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História Blandet (Em Hiatus) - Arco (III) - The Killer Academy - As Cicatrizes da Batalha


Escrita por: ishionatsume123

Capítulo 73 - Arco (III) - The Killer Academy - As Cicatrizes da Batalha


20 de Agosto do ano 3000 - 17h55min da Tarde – Nos Arredores do Coliseu – Monte Olimpo.

 

Rain estava ajoelhada a frente de Melody após ouvir a ordem absoluta dele. Ela não conseguia se mexer era como se ela não possuísse controle sobre seu próprio corpo. Vendo tal cena Lótus e Fenrir estavam surpresos e nervosos. Pois não conseguiam imaginar um jeito de lhe dar com uma técnica como essa. Vali estava agachado no chão e ainda tentava se manter acordado e não tirava os olhos de Aqua e Leon.

- Então esse desgraçado é um apostolo da Gênesis! – Disse Fenrir.

- Não me surpreende ele ser tão habilidoso. – Disse Lótus.

- O que vamos fazer? A habilidade de controle daquele cara é um problema.– Perguntou Fenrir.

- Ao menos Vali não parece ter muita força sobrando... Ainda assim estamos em desvantagem. – Disse Lótus.

Ao percebem que Melody apontou sua pistola para a cabeça de Rain. Lotus e Fenrir ficaram ainda mais nervosos.

- Temos que fazer algo agora ou ele vai atirar na cabeça dela! – Disse Lótus.

Foi então que todos começaram a ouvir barulhos de rachaduras vindos da muralha que os cercava e em poucos segundos ela foi ao chão levantando uma nuvem enorme de poeira que cobriu todo o campo de visão deles. Foi então que Rain usou essa distração para recuar. Ela soltou um assovio fino e angelical conseguindo se livrar da técnica de controle de Melody. Vendo que Rain desapareceu na fumaça Melody ficou um pouco surpreso.

‘’Ela fugiu... Mas como?!’’ – Pensava Melody surpreso.

‘’A muralha foi destruída... Mas por quem?’’ – Pensava Vali mantendo a mesma posição.

Foi então que Vali sentiu água correndo pelos seus pés.

- Água!... – Disse ele surpreso.

A água que corria pelos seus pés se expandiu o afogou num cubo de quatro lados que flutuava no ar. Vali se debatia, mas não conseguia sair dali não importa o que tentasse. Era como se ele estivesse e preso num aquário.

No meio da poeira a pessoa responsável pela técnica que prendeu Vali e que derrubou a muralha finalmente se revelava.

- Vai se arrepender de ter pisado no meu solo sagrado Vali Aesir! – Disse Helena com olhar irritado.

‘’A rainha Helena!!’’ – Pensava Vali ainda prendendo a respiração.

Mas Vali não era o único surpreso por ver a rainha em ação. Rain que estava do lado de Fenrir e Lótus também ficou surpresa por ela ter aparecido.

- Pode se debater o quanto quiser. Você não vai sair daí até que morra afogado. – Disse Helena.

Helena então pressentiu uma chuva de tiros vindo em sua direção e apontou sua mão esquerda para frente.

- Water Kill: Escudo Rotatório Aquático.

A água formou uma cúpula que protegeu Helena dos tiros. Assim que o escudo foi desfeito ela já estava com seu próximo ataque pronto.

- Ice Kill: Adagas de Gelo.

Cerca de dez adagas de gelo se formaram ao seu redor e ao apontar sua mão esquerda em direção a Melody o ataque partiu pra cima dele a toda a velocidade. Melody conseguiu desviar de umas e atirava em outras. No fim ele conseguiu destruir o ataque de Helena sem nenhum arranhão.

- Um Lullaby... Como sempre são rápidos em fugir. – Disse Helena.

- É uma honra enfrentar a rainha diretamente. – Disse Melody sorrindo.

- Eu deveria tê-los os enfrentado logo no começo. Assim a minha cidade não estaria tão bagunçada. – Disse Helena.

- É bom ter confiança minha rainha. Mas isso pode ser perigoso de vez enquanto... – Disse Melody olhando pra cima.

Foi então que Helena percebeu que Rubi estava bem em cima de sua cabeça pronto para atingi-la.

- Quando foi que ele... – Disse ela surpresa.

Rubi estava com seus braços cristalizados em vermelho. Provavelmente era sua armadura feita de rubis. Mas antes que pudesse atingir Helena ela levantou a mão direita pra cima e ativou o escudo rotatório de água mais uma vez. Os punhos de Rubi atingiram o escudo, mas não era capaz de penetrá-lo.

- Senhor Melody agora! – Gritou Rubi.

- Não precisa dizer duas vezes. – Disse Melody enquanto atirava na direção de do cubo de água.

Assim que a bala atingiu o cubo de água ela explodiu fazendo a técnica de Helena ser desativada liberando o corpo de Vali. Rubi recuou e pegou Vali rapidamente o segurando em seus ombros.

- Então vão fugir com o rabo entre as pernas? – Questionou Helena.

- Prefiro chamar de retirada estratégica. - Respondeu Melody num tom irônico.

Uma porta dourada de madeira surgiu bem atrás de Rubi e quem a abriu foi Nightmare.

- Bem na hora! – Disse Rubi enquanto corria passando pela porta.

- Então é aqui me despeço. Tenho certeza que vamos nos ver mais vezes. – Disse Melody enquanto pulava para dentro da porta.

- Até parece que vou deixar vocês fugirem... – Disse Helena apontando sua mão esquerda na direção do grupo.

- Water Kill: Fênix Aquática

A fênix voou em direção a eles, mas assim que atingiu a porta ela já havia desaparecido.

- Tsk! Eles fugiram! – Disse Helena irritada.

Ricardo, Atena, Hermes e Ártemis chegaram logo depois que tudo havia terminado. Ao ver Aqua caída e bastante ferida Ricardo correu até ela.

- Aqua! – Gritou ele assim que se aproximou do corpo dela.

- Precisamos levá-la para o hospital rápido. – Disse Lótus preocupada.

- Você também está aqui. – Disse Helena olhando para Rain que vinha caminhando em sua direção.

- Estava apenas de passagem... – Disse Rain enquanto passava por ela deixando o local.

- Entendi... – Disse Helena.

- Parece que Aqua ficou só o bagaço... – Disse Atena.

- Ainda estou surpreso por ela estar viva. – Disse Hermes.

Carruagens começaram a chegar ao local junto com uma equipe médica que estava abordo.

Aquiles foi o primeiro a descer já que ele conduzia uma delas.

- Aquiles! - Gritava Ártemis animada assim que o avistou.

- Ártemis! Achei que você tava morta. – Disse ele sorrindo.

- Acha que vai se livrar de mim tão rápido? – Disse Ártemis rindo.

- Parece que a coisa aqui foi feia... – Disse Aquiles olhando pra destruição ao redor.

- Deixando a conversa pra depois... Leve a equipe médica até Aqua o estado dela não é bom. – Disse Ártemis num tom sério.

- Entendido. – Disse Aquiles.

Aquiles levou a equipe médica até Aqua e eles a colocaram na maca e logo partiram para o hospital. Leon que também estava desmaiado foi levado na mesma carruagem junto com Aqua. Ambos foram acompanhados por Ricardo que foi junto com a equipe médica.

Lótus não conseguia esconder a frustração por não ter conseguido defender seus amigos e apertou o punho com lágrimas no rosto. Fenrir apesar de não chorar também parecia irritado com toda a situação.

A rainha Helena entrou na carruagem junto com seus conselheiros e partiram para o palácio deixando o local da destruição para trás.  Ártemis e Aquiles agora seriam responsáveis por conduzir os soldados e manter a população da capital tranqüila durante esse tempo crise.

E assim a noite chegou ao Monte Olimpo. A Capital do clã Alfeu podia respirar aliviada depois do ataque de um membro da Gênesis que causou tanta dor e destruição aos seus residentes. Na mesma noite a noticia do ataque chegou a todos os outros quatro clãs principais. Isso deixou seus lideres ainda mais preocupados com o que estava por vir.

 

21 de Agosto do ano 3000 – 12h35min da Tarde – Palácio de Zeus – Monte Olimpo.

 

Na sala do trono Helena estava sentada em sua cadeira com seus conselheiros Atena e Hermes ao seu lado. Na sua frente Ártemis e Aquiles traziam os relatórios de danos causados pela luta de ontem.

- O coliseu, áreas residências e comerciais, ruas, praças, monumentos... Estimo que a destruição vá causar grandes perdas aos cofres públicos. – Disse Aquiles.

- As pessoas desabrigadas estão sendo realocadas a abrigos temporários. – Disse Artemis.

- O número de mortos? – Questionou Helena.

- Tivemos cerca de quarenta e cinco perdas e mais de cem feridos durante o ataque. Felizmente nenhum estudante da Academia teve ferimento fatal. – Respondeu Aquiles.

- Entendi... Aquiles e Ártemis vocês cuidaram da segurança do povo até o retorno de Hércules a capital. – Ordenou Helena.

- Sim! – Os dois responderam ao mesmo tempo e em seguida deixaram a sala do trono.

- Aqueles malditos da Gênesis vão pagar por isso! – Disse Helena irritada enquanto apertava os punhos sobre os braços da cadeira no trono.

 

No hospital Lótus, Erandi, Sun, Sing e Sora entravam no quarto de Leon. Que já estava acordado.

- Você acordou! – Disse Lótus.

- É... – Disse Leon desanimado.

- É bom ver que você está bem. – Disse Sing sorrindo.

-Valeu... Mas e Aqua... Como ela está? – Perguntou Leon preocupado.

- Então já sabe sobre ela... – Disse Sora.

- É... Ouvi as enfermeiras comentando... – Disse Leon.

- O estado dela é grave. – Disse Lótus.

- Ela perdeu grande parte dos músculos das duas pernas e possui queimaduras graves pelo corpo. Segundo os médicos o quadro dela é o pior possível. – Disse Sora.

- Ela passará por uma cirurgia de reconstrução muscular ainda hoje. – Disse Erandi.

- Entendi... Sinto-me mal... Sinto como se tudo isso tivesse sido minha culpa. – Disse Leon frustrado.

- Não é sua culpa. Ninguém podia imaginar que Vali Aesir estava debaixo dos nossos narizes. – Disse Sun.

- De qualquer maneira esse foi o menor dos problemas. Ontem encontramos mais um apóstolo da Gênesis. E ele era incrivelmente habilidoso. -  Disse Lótus preocupada.

- Outro apostolo! – Disse Erandi surpreso.

- Eu e Fenrir não podíamos fazer nada. Ele tinha uma habilidade foram do comum. – Disse Lótus.

- Sabe o nome dele? – Perguntou Sora.

- Melody... Lullaby... – Respondeu Lótus.

- O QUÊ?! – Gritou Sing nervoso agarrando Lótus pelos braços.

- O que você ta fazendo?! – Disse Lótus irritada.

- Repita de novo! Diga o nome dele outra vez! – Gritava Sing.

- Melody Lullaby! Foi assim que ele se apresentou! – Respondeu Lótus confusa.

- Não pode ser... Ele é um dos apóstolos da Gênesis! – Disse Sing chocado.

- Sing você o conhece? – Perguntou Sora.

- É! Eu conheço muito bem. Melody Lullaby o homem que tomou tudo de mim. O homem no qual eu preciso matar a qualquer custo. – Respondeu Sing com um olhar de ódio.

Todos no quarto estavam surpresos. Afinal eles nunca tinham visto Sing naquele estado antes. Mas Erandi apesar de surpreso entendia Sing mais do qualquer um. Afinal ele nutria o mesmo sentimento de vingança que ele.

- Eu duvido que consiga fazer algo contra ele. – Disse Lótus.

- Ele é tão poderoso assim? – Perguntou Leon.

- Melody Lullaby possuía uma habilidade capaz de controlar as pessoas usando apenas sua voz. Ele a chama de... – Respondia Lótus antes de ser interrompida por Sing.

- A voz de Deus... – Respondeu Sing completando a resposta de Lótus.

- Então realmente você o conhece. – Disse Lótus.

- É... O conheço melhor do que ninguém. Afinal Melody Lullaby é meu tio. – Disse Sing deixando todos no quarto ainda mais chocados.

- Seu tio? – Disse Lótus nervosa.

- Então vocês são parentes próximos?  – Disse Sora.

- Sim... – Disse Sing de cabeça baixa.

Todos no quarto ficaram tensos com as repostas de Sing.

- De qualquer maneira o poder da Gênesis está em outro nível. No nosso estado atual nunca derrotaríamos eles. Precisamos ficar ainda mais fortes. – Disse Lótus frustrada.

- Realmente... – Disse Leon também frustrado.

Perseu deixava o hospital depois de ter perdido a consciência durante a luta de ontem. Do lado de fora Ling e Sakura o esperavam.

- O que fazem aqui? – Perguntou Perseu assim que as avistou.

- Estávamos esperando por você. – Disse Ling sorrindo enquanto lhe entregava um buquê de flores.

- Flores? Pra mim? – Disse Perseu pegando os buquê.

- Um presente de melhoras. – Disse Ling.

- Obrigado. – Respondeu Perseu

- Achei que ia ficar mais tempo internado. – Disse Sakura.

- Normalmente eu ficaria. Mas o hospital está cheio os médicos resolveram deixar apenas casos urgentes na internação. – Disse Perseu.

- E então como se sente depois de ter perdido o Survivor K? – Perguntou Ling.

- Ling não devia falar disso com o presidente. – Reclamou Sakura.

- Não se preocupe Sakura. Na verdade de alguma maneira sinto como se tivesse tirado um peso das minhas costas. – Respondeu Perseu com um pequeno sorriso.

- Oh! Quem diria que o presidente do conselho estudantil se sentiria tão bem com a derrota. – Disse Ling num tom irônico.

- Meninas agradeço por terem vindo me receber, mas tenho assuntos pessoais para tratar. – Disse Perseu num tom sério.

- Já imagino... – Disse Ling sorrindo.

- Até mais. – Se despedia Perseu.

- Bye, bye – Disse Sakura.

No restaurante do hotel Ariel e Fenrir almoçavam juntos numa mesa. Quando Ariel percebeu que Fenrir não tinha tocado na comida ainda.

- Fen está tudo bem? – Perguntou Ariel.

- Eu to bem... Só não estou com muita fome. – Disse Fenrir largando o garfo.

- Está preocupado com a Aqua? – Perguntou Ariel.

- Não... Na verdade estou preocupado comigo mesmo. Eu ainda sou fraco se comparado a outros killers como os apóstolos da Gênesis. – Disse Fenrir frustrado.

- Nós somos jovens. Não deveria se preocupar com isso. Com o tempo ficaremos fortes o suficiente para derrotá-los. – Disse Ariel.

- É difícil não me preocupar... Como vou protegê-lo sendo fraco desse jeito. – Disse Fenrir.

Ariel colocou sua mão sobre a mão de Fenrir e sorrindo disse:

- Nós protegemos um ao outro. Não se esqueça disso.

- Eu sei... – Disse Fenrir meio envergonhado.

 

Perseu entrou no palácio sem burocracia e esperava sua mãe Helena sentado numa cadeira em frente à mesa do escritório dela. Não demorou muito para Helena entrar na sala. Ela estava sozinha o que deixou Perseu um pouco surpreso já que ela sempre estava acompanhada por seus dois conselheiros.

- É raro não há a ver acompanhada por Atena e Hermes. – Disse ele assim que a viu.

- Como já deve saber a capital está um caos. Eles tão cuidando de algumas coisas para os planos de reconstrução. – Disse Helena enquanto se sentava em sua cadeira.

- A senhora já deve saber por que eu vim até aqui. – Disse Perseu.

- Não faço idéia. Sendo sincera achei que voltaria direto para a Tártaros depois da derrota vergonhosa que sofreu para o blandet. Veio aqui para se desculpar? – Disse Helena.

- Não! Vim aqui para dizer a senhora que não lutarei mais por você. – Disse Perseu.

- O que isso quer dizer? – Perguntou Helena confusa.

- Passei muito tempo querendo seu reconhecimento. Dei tudo de mim pra ser o melhor dos guerreiros para agradá-la. Fiz tudo que a senhora queria apenas buscando sua aprovação. Mas eu percebi que não importa o que eu faça não será suficiente ao menos que eu tenha uma vagina. – Disse Perseu.

- Ainda não entendi a aonde você quer chegar com essa conversa. – Disse Helena num tom sério.

-Estou dizendo que não vou mais correr atrás do seu amor. Não vou mais correr atrás da sua aprovação. Está na hora de eu lutar por mim mesmo. Só vim aqui para te dizer isso. – Disse Perseu enquanto se levantava.

- Você é igual ao seu pai. Ambos se deixam levar muito por sentimentalismo. É por isso que você se tornou uma decepção na minha vida. Talvez eu tivesse escolhido um parceiro melhor eu não teria tantos problemas. – Disse Helena.

- Sinto pena do meu pai... – Disse Perseu.

- Pena? – Disse Helena confusa.

- Pena por ter casado com uma mulher horrível como você. – Disse Perseu enquanto abria a porta.

Helena se manteve em silêncio e com sua expressão o mais tranqüila possível. Ela realmente não se importava com as palavras de Perseu.

- Adeus... Mãe... – Disse Perseu antes de sair.

Helena suspirou e ficou com uma expressão pensativa no rosto.

‘’Essa é a primeira vez que ele me chama de mãe...’’ – Pensava ela.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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