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História Blackout - - About Melinda...


Escrita por: fanfics1oned

Capítulo 2 - About Melinda...


Fanfic / Fanfiction Blackout - - About Melinda...

Melinda narrando:

“NÃO ENCOSTA SUA MÃO IMUNDA EM MIM!” – grito com o monstro que estava em minha frente, ele não era nada mais nada menos que meu pai, hoje é meu aniversário basicamente são 20 anos sofrendo nas mãos desse verme, um bêbado que me maltrata da pior forma possível. Ah, antes que perguntem o porquê eu nunca sai de casa para me livrar dele, bom, moramos numa pequena cidade chamada Rye, ela fica no sudeste da Inglaterra, um lugar muito pequeno e muito pobre de oportunidades, nunca tivemos boas condições financeiras, comecei a trabalhar cedo em uma biblioteca do bairro para garantir uma independência para sair daqui e realizar meu sonho de cursar psicologia em Londres, porém de todas as inúmeras vezes que tentei sair de casa, meu pai foi atrás, fazendo ameaças de morte e tudo mais!

Ele se tornou essa figura desprezível desde que minha mãe morreu, eu não cheguei a conhece-la pois ela morreu ao me dar a luz, a minha avó Mary era meu tudo desde então, ela não deixava ele sequer encostar um dedo em mim, mas desde que ela também se foi, tudo mudou...

Naquele momento, eu estava arrumando minhas coisas para ir á terra da rainha (Londres), finalmente depois de anos, criei coragem para encarar aquela fera, minha amiga Elizabeth estava me ajudando, pagou minha passagem e me deu um dinheirinho para que eu pudesse passar alguns dias, apesar de eu dizer que não precisava ela insistiu bastante, Elizabeth também era outro anjo da minha vida! Ao descobrir meus planos, meu pai entrou furioso em casa dizendo que eu não iria sair dali, se eu saísse seria morta.

“VOCÊ NÃO VAI EMBORA MELINDA!!!” – ele gritava exalando o odor de álcool, naquele momento eu já não sentia mais medo estava encorajada e nada iria me impedir de ir embora. Nada mais vai me prender.

“VOU SIM, EU NÃO TENHO MOTIVOS PRA FICAR AO SEU LADO, VOCÊ NUNCA ME TRATOU COMO UMA FILHA, EU CANSEI DE SOFRER EM SUAS MÃOS, CANSEI DE SER TRATADA IGUAL LIXO, CANSEI DE MENDIGAR ATENÇÃO, CANSEI DE ESCUTAR COISAS QUE EU NÃO PRECISO OUVIR! CANSEIIII” – eu berro, tanto que minha garganta chega a arder, eu podia sentir minha bochecha queimar, fecho a mala e pego minha bolsa viro as costas e me apresso para sair dali, por um momento achei que ele iria me impedir, eis que acabo de fechar a porta e nada aconteceu. Entro no táxi rapidamente, antes que ele mudasse de ideia e viesse atrás de mim. Elizabeth estava lá dentro ela iria me acompanhar até o aeroporto.

“Eu ouvi, pelo visto as coisas não foram fáceis.” – ela diz me dando consolo.

“Nunca foram Elizabeth, nunca foram...” – fecho os olhos e permito que lagrimas caíssem deles, eu estava liberta, aquilo era um alivio.

Ao chegar minha hora de partir, abraço Elizabeth com todas as minhas forças, e as lagrimas continuam a cair.

“Obrigada por tudo, minha amiga, você não sabe o quanto eu te amo e vou ser grata eternamente por todos os momentos que passamos juntas.” – digo em meio a tantos sentimentos que eu tinha pela minha grande amiga Elizabeth, nos conhecemos na escola, e desde então nunca nos desgrudamos, bom ate agora.

“Promete que vai ligar todos os dias? Quando der, eu estarei em Londres” – ela diz em meio as lagrimas.

“Juro, eu juro” – Damos nosso ultimo abraço e lá estava eu a caminho de Londres.

(...)

Cheguei a pensão que eu iria morar, um lugar bem simples, era o que eu podia pagar com as economias que eu tinha. Bom, eu trabalhei desde os meus 13 anos na biblioteca de Rye, eu guardava 70% de meu salario todo mês, porque eu sabia que uma hora ou outra eu iria precisar.

O quarto não era grande, um velho papel de parede amarelo enfeitava as paredes, um roupeiro de duas portas seria o suficiente para minhas poucas roupas, a caminha de solteiro iria me aconchegar bem, tudo ali apesar de simples era melhor do que viver no mesmo teto que meu pai. O que eu estava mais ansiosa era pra faculdade, eu havia passado em psicologia em uma das melhores universidades de Londres, era tanta felicidade que mal cabia em mim.

“Cheguei, tudo muito lindo, estou muito feliz” – mando uma mensagem para Elizabeth, antes de pegar minha bolsa para sair dali e dar uma volta, quero visitar alguns lugares e ver se consigo emprego.

Eu sempre estudei muito onde ficava cada lugar daqui, então lá fui eu rumo ao shopping, eu pretendia tentar uma vaga de emprego durante a tarde numa rede de lanchonetes que vi no jornal que precisava de funcionários. Ao chegar naquele luxuoso shopping, fiquei boquiaberta nunca vi nada parecido, pessoas elegantes carregando inúmeras sacolas que haviam estampado o nome de famosas grifes.

Além de ir na lanchonete, fui em lojas e em outros locais, eis que vejo uma bela loja de livros resolvo entrar.

“Olá, bom meu nome é Melinda e estou a procura de emprego.” – digo simpática a senhora que estava ali presente. – “Bom, já trabalhei por anos na biblioteca da minha antiga cidade”

“Não estamos contratando” – de maneira rude ela me responde.

“Tudo bem...” – fico desapontada, porém viro as costas prestes a sair dali.

“Maya???” – Um moço que estava entrando, diz esse nome ao olhar para mim, provavelmente me confundiu com alguém.



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