisung assentiu mais animado e ficou na cozinha aguardando ansioso pelo mais velho.

Quando voltou, Seokjin trouxe consigo alguns pergaminhos já traduzidos por Jimin e Taehyung. Juntos, eles ficaram criando teorias sobre o que aquelas frases poderiam significar e tentaram reajustá-las na ordem certa.

Através da porta, Jisung viu seu irmão entrar afobado na hospedaria, e correu para encontrá-lo. Seokjin foi junto.

— Jimin, onde esteve ? — Jisung perguntou, aliviado em vê-lo bem.

— É uma longa história... Jin, preciso de sua ajuda. Jungkook vai matar um alfa lá fora e ele não fez nada...

— Deve ser o rut. O chá ainda não fez efeito mas acredito que leve tempo para o corpo absorver as propriedades...

Jisung observava os mais velhos discutirem, a coisa parecia ser séria. Seokjin chamou o contramestre e ambos saíram para impedir que o Capitão fizesse uma besteira.

— Você está bem mesmo ?

— Sim. — Jimin afirmou. — Só preciso de um banho.

— Tudo bem. — Jisung soltou um suspiro. — Fiquei tão preocupado.

O lúpus sorriu acariciando a bochecha do mais novo e subiu as escadas, seguindo para o próprio quarto. Alguns minutos depois, Jungkook passou por eles sem olhar para ninguém e subiu logo atrás.

— O Capitão parece bravo.

— O idiota não tomou o chá. — Seokjin passou por ele, indo até a cozinha. — Me ajude a guardar isso aqui, é melhor irmos dormir.

Jisung assentiu e ajudou o beta a organizar cada um dos fragmentos. Antes de ir para o próprio quarto, ele tomou banho e comeu algumas jaboticabas.

Já no quarto, Jackson ainda estava acordado, observando a rua pela janela.

— Pensei que já estivesse dormindo.

— Estava esperando você. — O ômega sorriu tímido e caminhou até ele, sendo abraçado pela cintura. — Seu cunhado quase mata o nativo.

— Ele está... naquele período...

— Rut ? — Jisung confirmou com a cabeça. — ele não tomou o chá ?

— Seokjin disse que não. Você...

Jackson ficou esperando o ômega concluir sua fala, mas Jisung ficava tão constrangido quando se falava sobre esse assunto, que o alfa logo soube que ele não iria terminar.

— Eu não gosto de perder o controle. Sou um lúpus então eu tomo.

— Ah, sim... — Jisung mordeu o lábio com seus pensamentos automaticamente, imaginando o rut de um alfa.

Como se pudesse ler pensamentos, o caçador sorriu e se levantou, guiando-os até a cama. Ele se sentou ao lado do ômega, que permanecia prestando atenção a tudo o que ele fazia.

Jackson passou a mão na franja do menor e a guardou atrás da orelha. Jisung parecia ser apenas um menino confuso, filhinho mimado do papai. Não era o tipo de pessoa que costumava se envolver, mas ele o queria mais do que já desejou qualquer outro ômega.

O ômega olhou para ele e sorriu. Fechou os olhos quando o alfa inclinou o rosto e beijou-lhe a testa, a bochecha e em seguida a boca. Quando sentiu a mão dele subir pela sua coxa, Jisung sobressaltou assustado e interrompeu o beijo.

Ele estava com os olhos arregalados e a respiração acelerada assim como seus batimentos cardíacos.
Não era medo. Ele confiava no caçador.

Mas algumas lembranças fizeram com que ele experimentasse uma sensação ruim que atravessou seu corpo, causando um arrepio desagradável.

— Desculpa. — Ele se apressou em dizer, ao ver a expressão confusa do alfa. — Eu só... — Jackson afastou suas mãos dele e permaneceu quieto, observando-o. — Sei que você não é assim, mas eu me lembrei do Tenente, quando ele tentou me tocar...

Jackson suspirou, entendendo a situação. Ele lamentou por não ter tirado a vida de Jo Insung quando teve a chance. Ele fechou os olhos tentando manter o controle para não socar o próprio rosto, sentindo raiva de si mesmo.

— Você está bravo ? — Jisung questionou pela falta de diálogo.

Ele estava com medo de ter dito algo errado, e magoado sem querer os sentimentos do caçador. Mas para seu alívio e surpresa, Jackson abriu os olhos e sorriu para ele.

— Posso segurar na sua mão ? — Jisung assentiu e o alfa segurou a mão dele e beijou as costas com muita delicadeza. — Perdoe-me por tê-lo forçado a voltar para o camarote daquele porco, enquanto estávamos no navio da Marinha.

Jisung abriu a boca mas ficou um tempo sem saber o que dizer. O caçador sempre teve uma pose imponente e sem nada a perder. Seu olhar nunca demonstrava medo ou fraqueza, mas naquele momento, o ômega percebeu algo de diferente.

Suas sobrancelhas estavam curvadas para baixo, a respiração inquieta enquanto aguardava pela resposta. Jisung olhou dentro dos olhos do alfa, e mergulhou em sua profundidade. Ele estava realmente arrependido.

— Se eu estou aqui é porque você me ajudou. — Ele parou por alguns instantes e negou com a cabeça. — Está tudo bem, não fiquei ressentido com isso.

Jackson assentiu e então finalmente eles foram dormir.

O caçador saiu antes do amanhecer, para realizar um trabalho a pedido do regente do lugar. Eles ficaram sabendo de sua fama e logo recorreram aos seus serviços.

Jisung ficou por um tempo na cama. Já havia acordado, mas estava com muita preguiça de levantar. E ficar deitado entre os lençóis que tinham o cheiro do alfa, era tentador.

Quando a fome apertou, ele se levantou e desceu para fazer seu desjejum. No caminho, ele encontrou Taehyung e Seokjin subindo com uma cesta repleta de comida e bebida.

— Pra quem é isso tudo ?

— Pro Jimin. Ele precisa manter as forças pra... — O mais velho cutucou Taehyung para que ele controlasse o modo com que estava prestes a responder. —... pra continuar com uma boa saúde.

Jisung assentiu vendo os betas seguirem seu caminho.

— Ele já tem idade pra entender essas coisas. — Taehyung afirmou.

— Eu sei. Mas você também sabe como são os ômegas. Ficam constrangidos com qualquer coisa.

Jisung logo entendeu sobre o que eles estavam falando e agradeceu mentalmente ao beta mais velho, por ele ter impedido o outro de falar coisas que o deixaria envergonhado.

Quando Jackson retornou, ele estava sentado junto com Scott e Sungjae, que conversavam após terem tomado o café da manhã juntos.

O caçador sorriu para ele e subiu direto para seu quarto. Jisung permaneceu com os outros dois, mas logo a curiosidade lhe atiçou a mente.

Que tipo de serviço Jackson fez por alí, afinal ?

Jisung se despediu do casal e subiu, na intenção de perguntar ao alfa sobre seu trabalho. Quando passou pelo corredor do quarto em que Jimin estava dividindo com o Capitão, ele se assustou ao ouvir um corpo ser pressionado contra a porta seguidas vezes.

Sem pensar no que estava fazendo, ele levou a mão até a maçaneta, mas parou ao ouvir a voz do irmão:

Jungkook-ah, aahn...

Jisung colocou a mão na boca se perguntando porque seu irmão estava gritando e gemendo daquele jeito. E o que seria todo aquele barulho ?

Ele então correu até seu próprio quarto a procura do caçador. Ele abriu a porta tão precipitadamente, que assustou o alfa. Jackson se levantou e o olhou confuso.

— Jack, eu não sei o que está acontecendo naquele quarto mas acho que o Jimin está sofrendo. Ele... ele está gritando e há alguns barulhos...

Jackson arqueou as sobrancelhas e o sorriso veio se formando em seguida. Ele tentou segurar o riso mas não conseguiu e logo estava rindo alto e divertido.

Jisung franziu o cenho sem compreender. Ele segurou o pulso do alfa e tentou puxá-lo até a porta, mas Jackson se manteve firme no mesmo lugar.

— Não estou entendendo. Por que está rindo ? Jimin precisa de ajuda.

Jackson puxou o ômega e segurou em seus ombros, mantendo a atenção dele para si.

— Meu pequeno, seu irmão não está precisando de ajuda. — Controlando a vontade de rir, Jackson suspirou olhando o rostinho confuso do ômega. — Como você é adorável.

— Mas então...

— Eles estão transando. — O queixo o ômega caiu, assim como suas bochechas que tomaram uma coloração avermelhada. — Vamos passear um pouco e eu te explico...

Ainda muito constrangido, Jisung segurou a mão do alfa e o seguiu pelo corredor, tentando ignorar os gemidos que vinham do quarto em questão.

Enquanto seguiam caminhando, Jackson contou do seu jeito, como acontecia o ato sexual. O ômega ficou a maior parte do tempo apenas ouvindo. Algumas vezes ele teve coragem de fazer algumas perguntas.

Mesmo que em sua cabeça, centenas de dúvidas despontassem uma atrás da outra.

— Eu não tenho coragem de voltar pra hospedaria. — Por fim, ele confessou.

Eles estavam no cais. Jackson olhou ao seu redor e teve uma ideia.

— Podemos ficar no Black Swan.

Com um grande sorriso no rosto, o ômega assentiu. Eles seguiram pela rampa que dava acesso ao navio e encontraram alguns bucaneiros guardando a embarcação.

Eles estavam entediados, queriam sair. Conhecer a cidade, talvez até alguns bordéis. Se divertir. Mas o Capitão foi bastante claro em sua ordem, quando disse para não deixarem o navio sozinho.

— Vocês vão ficar aqui ? — um dos piratas perguntou esperançoso.

— Vamos. — Jackson respondeu.

— Então poderiam ficar de olho no navio ? Eu quero dar umazinha e minha mão não é o suficiente, cara.

— Quebra esse galho pra gente, caçador.

Jisung olhou confuso para o alfa.

— Ele quer foder. — Jackson lhe explicou curto e grosso. — Vão logo.

Em meio a gritos eufóricos, os bucaneiros pularam para fora do navio e saíram correndo na direção da cidade.

Jisung estava caminhando sozinho até a popa. Ele parou quando chegou no limite, e observou o oceano logo a frente. Ele suspirou ao sentir o alfa encaixar seus braços em volta dele.

— No que está pensando ?

— Em algo que queria te perguntar antes de... — Estava se referindo ao barulho que ouviu vindo do quarto de Jimin. Ele virou lentamente, até estar de frente ao caçador. — Bom, o que você foi fazer hoje cedo ?

— Um serviço.

— Isso eu sei. Mas que tipo de serviço ?

Jackson hesitou antes de responder.

— Matei um alfa que estava causando problemas para o governo.

Para surpresa do caçador, a resposta não chocou o ômega. Ao invés, ele perguntou mais sobre o ocorrido.

— Foi tão fácil assim ? Quero dizer, você voltou rápido.

Jackson deu de ombros.

— Fui treinado para isso. Na Coreia, eu pertenço a uma Ordem de caçadores. Nós somos direcionados a missões de acordo com o grau de dificuldade. Eu fui indicado para trabalhar diretamente no caso do governador Park. Porque eu sou o melhor.

Jisung sorriu, dando um leve tapa no alfa.

— Seu convencido.

— Estou falando sério.

— Hmm... Então quer dizer que você é o melhor caçador de toda a Coreia ?

— Do mundo. Pessoas de todos os reinos me conhecem, e já pediram os serviços de nossa Ordem, sempre solicitando por mim.

Os olhos do ômega brilharam e ele umedeceu os lábios. Ainda cheio de perguntas.

— Para caçar e matar ? — Jackson assentiu. — Você mata inocentes ?

— Ninguém é inocente nesse meio. Mas respondendo sua pergunta, eu não mato pessoas como você.

— Como eu ? — Jisung ergueu uma sobrancelha. — Como assim, pessoas como eu ?!

— Está se sentindo ofendido ?! — O ômega assentiu. Jackson riu soprado, incrédulo. — Pessoas como você. Fracas.

A intenção do caçador não era ofender o ômega, e de fato, ele não o achava fraco. Ele tinha plena certeza do quanto o baixinho era inteligente, aprendia rápido e seria um excelente caçador. Ele apenas queria testá-lo.

Jisung cerrou os punhos e o encarou de maneira intensa.

— Me desculpe se não sou como você.

Jackson manteve-se firme, mas por dentro estava achando o pequeno ataque de fúria daquele ômega a coisa mais fofa do mundo. Mas sua intenção era que o loiro colocasse sua raiva para fora.

Jisung era submisso demais e acatava tudo o que lhe diziam. Estava na hora dele se impor, e Jackson iria lhe ajudar.

— Não, não é. Você depende muito das pessoas.

— Dependo ? Hm... Eu salvei sua vida. Se eu não tivesse jogado aquele caixote naquele alfa provavelmente você estaria morto.

— E depois ? Se eu ou seu irmão não estivéssemos alí ? Sabe o que você ia fazer ? Se encolher e chorar.

Tomado por uma fúria repentina, Jisung curvou o braço para acertar um tapa mal calculado no rosto do caçador, mas o alfa o viu como se estivesse em camera lenta e facilmente agarrou seu pulso, virando-o de costas e mantendo suas duas mãos presas as costas.

— Solte-me! — ele exigiu.

Jackson ignorou seu comando e curvou o corpo até estar com o rosto próximo ao ouvido do menor.

— Me prove que você não é fraco.

Jisung puxou os braços mas ficou ainda mais irritado vendo-se imobilizado.

— Eu não consigo e você sabe! Me solte! — ele sacudiu o corpo tentando se livrar da prisão, mas quanto mais se esforçava mas frustrado ele ficava. — Isso é tão injusto, você é um alfa!

— Isso não é desculpa. Seu irmão também é um ômega, veja as coisas que ele já fez. — Jisung parou de lutar e ficou quieto, prestando atenção nas palavras do mais velho. — Há vários ômegas na Ordem e você poderia ser um deles.

Finalmente Jackson soltou o ômega e ele girou, ficando se frente para ele novamente.

— Há ômegas caçadores ? — Jackson assentiu e ele ponderou, enquanto massageava os pulsos. — Mas você disse que sou fraco, como eu poderia ser um deles ?

— Não acho que seja. Só falei isso pra ver sua reação. Você só precisa de treinamento. — ele se aproximou, tocando na face do menor. — E confiar mais em si mesmo. Você é inteligente, sabe que tem capacidade pra fazer o que quiser.

— Você me treinaria ?

Jackson estendeu a mão para que o menor a segurasse e o puxou para si.

— Já estou fazendo isso.

Jisung sorriu e se colocou na pontinha dos pés, pronto para beijar seu alfa, mas o momento foi interrompido pela chuva, e ele correu para dentro da cabine.

Jackson sorriu com a cena e logo o seguiu.

O ômega pegou uma toalhinha e secou algumas partes do seu corpo que estavam molhadas, quanto o caçador, retirou a camisa por ter ficado mais tempo na chuva.

Jisung estava sentado na cama, observando o alfa depositar sua camisa nas costas de uma cadeira e se virar para ele. Seus olhos percorreram o corpo do caçador até subir e notar que Jackson o fitava de volta.

Ruborizado, Jisung desviou o olhar e sentiu o coração acelerar, a medida que o lúpus se aproximava até se sentar na cama, ao lado dele.

— Não precisa ficar nervoso, não vou tocá-lo.

Jisung o olhou novamente. O aroma do caçador estava acentuado, e era uma tentação não olhar para aquele corpo molhado pela chuva e tão bem desenhado.

Ele umedeceu os lábios quando seus olhos lhe traíram e desceram pelo corpo exposto do alfa.

— Você quer me tocar ? — Jackson perguntou com voz suave.

O ômega se assustou e ergueu o olhar para ele novamente.

— E-eu..

— Não vou fazer nada, pode me tocar. — ele segurou a pequena mão do loirinho e a colocou em seu peito.

Jisung engoliu em seco quando sentiu como o corpo do alfa estava quente e o coração dele, assim como o seu, acelerado.

Ele respirou profundamente e desceu a mão vagarosamente, sentindo cada curva da musculatura do alfa, até chegar no abdomem. Ele ergueu a outra mão e tocou o braço dele.

Aqueles toques estavam atiçando o alfa em seu interior, mas como prometido, ele não se moveu um centímetro. Ele apenas observava o ômega explorar seu corpo.

Jisung sentiu seu membro começar a enrijecer-se e um fluído sair de sua entrada, e molhar sua roupa íntima.

— Está gostando ?

De todas as sensações que o mais novo estava sentindo naquele momento, o desejo se sobressaiu e ele assentiu com a cabeça. Sem retirar as mãos do peitoral do alfa, ele  sentiu o alfa chegar mais perto.

Jackson passou a mão próxima a têmpora dele, ainda sem encostar na pele. Desceu pela curva da mandíbula, Jisung estava com os olhos fechados mas podia sentir o calor da mão do alfa próximo ao rosto dele.

— Jack... — Ele sussurrou ainda com os olhos fechados. — Toque-me...

Ao contrário dos toques possessivos do Tenente Jo, o lúpus o tocou suavemente, com uma mão no rosto e a outra na cintura. Ele o beijou na bochecha e com a permissão do ômega, ele o ajudou a retirar a camisa.

Seu tato era tão suave, que Jisung sentiu-se perdido em suas mãos. Ele ficou tão mole e entorpecido, que quando percebeu, ele já estava deitado com o corpo do alfa sobre o seu.

Já completamente despido, ele jogou os braços sobre a cama e se concentrou nas mãos e nos beijos do alfa. Ele fechou os olhos e apenas sentiu, cada pedacinho seu ser tomado por uma onda ardente de excitação.

Ele era tão pequeno que Jackson teve medo de machucá-lo, mas o alfa estava tão excitado, tão duro e o desejava tanto. Ele tinha o ômega completamente exposto e entregue a ele, estava tão somente pronto, e Jisung o desejava da mesma forma.

O ômega puxou o lençol da cama quando sentiu uma dor atingi-lo assim que Jackson o penetrou. Mas aquela sensação de ardência logo deu lugar a um prazer que o mais jovem jamais sonhou em imaginar.

Ele abraçou os ombros do alfa e deixou-se ser queimado completamente, pelo fogo que os consumia naquele instante. E algum tempo depois ambos atingiram seus ápices ao mesmo tempo.

Embora tenha feito aquele ato milhares de vezes com centenas de pessoas, para Jackson aquele momento foi unicamente precioso, tanto quanto foi para Jisung.

Ele chegou a um nível de prazer tão elevado, que não se segurou quando sentiu a pele quentinha e leitosa do ombro de Jisung, e cravou seus dentes alí mesmo.

O ômega sobressaltou abrindo os olhos confuso com a dor aguda e repentina, e com a enxurrada de sensações que invadiram seu âmago. 

Ele tocou nos ombros do alfa e o empurrou suavemente. Jackson ergueu o rosto e o olhou com um pequeno sorriso no rosto.

— Por que fez isso ?

Jackson deixou um selinho na boca dele e  tirou alguns fios que estava grudados na testa dele.

— Porque você é meu ômega.

— Jimin vai te matar. — a resposta veio com um outro beijo.

— Ele não vai matar o alfa do irmão dele.

Jisung sorriu grande e o puxou pela nuca, beijando-o novamente.




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