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História Bleach na Itália - Novo Lar


Escrita por: OlafWarmHug

Notas do Autor


Primeiro capítulo, que eu fiz e refiz umas 100x, então é isso

Capítulo 1 - Novo Lar


Fanfic / Fanfiction Bleach na Itália - Novo Lar

Inoue Orihime desceu de um trem na estação central de Micenas, seu possível novo lar, tendo consigo uma bolsa preta com ingredientes, uma garrafa de Whisky, pouco dinheiro, e ainda menos roupas.

Uma jovem não muito alta para dezoito anos, mas muito bela, de cabelos ruivos brilhantes e olhos grandes e vivos, maçãs do rosto feitas sob medida para o sorriso sempre otimista, os brincos que o pai lhe dera antes dela partir, e os prendedores de cabelo que fora presente do irmão.

Trajava um sobretudo negro com botões rosa, uma blusa branca com um decote não muito ousado, se não estivesse nela que é muito bem dotada de busto, um cinto marrom com fivela dourada na cintura, uma saia grafite que se estendia até quatro dedos dos joelhos, e abaixo dos mesmos as lindas botas de couro roxo.

Deve ser pouco mais de nove horas da manhã, ela pegou em um dos bolsos da mala um pequeno pedaço de papel que lhe foi dado pela amiga Rangiku. Uma integrante da organização dos Paladinos.

Seguiu após conferir no papel até a entrada de uma alfaiataria no centro Norte da cidade.

Um estabelecimento fino e requintado, tudo nele exalava classe e elegância, não pode evitar de se sentir inadequada, mas saiu de Olímpia sua cidade natal por um motivo, e não poderia ser covarde agora.

Assim que passou pela porta avistou um rapaz de cabelo laranja, mais claro que o dela como ouviu falar.

-Como licença? - Disse quase inaudível - Você é o filho do Ishin Kurosaki?

O rapaz estava com uma blusa social branca e um blazer marrom escuro justo e abotoado, uma gravata por dar o nó no pescoço, e sapatos negros e bem engraxados.

Ele demorou a mover o corpo na direção dela, e mais ainda a olhando, escorado na parede eles pareciam quase ter a mesma altura, mas de pé ele era um tanto mais alto.

-Sou eu mesmo, em que posso te ajudar?

Ele abriu lhe um sorriso e ela ficou sem ar por um segundo.

-Eu soube por uma amiga que os Kurosaki poderiam me ajudar com uma coisa, e que eu poderia falar com Ichigo Kurosaki a respeito, antes de gastar o tempo do senhor Isshin.

Ele mantivera uma postura ereta enquanto ouvia ela falar, mas então deu de costas para ela e caminhou até um balcão, o pulando e falando para um corredor.

-Vou tomar chá e respirar ar puro - disse alto - Yuzu, vou colocar a placa de fechado, não ouse remover!

Orihime não pode conter a curiosidade em saber de quem se tratava.

-Mas eu posso cuidar da loja - apareceu uma jovem alta e com cabelos castanhos lindos - sei atender os clientes.

A garota deveria ter no máximo dezesseis anos, mas uma beleza madura e ar de responsável.

-Ninguém ousaria entrar aqui sabendo que você está sozinha, mas eu sou o responsável então me escute por favor!

Ela notou a ruiva e sorriu pra ela.

-Pode trancar tudo irmão - eles pareciam ter uma brincadeira interna - sei que vai demorar.

O ruivo retornou e estendeu o braço para Orihime caminhar ao lado dele quando estavam fora da loja.

-Então - ela tentou falar como ensaiou no trem - eu sou uma jovem empreendedora que descobriu uma bebida barata e saborosa, e quero comercializar ela, eu tenho a fórmula mas não os recursos, então pensei- o ruivo a interrompeu.

O rapaz a puxou pela mão no meio da rua, parecendo animado com o que dizia.

-Vamos tomar chá e depois comer bolinhos no Keigo - disse ele - é a melhor padaria de Micenas.

Ao caminharem pela rua todos lhes abriam passagem, mas alguns olhavam estranho pro ruivo.

Sentaram-se e pediram chá; de verbena pra ela, e preto para ele.

-Como eu dizia antes- ele a interrompeu novamente.

-Desta janela você pode ver toda a Micenas - dizia ele - olha por favor!

Ela acompanhou com um olhar nervoso que foi se desfazendo aos poucos.

Ele apontou pela janela pensativo.

-Aquela é a igreja de Micenas ao Leste, o grande prédio onde fica o nosso padre, e o nosso Paladino Capitão Aizen, ele é um chefe de polícia inteligente - se aproximou da ruiva e falou ainda mais baixo - enganar o Papa estando em uma cidade vizinha a Capital é um grande feito.

Ambos na mesa deram longos goles nas bebidas quentes a frente.

-No Sul o Hospital Militar e Religioso, aquele prédio enorme - ele indicou - quase fora do centro o Hospital do Povo, ambos comandados pelos Ishida, são muito influentes.

Ele olhou para ela. Atenta em tudo que ele dizia e mostrava.

-Você mencionou que inventou uma bebida - ele olhou pro sorriso dela de orgulho ao concordar - mas porque seria superior a do Barragan?

Ela ficou confusa.

-Quem? Eu não o conheço, só o Ulquiorra nesse ramo de bebidas.

-Entendo sua confusão - ele secou a xícara - Barragan é o pai do Mestre do Álcool em Olímpia.

Ela concordou e ele viu como uma deixa para explicar melhor.

-Cada cidade tem um Paladino que comanda a polícia, aqui em Micenas é o Aizen.

Ela concordou.

-Em Olímpia é o Gin Ichimaru.

Ele concordou demonstrando algum tipo de inimizade.

-O Mestre do Álcool lá é o Ulquiorra como você disse, aqui é o Grimmjow, mas eles dois assim como mais de vinte são entre filhos legítimos e adotivos do velho Barragan.

Ela terminou a própria bebida e secou os lábios.

-Ele é o Papa do Álcool certo?

Ela se referia a liderança da facção, assim como o Papa Yamamoto tem como subordinados os 12 Paladinos.

O Papa do Álcool tem os Holows, que são seus Mestre do Álcool e cuidam da distribuição da bebida por toda a Itália, mas ninguém sabe como o Álcool circula, pelo menos ninguém fora do círculo íntimo dos Holows, e isso lhes dá poder.

-Venha Orihime - convidou o ruivo sorrindo - vamos comer bolinhos no Keigo!

Ela se levantou, mas perto da saída ela parou e encarou os olhos do rapaz.

-Nos não pagamos pelo chá! Quanto custou? - ela enfiou as mãos no bolso do sobretudo - Acho que não tenho dinheiro.

Ele riu dela tocando por cima da mão dela, o toque dele foi quente e firme.

-Foi por conta da casa - disse ele descontraído.

-Mas porque?

-Porque senão a casa pega fogo!

Deveria ser uma brincadeira ela concluiu, mas o tom de voz dele não deixou claro se o era.

Ele novamente estendeu o braço para ela, mas assim que saíram virando a esquina ela viu um rapaz e ficou sem fôlego, quase desmaiou.

-Você aqui?! Mas como isso é possível? O que tinha naquele chá Ichigo!


 


Notas Finais


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