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História Black Water - Eu sei que te amo


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 39 - Eu sei que te amo


 

39 — Eu sei que te amo

Harry Pov

Poucas vezes na minha vida eu me senti tão seguro sobre algo.

Frequentemente me questionava sobre minhas escolhas, opiniões, sobre decisões e tudo o que me cercava.

Mas naquele momento, passando pela porta da casa dos gritos, eu sabia perfeitamente que eu jamais senti tanta certeza como sentia naquele instante de que queria que Draco me fodesse.

Embora houvéssemos combinado de nos encontrarmos ali durante a noite, os recentes acontecimentos haviam praticamente me obrigado a nos fazer mudar de planos.

Porque nada havia me preparado para ser jogado contra uma parede com tanto desejo, e ouvir logo em seguida Draco dizer para aquela garota idiota que jamais iria foder com alguém que não fosse eu.

Se em situações normais eu já sentia muita vontade, aquilo havia sido o estopim.

Draco me colocou no chão assim que entramos, e por um instante eu me senti confuso.

É claro que frequentemente mexíamos ali, e tentávamos tornar o lugar legal e confortável para ambos.

Mas não fazia muito tempo que tinha ido ali com Draco, e definitivamente tudo parecia muito estranho.

Na parte mais afastada, havia uma cama muito grande, de aparência confortável por estar repleta de travesseiros e tinha uma manta muito bonita em tom escuro sobre ela.

A iluminação estava incrível, com pequenas lâmpadas pequenas espalhadas e interligadas através de um fio, dando um ar muito agradável e adorável.

Os sofás haviam sido afastados, e próximo da lareira agora havia um grande tapete felpudo, que eu mal poderia esperar para ficar enroscado em Draco nos dias frios, sentindo o fogo da lareira e o meu próprio nos aquecer.

Me virei para Draco, vendo ele parado atrás de mim com um sorrisinho tranquilo enquanto colocava nossas mochilas no canto perto da porta.

— Você gostou? — Questionou ao se aproximar, abraçando-me pela cintura, e eu assenti.

— Quando fez tudo isso?

— Ontem... Quando tive a ideia de virmos passar um tempo aqui. Tinha certeza que quando fizesse a sugestão, você iria querer vir hoje. Pensei que... Poderíamos ter um momento especial. Nós nunca... Tivemos algum tipo de encontro... — Ele deu de ombros, me fazendo sorrir.

— Estamos sempre nos encontrando, Draco — O lembrei, e ele revirou os olhos.

— Para estudar, ou para saciar seu fogo — Rebateu, rindo quando eu franzi o cenho para ele — Mas... Nunca marcamos de verdade de passarmos a noite juntos desse jeito. Eu sei que... Na realidade o seu interesse aqui é puramente...

— Meu interesse não é só esse! — Rebati, indignado, vendo ele arquear o cenho para mim.

— Harry, você já deixou claro o quanto quer...

— Mas não é só sobre isso — Insisti com indignação — Eu também quero passar a noite com você. Gosto de quanto dormimos juntos, e temos um tempo sozinhos. De qualquer maneira... Obrigado por isso. Foi muito atencioso — Falei, sem querer insistir no assunto, porque conseguia ver o cuidado dele com os detalhes — Você fez tudo isso para nosso encontro de hoje á noite?

— Sim! Mais tarde Dobby vai trazer algumas coisas. Combinei com ele. Um jantar legal, com coisas que você gosta — Deu uma piscadinha de lado para mim, e eu sorri ao me esticar na ponta dos pés, passando os braços ao redor do pescoço dele, encantado ao olhar dentro dos olhos azuis.

Ele realmente era muito doce comigo.

— Você é um namorado incrível, sabia? — Questionei me esticando para deixar uma sequencia de beijos sobre os lábios dele, gostando daquele sorriso veio em seguida.

— Sabia — Concordou, e quando ele dobrou os joelhos, eu soube perfeitamente o que Draco iria fazer, então não me surpreendi quando ele puxou minhas coxas para a própria cintura.

Ajudei ele, cruzando as pernas ao redor de seu corpo para dar firmeza, sentindo ele usar as duas mãos para agarrar minhas nádegas daquele jeitinho que eu gostava, e o amplo contato entre nós me fez perceber que ele ainda estava excitado.

Todo aquele joguinho na biblioteca havia incendiado Draco, e eu sinceramente esperava que ele viesse com toda a fúria que tinha prometido.

Era um desejo idiota para uma primeira vez, mas nada no mundo me tirava da cabeça a imagem fantasiosa do quanto seria gostoso se ele fizesse isso com vontade e força.

Merlin, eu devia ser um ser humano terrível para estar usando o esconderijo secreto especial da família para fazer sexo com meu namorado.

Mas ao mesmo tempo, eu nem conseguia me importar o suficiente com isso a ponto de me afastar dos lábios de Draco quando ele buscou por um beijo.

Eu sentia vontade de gemer apenas com a maneira que estávamos com os corpos unidos, e podia sentir ele duro.

Não demorou para ele chegar até a cama, e se inclinar para me colocar ali com calma, me fazendo sorrir ao sentir a maciez do colchão.

Eu mal podia esperar para estar sendo fodido entre aqueles lençóis, e esse pensamento me fez sorrir enquanto me deixava ficar de joelhos sobre a beira da cama, esticando os braços para puxar ele contra mim.

Draco sorriu, levando ambas as mãos para meu uniforme, começando a desabotoar com calma minha camisa.

Enquanto fazia isso, deixava ocasionais beijos sobre meu rosto, de uma maneira muito carinhosa e isso me fez perceber que ainda existia um pouco de nervosismo dentro de mim.

Já havíamos feito muitas coisas, mas realmente seria a primeira vez que iríamos até o fim, e embora eu realmente quisesse muito, não deixava de me sentir um pouco receoso.

Draco finalmente terminou de abrir os botões, removendo minha camisa com agilidade, após soltar o nó da minha gravata e logo as duas peças de roupas estavam sendo atiradas para longe.

Tão logo terminou, ele se afastou um passo, me olhando com um sorriso bonito ao começar a remover a própria camisa com rapidez, jogando-a no chão junto com a minha.

Mas o fato dele ter mantido a própria gravata em mãos já me fez entortar o cenho, conseguindo prever exatamente o que ele planejava.

— Não — Resmunguei, vendo ele dar aquele sorriso de lado, ignorando ao se aproximar como se fosse colocar ela em mim.

— Eu não perguntei se você quer — Rebateu com naturalidade — Você disse que eu podia fazer o que quisesse.

— Eu disse sobre... Fazer outras coisas.

— Não se preocupe — Ele se inclinou, aproximando o rosto de mim — Eu vou te foder muito bem enquanto você estiver usando ela.

— Eu sou grifinório — Insisti, mesmo que a vontade fosse de ceder, simplesmente porque ele dizer que iria me foder fazia meu corpo inteiro se arrepiar — Não vou usar algo da Sonserina.

— Algo contra a Sonserina? — Questionou, e eu continuava hipnotizado pelo olhar dele e aquela aura autoritária quando ele passou a gravata pelo meu pescoço.

— Eu não gosto da Sonserina — Insisti, vendo ele dar um sorrisinho de lado por eu não ter afastado, deixando ele ajustar o nó, mas aproveitando para levar as mãos até a calça dele, já abrindo os botões.

Se ele iria me obrigar a usar aquela merda, então eu também poderia fazer o que quisesse, certo?

— O seu namorado sonserino vai te foder — Murmurou, roçando os lábios aos meus ao falar, ainda muito inclinado na minha direção, e eu senti uma fisgada percorrer todo o meu corpo, sem conseguir conter e passei a língua sobre o lábio inferior dele — Vou perguntar mais uma vez. Algum problema com a Sonserina?

— Eu quase fui sonserino — Revelei, voltando a lamber os lábios macios, vendo em seus olhos o quanto aquela conversa boba estava o deixando animado, e sorri ao passar a mão sobre a roupa íntima dele, conseguindo sentir o contorno marcado da ereção.

— Você?

— O chapéu seletor queria me colocar na sonserina. Eu pedi para ele não colocar, então fui para grifinória. Mas no fundo... se não houvesse dito nada, eu teria sido sonserino.

Os olhos dele brilharam com essa nova informação, e eu abri um sorriso de canto ao finalmente conseguir abaixar as roupas dele o suficiente para puxar seu pênis para fora do confinamento, o sentindo duro e pulsante.

Arfei quando ele grudou os dedos no meu cabelo, e deu um puxão, dando um passo para frente, ao se endireitar em pé, e meu corpo inteiro ferveu quando ele afastou minha mão de si, pegando no próprio pênis e o levou para meus lábios.

Quando soltou o agarre do meu cabelo, eu ouvi ele dar um risinho pela forma como eu levei as duas mãos para seu quadril, puxando-o na minha direção para finalmente o cobrir com a boca.

No começo me incomodava que ele soubesse o quanto eu gostava de fazer aquilo, mas no ponto que chegamos, eu se quer me importava.

Ergui os olhos, vendo como ele observava atento, mordendo o lábio inferior e arfando a cada vez que eu o chupava com maior intensidade, usando a língua para empurrar ele o mais fundo que conseguia.

Com meu namoro com Draco, haviam duas coisas em que eu havia ficado excelente.

Poções e boquetes.

A primeira nova habilidade não era muito importante para mim, mas a segunda realmente havia sido algo extraordinário a se descobrir.

Não queria parecer convencido, mas tinha certeza absoluta que se existisse uma competição de chupar, eu provavelmente seria campeão.

Levei a mão até a base, segurando com firmeza para afastar os lábios, deixando minha língua deslizar devagar por todo o contorno, cobrindo a glande com a boca, sugando devagar enquanto minha mão masturbava o restante do comprimento.

Ergui novamente os olhos na direção de Draco, querendo sorrir ao ver como seu peitoral subia e descia rapidamente, e seus olhos agora estavam entreabertos assim como seus lábios, enquanto ele soltava alguns gemidos.

Voltei a tentar cobrir o máximo com a boca, sentindo minha testa tocar o corpo dele, e com a pressão que eu criava ao sugar cada vez mais rápido, não demorou para Draco levar a mão até meus cabelos, começando a controlar a velocidade.

Eu adorava quando ele fazia isso.

Porque indicava o quanto eu tinha tirado ele do controle.

Mas diferente do que sempre acontecia, ele não fodeu minha boca até se desmanchar.

Usou as mãos para me afastar, e eu ergui os olhos sem entender.

— Ei! — Protestei ao ver que ele realmente não iria me deixar continuar chupando.

— Se você continuar, eu não vou aguentar, amor — Sussurrou arfante, e eu continuei olhando para ele com indignação.

— Mas eu quero que você...

— E eu vou — Me interrompeu, se inclinando para beijar meus lábios, com um sorrisinho de canto — Mas só quando estiver bem fundo dentro de você.

E é claro que a minha indignação sumiu instantaneamente, enquanto um tremor violento cruzava meu corpo, e eu me sentia arrepiar inteiro.

Nesse caso, então eu achava que poderia ficar sem sentir ele desmanchar contra a minha garganta hoje.

Ele riu ao me empurrar, e eu entendi o que ele queria, me deixando engatinhar para o meio da cama, sentando ali e estiquei as pernas, que nem tinha notado que estavam doloridas pela posição anterior enquanto chupava ele.

Mas a minha atenção estava sendo tomada por Draco terminando de remover o restante das peças de roupas, sorrindo a me ver chutar os sapatos e as meias para longe.

— Tudo — Pediu, e eu mordi o lábio inferior, assentindo enquanto desabotoava a calça, começando a remover ela e a roupa íntima.

Há algum tempo atrás, sempre ficava muito tímido ao tirar a roupa na frente de Draco.

Mas para alguém que segundos atrás estava bravo por ter sido interrompido, eu achei que vergonha não caberia naquele momento.

Naquele breve instante em que tirava todas as roupas, eu me lembrei de tudo o que havia lido sobre sexo.

A caixa que o Padrinho Remo me entregou era nada mais nada menos do que um manual.

Ali dentro haviam folhetos, livros, instruções e diversos tipos de coisas. Explicava sobre cuidados, sobre preparação, sobre lubrificante e também tirava muitas duvidas que eu se quer tinha parado para pensar sobre.

Ele também havia enviado alguns feitiços para lubrificante, em caso de emergência, e algumas poções para dor e para proteção contra qualquer doença sexualmente transmissível.

Ainda me enviou uma carta com possíveis dúvidas que eu poderia ter, e eu realmente me senti grato por todo esse cuidado.

E principalmente por ser Remo.

Não imaginava meu pai ou Sirius sabendo conversar sobre o assunto comigo, sem falar que seria extremamente constrangedor por toda aquela mania dos dois de olharem para mim como se eu ainda fosse criança.

De toda forma, eu havia deixado na mochila dois frascos de poção para dor, e lubrificante também.

Já fazia alguns dias que sempre andava com os dois comigo, porque gostava de ser precavido e sabia que em algum momento a vontade iria me consumir inteiro.

Eu me orgulhava de ser cauteloso e prudente nesse sentido.

Por isso, desde que comecei a namorar com Draco e sentia essa vontade insana o tempo inteiro, passei a tomar banhos demorados antes de sair do dormitório pela manhã, sempre bem cheiroso, perfumado e com as roupas intimas mais bonitas.

Draco se ajoelhou na cama, aproximando de mim devagar, e eu senti um pouco de constrangimento quando ele tocou meu joelho, e isso foi o suficiente para me fazer abrir as pernas automaticamente.

Merlin, eu não tinha controle!

Ele engatinhou para cima de mim, se acomodando entre minhas pernas afastadas, e eu gemi ao sentir o corpo dele inteiro sobre o meu, enquanto Draco se inclinava para me beijar.

E eu realmente amava esses beijos longos e profundos, que me deixavam todo arrepiado e pedindo por mais.

Draco passou a mover o corpo, se esfregando contra mim, rompendo o ósculo para poder olhar nos meus olhos enquanto me via arfar entre gemidos, deixando alguns beijos sobre meu rosto antes de começar a descer para meu pescoço.

E eu realmente gostava de como ele maltratava aquele cantinho de pele, raspando os dentes antes de chupar com vontade, me deixando tremelicando na cama.

Eu sentia uma sensação úmida entre nossos corpos, pela forma que nos esfregávamos e o pré gozo já estava escapando.

Realmente estava me sentindo muito duro, e é claro que isso só piorou quando ele deslizou para baixo, e começou a acariciar meus mamilos.

Era realmente um ponto muito fraco, e eu não sabia lidar com a sensação deliciosa que aquilo gerava.

Era muito quente, muito bom, muito incrível.

Ele continuo descendo o corpo, parecendo muito empolgado em me arrancar suspiros, e sorriu sacana ao parar o rosto próximo da minha ereção, com sua respiração quente batendo ali e me fazendo tremer.

Ele deixou a língua deslizar ao redor, passando a lamber e deixar uma trilha de chupões pelas minhas coxas, e isso só me fez afastar ainda mais as pernas.

— Draco — Choraminguei ao me sentir tão duro e desejoso, vendo ele erguer aqueles olhos azuis lindos na minha direção, antes de dar um risinho cretino e finalmente deslizar a boca para me chupar.

Deixei minha cabeça cair para trás, ofegando ao sentir o calor dos lábios dele ao meu redor e meus olhos se fecharam automaticamente, enquanto eu desfrutava daquela sensação deliciosa.

Draco não era desesperado que nem eu, então ele fazia as coisas de maneira muito meticulosa, me deixando totalmente trêmulo na cama.

Quando voltei a conseguir abrir os olhos, querendo ver o que ele fazia, porque era realmente muito bom de observar, pude notar ele soltando a varinha, que eu mal percebi que manteve por perto.

Ele ergueu os olhos para mim ao afastar os lábios, e eu soube o que ele iria fazer ao ver que seus dedos estavam melados de lubrificante.

— Vira — Pediu, e eu levei um instante para entender, atordoado de prazer, mas obedeci prontamente, embora envergonhado pela posição exposta, ainda mais quando ele me puxou pelo tornozelo, ajeitando-me de maneira que meu quadril ficou muito elevado.

Mas apenas pude respirar fundo, com as mãos apoiadas na cama macia.

E é claro que um gemido um tanto descontrolado fugiu quando senti ele morder minhas nádegas com grande entusiasmo.

Isso me fez questionar quanto tempo fazia que ele tinha aquela vontade.

Porque ele, por longos instantes, usou a boca para abusar, mordendo e chupando toda minha pele, o que provavelmente geraria diversas marcas, enquanto levava um dos dedos molhados de lubrificante para acariciar aquele ponto sensível.

Mordi o lábio inferior em premeditação, sentindo meu corpo inteiro se arrepiar mais uma vez quando ele fez pressão e começou a invadir lentamente.

Sempre cuidadoso comigo, como um bom cavalheiro.

Embora, é claro, ele talvez não soubesse que eu já estava muito bem habituado com aquele tipo de coisa, porque mesmo que meu namorado não houvesse conseguido arranjar um tempinho para me tocar ali, eu mesmo fazia isso com muita frequência.

Depois que ele me mostrou o prazer daquilo, eu não conseguia me masturbar sem me tocar ali atrás.

Foi impossível me conter, e eu movi o corpo para trás, só para sentir o dedo dele ir mais fundo, enquanto ele continuava a beijar minhas nádegas como se saudasse uma obra divina.

Ele pareceu perceber o quanto eu gostava daquilo tudo, porque puxou a varinha, fazendo mais um feitiço, derramando bastante lubrificante antes de voltar com dois dedos, e isso já me deixava em um estado muito depravado.

Meu corpo parecia não aguentar os tremores, e quando meus braços falharam e eu cai com o rosto contra o colchão, mantendo os joelhos firmes e o quadril empinado, um tapa estalado soou contra minha nádega, e isso me fez gemer muito alto.

A sensação quente da palma dele se chocando com a minha pele me fez realmente sentir um prazer muito grande, e eu pude apenas afastar um pouco mais as pernas, deitando quase todo o corpo contra a cama, deixando apenas o traseiro voltado na direção dele.

Um segundo gemido alto escapou quando ele repetiu o ato, mas ao mesmo tempo moveu os dedos de maneira a alcançar minha próstata, o que me fez fechar os olhos, contorcendo todo o corpo.

Franzi o cenho minimamente por um pouco de ardência quando ele adicionou mais um dedo, mas não chegava a doer.

Era apenas um incomodo muito leve, que logo desapareceu quando ele voltou a me estocar daquela maneira boa.

O grande problema é que eu realmente estava muito duro, e suspeitava que não aguentaria por tanto tempo se ele continuasse ma dando aqueles tapas e fodendo com os dedos.

Quando pensei em verbalizar qualquer coisa, ele removeu os dedos cuidadosamente, deixando um último beijo nas minhas nádegas antes de segurar minha cintura e me fazer virar de novo.

Ele tinha os olhos muito profundos, brilhando na minha direção, e estava com aquela expressão de puro prazer, de quando ele simplesmente jogava qualquer coisa racional para o alto.

Eu amava essa expressão.

Observei com atenção ele fazer novamente o feitiço, enchendo as mãos de lubrificante, e meus olhos acompanharam com gula ele envolver o próprio pênis para espalhar, e foi automático morder o lábio inferior e afastar as pernas um pouco mais.

Ele sorriu de lado por meu ato, puxando-me pelas coxas e encaixou nossos corpos, me observando cauteloso e cuidadoso.

— Posso? — Questionou esticando uma da mãos para afastar meu cabelo do rosto com carinho, e eu sorri.

— Deve — Rebati, e trocamos um sorriso antes dele desnivelar nossos quadris, e levar os dedos até minhas nádegas, afastando-as gentilmente.

E eu respirei fundo, me preparando.

Sabia que ia doer.

Draco não era pequeno. Era a primeira vez.

Ia doer.

Aceita, Harry.

Vai doer.

Ainda assim, sabendo e tendo certeza que aquilo seria dolorido, eu não evitei soltar um resmungo quando ele fez pressão, e começou a se empurrar.

Fechei os olhos, arqueando a coluna de leve pela queimação que sentia, e pensei que talvez conseguisse desviar minha própria atenção ao começar a me masturbar.

Realmente funcionou, e eu consegui parar de tencionar os músculos, o que ajudou ele a se empurrar mais um pouco com facilidade, ainda mais com a quantidade de lubrificante que tinha nos lambuzado.

Quando ele conseguiu ir até metade, tudo começou a ficar mais fácil.

Ele parou, sem terminar de se penetrar, e eu entendi que era para eu conseguir me acostumar melhor, e continuei me tocando, sentindo grande parte do prazer voltar, e me desviar a atenção daquela queimação.

E o momento em que ele decidiu começar a estimular meus mamilos só ajudou a me deixar ainda mais distante daquela sensação, de maneira que em algum ponto eu mesmo me movi sem querer, e isso o fez deslizar ainda mais para dentro.

Mas o grande problema disso, era que esse pequeno deslize o fez tocar aquele ponto sensível que fazia minha visão explodir de prazer, e uma carga elétrica percorrer todo o meu corpo.

E ter Draco enterrado em mim pressionando aquele lugar fez qualquer lembrança de dor desaparecer.

Quando, agora por vontade própria, ondulei o quadril para sentir ele tocar ali mais vezes, vi a maneira como ele seu olhar parecia cheio de luxuria, e ele deixou um gemido rouco escapar.

E se existia algo melhor do que ver Draco Malfoy gemendo enquanto estava dentro de mim... Bem, não deveria existir.

Ele começou a se mover devagar, soltando ofegos a cada minuto, usando as mãos para segurar com firmeza na minha cintura.

De início, a dor ainda falava muito alto, e meus gemidos soavam um pouco estrangulados.

Mas conforme ele conseguia acertar aquele lugar incrível, eu simplesmente vi que não dava a mínima para a dor.

Merlin, eu tinha poções para dor na mochila!

Não deveria me preocupar, certo?

Quando ele realmente começou a acelerar os movimentos, eu parei de me masturbar, me agarrando ao lençol da cama, me contorcendo com a sensação deliciosa que aquilo gerava.

Eu já tinha achado algo incrível quando ele usou os dedos para me tocar, mas ter Draco gemendo daquela forma, se arremetendo contra mim...

Droga, isso poderia ser problemático!

Agora eu iria querer fazer isso todas as vezes!

Arfei quando ele diminuiu a velocidade, se inclinando sobre mim para me beijar, e apenas pude abraçar seu tronco, gemendo contra seus lábios enquanto ondulava o quadril, quase como se não conseguisse me manter quieto.

E eu fiquei a beira de mandar ele para o inferno quando o desgraçado saiu de dentro de mim, olhando indignado para seu rosto.

— Calma — Pediu sorrindo, enroscando os dedos na gravata ao redor do meu pescoço para me puxar.

Ofeguei pelo ato, porque adorava quando ele era daquela maneira, um tanto autoritário, e apenas pude obedecer ao comando dele, confuso ao ver que apenas nos trocou de lugar.

Ele segurou minha cintura ao deitar, me ajudando a passar uma perna para cada lado de seu corpo, e eu entendi a posição, ficando curioso sobre ela.

Eu ficaria em cima. Isso parecia... legal?

Apoiei a mão sobre o abdômen definido dele, mordendo o lábio inferior quando Draco levou a mão entre nossos corpos, me ajudando a descer devagar.

Doeu um pouquinho, mas eu me senti orgulhoso ao perceber que estava aguentando muito bem.

No começo, ele manteve as mãos na minha cintura, me mostrando como mover, e aos poucos consegui ganhar confiança, pegando impulso para começar a cavalgar, e foi quando tudo se tornou uma confusão.

Porque aquela posição era deliciosa, e a forma como eu podia controlar a velocidade apenas me fazia ir cada vez mais rápido, sentindo ele golpear meu ponto sensível diversas vezes seguidas.

Eu se quer podia olhar para seu rosto, porque continuava de olhos fechados, gemendo e ofegando ao jogar a cabeça para trás, com o corpo vibrando sobre o dele, ainda mais quando Draco começou e impulsionar o quadril para cima, fazendo o som das nossas peles se chocando soar pelo quarto.

Era uma sensação deliciosa, e quando ele tornou a me puxar pela gravata, abri os olhos, gemendo ao deixar meu corpo cair contra o dele.

Nos beijamos de maneira muito intensa enquanto eu praticamente rebolava sobre seu colo, gemendo de uma forma que provavelmente me deixaria envergonhado depois.

Mas não era como se eu fosse conseguir conter aquele escândalo de prazer, porque realmente era a coisa mais incrível que eu já tinha sentido em toda a minha vida.

Parecendo próximo de seu estopim, Draco abraçou meu corpo, e muito rapidamente girou, nos trocando de posição mais uma vez.

E eu nem tive tempo para respirar, porque ele finalmente começou a usar a fúria que tinha prometido mais cedo, e após me deitar na cama, começou a me estocar com força e precisão.

Ele tinha muito fôlego, e a maneira contínua que se movia, socando minha próstata não ajudava em nada.

Era enlouquecedor.

Eu sentia meu corpo inteiro formigando, e uma camada de suor em nós dois, fazendo um som obsceno soar a cada vez que nossas peles se tocavam.

Meus olhos estavam fechados, mas eu senti o toque de seus dedos sobre meus lábios entreabertos, e foi quase automático deslizar a língua por ele, sentindo vontade de olhar para ele.

Draco parecia completamente fissurado.

O olhar dele brilhava na minha direção, enquanto ele gemia profundamente.

Estiquei as mãos, tocando o ombro dele, que se deixou cair na minha direção, afundando a cabeça contra meu ombro para deixar aqueles gemidos deliciosos saírem, e eu senti que não aguentava mais.

No segundo em que senti ele se chocar contra minha próstata, meus tornozelos se fecharam automaticamente ao redor da cintura dele, puxando-o para dentro de mim com brusquidão, enquanto me retraia ao seu redor.

Um gemido alto acompanhou meu ápice, ao mesmo tempo em que meu corpo inteiro tremia e eu me desfazia entre nossos corpos.

Draco pareceu não esperar por isso, e eu senti que ele havia chego muito próximo com a maneira que eu o apertei dentro de mim, e percebi o que ele faria quando senti que ia se mover para fora.

— Não — Pedi num gemido fraquinho, ainda sentindo meu corpo tremendo, extremamente sensibilizado — Você disse bem fundo dentro de mim — Balbuciei quase manhoso, entreabrindo os olhos apenas para ver como essa frase fez ele gemer, e voltar a se afundar em mim em estocadas bruscas e rápidas.

De fato, não demorou nada para eu sentir o corpo dele tremer, e um gemido particularmente longo ecoar no local, me deixando completamente encantando sobre como ele era muito quente e atraente gemendo daquela maneira entre minhas pernas.

É claro que ainda era estranho, porque meu corpo estava todo sensível, e eu não tinha conseguido parar de gemer baixinho.

Ele foi parando devagar, me olhando atencioso para ver como eu estava, e levou uma mão para afastar meus cabelos do rosto.

Sorri fraquinho para ele, ainda arfante, fazendo uma careta quando senti ele sair devagar do meu interior, me fazendo soltar as pernas da sua cintura e as colocar sobre o colchão.

Me deixei fechar os olhos, percebendo que estava exausto.

Mas não menos satisfeito.

Merda, aquilo era bom mesmo!

Sorri quando senti o lado da cama afundar, e no instante seguinte Draco me puxou contra seu corpo quente e suado, me acolhendo em um abraço carinhoso.

Me aconcheguei ao corpo dele, gostando daquele momento de intimidade entre nós.

— Você está bem? — Sussurrou começando a fazer carinho no meu cabelo, que provavelmente deveria estar um horror devido a toda a agitação.

— Uhum — Murmurei me virando no abraço para poder deitar a cabeça no ombro dele.

E definitivamente gostei quando seus dedos deslizaram pela lateral do meu corpo cuidadosamente, parando no meu traseiro, e ele passou a fazer um carinho singelo sobre a pele arrepiada.

Eu realmente gostava de como ele era fissurado naquela parte do meu corpo.

— Esse feitiço lubrificante tem um pouco de anestésico. Pensei que poderia ajudar. Foi... tudo ok?

Franzi o cenho, quase indignado.

Então eu não havia aguentado bem porcaria nenhuma?

Merlin, se a dor que eu senti já era com o anestésico...

— Foi tudo ok. Hã... feitiço anestésico?

— É. Fiz algumas pesquisas e descobri ele. Também tenho algumas poções para dor, e uma pomada, se você precisar —  Falou atencioso, me fazendo sorrir ao perceber que ele realmente tinha se preocupado comigo.

— Eu estou bem. Seu feitiço anestésico é realmente bom — Falei sorrindo, sentindo um arrepio diferente quando ele apertou sutilmente meu traseiro.

— Sim. Mas para que não sinta dor, vamos pegar leve — Se esticou para beijar meu rosto, e eu mordi o lábio inferior por indecisão ao ouvir ele dizer aquilo — Vamos deixar que se recupere por alguns dias, e você pode ir tomando as poções para não sentir nenhuma dor. Não quero te machucar — Beliscou minha bochecha, e eu ainda estava absorvendo o ‘alguns dias’ da frase dele.

— Ou — Não evitei dizer, agora me sentindo tentado — Ou a gente deveria aproveitar enquanto ainda estou sob efeito do anestésico — Sugeri erguendo o rosto para Draco, que riu gostosamente.

— Harry, foi sua primeira vez. Vamos pegar leve, tudo bem? Não significa que não vamos fazer nada. Só que vamos deixar essa parte — Apertou novamente meu traseiro — Se recuperar. Ainda tem outras coisas que podemos fazer — Sorriu com malícia — Me chupar é sua coisa preferida, lembra?

— É, mas agora — Falei enquanto me movia, soltando o abraço para conseguir me erguer e sentar no colo dele — Te chupar é a minha segunda coisa preferida — Revelei, vendo o tom de malícia certo inundar a expressão dele.

E depois de muito tempo de lutas e sofrimento, eu finalmente tive o dia perfeito que estava esperando.

O dia inteiro onde a única coisa em que me preocupei foi em ser fodido por meu namorado, Draco Malfoy.


Notas Finais


OUVI UM AMÉM? Finalmente, depois de 39 capítulos de sofrimento puro, Harry conseguiu dar a bundinha dele. Isso é um milagre, tadinho!
Espero que vocês tenham gostado! O traseiro do Harry que lute para sobreviver depois desse dia, porque olha... Sem condições.
Gente, evidências acabou, e para não ter que pegar outra musica (pq amo demais usar evidências aqui), eu estou voltando ela para um ponto onde vá casar com os títulos dos capítulos. Escolhi o 'Eu sei que te amo', porque foi o mesmo título do dia do boquetão e do 'estava querendo ser um bom namorado'. Aliás, saudades hahahaha
Enfim, é hora de dizer: Black Water está oficialmente em reta final.
Eu sei que vocÊs amam essa fic e esse Harry safado, e prometo trazer muitos outros Harrys, cada vez mais safados, okay? Mas está chegando a hora de dizer adeus!
E já fiquem com a novidade: A fic que vem quando essa terminar se chama Eroda, e já está sendo construída. Ela é meu novo xodó, e estou certa de que vocês vão amar.
Até o próximo!
PS: Quantos comentários vale esse momento histórico da década onde o Harry finalmente conseguiu o que queria?
PS2: Reforçando que nas minhas fics que acontecem em Hogwarts e tem cenas de sexo, eles finalizam os estudos aos 19. Como Drarry estão no penúltimo ano (sexto), aqui eles tem 18 atualmente.


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