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História Black X White - Em negrito, Towa se destacava escrito


Escrita por: KIAN-

Notas do Autor


Oieeee~ <333

Eu demorei, não é? >< Eu sei disso, me desculpe
Darei uma breve explicação…
Bom, eu não gosto de falar disso, mas desde o dia 18/12 foi difícil para mim escrever, mas eu consegui escrever, mas não foi capítulo para BXW, e sim uma oneshot 2won para o projeto da Monstories (deixarei o link nas notas finais). Depois que eu escrevi a one eu pretendia escrever o capítulo de hoje, mas além de não estar com inspiração e ânimo, começaram as provas entregadas do meu colégio (que só saiu da greve final de dezembro). Estava tudo uma confusão, mas felizmente essa sexta eu recebi os resultados e passei direto, então UHUUUUUU estou de férias ^^ Por esses dias minha mãe e minha vó materna também vieram fazer visita, então decidi dedicar tempo a elas, já que não nos vemos muito. Muitas coisas aconteceram, mas aqui estou eu, e vocês podem ter certeza que essa fic não será abandonada nem deixada em hiatos, mesmo que demore um pouquinho <3

Bom, é isso, falo mais nas notas finais ^^

Espero que apreciem o capítulo e desculpem os erros <3

P.S.: gif bugada, link nas notas finais

Capítulo 37 - Em negrito, Towa se destacava escrito


Fanfic / Fanfiction Black X White - Em negrito, Towa se destacava escrito

— Você sabe que isso vai ser muito difícil, não sabe? — Jooheon perguntou a Changkyun.

— É, eu sei disso, e é por isso que por enquanto os Oyabuns não podem ficar sabendo da nossa união. Primeiro precisamos tentar descobrir o máximo possível e então juntarmos boas provas e argumentos que os convençam a se unirem. — O Lim falou.

Hyungwon suspirou leve. — Está certo, eu também penso assim. Só precisamos tomar muito cuidado com esse segredo, pois a maioria de nós é da elite ou tem um cargo muito alto, se eles descobrirem o que estamos fazendo podem considerar traição.

— É muito perigoso, vocês têm certeza que querem continuar com isso? — Shownu perguntou preocupado.

Changkyun olhou para todos os presentes, vendo que concordavam com sigo, e anuiu. — Sim, nós precisamos continuar com isso. É arriscado, mas é a melhor chance que temos.

— Vocês dois realmente querem entrar nisso? — Gun perguntou pra Kihyun e Wonho. — Sei que disse que estão inclusos nisso, e estão, mas não precisam correr esse risco por atos que não cometeram.

Wonho deu de ombros. — Eu não tenho nada a perder mesmo.

Minhyuk o olhou discretamente, com o cenho franzido. Kihyun que estava ao seu lado passou um braço sobre seus ombros, em um consolo que só os dois entendiam.

— E eu preciso ficar de olho nesse aqui para não acabar se matando. — Kihyun falou com um sorriso de canto, mas Minhyuk não gostou muito da fala. — Além disso, se não for eu, quem vai salvar a pele de vocês sempre que estiverem em perigo?

Alguns riram levemente. Gun concordou. — Está decidido então. E agora? — Olhou para Changkyun.

— Bom, eu acho que de primeiro momento precisamos voltar para a Inagawa e a Towa, como saímos sem aviso algum e todos ao mesmo tempo é possível que levante suspeitas, mas precisamos de um lugar neutro onde possamos nos encontrar. — Chang olhou para todos, em busca de sugestões.

— Ahm… — Minhyuk levantou a mão e todos o olharam. — Talvez pudesse ser na minha casa.

— E as suas mães? — Shownu perguntou. — Mesmo elas já estando acostumadas com a máfia, pode ser perigoso envolve-las.

Anuiu o loiro. — Sei disso e nunca as colocaria em risco, mas as duas não ficam muito em casa. Na verdade elas ficaram mais do que o previsto na Coreia e daqui poucos dias vão viajar para a Angola.

— É um bom lugar. Lá podemos ter privacidade e estadia. — Jooheon falou. — Além disso não é muito longe da Towa e nem do centro.

— Mas se for muito perto da Towa pode ser arriscado. — Gun falou.

— Não é tão perto assim, além disso são poucos os membros que sabem onde eu moro e mesmo eles não costumam me visitar ou passar por lá. — Disse Minhyuk. — Mas se souberem de um lugar melhor, por mim tudo bem.

Gun negou. — Não, eu acho que no final é o melhor lugar. Tem bastante espaço e privacidade, além disso o bairro não é muito movimentado.

— Tudo bem então, agora eu acho melhor nós voltarmos antes que suspeitem. — Chang falou se levantando e olhando para o relógio de pulso. — Mas antes precisamos trocar nossos números.

Changkyun falou e não demorou muito para eles terem os números de todos ali. A tarde já estava indo embora e o céu escurecendo.

Aos poucos eles foram saindo. Changkyun agradeceu a garçonete, filha da dona da cafeteria, por ceder um espaço para eles conversarem. Kihyun entrou direto no carro e Gun fez logo o mesmo. Ele ainda parecia incomodado com toda aquela situação. Minhyuk olhava de canto para Hoseok, e esse fazia o mesmo. Aparentemente os dois estavam um tanto incertos em se aproximarem. Hyungwon já havia dado a volta no carro para entrar no banco do motorista, mas Shownu se aproximou de si, chamando sua atenção.

— Será que eu posso falar com você rapidinho?

Hyungwon olhou para o Son e para sua mão prestes a abrir a porta do carro e então anuiu, se afastando do carro e fazendo o outro o seguir para mais longe dos outros.

— Sei que provavelmente não quer falar comigo agora, mas eu precisava me desculpar pelo que fiz. Eu me sinto muito mal por isso. — Shownu falou um pouco nervoso. — Você só tinha seu pai e sua irmã e eu… Eu tirei ela de você. — Abaixou a cabeça com os lábios franzidos. — Sinto muito, eu… É culpa minha.

O Chae olhava para o mais velho com o cenho franzido. Ele o conhecia o suficiente para saber quando se sentia culpado, mas também sabia que ele se sentia culpado por coisas que não eram sua culpa realmente. Hyungwon respirou fundo.

— Shownu, preciso que me conte o que aconteceu.

Kihyun estava no banco detrás, na janela, e assim que Gun entrou no carro se sentou ao seu lado. Wonho havia se sentado no banco da frente, ao lado do banco do motorista, e ouvia música alta nos fones de ouvido, então naturalmente Gun se sentou ao lado do Yoo como único lugar disponível. De canto de olho Kihyun conseguiu enxergar o Song fechar os olhos com o cenho franzido, como se pensasse dolorosamente.

— Foi tão surpreendente assim? — Kihyun perguntou em um tom neutro.

— Foi. — Falou abrindo os olhos e suspirando pesado. — Eu nunca esperei por aquilo. Todo esse tempo eu achei que… — Se interrompeu no meio da frase, sem conseguir continuar.

Kihyun tinha sua postura dura. Olhou para Gun, que tinha o olhar um tanto perdido, e para suas mãos que apertavam o tecido da calça com certa força. O Yoo relutou e relutou, mas acabou cedendo a sua própria vontade. Levou sua mão direita até a canhota de Gun e apenas a repousou ali, em um consolo mudo. Gun se surpreendeu um pouco. Olhou para a mão de dedos finos sobre a sua e em seguida para o rosado ao seu lado. Kihyun tinha o rosto voltado para fora da janela, sua face quase sem expressão, como se nem segurasse a mão de Gun, ou como se fosse algo natural demais. Gun notou o comportamento tsundere do Yoo e perguntou-se se ele sempre foi assim. Provavelmente o Song apenas não notou como Kihyun realmente era. Parecia frio e arrogante por fora, mas era gentil e carinhoso por dentro. Gun não disse nada, apenas deixou que o outro continuasse com a mão sobre a sua. Isso de certa forma o acalmava.

Minhyuk entrou no carro, no banco de trás, ficando ali sozinho para pensar. O Lee notou que assim que entrou para o carro, Hoseok entrou também. Minhyuk se sentia muito confuso e perdido. Ele deveria já ter se acostumado com essa sensação, afinal parecia que estava sempre confuso, mas não importava com quantas situações diferentes ele tentasse lidar, parecia sempre complicado demais.

Changkyun foi impedido de continuar andando por Jooheon, que segurou seu pulso assim que saíram da cafeteria, no exato lugar onde se encontraram pela primeira vez. O Lim olhou para a mão do maior sobre seu pulso e então para seu rosto. Jooheon lhe olhava com uma expressão indecifrável.

— Você precisa me explicar algumas coisas. — Falou o mais velho.

— Sei disso. — Chang admitiu. — Mas não sei se agora é um bom momento.

— Changkyun.

— Eu sei. — O cortou. — Sei que é muito importante para você, mas é um assunto muito delicado e eu não queria que você descobrisse aqui, desse jeito.

Jooheon soltou seu pulso. — Eu não quero mais adiar esse assunto. Estou a vida toda procurando o culpado.

— Você vai saber, eu te juro, mas confia em mim, não é um bom momento agora.

— É muito angustiante para mim essa situação. Você sabe a resposta, tem a solução dos meus problemas, mas eu tenho que simplesmente esperar. Eu já esperei tanto tempo.

Changkyun segurou com as duas mãos uma das mãos de Jooheon. — Me desculpe Jooheon, eu sei que deve estar sendo torturante para você, mas eu não consigo te contar agora.

— É tão ruim assim? — Changkyun travou o maxilar e não respondeu. — Tudo bem, entendi.

— Sinto muito, mas confie em mim, você vai saber logo, eu prometo.

Jooheon sorriu de canto. — Eu confio em você, Changkyun. — E então suspirou. — Você não tem ideia de como é difícil para mim estar bem na sua frente e não poder fazer nada.

Chang ficou em silêncio por um tempo, sem saber o que responder, mas por fim se pronunciou, soltando a mão de Jooheon. — Desculpa.

— Não peça desculpas, assim parece que eu estou levando um fora.

— Desculpa. Ahm… quer dizer…

Jooheon riu curto. — Esquece. Acho que temos que ir. — Olhou para os carros estacionados.

— É, eu acho que sim. — Coçou a nuca. — Então… até.

Hyungwon olhava para Shownu com o cenho franzido.

— Está me dizendo que liderou o ataque contra a Inagawa, mas que as coisas saíram do controle?

— É, não era para termos aberto fogo contra a escola. — Falava com pesar. — Aquilo tudo aconteceu porque um dos homens que estavam com a gente estava mirando na pessoa errada. Ele atacou a escola dizendo que era onde os nossos alvos se escondiam, mas era apenas uma vingança pessoal. De alguma forma as coisas fugiram do controle. Desculpe, eu deveria ter liderado melhor.

— Shownu, espera um pouco. — Disse, chamando a atenção do outro, que antes tinha o olhar baixo. — Não foi você quem atirou na minha irmã?

— Não, mas eu estava encarregado de dar as ordens, então…

— Para. — Falou firme. — Você sempre faz isso. Sempre toma a culpa para você, mesmo que não tenha nada a ver com isso.

— Mas eu era o líder, a responsabilidade é minha.

Hyungwon negou. — Liderar não quer dizer que todos vão te obedecer, o cara que matou minha irmã tomou aquela atitude imprudente totalmente individualmente, não assuma um erro que não é seu e deixe que o responsável lide com a própria culpa sozinho.

— Mesmo assim… me desculpe. — Pediu sincero.

— O que aconteceu com o cara?

— Ele causou muitos prejuízos e conflitos, por causa disso foi severamente punido. Ele está vivo, mas no estado dele eu iria preferir a morte.

Riu soprado. — Nada mais justo. Esse idiota não merece a morte, é muito pouco para ele. Mas e você? Te puniram também?

— Não tanto quanto, mas sim. — Deu de ombros. — Apenas o peso da responsabilidade, eu preciso arcar com as consequências de minha má liderança, principalmente quando leva a uma tragédia.

— Hyunwoo, por favor, pare de tentar carregar tudo nas costas. Olha, eu não estou com raiva sua, pois sei que você não foi o culpado, então não fique com raiva de si próprio. Se não quer fazer por você mesmo, faça pela memória da minha irmã, pois eu não quero ninguém carregando um fardo sem merece-lo.

— Tudo bem, desculpe. Eu vou tentar, prometo.

O Chae sorriu de canto. — Ótimo. Que bom que esclarecemos essa história, não gostaria de continuar brigado com você. Bom… é melhor irmos.

— Você está certo. — Concordou.

— Nos falamos. — Sorriu de canto e Shownu anuiu.

Logo estavam todos em seu respectivo carro e prontos para partir. Os dois automóveis seguiram para caminhos opostos. Um para a Towa e outro para a Inagawa.

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Gun entrou em casa e se jogou no sofá. Eram três da manhã e ele estava exausto de tantas tarefas e justificativas que teve que dar a seu pai. A casa estava escura, com a luz da cozinha sendo a única claridade da casa inteira. O Song não se importou em ligar alguma luz, nem mesmo de abrir os olhos quando escutou passos do corredor. Sua cabeça latejava e suas têmporas pareciam arder com a dor. Os passos continuaram, seguindo do corredor direto para a cozinha. O lado bom de ter estado tão atarefado era que não ficava pensando no que Jooheon disse mais cedo e nem na conversa que tivera com Changkyun assim que chegaram em casa depois do falso sequestro. Mas agora que estava sentado naquele sofá, era difícil não pensar.

Ele abriu os olhos lentamente, como se pesassem toneladas, e virou o rosto para a direita, para a cozinha. Kihyun estava de frente para o fogão fervendo água em uma chaleira. Gun ficou apenas observando, tão naturalmente quanto alguém assistindo televisão. Kihyun se encostou na pia, não ficando mais de costas para Gun. Ele tinha o celular na mão e estava digitando algo. O Yoo também parecia cansado, mas era possível que tivesse acordado agora, levando em conta a calça de moletom e a camisa branca. Kihyun suspirou e deixou o celular em cima da pia, massageando o pescoço de olhos fechados. Quando abriu os olhos não notou que Gun estava acordado, diferente do que ele imaginava, nem que estava o olhando. Apenas fitou um ponto não específico e se perdeu em pensamentos. Para Gun, Kihyun parecia um quadro congelado. O Yoo só foi desperto de seus devaneios quando a chaleira começou a chiar.

Com calma e lerdeza ele deligou o fogão, pegou uma caneca e pôs um pacotinho de chá de gengibre e mel dentro, que logo se diluiu com a água fervente da chaleira. Pegou o celular em cima da pia e o colocou sobre a mesa, puxando uma cadeira para se sentar. Nesse momento Gun se levantou do sofá e caminhou até a cozinha. Kihyun não teve nenhuma reação com sua aproximação, nem quando este puxou uma cadeira e se sentou à sua frente.

— Parece cansado. — Foi a única coisa que o Yoo disse.

— Você também. — Observou. Kihyun apenas deu de ombro, bebericando o chá em seguida. Gun suspirou e apoiou o rosto na mão. — Hoje foi um dia realmente muito longo.

— Para todos nós, eu tenho certeza. — Largou a caneca sobre a mesa. — Mas aconteceu mais alguma coisa?

Gun o fitou, Kihyun permanecia na sua mesma postura, mas o Song se perguntou se estava assim só por fora. — Bom, eu acho que sim. — Desencostou o rosto da mão, se sentando mais ereto. — Kihyun, com toda essa confusão e correria eu não consegui falar direito com você e eu gostaria de.

— De se desculpar. — O cortou. — É, eu sei, nem precisa começar.

— Kihyun.

— Não. — O cortou novamente. — Olha, você não precisa se desculpa, okay? Eu decidi que vou desistir. Está mais do que na hora de eu superar isso.

Gun franziu o cenho. — Espera… desistir?

— É, você entendeu. Eu vou desistir de você. Vou desistir de nós. — Falou sem vacilar, mesmo que fosse difícil para ele. — Até porque o “nós” nunca existiu mesmo. — Riu soprado, melancólico.

— Você não pode desistir de mim. — Gun falou quase exasperado.

Dessa vez foi o Yoo a franzir o cenho. — O que?

— Depois de tudo você só vai desistir?

— Gun, eu tentei durante 13 anos. Você sabe o que são 13 anos? É uma vida.

— Mas… — Suspirou pesado. Gun parecia um pouco desesperado, o que era estranho para a situação. — Você não queria tanto ficar comigo? Então porque está desistindo justo agora?

Kihyun estava cada vez mais confuso. — Justo agora? Eu realmente não estou te entendendo Gun. — Com essas palavras Gun piscou algumas vezes, pensando melhor no que dizia. — Olha, eu não sei o que aconteceu com você, mas acredite, é difícil para mim desistir. Eu quero seguir em frente. Não aguento mais ficar preso em um sentimento inexistente, então… — Kihyun agora tinha a voz um tanto embargada e olhos úmidos. Respirou fundo para se controlar. — Por favor, não complique as coisas para mim. Se você agir desse jeito estranho só vai me machucar. Não faça ser mais difícil do que já é.

Gun ficou em silêncio por um tempo, um tanto confuso. — Você tem razão. Eu não sei o que deu em mim, acho que estou muito cansado, me desculpe.

— Tudo bem. — Falou, mesmo no fundo querendo que ele insistisse mais. Kihyun se levantou. — Eu vou me deitar, tem água quente se você quiser tomar um chá. — Falou dando as costas e saindo para o corredor, sem se importar com a caneca abandonada em cima da mesa.

Gun, quando ficou sozinho na cozinha, suspirou pesado passando as mãos nos cabelos. — O que foi isso?

Não demorou para que o Song decidisse que estava muito cansado e fosse se deitar. Quando abriu a porta do quarto não esperava encontrar Changkyun deitado na cama de Kihyun. Ele estranhou e se aproximou.

— Chang, tá acordado? — Balançou levemente seu ombro.

— Hum? — O Lim que tinha sono leve acabou acordando. — O que foi? — Perguntou meio confuso e com os olhos praticamente fechados de sono.

— Desculpa, não queria te acordar. — Pediu. — Por que está dormindo na cama do Kihyun?

Changkyun esfregou os olhos lentamente, processando a informação. — Hum… ele pediu para eu dormir aqui.

— Pediu? — Franziu o cenho.

— É, eu não queria usar a cama dele porque achei falta de respeito, mas ele insistiu dizendo que não queria mais dormir aqui. Eu achei errado da minha parte, mas aceitei. — Falou mais acordado agora. — Ah, se quiser eu posso dormir no sofá. — Falou se sentando na cama.

— Não, não, não. — Segurou os ombros do Lim, o fazendo voltar a se deitar. — Não se preocupe com isso, só volte a dormir.

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Kihyun entrou no quarto de Wonho e Hyungwon em silêncio para não acorda-los. Se dirigiu até a cama de casal de Hoseok e se deitou com cuidado. Se cobriu com a coberta até metade da cintura e com um suspiro baixo tapou o rosto com um antebraço. Ele só conseguia pensar com sigo mesmo: Durma, durma. Só durma. Não pense sobre isso. Não pense nele.

— Você está bem? — Ouviu o sussurro de Hoseok e destampou o rosto, olhando para o lado e vendo o loiro agora virado de frente para si.

— Estou. Eu estou bem. — Falou também em um sussurro, para não acordar Hyungwon que dormia na cama ao lado com seus fones de ouvido.

— Isso é mentira.

Kihyun sorriu. — Você está certo, eu não estou bem… mas vou ficar.

— O que você decidiu?

— Desistir.

Hoseok se surpreendeu. — Sério? Vai mesmo fazer isso? — Kihyun anuiu. — Nossa, a briga de vocês deve ter sido séria mesma, eu nunca ouvi você dizendo que iria desistir dele mesmo nos piores momentos.

— A briga até foi séria, mas não é por isso que eu resolvi desistir. Não só por isso. — Se virou de lado, ficando de frente para o amigo. — Eu só cansei de tentar. Acho que eu já deveria ter desistido a muito tempo.

— Vai ser bom pra você. — Sorriu, tentando consolar o Yoo, depois olhou para o teto — Me pergunto se não deveria fazer o mesmo.

— Com Minhyuk? — Wonho anuiu. — Não sei, mas eu acho que ele gosta de você.

Suspirou. — Ele me odeia.

— Ele não te odeia, só está com raiva. Isso vai passar.

— Ele não consegue nem olhar na minha cara.

Kihyun riu baixo. — Para com isso Hoseok, ele só precisa de um tempo.

— Como é que você aguentou 13 anos? Eu não consigo suportar nem um mês. — Falou e abraçou a cintura de Kihyun.

— Eu aprendi a conviver com a dor. — Falou simplista.

Hoseok lhe encarou. — Às vezes você diz coisas estranhas. É sério, é como se eu não te conhecesse.

— Desculpa.

Hoseok se afastou para lhe encarar melhor. — Desculpa? O que está acontecendo?

— Nada. — Sorriu. — Boa noite Hoseok. — Se virou para o lado oposto e se cobriu até os ombros.

— Hey, espera aí, me explica essa história. — Se jogou sobre o de cabelos rosa.

Kihyun riu um pouco alto. — Sai de cima.

— Não até você me contar o que tá rolando. — Começou a o balançar.

— Shiu, você vai acordar o Hyungwon.

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Passaram-se quatro dias desde o falso sequestro e só agora Changkyun havia sido convocado pelo Oyabun. Nesses quatro dias ele não teve tanto contato com a Towa. As mães de Minhyuk ainda não haviam viajado, então os encontros Inagawa X Towa ainda não haviam acontecido.

— Você já deve ter sido informado das pautas da reunião, imagino. — Kakuji disse e Changkyun apenas anuiu. — Então deve saber que uma decisão deve ser tomada. — Abriu um notebook. — Eu mesmo mandaria uma mensagem notificando sua escolha em permanecer na Inagawa, mas o concelho insiste que só você pode notificar essa escolha.

— Então você me chamou aqui para notificar a eles?

— Sim, exatamente. — Se virou para o administrador de pé a seu lado. — Pode chama-los aqui.

— Sim, senhor. — Se reverenciou e saiu da sala de reuniões.

Kakuji digitou algo e logo fechou o notebook. O homem suspirou balançando a cabeça negativamente. — Sinceramente, eu não sei onde eles estavam com a cabeça para levar em consideração a palavra dos Nomura. É uma tolice total, você é meu filho, é totalmente ilógico que vá para a Towa.

— O que aconteceu com as pessoas que estavam no prédio da Yakuza? — Perguntou fora do assunto. — A polícia chegou logo quando estávamos saindo.

— Ah, não se preocupe com isso, os problemas judiciais já foram todos resolvidos. Para falar a verdade foi mais complicado do que imaginávamos, mas fizemos o que tivemos que fazer e tudo deu certo no final. Alguns membros foram presos, mas ninguém muito importante.

Chang franziu cenho. — Eu sempre me surpreendo com a sua frieza.

— Eu sou um chefe, eu preciso ser frio. Não é do agrado de ninguém, mas as vezes sacrifícios precisam ser feitos para o bem maior.

Lim riu soprado. — Bem maior? Isso é uma piada, certo?

— Um dia você vai entender o verdadeiro significado de sacrifício.

— Que seja. — Suspirou. — O que aconteceu com os chineses do prédio?

Arqueou uma sobrancelha. — Quais chineses?

— Como quais? Fai Lin e a gangue dele. Sei que os Oyabuns já haviam deixado o prédio, mas certamente vários de seus membros viram o helicóptero de Kakuji deixando a Yakuza.

— Certo, ahm… eu não fui informado nada sobre isso. — Disse sem dar muita importância.

— Você está me zoando. — Falou irritado. — O senhor é cego ou só se faz?

O Oyabun respirou fundo. — Alguns membros vieram comunicar terem vistos esse helicóptero, mas mesmo sendo Kwangji, isso não quer dizer que tenha algum envolvimento com Yang Fai Lin.

— Não, na verdade quer dizer sim. — Afirmou. — Eu estava lá quando isso aconteceu e eu me encontrei com Fai Lin. Ele tentou me matar.

— Você viu o Yang? — Kakuji parecia um tanto surpreso e em dúvida.

Antes que o Lim pudesse responder a porta se abre e o administrador Tobirama e mais dois homens com terno entram. Changkyun se levantou com a chegada deles.

— Boa tarde. — O homem mais alto estendeu a mão e Changkyun apertou de volta.

Kakuji bebeu um gole de seu drink. — Ótimo, vamos acabar logo com isso.

— Creio que esteja com pressa, e nós também não pretendemos enrolar esse assunto. — O homem mais alto olhou para o de cabelos castanhos e olhos amendoados a seu lado e este tirou dois papeis de sua maleta e o colocou em cima da mesa, de frente para Changkyun, junto de uma caneta esferográfica tirada do bolso interno de seu blazer.

Changkyun notou que haviam duas folhas iguais, como um contrato, mas uma tinha escrito Inagawa e a outra Towa.

— Você só precisa assinar seu nome na folha em que está a família a qual você deseja ir ou permanecer. — O moreno falou.

Lim leu os documentos. — Depois que eu assinar será irreversível?

— A menos que haja um novo acordo entre as duas famílias, permitindo a mudança de sua decisão.

Changkyun tinha as duas folhas nas mãos e olhava de uma para a outra. — Então as coisas só mudam com um novo acordo? — Falou mais para si mesmo.

— Exatamente. — O mais alto respondeu.

O Oyabun olhava sentado com o cenho franzido para a situação. — Ande, se apresse e assine o contrato com a Inagawa.

Changkyun riu sem graça, pondo as duas folhas sobre a mesa e pegando a caneta. — Eu estou basicamente me vendendo e permitindo a minha posse como um objeto. Bom… que seja.

O Oyabun espichou o pescoço para ver a ação de Changkyun, mas era difícil enxergar aquelas letrinhas miúdas tão de longe. O Lim respirou fundo e levou a caneta até o segundo contrato, assinando seu nome no final da folha. Não foi com gosto que escreveu Lim Changkyun Inagawa. Mas que grande ironia, logo acima de seu sobrenome, Inagawa, em negrito Towa se destacava escrito.

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— Não, eu disse que estava no setor B. — Jooheon reclamou com um membro.

— Sinto muito, mas eu procurei lá e não encontrei nada do gênero.

O Lee suspirou irritado. — Tá legal, só volte a fazer suas tarefas.

Jooheon seguiu em frente pelo corredor. Ele já havia revirado a mansão inteira e não havia encontrado a maleta que era para supostamente estar ali. Ele iria falar com Satoru e exigir as respostas que queria, mas para sua infelicidade seu pai estava na empresa agora e ele não responderia nada pelo telefone. Jooheon cogitou a ideia de ir até a empresa e falar com seu pai, mas desistiu da ideia assim que lembrou das papeladas que deveriam ser entregues. Como Satoru estava na empresa, significava que provavelmente Seung-Hyun estava ali, então decidiu procurar ele na mansão. Se alguém sabia dos assuntos sigilosos do Oyabun, esse alguém era Seung.

Enquanto passava pelas salas do corredor perguntou aos outros membros se não haviam o visto, todos negaram a isso. A ideia de estar tão perto da resposta do assassinato de seus pais biológicos o assustava e Jooheon se pegava pensando nas palavras de Changkyun e o que poderia ser tão ruim assim que ele não quis lhe contar.

Quando passou pela sala de academia acabou avistando Shownu e resolveu entrar.

— Ainda aqui? — Perguntou ao migo que levantava peso.

— É… ainda aqui. — Falou ofegante.

Jooheon se sentou em um dos equipamentos de musculação que não estavam sendo usados. — Você tem vindo muito na academia ultimamente.

— Preciso distrair minha mente. — Largou o peso no apoio e se sentou, sua camisa ensopada de suor e seus cabelos grudando na testa.

— Minhyuk?

Negou. — Dessa vez é o Hyungwon.

— Ah não, cara. Não me diga que ainda está se culpando por aquele lance.

— Não foi um “lance”, Jooheon, eu matei a irmã dele.

Jooheon revirou os olhos. — Eu juro que qualquer dia desses eu esmurro sua cara. — Jogou uma garrafinha de água que estava no chão para o mais velho, que a pegou no ar. — Aquilo não foi sua culpa, e se você dizer a palavra líder eu juro que te bato.

— Mas…

— Não, não, não. Chega disso. — Falou firme. — Vocês já não conversaram?

Shownu bebeu água, secando a garrafinha inteira. — Sim… — Respirou ofegante. — Nós conversamos, e ele não me culpa, mas sei lá…

— O que eu acho é que você procura motivos para se culpar. De alguma forma você acha que se responsabilizando pelos erros de todos, você pode suprir as coisas ruins que acha que fez.

— Mas eu fiz coisas ruins.

Deu de ombros. — Eu fiz coisas ruins, todos fizemos. Você também fez coisas ruins, mas essa não é uma delas.

— Tá legal, você está certo, eu sei que está, eu só não consigo não me responsabilizar.

— Tudo bem, então que tal, sei lá, tentar fazer algo para compensar? Talvez você se sinta melhor.

Shownu pensou. — Eu acho que sim, mas… o que pode compensa uma perca?

— Nada. — Jooheon falou sério. — Não existe coisa no mundo que possa compensar, substituir ou fazer superar uma perca dessas, mas você pode se pôr à disposição dele. Em momentos assim, mesmo que a morte dela já tenha sido a anos, tudo que podemos fazer é tentar reconfortar. Perder alguém não é algo que se supera ou melhora com o tempo, nós só aprendemos a lidar com a perda da melhor forma possível.

Shownu o olhou preocupado. — Cara, como você está? Com tantas coisas acontecendo acabei esquecendo do lance com seus pais.

— Ah, eu não sei. — Suspirou. — Acho que estou meio pilhado em saber que a maleta está com Satoru. É estranho, mas eu esperei tanto para descobrir, e agora que estou perto tenho medo da resposta.

— É normal que você se sinta assim. — Sorriu de canto. — Mas sério, se você descobrir o culpado só toma cuidado. Vingança e justiça são uma tênue muito semelhantes e perigosas.

— Vou manter isso em mente. — Sorriu e se levantou. — Vê se descansa um pouco, você está aí desde de manhã.

— Eu descanso depois. Acho que vou tentar o lance do reconforto.

Jooheon riu. — Boa sorte, Hyungwon não é do tipo que se abre fácil para as pessoas. Ele tende a não ser muito receptível sentimentalmente.

— Eu não acho isso. — Falou normalmente.

— Ah é? — Lhe lançou um olhar sugestível.

Franziu o cenho. — Que cara é essa?

— Nada não. — Riu e se virou saindo do cômodo. — Fico feliz que esteja partindo para outra. — Falou antes de sair.

— Eu não estou… — Mas Jooheon já havia ido embora.

Jooheon decidiu aguardar um pouco mais e esperar pelo Oyabun. Ele queria muito descobrir, mas nunca se sentiu tão temeroso em saber da verdade. Jooheon voltava pelo caminho que fizera pelo corredor, mas estranhou a agitação das pessoas e principalmente o distorcido de exclamações que estas faziam. Eram tantas falas ao mesmo tempo que não conseguia distinguir algo que fizesse sentido. Estavam todos indo para o lobby da mansão e Jooheon seguiu a todos, afinal queria e deveria saber o que estava acontecendo.

Quando chegou lá esperou ver uma briga, alguém morto ou até um corvo correio trazendo um pergaminho com uma declaração de guerra escrita com sangue em chinês, mas sem dúvida o que encontrou no lugar o surpreendeu muito mais.

— Changkyun? — Franziu o cenho. Estava agora praticamente de frente para o rapaz, que antes esticava o pescoço para avistar por cima das pessoas que o cercavam. — O que está fazendo aqui?

— Jooheon! — Exclamou com um sorriso.

O Lee olhou ao redor, certificando-se que nenhum superior estava os vendo, e então se voltou para o Lim e segurou sua mão, o puxando por entre as pessoas e o levando quase às pressas para o segundo andar. Como Kobun, ninguém ousou o seguir ou perguntar algo. Puxou Changkyun pela mão por todo o percurso até chegar no corredor dos dormitórios e entrar com esse em seu quarto, fechando a porta e soltando sua mão.

— Você está louco em vir até aqui? — Perguntou um tanto exasperado, demonstrando sua preocupação. — Ninguém da elite te viu?

— Eu acho que não. — Deu de ombros, calmo, diferentemente de Jooheon.

— Tudo bem, eu vou dar um jeito com os membros, afinal são poucos os que te reconhecem. — Falou e se voltou para a escrivaninha ao lado da porta, revirando uma mochila em cima desta. — Se você sair rápido o suficiente eles não desconfiaram muito.

— Jooheon.

— Eu vou chamar o Minhyuk para me ajudar, assim podemos te escoltar até a saída dos fundos. — Continuou falando.

— Jooheon. — Chamou novamente.

— Você pode usar algumas roupas minhas para se disfarçar um pouco. Com sorte eles acharão que você é só um cara estranho e isso não chegara até Satoru, mas se chegar eu invento uma história. — Falava um tanto apressado enquanto preparava a fuga de Changkyun, para sua segurança.

Changkyun riu e pôs a mão em seu braço, chamando a atenção do mais velho. — Jooheon.

— O que foi? — Dessa vez ele prestou atenção.

— Eu não preciso fugir. — Jooheon franziu o cenho em confusão. — A escolha. Eu acabei de assinar o contrato que me permitia viver da Towa.

Jooheon parou tudo que estava fazendo, ficando quase congelado, depois se virou totalmente de frente para o Lim. — Então quer dizer que você… ?

— Sim, eu voltei para a mansão. — Falou com um sorriso contido no rosto.

Jooheon sorriu largo, um dos sorrisos mais brilhantes que Chang já viu, e o abraçou. Changkyun correspondeu ao abraço no mesmo instante. Ele não achou que o “reencontro” deles fosse ser assim, principalmente pelo clima tenso em que estavam, mas naquele momento era como se os dois se esquecessem disso, ou apenas não se importassem.

O mais velho o afastou pelos ombros, ainda sorrindo. — Então acabou os sequestros e a distância?

— A distância eu diria que sim, já os sequestros eu não posso garantir. — Disse também sorrindo.

— Isso quer dizer que você me escolheu? — Seu sorriso tinha desaparecido, deixando no lugar um olhar sério e penetrante e suas mãos na cintura de Chang. O Lim também parou de sorrir e agora a proximidade dos corpos e rostos não passava despercebida.

Changkyun começou a se sentir ansioso repentinamente e não conseguia parar de pensar nas mãos do maior lhe apertando levemente a cintura. Jooheon não esperou uma resposta e aproximou lentamente seu rosto do de Im. Changkyun se arrepiou com a respiração do Lee batendo contra seu rosto e se via lentamente fechando os olhos e entreabrindo os lábios, se entregando a aquele sentimento. Faltavam poucos centímetros para seus lábios se tocarem. Os dos rapazes sentiam o coração bater acelerado e forte no peito, e se perguntavam se dava para ouvir o som das batidas. Porém, repentinamente, a porta foi aberta com rapidez e certa força, consequentemente batendo contra as costas de Changkyun, que estava perto da entrada, fazendo Im dar um passo em falso a frente e chocar sua testa com a de Jooheon, que soltou um chiado de dor e susto e pôs uma mão sobre a testa, assim como Changkyun.

— Jooheon eu. Ai meu deus, desculpa! Você está bem? — Minhyuk perguntou exasperado. — Q-Quer dizer… eu volto outra hora. — Pegou na maçaneta para fechar a porta, mas Jooheon se antecipou. Deu um passo para frente e segurou a porta com uma das mãos antes de ser fechada. A outra mão estava ao redor de Changkyun, que parecia se encolher de provável vergonha em seus braços, com as mãos no rosto.

— O que foi Minhyuk? — Perguntou, acolhendo Changkyun nos braços inconscientemente.

— Ahm… Bom, é que… — Pigarreou e voltou a sua postura. — Seu pai acabou de sair para uma reunião urgente com Kakuji e o Seung exigiu que você fosse para a empresa POSCO.

— Tudo bem, eu já estou indo. — Falou simples e Minhyuk se retirou, dessa vez fechando a porta e a mão de Jooheon voltou para a cintura do Lim. — Você está bem? — Perguntou com uma risada gostosa, se afastando levemente de Chang.

O Lim anuiu corado. — Estou.

Jooheon sorriu mostrando as covinhas. — Desculpe, eu preciso ir.

— T-Tudo bem. — Falava sem conseguir o olha nos olhos.

As mãos que antes estavam em sua cintura agora estavam na lateral de seu rosto, levantando-o e fazendo Chang olhar para Jooheon que sorriu doce, constrangendo o mais novo. Uma das mãos do Lee foi para sua testa e retirou com delicadeza os cabelos que cobriam aquela área. Jooheon aproximou o rosto e beijou a testa de Changkyun, onde provavelmente estava dolorido, em seguida sorrindo para ele.

— Eu volto logo. — E então se retirou do quarto.

Chang ficou sozinho e sentia que estava tremendo. Ele era médico, mas não sabia se aquilo era normal. Andou até a beliche e se sentou na cama de baixo, o coração acelerado e quente ao mesmo tempo.

— Por que minhas pernas parecem tão moles? — Perguntou para si mesmo, sentindo-se acanhado. — Espera… ele estava indo para a empresa?

.

.

.

Hoseok voltava para casa quando recebeu uma mensagem de Changkyun.

Lim Chang: Hoseok, os documentos que você disse que você e Hyungwon entregaram para Satoru.

Lim Chang: Você sabe onde está?

Lim Chang: Onde ele guardou?

A gente o entregou na empresa POSCO :Shin Hoseok

Se eu não me engano ele guardou no fundo de uma gaveta da sala dele :Shin Hoseok

Lim Chang: Tem certeza???

Sim, mas não sei se ainda está lá. :Shin Hoseok

Por que? :Shin Hoseok

Acbei de chegar e casa :Shin Hoseok

Acabei* :Shin Hoseok

Aonde você tá? :Shin Hoseok

Chang? :Shin Hoseok

Changkyun :Shin Hoseok

IM!!! :Shin Hoseok


Notas Finais


Gif 1: http://images6.fanpop.com/image/photos/40500000/Jooheon-and-I-M-BeMyFriend-monsta-x-40582702-500-211.gif

Gif 2: http://images6.fanpop.com/image/photos/40500000/Jooheon-and-I-M-BeMyFriend-monsta-x-40582725-500-225.gif

Oneshot: Der Froschkonig: https://www.spiritfanfiction.com/historia/der-froschkonig-11342954

Olá <3

E aí, o que acharam do capítulo? Valeu a pena a espera?

Essa capa foi um pequeno/ grande spoiler, mas era perfeita para o capítulo <3
Sério, agora que aprendi a fazer gif vocês não fazem ideia do que virá >< sahsahashs socorro, criei uma gif do IM e do Wonho muito erótica sahsahahsa foi sem querer, mas quando eu vi as duas gifs eu percebi que se juntasse iria parecer que eles estavam...... enfim :v
Bom, agora vamos falar sobre capítulo brevemente...

Shownu, se o Jooheon não te bater eu bato -.- Eu só quero ver é como você vai “compensar” o Hyungwon sahhsahssah
Kihyun sempre mostrando que é maravilhoso <3 Gun não sabe o que está perdendo
E falando no Gun.... Ele não gostou muito da ideia de Kihyun “superar” ele, hein. Qual seria o significado por trás disso? Seria romântico ou alguma outra coisa?
Hoseok e Kihyun são uns lindos juntos <3 melhor amizade <3 Aliás, não é só você que achou o papo do Kihyun estranho, Hoseok, porque eu também achei, e muito.....
Ahh, antes que vocês me perguntem, não, a tal “conversa” que o Gun e o Changkyun tiveram ainda não apareceu
Falando no Chang...
Mano, esse menino só me dá orgulho <3
Achei fofo e compreensível ele não querer dizer para Jooheon a verdade ainda, afinal é realmente um assunto delicado :/
Acho que muitos de vocês já imaginavam isso, tanto pelo título e pela capa quanto pela obviedade, mas nosso I’m I.M. escolheu a Towa no final. Ele está com um plano em mente?
Achei engraçadinho o desespero do Jooheon em tirar ele da mansão, e também extremamente fofo que embora eles estivessem meio “brigados”, mesmo assim ele dexou isso completamente de lado para o ajudar a fugir <3
E a reação do Honey quando o Im disse que ficaria na mansão foi a melhor <3 eu amo esse homem <3
Sahsahashashsa não sei se rio ou se choro do quase beijo deles :V sahsahsah
Minhyuk, você apareceu no pior momento possível. Mesmo assim, não tendo rolado beijo, achei a cena tão meiga <3 conseguiram imaginar direitinho? <3
Depois, por último, mas não menos importante, Jooheon vai para o a empresa POSCO. Será que ele irá descobrir a verdade?

Então foi isso pessoal, espero que tenham gostado e logo mais tem o próximo capítulo <3 A quem der uma passadinha na minha Oneshot, espero que gostem, fiz om muito amor e carinho <3

Beijosssssss~ <3 desculpem os erros <3

P.S.: Spotlight é bom pra caralho <3 tô viciada nessa música <3 como eles estavam lindos <3 pqp o rap do Joo e do Chang estava muito foda <3

P.S.2.: Para as meninas do Monstories, eu só queria avisar que meu celular bugou e não consigo nem entrar no Whatsapp nem usar o teclado ;----;


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