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História Blandet (Em Hiatus) - Arco (I) - Hell's Gate - Liberdade


Escrita por: ishionatsume123

Capítulo 20 - Arco (I) - Hell's Gate - Liberdade


19 de Janeiro do ano 3000 – 22h25min da Noite – Hell’s Gate

 

Assim que a batalha entre Malena e Aqua havia terminado os guardas ainda de pé voltaram a apontar as armas para Aqua. Mas foram impedidos de atirar quando um deles mandou abaixar as armas.

- S-senhor!!

- Temos que captura-la!!

Muitos ainda estavam relutantes em abaixar as armas.

- Esqueçam-na! Chamem o médico precisamos tratar das feridas da diretora Malena o quanto antes. – Disse o guarda que estava do lado do corpo inconsciente de Malena.

Os guardas abaixaram as armas e deixaram Aqua de lado. Ao mesmo tempo Aqua avistou Ricardo e Sing vindo em sua direção.

Aqua levantou o braço esquerdo sinalizando pra Ricardo. E assim que a viu Ricardo sorriu.

- Desculpe a demora. – Disse Ricardo com a respiração ofegante.

- Sem problema. Já terminei as coisas por aqui. – Disse Aqua sorrindo.

- É deu pra perceber pela bagunça que você causou.

- E quem é esse? – Disse Aqua olhando pra Sing.

- Desculpe. Eu sou Sing Lullaby amigo do Leon. – Respondeu Sing um pouco um nervoso.

- Entendo...

- Acho que é melhor irmos enquanto temos chances. – Avisou Ricardo.

- Concordo – Respondeu Aqua.

Aqua, Ricardo e Sing voltaram a correr e logo deixaram a prisão. Enquanto corria Sing ainda olhou para trás para ter uma ultima visão da prisão.

Enquanto corriam pela trilha na densa floresta o grupo foi interrompido por algo que apareceu no meio do caminho deles. Era uma porta de madeira com vários detalhes a mão. A porta se abriu e de dentro dela segurando uma lanterna saiu Rubi.

- Boa noite. – Disse ele.

Ricardo arregalou os olhos, pois ele jamais teria esquecido o rosto do homem que o atacou durante a missão na Antártida.

- Você é... – Disse Ricardo gaguejando.

Rubi olhou para Ricardo e apesar de lembrar-se dele não deu muita importância. Afinal ele não estava aqui por ele e sim por outra pessoa.

- Senhorita Aqua. Meu mestre á solicita a fazer uma visita em sua residência. – Disse Rubi olhando para Aqua.

- E o que o seu mestre deseja falar comigo? – Perguntou Aqua num tom ameaçador.

- Creio que seja um assunto de seu interesse. – Disse Rubi enquanto olhava para Leon nos ombros de Ricardo.

Aqua fechou e olhos e pensou por um instante até que deu sua resposta. Olhando pra Ricardo ela disse:

- Ricardo faça um favor pra mim. Leve Leon até a Helheim, quando chegar lá procure ‘’pela flor de lótus que brota no deserto’’.  Ela levará vocês a um lugar seguro.

- Espera o que isso que dizer? Você vai mesmo com ele? – Perguntou Ricardo nervoso.

- Sim. Tenho algo que preciso fazer antes. Então por favor, peço sua ajuda mais uma vez. – Disse Aqua com um pequeno sorriso.

- Mas Aqua... – Ricardo não queria que Aqua fosse, porém ele não conseguia achar um jeito de convencê-la ao contrario.

Aqua passou pela porta com Rubi que se curvou antes de fecha-la.  A porta então desapareceu rapidamente.

- Ricardo é melhor irmos. – Disse Sing.

- É... – Disse Ricardo voltando a correr.

Os dois correram até o pequeno aeroporto que ficava na ilha. Como Aqua tinha ido com Rubi o único jeito de eles deixarem Madagascar era de avião.

 

Havia um antigo bimotor estacionado no local. Ricardo entregou Leon ainda desmaiado a Sing e entrou na aeronave. Ricardo ligou os comandos e deu ignição até que a hélice começou a rodar.

- Sing vamos logo!! – Gritou Ricardo.

Sing entrou na aeronave carregando Leon o colou sobre uma poltrona e apertou os seu cinto. Depois ele fechou a porta do bimotor e também se sentou ao lado de Leon e apertou o seu cinto.

Com tudo preparado Ricardo iniciou a decolagem e aeronave começou a pairar aos poucos até subir completamente nos céus.

 

19 de Janeiro do ano 3000 – 22h45min da Noite – Londres – Inglaterra

 

Assim que passou pela porta acompanhada por Rubi. Aqua foi levada até a sala de visitas da mansão. Havia uma mesa redonda com dois lugares.  Rubi puxou a cadeira e Aqua se sentou.

- É uma bela casa. – Disse Aqua olhando ao redor.

A sala estava muito bem arrumada com cortinas douradas e várias obras de arte. Desde quadros a vasos de porcelana.

- Meu mestre tem muito bom gosto. – Disse Rubi enquanto servia o chá.

- Conheço bem os gostos do seu mestre. – Disse Aqua pegando a xícara e a levando até boca.

- Delicioso! – Disse Aqua após tomar o primeiro gole.

- Obrigado – Agradeceu Rubi.

Vali entrou na sala com um sorriso no rosto e Rubi rapidamente se curvou.

- Desculpem a demora.

Vali puxou uma cadeira e se sentou bem de frente para Aqua e deu início a conversa.

- Obrigado por aceitar meu convite Aqua. Já faz um bom tempo desde a última vez que nos vimos. – Disse Vali com um pequeno sorriso.

- Vá direto ao assunto. Sei que não me chamou aqui apenas para se lembrar do passado.

- Isso em você nunca mudou. Sempre direta. Principalmente comigo.

- Irei deixar vocês à vontade. Com sua licença mestre. – Disse Rubi antes de sair.

Assim que Rubi deixou a sala de visitas. Vali prosseguiu com a conversa.

- Porque tanto esforço para tirar Leonteu da prisão? – Perguntou Vali.

Aqua não estava surpresa com a pergunta. Ela sabia que Vali tinha muita influência e conseguir informação era como ‘’respirar’’ pra ele.

- Fiz uma promessa com a mãe dele. Prometi que cuidaria dele caso alguma coisa acontecesse a ela. – Respondeu Aqua num tom sério.

- Entendo. E pensar que a famosa Aqua Alfeu aceitaria um problema grande como esse.

- Problema?

- Você sabe muito bem que Leonteu não tem futuro fora de Hell’s Gate. O joguei lá porque seria a melhor chance dele sobreviver até chegar o momento certo para me usa-lo. – Respondeu Vali num tom frio.

- Você me enoja Vali Aesir! Como pode tratar o seu próprio filho desse jeito? – Disse Aqua batendo as duas mãos na mesa.

- Filho... Leonteu agora é só mais uma peça no meu tabuleiro. Uma peça fundamental para cumprir com meus objetivos.

- Objetivos? E que objetivos seria esse a ponto de você abandonar toda a sua família? – Perguntou Aqua furiosa.

- Unificação. – Respondeu Vali.

- Unificação?

- Sim! O mundo vai se tornar um novamente Aqua. Nós killers e humanos vamos poder das mãos e viver num mundo sem fronteiras.

- Ridículo! Isso vai demorar séculos pra acontecer. A paz que temos a gora é melhor opção que conseguimos.

- Eu também achava que a paz que temos com os humanos no momento era suficiente. Mas agora vejo o quanto os humanos e os killers são egoístas. O mundo é vasto e belo e deve ser apreciado igualmente por essas raças. A fronteira entre nós irá cair Aqua. Eu farei isso acontecer... Quero dizer nós faremos.

- Nós quem?

- Nós! A Gênesis mudaremos o mundo e traremos a igualdade a entre as raças. – Respondeu Vali.

Aqua estava com os olhos arregalados e sem palavras. Depois de tudo que ela havia ouvido ela podia ver a determinação de Vali em suas palavras, mas ela sabia que seus objetivos só podiam ser concretizados apenas de uma forma. Com a guerra.

- Então você quer levar todos a uma guerra?

- Se isso for preciso. Que assim seja. Como eu lhe disse usarei tudo que estiver ao meu alcance, até o mesmo o Leonteu. – Respondeu Vali.

Aqua se levantou da cadeira e ficou de pé. Com um olhar determinado ela disse:

- Então eu farei de tudo pra que essa guerra não aconteça.

- Isso é uma ameaça? – Disse Vali segurando o riso.

- Não! É uma declaração de guerra contra você. A Gênesis não vai ganhar.

- Hum isso é o que veremos. – Disse Vali com um sorriso ameaçador.

Vali então pegou um sino que estava em cima da mesa e o balançou chamando Rubi. Rubi rapidamente entrou na sala e perguntou:

- Me chamou mestre?

- Sim. Acompanhe essa moça até a saída. – Disse Vali.

- Claro! Por favor, senhorita Aqua me siga.

Rubi tirou algo de dentro do bolso de seu fraque que parecia ser uma pequena placa retangular de madeira. Ele jogou a placa de madeira no ar e estendeu a mão esquerda dizendo:

- Open!

A placa se expandiu até se formar uma porta de madeira com vários detalhes esculpidos a mão.

A porta se abriu e Aqua caminhou até ela. Mas antes de passar pela porta ela disse:

- Da próxima vez que nos encontramos. Eu arrancarei a cabeça de seu corpo.

Aqua passou pela porta e Rubi a fechou a fazendo voltar à forma original ao dizer:

- Close!

Vali que estava apreciando seu chá devolveu a xícara ao pires e com um sorriso largo disse:

- Quero ver você tentar.

 

O dia já estava amanhecendo quando Leon acordou. Ele estava surpreso, pois não sabia o que havia acontecido depois de perder a consciência. Mas pra sua tranquilidade Sing estava sentado ao seu lado.

- Sing?...Onde estamos? – Perguntou Leon confuso.

- Estamos num avião indo em direção a Red Zone. – Respondeu Sing sorrindo.

- Red Zone!! O lugar onde os killers vivem?

- Sim! Devemos chegar lá em poucas horas. Mas antes me deixe explicar tudo que aconteceu depois que você desmaiou.

Sing explicou tudo para Leon. E depois de uma longa conversa Leon finalmente havia compreendido a situação.

- Então o piloto desse avião também me ajudou na fuga?

- É. Pode confiar nele. – Respondeu Sing.

Leon fez uma expressão pensativa e olhando pra Sing ele disse:

- Depois da minha luta com Frank finalmente percebi que se eu quiser viver terei que lutar por isso. Não quero mais viver sem saber quem eu sou o porquê tem tantas pessoas atrás de mim. Sing eu quero saber do meu passado. Quero saber se eu tive uma família e quem eu era antes de Hell’s Gate. E se o melhor caminho pra isso é entrar na Red Zone. Então não tenho escolha.

- Parece que você finalmente não tem um objetivo. – Disse Sing.

- Sim. Até descobrir as respostas pra todas as minhas duvidas. Recuso-me a morrer.

- Então até lá. Ficarei do seu lado. – Disse Sing oferecendo sua mão.

Leon pegou na mão de Sing e dois deram um aperto de mãos com olhares determinados.

(Atenção passageiros faltam poucos minutos pra chegarmos à Red Zone. Por favor continuem apreciando a viagem)

A voz de Ricardo ecoou pelos alto falantes pegando Sing e Leon de surpresa. Que logo caíram na gargalhada ao ouvir Ricardo pagar de piloto profissional.

Após desligar o microfone Ricardo olhava para frente também com um olhar determinado enquanto sussurrava:

- Red Zone aqui vamos nós.

 

20 de Janeiro do ano 3000 – 06h25min da Manhã – Monte Olimpo – Capital do Clã Alfeu

 

As noticias sobre a fuga de Leon se espalhou rapidamente entre as cinco principais casas que comandavam a Red Zone. Mas os primeiros a receberem a noticia foram os servos do Clã Alfeu.

Caminhando pelo corredor do palácio um homem magro de quarenta anos de idade vestindo roupas no estilo grego/romano passava pelos guardas enfileirados de cada lado que seguravam lanças grandes.

O cômodo no qual o homem ia era de alguém de extrema importância. Assim que chegou a porta dourada ele inspirou e suspirou e abriu sem bater.

O quarto era extremamente elegante a cama a sua frente era enorme. Após ouvir o barulho da porta sendo empurrada a dona do quarto se levantou lentamente. Seus cabelos longos e dourados eram iluminados por pequenos raios de sol que atravessavam as cortinas de tecido fino. A camisola que ela vestia mostrava muito de sua pele e isso deixou o homem um pouco nervoso.

- Algum problema Hermes? – Perguntou a mulher.

- Minha rainha temos uma emergência!! – Respondeu Hermes.

- E que emergência seria essa a ponto de invadir o meu quarto?

- Creio que seja um assunto de seu interesse minha rainha.

- Muito bem... Então diga o que é.

- O blandet que havia sido capturado pelos humanos fugiu de Hell’s Gate e está vindo em direção a Red Zone.

- O QUÊ!! COMO ISSO ACONTECEU!! – Gritou a rainha.

- Parece que ele teve ajuda da senhorita Aqua.

- Aquela desgraçada!! Sabia que se intrometeria no meu caminho.

- O que pretende fazer minha rainha?

- Chame Aquiles e Ártemis. Mandem os dois trazerem a cabeça daquele blandet. Se ele chegar até Babilônia não conseguirei lavar a honra de meu clã! – Ordenou a rainha.

- Como desejar minha rainha. – Disse Hermes antes de se retirar.

Assim que as portas se fecharam a rainha do clã Alfeu conhecida como Helena Alfeu, se levantou de sua cama e caminhou até a sacada de seu quarto e abriu as cortinas. O sol rapidamente iluminou todo o cômodo e seus cabelos dourados brilharam como ouro.

- A história do assassino das mil almas não vai se repetir. Isso é uma promessa. – Disse Helena olhando para uma estátua de uma guerreia feminina segurando um tridente que ficava na fonte de seu jardim

 

Hell’s Gate – Fim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E assim concluo o primeiro arco de Blandet.
Estou muito satisfeito com as melhorias que fiz desde que apaguei a primeira versão no qual eu não me sentia bem com o que estava postando.
Mas nessa nova versão eu consegui dar mais peso aos personagens e corrigir muitos erros da história.
Quero agradescer a todos que leram até aqui e espero que estejam tão sasifeitos quanto eu.
E que continuem acompanhando no segundo arco.

Muito obrigado *--*


Curiosidades Sobre esse arco:

01. Ricardo, Amanda e Angelina morreriam nesse arco.
02. Note Lullaby não estava nós meus planos. Simplismente nasceu.
03. Leon seria muito torturado pelo Dr. William
04. Nos primeiros rascunhos Malena Kimberly não teria seu passado revelado.
05. Aqua Alfeu não usou nem 5% do seu poder contra Malena.
06. Durante as passagens de tempo entre o passado de Malena e o ano atual o Dr. Willian nunca envelhece.
07. Uma personagem principal feminina seria introduzida nesse arco mas resolvi corta-la.
08. Leon seria muito mais frio apos o fim desse arco. Mas resolvi deixar o personagem mudar no decorrer dos arcos.
09. Blandet é uma palavra em dinamarquês que significa misturado. Por isso o título da história.
10. Hell's Gate antes se passaria na antiga ilha de Alcatraz nos EUA.


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