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História Black X White - Em fuga


Escrita por: KIAN-

Notas do Autor


Oiiii

Demorei, foi mal >< tava tendo as provas na faculdade :v

Bom, sem demora, eu só digo para lerem as notas finais <3

Obrigada aos favoritos, estamos quase alcançando 570 <3

Boa leitura, beijosss <333

(não sei porque, mas eu amei essa capa <3)

Capítulo 58 - Em fuga


Fanfic / Fanfiction Black X White - Em fuga

Jooheon tomava a dianteira e guiava Gun e Kihyun por entre as arvores, até chegarem no bunker. A porta de metal que ficava no chão estava aberta e o Nomura não hesitou em descer as escadas e entrar ali dentro, com os outros dois logo atrás. Não precisaram andar muito para avistar logo ali no corredor de material os acompanhantes de Ichiro e Sora lutando contra seis chineses. Jooheon e Gun atiraram cada um em um, os pegando desprevenidos. Dois chineses simplesmente ignoraram e correram para o fundo do corredor. O Lee sabia que eles estavam indo atrás do Oyabun e dos Kobuns, então se apressou atrás deles. Os outros dois chineses que restaram foram mortos por Kihyun e por um dos acompanhantes.

— Mais deles foram atrás dos kobuns. — um dos rapazes falou, enquanto segurava o próprio braço sangrado.

— Vamos. — Kihyun disse a Gun apressado, já percorrendo o corredor.

A munição de Gun estava acabando e provavelmente a de Jooheon também. O corredor era largo e cheio de portas nas paredes, mas no final dele encontraram uma grande sala redonda repleta de estantes com comidas enlatadas e outros suprimentos. Kihyun não contou quantos chineses tinha ali, apenas entrou e atirou sua faca no primeiro que viu. Os únicos dois que estavam armados também eram os únicos que estavam no chão, baleados por Jooheon. Gun atirou em um apenas, quando notou que a munição de fato havia acabado, e a julgar pelo fato de Jooheon ter soltado a sua arma no chão, a dele também havia.

O Yoo tirou sua faca do ombro de um dos homens e a enfiou em sua garganta. Jooheon correu até Satoru, que tinha um chinês o prensando contra uma das estantes, com sua faca perigosamente perto do pescoço do Oyabun. Em defesa, Satoru tinha as mãos envolta do pulso do homem, tentando evitar sua morte. O Lee o arrancou de cima de seu pai e pressionou seu pescoço com os braços. Ichiro e Sora se pegavam aos pontapés com um cada, enquanto Gun agora tinha dois pares de punhos tentando o acertar. O Song estava conseguindo se defender e atacar, mas quando um terceiro homem se juntou para ajudar, as coisas dificultaram.

Acertou um no rosto, o segundo agarrou seu braço e quando ele foi revidar, o terceiro agarrou o outro braço. O Chinês que tinha sido acertado no rosto disparou xingamentos em mandarim, com o nariz sangrando, e puxou a faca da cintura. Gun puxou um dos braços, mas não adiantou, continuou preso. Viu o reflexo da lâmina brilhar na mão erguida do homem a sua frente, e quando achou que veria aquilo cravado em sua cara, o que viu foi uma lâmina atravessar o chinês na boda pela nuca. O homem arregalou os olhos e deixou a faca cair no chão. Kihyun puxou sua faca e ele caiu no chão com as mãos na garganta, como se tentasse respirar. Kihyun avançou contra o outro homem, que largou Gun para se defender. O Yoo sem pestanejar avançou contra ele, que também já estava com sua faca. O outro braço de Gun foi solto quando o capanga foi ajudar seu parceiro, mas eles estavam com muito azar, porque resolveram brigar com facas justo com Yoo Kihyun.

Foi tudo muito rápido e Gun ficou sem reação vendo a velocidade dos movimentos. O mais alto dos homens avançou com a lâmina apontada para o rosto do rosado, enquanto o outro homem logo em seguida o golpeou. Kihyun desviou do primeiro, usando a palma da mão para empurrar o pulso do agressor para o lado, esfaqueando o vento, após isso Kihyun chutou o outro pouco antes deste o acertar. O chinês mais alto já se movimentava novamente e jogou a faca para a canhota, mais uma vez investindo contra o rosto de Kihyun, que desviou a tempo, mas não o suficiente para evitar que sua bochecha fosse cortada. A mão do homem estava ao lado de seu rosto e Kihyun agarrou seu pulso, o puxando e cortando sua garganta. O segundo homem se aproximou e Kihyun o chutou de costas, mas este puxou seu tornozelo e o derrubou no chão, subindo em cima de si e mirando a lâmina em seu pescoço. O Yoo, que já tinha deixado a faca cair, segurou com ambas as mãos os pulsos do homem.

— Gun. — Kihyun chamou, com a voz meio dificultosa pelo esforço que fazia.

O Song acordou de seu transe e já ia para cima do chinês, mas Jooheon foi mais rápido e apenas atirou nele, com a arma de um dos mortos no chão. Kihyun empurrou o corpo falecido para seu lado e juntou sua faca do chão, se levantando.

— Vocês estão bem? — Jooheon perguntou.

Kihyun olhou para a sala e viu que não restara mais nenhum chinês. — Estamos.

— Onde está a Nala? — Satoru foi quem perguntou, notando que era a única Kobun que não estava presente.

— O acompanhante dela foi baleado e Changkyun o levou para o hospital. Ela foi junto. — o Nomura respondeu. — Vamos, talvez estejam precisando da nossa ajuda pra apagar o fogo. — disse já caminhando em direção da saída.

.

Minhyuk abanava a fumaça enquanto tossia. Se aproximou correndo de Seokwon e Minkyun. — O que houve? Por que não apagaram o fogo ainda.

— Eu não sei o que aconteceu, eu ativei o alarme de incêndio, mas o único que ligou foi o do auditório, os outros não. — Minkyun disse.

Hoseok, que vinha logo atrás, franziu o cenho. — Isso é impossível, não tem como eles terem desativado todos os alarmes, alguém veria.

Minhyuk olhou para Seokwon. — Será que o BongIn…

— Só pode ter sido isso. — Afirmou. — Ele deve ter desativado os alarmes a muito tempo. Ele deveria saber que era questão de tempo até descobrirem que era ele o infiltrado e planejou toda a fuga.

— Então nós só temos que ativar os alarmes de novo. — Minkyun falou, tossindo um pouco. — É o único jeito.

Hoseok anuiu. — Sim, mas precisamos ser rápidos.

E ao dizer isso, ouviram alguém pedir por ajuda no andar de cima. Seokwon se preocupou. — Ainda tem gente aqui dentro?

— Merda! — Minhyuk só então se lembrou. — Quando conseguimos nos livrar dos chineses disse para as crianças e quem não conseguia lutar, para que ficassem escondido na mansão. Droga, como eu pude esquecer isso.

— Calma, nós pegamos eles. — Hoseok tentou o tranquilizar, com uma mão em seu ombro.

Seokwon anuiu. — Sim, Minkyun e Hoseok cuidam dos alarmes e nós vamos salvar o pessoal.

— Tá legal, vamos logo. — o Lee disse já se apressando a seguir o som.

Minkyun disse onde estavam todos os alarmes de incêndio da mansão e então ele e Hoseok se separaram. Aquela era uma tarefa um pouco complicada e um pouco demorada, mas eles fizeram o máximo de si para conseguir apagar o fogo com velocidade, antes que ele engolisse tudo e todos ali.

O fogo já estava alto e se espalhava rápido. Algumas saídas ficaram interditadas e Minhyuk e Seokwon tiveram dificuldade de tirar as pessoas dali. Levaram as crianças no colo primeiro, uma por uma. Não tinham tantas, mas ainda assim era difícil, uma vez que tinham que escolher o caminho certo pelas chamas para passar.

Minhyuk largou uma menina da Towa no chão e já estava pronto para entrar de novo, quando Jooheon o chamou. — Não conseguiram apagar o fogo?

— Os alarmes de incêndio foram corrompidos. Todos eles. — Minhyuk disse meio ofegante. — Hoseok e Minkyun estão concertando isso, eu e Seokwon estamos tirando as pessoas lá de dentro.

— Ainda tem gente lá dentro? — Kihyun parecia pasmo.

Seokwon em seguida apareceu com outra criança. — Minhyuk, não estão todos no mesmo quarto, eu ouvi alguém pedindo ajuda perto da enfermaria, acho que estão todos espalhados.

— Ai, mas que droga. — Disse já se apressando para dentro.

Jooheon olhou para os membros que estavam do lado de fora da mansão, e sua maioria estavam machucados por conta da batalha de minutos atrás. — Quem não estiver ferido, nos ajude a tirar todo mundo lá de dentro. — Disse com a voz alta, para que todos pudessem o ouvir.

Um dos irmãos Park apareceu correndo com um extintor na mão. — Só tinha esse na garagem.

— Tá legal, vamos, precisamos ser rápidos.

E assim entraram na mansão. Não eram muitos, pois metade dos membros estavam machucados, metade dentro da mansão e metade ocupados com outros assuntos importantes. Gun se sentia extremamente nervoso naquela situação, mas tentou dar o seu melhor. Algumas pessoas, que conseguiam andar normalmente, saíam da mansão por conta própria, mas algumas estavam presas debaixo de escombros ou cercadas pelas chamas.

Seokwon passou perto da enfermaria, onde ouviu alguém chamar, e encontrou uma moça com o tornozelo machucado. Carregou ela para fora, por uma passagem diferente da que entrou, pois aquela já estava em chamas. Do lado de fora pôde ver gente pulando pela janela, os membros do lado de fora tentavam aparar sua queda de alguma forma. Aquilo tudo estava uma bagunça.

Minhyuk seguiu com Jooheon e encontraram um rapaz inconsciente e uma mulher tentando o carregar nas costas, um dos braços com uma queimadura média. O Nomura pegou o rapaz em suas costas e a moça o seguiu, enquanto Minhyuk continuou procurando. De um em um, as vezes dois, as pessoas iam evacuando a casa. Hoseok e Minkyun conseguiram religar alguns alarmes, e algumas passagens já estavam próprias para passar em segurança, mas o fogo se espalhava pela mansão inteira e eles tinham que ligar alarme por alarme.

Gun e Kihyun estavam no segundo andar quando ouviram a voz de uma criança chamar. A porta estava trancada por uma madeira grossa que caiu pelo lado de dentro e Gun teve que empurrar a porta com força até conseguir abrir. Kihyun entrou lá dentro e encontrou Inu encolhido em um canto.

— Vem, vamos te tirar daqui. — Kihyun disse estendendo a mão e o garoto se levantou e correu até ele. Kihyun o pegou no colo e saiu do quarto. — Gun, ali, tem mais um. — Disse apontando para uma moça que estava desmaiada na porta de um dos cômodos.

O Song se aproximou enquanto Kihyun descia as escadas depressa, com Inu em seus braços. Soltou o garoto no gramado e se virou para voltar, mas o menino segurou sua mão, o fazendo o olhar. — Obrigado.

Kihyun ficou um pouco surpreso, mas sorriu e voltou para dentro da mansão. Era um entra e sai por aquela porta e depois de alguns minutos, estavam quase todos a salvo. Gun conferiu e descobriu e a mulher não estava mais viva. Se levantou novamente, mas estava perdido. Ele deveria ir e procurar mais pessoas ali naquele andar, ou deveria voltar?

O Inagawa continuou andando, cada paço como se tivesse chumbo nos pés, seu coração disparando com a sensação sufocante do fogo. Continuou andando, mas não encontrou mais ninguém. Tentou voltar por onde veio, mas a passagem já estava interditada pelas chamas. Pegou outro caminho, encontrando com Kihyun que vinha em sua direção.

— Encontrou mais alguém? — Gun negou com a cabeça. — Por aqui, podemos sair pela.

E ao falar isso, parte do teto cedeu. Kihyun caiu de um lado e Gun do outro. Um pedaço relativamente grande de concreto estava sobre o Yoo, o prendendo no chão. Tentou empurrar, mas era muito pesado e aquela posição não o ajudava.

— Gun, me ajuda. — Disse tossindo pela poeira e fumaça presente.

E naquele momento, Gun congelou. O fogo havia aumentado ao seu redor, a fumaça tornava difícil respirar, o cheiro de queimado invadia seu olfato e aquela cena era incrivelmente parecida com a que presenciou anos atrás. Seu coração estava tão acelerado que parecia ter um ataque de pânico, o que, de certa forma, estava tendo. Suas pernas não queriam se mexer e seu raciocínio estava todo focado nas sensações terríveis que tudo aquilo o passava. Seus ouvidos pareciam zumbir, seus pulmões ardiam e ele se sentia tonto e enjoado. Kihyun continuava chamando enquanto fazia força pra tentar sair dali e Gun parecia congelado. Sentado no chão com as mãos apoiadas atrás das costas, sentindo cada fibra de seu ser se retrair de um medo quase cego. Não conseguia pensar, não conseguia reagir, não conseguia fazer nada.

Minhyuk apareceu correndo junto de Seokwon, que carregava um rapaz desacordado nas costas. — Meu deus! Seokwon, me ajuda aqui. — disse tentando levantar o concreto.

Seokwon largou o rapaz em um canto da parede e ajudou Minhyuk. Fizeram força enquanto Kihyun tentava se arrastar para longe. O teto continuava esfarelando e uma rachadura grande ameaçava derrubar mais destroços em cima deles. Mais uma parte do teto cedeu e Gun continuava ali, parado. Jooheon apareceu correndo pelo outro lado e logo entendeu toda a situação.

— Gun! Sai daí! — Gritava enquanto se aproximava, mas o Song continuava imóvel.

Seokwon e Minhyuk faziam força enquanto pedaços do teto começavam a cair. Kihyun tentava tirar seu pé dali debaixo, puxando com certa força. Jooheon se aproximou do Inagawa e balançou seus ombros.

— Gun, vamos, temos que sair daqui. — Dizia, vendo o olhar congelado do outro. Tentando alguma reação, o Nomura lhe deu um tapa. — Gun, acorda! — o Song reagiu, piscando e olhando para tudo confuso. — Vem, temos que ir.

Gun se levantou, Kihyun saiu de debaixo dos escombros e assim saíram todos de dentro da mansão. Hoseok e Minkyun terminaram de ligar os últimos alarmes e o fogo começou a abaixar, deixando tudo alagado.

— Kihyun, você está bem? — Gun perguntou, já estando todos em segurança no gramado da mansão.

O Yoo o fitou com certa frieza. — Estou ótimo. — deu as costas e saiu mancando para outro canto.

Gun o seguiu, se sentindo terrivelmente mal. Kihyun se afastou de toda aquela muvuca e foi para fora do portão da mansão, pegando o celular e tentando ligar para Hyungwon, mas ele não atendia.

— Kihyun. — Gun o chamou de novo, com cautela na voz. O Yoo nem fez questão de o olhar, apenas passou por si para entrar de novo no território da Towa. — Kihyun, por favor.

Ele parou com um suspiro e se virou. — O que foi, Gun?

— Me desculpa.

— Pelo que? Por me deixar pra morrer no fogo? Por não me ajudar quando estava lutando com aqueles chineses? Aliás, lutando por você. — dizia irritado. — Ou desculpa por estar me evitando desde que me viu torturar o BongIn?

O Song engoliu a seco. — Desculpa… por tudo.

— Meu deus Gun, eu achei que dessa vez seria diferente. Eu te dei outra chance, mas você continua fazendo merda. — Sua voz não estava tão alta, mas sem dúvida a irritação nela era bem visível. — Por que você faz sempre tudo errado? Mesmo depois de tudo, eu continuo escutando suas desculpas. Será que não vai parar mais com isso? — Gun ficava em silêncio ouvindo o outro falar. Ele sabia que Kihyun tinha razão. — Depois que você me viu torturar o BongIn e me tratou daquele jeito, eu tentei ignorar, tentei entender que talvez fosse difícil para fosse aceitar aquilo, mas depois ouvi você falando com Changkyun.

Gun se surpreendeu. — Kihyun, o que eu disse.

— Não precisa falar nada, Gun, eu já entendi. — o cortou. — Eu achei que podia confiar em você, mas em um único dia você conseguiu provar o contrário de tantas formas. É inacreditável. — riu soprado. — Sabe, eu não consigo nem mais ficar com raiva de você. Acho melhor a gente parar com isso por aqui. — disse por fim, dando as costas.

Gun ouviu tudo aquilo se controlando para não chorar, porque sabia (ou pensava) que Kihyun estava certo. Cada coisa que o outro disse, ele sentia assim. Ele sempre vacilava, sempre fazia merda, e não era nem só com o Kihyun, era com todos. Por sua culpa ele e Jooheon pararam de se falar. Foi ele quem quase matou Seung-hyun, foi ele que ameaçou Minhyuk, foi ele quem matou Takada, é ele quem sempre discute com Hoseok, ele quem sempre ignora tudo que Hyungwon lhe diz, quem tira conclusões precipitas. É ele, Song Gunhee Inagawa, quem sempre magoa Kihyun. Ele não fazia nada certo, não importava o quanto se esforçasse, no final estragava tudo, como sempre. As pessoas estavam certas em ter raiva de si, rancor, ou até em querer mata-lo. Ele era um erro, um completo erro. Era assim que ele se sentia: um idiota estúpido, incompetente, covarde, que nunca fazia nada certo. Todo mundo dizia isso, então era verdade, não era?

Uma voz na sua cabeça lhe dizia que não importa quanto esforço ponha, ele estava quebrado. Nunca seria o Kobun que Kakuji desejava, nem o filho, nunca seria bom o suficiente para Kihyun, não seria bom o suficiente para ninguém nem para nada. Ele gostava de Kihyun, de verdade, e ouvir o que ouviu lhe fez se sentir ainda pior. Pensar que Kihyun o deixaria, lhe dava medo. Gun não conseguiu conter suas emoções dessa vez e suas lágrimas inevitavelmente começaram a descer pelo seu rosto. Ele tinha a cabeça baixa e mesmo que seu choro fosse silencioso, Kihyun ouviu. Primeiro o Yoo estranhou, mas quando se virou para trás viu que sim, Gun estava mesmo chorando.

Kihyun se surpreendeu, afinal nunca antes tinha visto o mais velho chorar. Gun não chorava, não importava o que, e ver isso pela primeira vez… bom, preocupou muito Kihyun. — Gun, você… tá chorando? — perguntou quase descrente. Ele estava vendo mesmo certo?

Gun cobriu os olhos com uma das mãos, mas mesmo assim não conseguia esconder suas lágrimas. — Sinto muito… você está certo, eu sempre estrago tudo.

— Gun. — se aproximou do outro, com o cenho franzido em preocupação pela incomum reação do Song.

— Eu continuo cometendo erros, um atrás do outro. — soluçou. — Eu não sei o que tem de errado comigo. Você não merece alguém assim.

O Yoo estava pasmo e sentido. Levou uma das mãos ao rosto do Inagawa e tentou o olhar, mas ele cobria os olhos. — Não fica assim, Gun.

— Não, você não tem que me consolar. — tirou a mão dos olhos, mas ainda de cabeça baixa. — Eu errei, de novo, te magoei, de novo. Por minha causa você podia ter morrido duas vezes hoje. Eu sou um lixo, não consigo fazer nada direito, estrago tudo o que eu toco. A culpa é minha por não falar mais com Jooheon, por quase matar o Seung, por matar o Takada, e a culpa é minha por sempre te fazer sofrer. — suas lágrimas ainda desciam e sua voz estava embargada. — Eu sinto muito, Kihyun, você não deveria passar por isso. Você estava certo todas as vezes que ficou com raiva de mim. Que droga, eu me odeio! Por que eu sou tão inútil?! — cobriu o rosto novamente. — Cada vez mais eu tenho a certeza de que eu não presto pra nada.

Kihyun sentiu vontade de chorar. Aquelas palavras eram muito duras. — Eu não sabia que se sentia assim. — disse com a voz mansa, pensando em quantas vezes xingou o Inagawa sem nem pensar. Gun também era humano. — Gun, olha pra mim. — tirou a mão que cobria seus olhos com certa delicadeza, levando suas duas mãos até o rosto do Song, o erguendo para que pudesse olhar. Seus rosto estava úmido. — Você não é inútil e não é um lixo. Eu sei que eu não sou muito compreensivo e que sou muito explosivo, mas eu gosto de você como você é.

— Eu sinceramente não sei porque você gosta de mim, principalmente depois de tudo que te fiz passar.

Kihyun notou que Gun tinha perfeita consciência das coisas que fazia de errado, e que também se culpava muito por isso. Refletiu rapidamente sobre e deu um riso fraco. — Eu acho que eu também não te conhecia tão bem quanto achava. — com uma das mãos, segurou a do mais velho. — Gun, eu gosto de você por vários motivos. Desde que te conheci te achava a pessoa mais incrível. Você se importa com todos, nenhum membro é apenas um soldado. Você é a pessoa mais gentil que eu conheço, é sempre verdadeiro nas suas ações e sempre dá o melhor de si naquilo que faz. — fez uma breve pausa, pensando sobre, mas logo retomou. — Nós discutimos muito, mas não é só culpa sua… acho que muitas vezes eu exagero e, bom… nós dois não somos muito bons em termos de comunicação. — riu leve e Gun o acompanhou.

— Não somos mesmo.

— Olha, eu sei que muitas coisas que você faz me chateiam, assim como muitas coisas que eu faço o chateiam, por isso se algo estiver te incomodando, fale comigo. — disse agora sério. — Se você não me dizer como se sente, eu nunca vou saber.

Gun anuiu e secou as lágrimas, se sentindo envergonhado. — Me desculpa por não ter te ajudado hoje, eu me sinto muito mal por não ter feito nada.

— Ficar naquela mansão em chamas não deve ter sido fácil pra você, eu deveria ter notado isso. — sorriu de canto. — Você está bem?

— Eu que deveria perguntar. Como está seu tornozelo?

— Doendo um pouco, mas melhorando. — o silêncio permaneceu por um tempo, até Kihyun chegar em um tópico importante. — Gun, sobre a conversa que você teve com o Changkyun…

O Song o olhou. — Eu sinto muito que tenha escutado aquilo, eu estava muito confuso e não sabia como agir com você.

— Eu entendo, por isso não queria que você visse esse meu lado. — Kihyun ainda se sentia mal pelo que ouviu. — Mas… você acha aquilo mesmo? Que eu pareço outra pessoa e… que eu pareço um monstro?

Gun notou que aquilo tinha chateado Kihyun, principalmente porque também se lembrava de uma vez o Yoo falar que seu pai tinha razão em dizer que ele era um monstro. O Song se sentiu culpado de novo. — Eu… não reconheci você naquele estado, era como se não fosse você, mas eu não acho que você seja um monstro. — disse depressa. — O que eu disse… eu sinto muito. Confesso que ver aquilo me assustou um pouco, e me deixou confuso, mas eu sei que você nunca me faria mal.

— Eu queria poder esclarecer as coisas para você, mas também não sei porque sou assim. Porque eu mudo. Não sei, eu só… sou assim.

— Kihyun. — o olhou nos olhos. — De agora em diante… vamos parar de brigar, está bem? Eu odeio brigar com você.

O Yoo sorriu leve, o que era um pouco raro de ver, mas muito lindo, tanto que quase hipnotizou o Inagawa. — Eu também odeio brigar com você.

Gun levou sua destra até a bochecha do de cabelos rosa, aproximando seus rostos. Kihyun não recuou, apenas permitiu que o mais velho se aproximasse. Lentamente o Inagawa inclinou a cabeça e encostou seus lábios ao do Yoo suavemente. O selar foi calmo, lento e delicado. Quando terminou, Gun se afastou ainda com lerdeza e sorriu, recebendo o mesmo de volta.

— Melhor voltarmos, podem estar precisando de nós. — Kihyun disse e Gun anuiu, o seguindo de volta para o quintal da Towa.

.

Com uma curva fechada para a direita, SungJoo e Eun-Tak, que estavam sem cinto de segurança, colaram contra a porta esquerda do carro. Hyungwon continuou acelerando na perseguição, sem intenção nenhuma de o deixar escapar. Os outros dois passageiros do carro se contentavam em tentar atirar com suas metralhadoras pelas janelas. SungJoo na janela esquerda e Eun-Tak na janela direita, tentando acertar as balas no carro a sua frente enquanto seus corpos chocavam contra o veículo a cada curva que davam e cada quebra-molas que passavam.

BongIn estava no bando de trás, com dois chineses junto, um de cada lado, e dois outros nos bancos da frente. Ainda com os ombros machucados (e outras partes do corpo), ele tinha uma mão sobre um dos braços. Os tiros ricocheteavam na lataria do carro, quebrou o espelho retrovisor direito, as janelas e o que ficasse na frente. Um dos capangas de BongIn foi acertado na nuca e morreu instantaneamente. O chinês se abaixou no banco.

— Atirem neles! — ordenou para os dois homens armados ali, que prontamente atiraram.

O chinês do banco da frente pôs a cabeça para fora da janela e começou a disparar, fazendo Hyungwon dirigir quase que com a cabeça abaixada. O do banco de trás aproveitava o vidro traseiro quebrado e atirava por ali mesmo. BongIn abriu a porta do carro e empurrou o morto para fora, fechando a porta em seguida.

Hyungwon desviou do corpo e os dois carros agora se viam em ziguezague tentando escapar dos tiros um do outro. Eun-Tak pôs a cabeça para dentro do carro e se abaixou, enquanto recarregava a arma, depois voltou para a janela.

— Ah! Porra! — SungJoo voltou pro carro.

— Você tá bem? — Hyungwon perguntou olhando brevemente pelo retrovisor.

SungJoo analisou o próprio braço. — Tô, foi de raspão. — e voltou para a janela.

Mais uma curva brusca e eles estavam na cola dos chineses. — Eun-Tak, vem pro banco da frente.

O rapaz, mesmo não entendendo, obedeceu. O barulho de tiros e pneu derrapando era alto na rua, e provavelmente a vizinhança toda estava abaixada debaixo de uma mesa. Em uma encruzilhada, outro carro apareceu pela rua da direita e parou exatamente na frente do de BongIn, que freou e virou o volante com velocidade, batendo a lateral do carro com a lateral do carro de Shownu, que imediatamente mirou sua pistola e atirou no vidro da janela da frente. O chinês no banco do carona se abaixo rápido e quem foi atingido foi o motorista. Antes que pudesse atirar de novo, o homem ao seu lado o empurrou para fora do carro e tomou seu lugar, acelerando o carro com um alto barulho do pneu contra o asfalto. Seguiu acelerando pela esquerda e agora com Hyungwon e Shownu atrás de si, um ao lado do outro. Hyungwon continuou acelerando e eles estavam em uma via movimentada, desviando dos carros como se estivessem disputando racha. Entraram em um túnel e a maior iluminação ali eram os flashes dos tiros de metralhadora.

Saíram do túnel e a primeira coisa que o motorista chinês fez foi dar um cavalo de pau e ir para a outra pista, trocando a via e fazendo o retorno. O Chae não perdeu tempo e fez o mesmo, com maestria que só ele tinha. Shownu vinha logo atrás e quase bateu em um carro. Voltaram para o túnel mais uma vez e Yoosu, que vinha junto do Son um pouco atrás de Hyungwon, acertou em cheio o outro chinês do banco de trás, que já estava sendo jogado para fora da pista. Hyungwon desviou, mas um carro atrás o atropelou e freou bruscamente. Shownu acelerou e ficou ao lado do carro do Chae, enquanto os civis atrás batiam e causavam um transtorno.

— Eun-Tak, pega o volante. — disse Hyungwon já o largando e saindo pela janela quebrada do para-brisa. O outro imediatamente tomou a direção.

Os carros vinham em alta velocidade, quase a 150Km/h. Hyungwon estava acocado no capô de seu carro, se equilibrando enquanto o veículo dava direitas e esquerdas. Quando saíram do túnel Hyungwon pulou em cima do porta-malas do carro de BongIn e o arrancou pelo colarinho para fora. BongIn estava deitado debaixo do Chae e usava a força que lhe restava para se defender. O chinês que dirigia começou a derrapar na pista de um lado para o outro, fazendo o Chae se desiquilibrar e nisso BongIn tentou o chutar. Os dois agora lutavam com as mãos limpas, hora no porta-malas hora no teto do carro.

— Como pode ninguém ter notado que você era o traidor. — Hyungwon disse o derrubando de volta em cima do porta malas e ficando em sobre si.

O punk riu. — Traidor? Você deveria se preocupar com o que tem no seu grupinho. — o Chae franziu o cenho confuso, o que só fez o de cabelos roxo rir mais. — Estou falando do Kihyun. Você se surpreenderia com o que aquele garoto esconde.

— Do que está falando?

— Por que não pergunta pra ele? — falava tudo de forma provocativa.

— Shownu, se aproxima. — Yoosu disse ao seu lado. O Son pisou no acelerador e ficou ao lado direito do carro de BongIn, Yoosu tirou uma faca da cintura. — Hyungwon, pega! — disse a jogando para o outro.

Hyungwon pegou a faca e quando ia o acertar, o motorista virou para trás com uma pistola e atirou, pegando de raspão no ombro de Hyungwon. A sorte era que ele tinha que se concentrar na estrada. BongIn o chutou e Eun-Tak acelerou mais, fazendo o Chae cair sobre o capô de seu carro. BongIn voltou para dentro do veículo e pegou uma arma de lá de dentro, provavelmente de um dos homens mortos que já não estavam no ali. BongIn não conseguiria mirar muito bem, por ter Yoosu e SungJoo atirando em sua direção, então fez a coisa mais inteligente e, com velocidade, deu apenas um disparo: no pneu do carro. Eun-Tak lutava no volante enquanto Hyungwon se desiquilibrava nas derrapadas desgovernadas. Shownu desacelerou e o Chae pulou segurando-se no teto do carro, entrando direto com as pernas pela janela para o banco de trás.

Sirene de polícia foi ouvida ao fundo e Hyungwon só teve tempo de gritar para Eun-Tak e SungJoo: — Saiam daqui, nós vamos atrás dele!

Shownu não gostava nem um pouco de se envolver com a polícia e tinha lembranças e histórico muito complicados com isso, e por essa razão aquela situação era um grande desagrado para si.

Os carros corriam agora em ruas menos movimentadas, enquanto a polícia estava em sua cola e só era atrasada pelos carros que haviam batido no caminho.

— Merda! Não vamos conseguir assim. — O Son exclamou, vendo as sirenes brilharem cada vez mais próximas.

Hyungwon olhou pelo espelho retrovisor depois para o carro que perseguiam. — Droga! Só tem um jeito de escaparmos da polícia agora.

Yoosu suspirou. — E eu tenho certeza que não vamos gostar dessa opção.

— Com certeza não. — O Chae disse, já calculando todos os movimentos que precisavam dar.

O carro de BongIn acelerou e pegou a pista da direita e Shownu o seguiu. Eles passavam por uma ponte larga que dava para um rio fundo. A polícia atirava contra os carros enquanto o megafone ordenava alto para que parassem o veículo.

— Temos que pular. — Hyungwon falou.

Yoosu pendurou a metralhadora transversalmente nas costas. — Eu sabia que não iria gostar. — abriu a porta dianteira. — Vejo vocês lá embaixo. — e com uma reverencia de dois dedos, ele pulou pelo batente da ponte, caindo no rio.

Hyungwon se arrastou abaixado para o canto da porta, a abriu e pulou. Shownu mudou a marcha do carro e rapidamente foi até a porta dianteira que já estava aberta. — Adeus, carro. — e com pulou também, mas os policiais já esperavam por isso e quando estava no ar, sentiu a bala perfurar sua pele.

Shownu teve uma longa queda até o rio, afundou alguns metros para baixo na água e teve dificuldade de nadar de volta para a superfície, pois quando o fazia, sentia a lateral de seu corpo doer, mas assim que conseguiu puxou o fôlego com força. Os policiais continuaram acelerando e foram atrás de BongIn, mas surpreendendo todos, o chinês simplesmente atira algumas vezes no para-brisa, até o resistente vidro quebrar, e lança uma granada lá dentro. Um policial pulou para fora do carro em movimento e os outros dois morreram ali. O carro explodiu em uma grande bola de fogo e BongIn gargalhou com sua fuga bem-sucedida. O policial que estava no chão ligou seu Walk Talk e disse poucas palavras, morrendo em seguida.

O rio era largo e os outros dois nadaram na direção de Shownu, mais perto da margem. — Precisamos sair depressa daqui. — Hyungwon falou quando os três estavam reunidos, e viu a água esverdeada tomar um tom vermelho ao redor do Son. — Meu deus, o que houve?

— Um dos policiais atirou em mim. — o mais velho respondeu com uma careta.

— Vamos para a margem. — Hyungwon disse ajudando Shownu a nadar até lá.

Os três se arrastaram para a grama alta fora do rio com a respiração um tanto descompassada e imediatamente Hyungwon foi até Shownu, que tinha uma das mãos pressionando a lateral do abdome, que sangrava entre seus dedos.

— Deixa eu ver. — o Chae pediu e Shownu tirou a mão. Hyungwon levantou a camisa e viu o ferimento, e a bala não estava visível ali. — Não foi nada grave, mas eu vou ter que tirar. Vai doer.

Shownu travou o maxilar. — Só faça logo.

— Yoosu, segure os braços dele. — e com a ordem o Kim deu a volta e o segurou, com os braços por baixo de suas axilas. Hyungwon puxou a barra da camisa do maior e a levou até sua boca. — Morda.

Shownu obedeceu e mordeu a própria camisa, já sabendo da dor que viria. Hyungwon não tinha nenhuma pinça, e certamente aquilo doeria. Se sentou sobre as pernas de Shownu, para que ele não as mexesse quando a dor o atingisse, e levou uma das mãos ao ferimento. Olhou para o Son, que já o olhava meio nervoso. — Desculpe por isso. — disse antes de inserir três dedos da sua destra para dentro do machucado. Shownu urrou e arqueou a cabeça para cima, junto do corpo, mas Yoosu o segurava firme. Hyungwon abriu mais o ferimento e afundou os dedos em sua carne, a procura da bala, enquanto o mais velho continuava reagindo a dor. Quando achou, agarrou firme com e a puxou, jogando no chão. — Pronto. — disse já rasgando parte de sua blusa.

Yoosu, soltou Shownu, que continuou na mesma posição, arfante, com o peito subindo e descendo. Hyungwon preferiu se concentrar em sua tarefa, e não na visão que tinha, principalmente por ainda estar sobre suas pernas.

Sua camisa era larga e ele rasgou toda a barra dela, a amarrando ao redor do abdome de Shownu. Foi só terminar o curativo que ouviram novas sirenes.

— Temos que ir. — Yoosu disse se levantando e virando a metralhadora das costas para sua frente, a segurando.

Hyungwon saiu do colo do mais velho e o ajudou a se levantar. Os três correram para o meio das arvores e ouviram o barulho de hélices. — Merda, um helicóptero. — Shownu xingou, tentando ser o mais rápido possível enquanto corria.

— Porra, agora estamos ferrados. — Yoosu disse ao ver o holofote do helicóptero iluminar o rio.

.

.

.

— Changkyun, o que foi que aconteceu? — Yoonho disse chocado, ao ver aquela caminhonete cheia de gente no estacionamento subterrâneo do hospital.

— Yoonho, eu prometo que explico tudo depois, mas eu preciso que você arrume uma sala cirúrgica para mim agora.

O Noh estava quase sem reação. — Changkyun, eu queria muito poder ajudar, mas como eu vou fazer isso? Você quer que eu faça escondido? É ilegal, se alguém descobre eu vou pra rua, ou pior, perco minha licença.

Changkyun se aproximou do outro e pôs as mãos em seus braços, abaixo do ombro. — Yoonho, eu sei a situação que estou te colocando, mas eu prometo assumir toda a responsabilidade.

— Não sei, Chang, mesmo assim é muito arriscado. O que você quer fazer é algo muito grave. É caso de polícia.

— Isso é questão de vida ou morte. Olha para eles. — Disse se virando e apontando com uma das mãos para os membros machucados e para Nala, que segurava em seus braços o seu acompanhante inconsciente. — Se eu não fizer isso, eles vão morrer.

Yoonho olhou para cena e engoliu a seco. Se envolver com a máfia daquela forma era muito arriscado, mas ele também sentia a sua responsabilidade como médico em jogo. Mordeu o lábio inferior com força. — Tá legal, subam pelo elevador de serviço para o décimo. Eu dou um jeito nisso.

— Muito obrigado. — O Lim agradeceu e foi até o carro, enquanto seu colega de trabalho se apressava na outra direção. — Nala, me ajude a leva-los pelo elevador de serviço.

Os cinco membros mais gravemente feridos estavam ali, todos correndo risco de vida. Não seria fácil. Naomi tapou a caçamba da caminhonete com uma lona e ajudou a carregar um dos membros, enquanto Nala carregava seu acompanhante. Changkyun não sabia como Yoonho conseguiria o que ele pediu, mas estava confiando nele.

Subiram até o décimo andar e Changkyun mandou mensagem para Yoonho. Duas macas estavam na porta esperando por eles, e os dois membros da Yakuza foram postos nelas. — Me sigam. — Yoonho falou saindo na frente.

Changkyun o seguia enquanto Naomi e Nala empurravam as macas. O Noh o jogou seu jaleco médico e Changkyun o vestiu rapidamente, junto com seu cartão do hospital. Pararam na frente de uma das salas de cirurgia e Yoonho teve que explicar a situação para um circulante, que estranhou, mas aceitou a desculpa. As macas dos membros foram aparecendo na UTI daquele andar uma atrás da outra, enquanto Changkyun se preparava para fazer a primeira cirurgia. O primeiro foi o acompanhante da Nala, que passou por breves exames necessários e já estava na sala cirúrgica.

— Yoonho falou que você precisava de mim. — DongBae, o neurocirurgião, disse aparecendo ao seu lado enquanto lavava as mãos com PVPI.

Changkyun o olhou meio surpreso. — Sim, preciso.

— Eu não sei no que está metido, Chang, mas eu confio na sua índole.

O Lim anuiu breve com a cabeça, agradecendo. Shin, a enfermeira de cabelos curtos, apareceu do outro lado de Changkyun. — Dessa vez você se encrencou mesmo. — disse lavando as mãos com PVPI.

— Shin. — sorriu surpreso.

Changkyun entrou na sala com sua equipe improvisada de dois cirurgiões, um neurocirurgião e uma enfermeira. Todos equipados começaram a cirurgia no acompanhante de Nala. 


Notas Finais


Oieeeee

Primeiro vamos falar de Gun....
Gente, essa foi a primeira vez que esse homem chora na fic (sem contar o cap do filler dele, de quando era criança). Não vou mentir, doeu meu coração </3 Mas de certa forma, achei importante, porque assim Kihyun se dava conta que ele estava se esforçando e que ele também tinha suas inseguranças <3 ai e aquele beijinho coisa mais doce <3 <3

Breve pausa pala falar que Inu é muito fofo aaaa

Ai, BongIn é muito fdp, sinceramente. Tinha que ser parente de Fai Lin mesmo. Só deus na causa. Ainda deixou a pulga atrás da orelha de Hyungwon, falando do Kihyun....

Só queria comentar que Shownu é gostoso demais e que aquela cena do Hyungwon estraindo a bala dele foi muito estímulo para minha imaginação askaskaskask ai scrr

Chang, Chang, você está arriscando tudo por desconhecidos... o que falar?
E estavam com saudades dos amiguinhos do hospital? Essa gente é finíssima <3 sksksk

Obrigada por lerem e principalmente por quem comentar, isso me ajuda muito, de verdade <3

Ah, e eu tenho uma novidade.... possivelmente começarei uma fanfic BTS (Jikook e companhia) com o tema zumbi. Vocês leriam?

É isso, até a próxima <333


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