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História Blandet (Em Hiatus) - Arco (IV) - Angel's Fall - Sofiel e Isabel: Origem Parte 2


Escrita por: ishionatsume123

Capítulo 108 - Arco (IV) - Angel's Fall - Sofiel e Isabel: Origem Parte 2


6 anos depois...

Seis anos após a morte de sua mãe. Sara agora conhecida como Sofiel, entrou para os Corvos Vermelhos. E desde então trabalhou duro até se tornar um dos membros mais talentosos da organização.

Num ginásio que fica no subsolo da Gaiola. Sofiel e Lucia estavam em posição de batalha. Lucia e Sofiel usavam armas de madeira. Sendo que Lucia estava com uma espada e Sofiel uma lança.

Seria apenas uma batalha de treino, mas isso chamou atenção dos curiosos e dos novatos que se aglomeravam para ver a partida.

- Quem você acha que vai ganhar?

- Provavelmente a Lucia.

- Eu aposto na Sofiel.

- Não vá chorar se perder.

As duas continuaram se encarando até que Lucia fez o primeiro movimento e começou a correr em direção a Sofiel erguendo sua espada. Sofiel balançou sua arma pro lado esquerdo e Lucia deslizou de joelhos no chão fazendo a lança de madeira passar por debaixo da sua cabeça. Sofiel rapidamente recuou para trás, mas já era tarde Lucia tinha ‘’cortado’’ a barriga dela com um único golpe.

Todos ficaram chocados e aplaudiram as duas depois do fim do combate. Lucia caminhou em direção a Sofiel e as duas se cumprimentaram com apertos de mãos.

- Ganhou mais uma vez... – Disse Sofiel.

- Você está melhorando... Mas lanças são longas e difíceis de se lhe dar com armas curtas. Precisa estar preparada pra tudo. – Disse Lucia.

- Vou pensar nisso. – Disse Sofiel sorrindo.

O relógio marcava 07h00 da manhã em ponto. Os sinos da basílica de São Pedro ressoavam por toda capital. Era domingo o dia em que os nobres iam à basílica para rezar.

Por causa desse acontecimento os Corvos vermelhos sempre eram notificados... Já que são responsáveis pela segurança dos nobres Pombos.

Do lado de fora da basílica vestindo seus uniformes. Uma capa escura que cobria todo o corpo e uma máscara de corvo de cor vermelha. Lucia e Sofiel estavam uma do lado da outra vigiando a área do lado de fora.

- É um tédio ter que ficar aqui no domingo para vigiar o rabo dos malditos Pombos. – Disse Lucia.

- É o nosso trabalho o que podemos fazer? – Disse Sofiel.

- Eu não quero ter que lamber as botas dos Pombos pro resto da vida. Tenho grandes planos pro futuro. – Disse Lucia.

- Futuro? Nós Corvos possuímos um futuro além desse? – Disse Sofiel.

- Temos sim! Eu vou mudar as coisas! Um dia nós Corvos conquistaremos o paraíso. – Disse Lucia.

- Sei... Não faz mal ter um sonho! Mas não estou interessada nisso! – Disse Sofiel.

- Você não tem um objetivo na vida além de ser um mero peão nas mãos dos Pombos? – Perguntou Lucia.

- Eu tenho um objetivo... Mas está longe de ser algo grande como seu. – Respondeu Sofiel.

A última carruagem a chegar foi a de Uriel e sua família. Ao ver seu pai saindo daquela carruagem, acompanhado de sua filha e esposa. Sofiel apertou os punhos contendo sua ira.

- Lucia darei uma volta ao redor da basílica... Cuide de tudo por aqui. – Disse Sofiel saindo dali.

- O que deu nela? – Se perguntou Lucia ao perceber o comportamento de Sofiel.

Naquela noite em vez de ir para o refeitório jantar. Sofiel estava treinando no ginásio da Gaiola com sua lança. Ela não parava de pensar em seu pai e sua irmã no qual tinha visto essa manhã. E isso a deixava cada vez mais irritada, fazendo seus golpes ficarem ferozes.

- Parece bem irritada Sofiel! – Disse Amy pegando Sofiel de surpresa.

- Senhora Amy! Desculpe se a incomodei – Disse Sofiel com uma reverência.

- Não se preocupe... - Disse Amy enquanto olhava para Sofiel de cima a baixo.

- Algum problema senhora? – Perguntou Sofiel.

- Não... Só estava pensando o quanto você cresceu. E pensar que ainda ontem você era uma garotinha... – Disse Amy com um pequeno sorriso.

- A senhora está começando se comportar como uma velha. – Disse Sofiel brincando.

- Talvez... Ver os jovens amadurecendo me faz pensar o quanto estou velha. Às vezes isso me desanima... – Disse Amy num tom melancólico.

- Senhora... – Disse Sofiel preocupada.

- Continue seu treinamento. Não quero atrapalhá-la... Mas Sofiel tenha cuidado. Seja lá o que pensa em fazer, espero que não se arrependa depois. – Disse Amy enquanto se retirava.

- Não vou me arrepender... Disso eu tenho certeza. – Disse Sofiel com um olhar furioso.

Alguns dias se passaram e os Corvos Vermelhos foram convocados para uma missão. A missão em questão era a proteção de uma família nobre que foi ameaçada.

- Uma família nobre ameaçada? – Disse Lucia confusa                      .

- Sim... Eles receberam uma carta de ameaça. O autor da carta diz que vai matar Uriel e toda a sua família. – Respondeu Amy.

- Esse cara deve ser bastante odiado. – Disse Lucia.

- De qualquer maneira o problema agora é nosso. Já dei início às investigações para procurar o autor da carta. Além disso, vou providenciar escolta para a família do senhor Uriel até que o caso seja resolvido. Lucia e Sofiel deixarei essa missão com vocês. – Disse Amy.

- Sim! – Respondeu as duas juntas.

Após saírem do escritório de Amy. Lucia e Sofiel caminhavam pelo corredor indo em direção aos seus quartos aonde iriam se preparar para dar inicio a missão.

- E pensar que alguém mandaria uma carta de ameaça a um Pombo! Confesso que estou surpresa. Seja lá quem, for tem culhões! – Disse Lucia olhando para Sofiel.

Sofiel apenas se manteve em silêncio com um olhar pensativo e sério.

Depois de se arrumarem as duas foram até a mansão da família nobre que ficava na ilha no topo da torre de Babel.

- Eu estou acabada... Porque temos que subir essa escadaria enorme? Não é justo! – Disse Lucia tentando recuperar o fôlego.

- É melhor nos apressarmos. – Disse Sofiel sem mostrar nenhum um pouco de cansaço.

As duas caminharam pelas ruas limpas e pavimentadas de Babel. Os nobres e a família real vivem nessa ilha. Onde apenas os Pombos podem usufruir. Normalmente os Corvos não seriam permitidos nesse lugar... Contudo essa é uma exceção que raramente acontece.

Chegando à mansão de Uriel Angelicus as duas foram recebidas pro uma governanta que as aguardava em frete ao portão.

- Sejam bem vindas. O mestre Uriel as espera. Por favor, entrem – Disse a governanta.

Passando pelo portão as duas foram levadas até o jardim onde Uriel estava sentado numa mesa redonda tomando chá.

- Senhor os Corvos Vermelhos estão aqui. – Anunciou a governanta

‘’Ele ta velho... Usa até óculos... ’’ – Pensava Sofiel ao vê-lo

- Muito bem. Pode se retirar. – Ordenou Uriel.

- Com sua licença. – Disse a governanta antes de sair.

- Antes de começarem o trabalho de vocês, devo informá-las de algumas regras.  Primeiro: nunca entre na minha casa. Segundo: Não se aproximem da minha família e por ultimo: Façam o trabalho de vocês e encontre logo esse idiota que me ameaçou. Ter Corvos me rodeando pode me trazer azar. – Disse Uriel se levantando da cadeira e deixando o jardim.

Lucia e Sofiel escutaram Uriel sem dizer uma palavra e estavam bastante tranqüilas com essa situação.

- Esperava uma recepção melhor? – Perguntou Lucia.

- Nenhum um pouco. – Respondeu Sofiel.

Sentadas no telhado da mansão Lucia e Sofiel olhavam para as estrelas.

- À noite esta linda! – Disse Lucia.

- Concordo... – Disse Sofiel.

- Lucia... Sobre aquilo que me falou antes... Sobre mudar as coisas, conquistar o paraíso. Está falando serio? – Perguntou Sofiel.

- Estou sim. Vou mostrar a Deus que mesmo Corvos como nós podemos fazer a diferença. Não podemos continuar sendo tratados como lixo a vida toda. – Disse Lucia.

- É um objetivo bonito... Sinto inveja... – Disse Sofiel num tom melancólico.

- Se não tiver um sonho, pode-se juntar a mim. Conquistaremos esse paraíso juntas. – Disse Lucia sorrindo.

- Creio que isso não será possível... – Disse Sofiel se levantando.

- O que... Quer dizer? – Perguntou Lucia.

- Sinto muito... – Disse Sofiel apontando a mão esquerda na direção de Lucia – Wind Kill: Barreira de CO2. Lucia sentiu falta de ar e não conseguia respirar e não demorou muito para ela desmaiar. Desmaiada Lucia caiu rolando do telhado da mansão e aterrissou em cima de arbustos que amorteceram sua queda.

- Preste atenção Deus! Hoje farei a justiça no qual o senhor me negou! – Disse Sofiel com um olhar raivoso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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