1. Spirit Fanfics >
  2. Blended - Jeon Jungkook - Vampiro >
  3. Atena

História Blended - Jeon Jungkook - Vampiro - Atena


Escrita por: lisse_0426

Notas do Autor


Oiee, hj isso capítulo vai sair mais cedo que o normal, pq eu tbm tenho aula de manhã né kkkk terceirão q fala.

Enfim, o capítulo de hoje ta mais tranquilinho e levinho, mas eu prometo que os próximos capítulos tem tretas e tretas.

Boa leitura e perdoem os erros.

Capítulo 5 - Atena


Fanfic / Fanfiction Blended - Jeon Jungkook - Vampiro - Atena

Um pouco mais a frente havia outro beco escuro, do qual eu passaria sem olhar... Se não ouvisse um barulho estranho vindo de lá, o que me fez, mesmo que por reflexo, olhar para lá. Tenho certeza de que vi algo brilhante e vermelho ali dentro, pareciam...olhos? Mas estava escuro demais, e, como sou extremamente curiosa, precisava ligar a lanterna do celular e ver o que realmente estava ali, mas antes que o fizesse... 


- Alicia! O que faz aqui? - era Elle, me puxou para perto de si, como se quisesse impedir a ação que estava prestes a fazer. 


- Oi tia Elle. Eu... - olhei ao redor, tentando me situar. - Na verdade eu só estava andando pelas ruas e cheguei aqui... - dei de ombros. - E você? O que faz nessa parte tão triste da cidade? - perguntei tentando mudar de assunto. 


- Na verdade, eu vim comprar algumas ervas para replantar. Acabei vendendo todas as hortelãs acreditando ter mais em casa. Gostaria de ir comigo, querida? - perguntou com um sorriso encantador no rosto. 


- Claro. - respondi meio sem saída. - Mas... Porque compra ervas nesta parte da cidade? Ou porque não as cultiva em seu jardim? Porque não comprar no centro? - fiz muitas perguntas, eu admito, mas pra mim não fazia muito sentido. 


- Bem, eu não cultivo hortelã em casa porque o solo do meu jardim está em processo de descanso. Só poderei plantar novamente no próximo verão. Não compro no centro porque a qualidade das ervas não é tão boa. Além do mais, muitas pessoas daqui vivem do cultivo de boas ervas e não podem pagar pelo aluguel de uma loja perto do Centro, então, vindo até aqui, eu garanto ótimas ervas muito bem cultivadas e ainda posso ajudar pessoas que dependem do meu consumo para sobreviver. - explicou, sorri pela sua ação gentil e empática. 


- Isso é bem legal da sua parte tia. - sorri e continuamos a caminhada ao longa da estreita rua, fiz questão de olhar dentro dos becos, mas dessa vez, não havia absolutamente nada, bem, qualquer coisa que estivesse próxima, se afastaria com o estridente soar dos sapatos da tia Elle. Era como se fizesse de propósito para o que quer que seja aquilo que acredito ter visto, se escondesse.


"Pare com suas loucuras garota, não havia nada ali. Seu dia foi muito agitado até agora, por isso pode estar delirando, afinal, não tem tanto contato social desde a escola coreana."


Expus os fatos a minha mente, apesar de uma  parte dela afirmar que havia algo de errado aqui. Apenas continuei ouvindo tia Elle que comentava sobre cada planta que avistava pela rua. 



Continuamos a caminhar e finalmente paramos à frente de uma casa simples que tinha um pequeno estande ao seu lado, do qual uma adolecentes tomava conta. 


- Boa tarde Lana. Gostaria de comprar duas caixas de hortelãs, por favor. - a garota sorriu e assentiu, pegando as caixas cheias de mudas de hortelã e pondo sobre a mesa do estande. Tia Elle pegou o dinheiro e lhe entregou. 


- Você me deu a mais Elle. - disse após alguns segundos. 


- Bobagem, pode juntar esse dinheiro pra comprar o seu tênis novo pra escola. - a garota abriu um enorme sorriso. 


- Muito obrigada! É exatamente o que eu precisava pra completar o dinheiro. Muito muito obrigada. - sua felicidade era estampada em sua face. 


- Ora, não precisa agradecer querida. Apenas mande lembranças a sua mãe e avó por mim, e a seus irmãos, claro. - ela disse e pegamos as caixas para irmos. 


- Claro. Adeus. - acenou e Elle o fez de forma desajeitada. 


- Você foi muito gentil e atenciosa com aquela garota. Porque? - perguntei a encarando. 


- Sabe, existem algumas coisas que, apesar de não parecer nada para nós, pode significar muito para outras pessoas. Eu gosto de fazer as pessoas se sentirem importantes. Algumas pessoas podem sentir que não existem aos olhos das outras, eu não gosto disso, por isso, faço tudo que posso para fazê-los melhor. - explicou sorrindo pra mim. 


- Você é bastante sábia. - eu disse encarando o caminho. 


- Sou apenas alguém tentando fazer seu melhor para o mundo. - deu de ombros. 



...



Ja estava em casa após um dia realmente longo. Mas foi divertido, até era estranho pensar que eu conheci pessoas novas e que essa cidade era repleta de possibilidades, eu poderia ser alguém diferente, mas talvez eu não quisesse ser. Esse personagem do qual tomou meu lugar durante todo o dia não era eu, com certeza não. 


Alicia Wilson Blend era uma garota anti social e exclusa, que detestava estar entre muitas pessoas e muito mais ser observada, mas adorava observar. A vida alheia não lhe importava muito, a não ser que lhe envolvesse. E que, apesar de tudo, não era ruim, apenas não se entrosada com os outros. Essa era eu até o presente momento. 


Após um merecido e relaxante banho, me sentei na penteadeira, afinal, não havia escrivaninha alguma, e  abri o laptop pra finalmente conversar com alguém que importasse pra mim. Atena era a única pessoa que eu poderia chamar de amiga. Ela vivia Inglaterra e nos conhecemos virtualmente, até hoje nunca pudemos nos ver pessoalmente, temos a mesma idade, hobbys, interesses e etc. 


A chamei pelo skype e não demorou muito pra que atendesse. E logo sorri por ver seus olhos castanho e seus lindos cabelos escuros levemente enrolados. 


- Senti sua falta hoje. - eu disse e seu sorriso aumentou. 


- Também senti. Como foi seu dia raio de sol? - perguntou me encarando e eu ri do seu apelido levemente tosco, mas que eu adorava. 


- Foi... Diferente? - tentei encontrar uma palavra e esse foi a que melhor encaixou. 


- Me conte tudo sobre essa cidade misteriosa. - disse animada. 


- Eu passeei pelas ruas da cidade, que são limpas e tem cheiro de flores, fotografei tudo que vi e conheci algumas pessoas. - falei a última parte mais baixo. 


- Conheceu? De verdade? Não acredito, essa cidade está mudando você! - ergueu uma sobrancelha sugerindo que ela estava certa desde sempre ao dizer que essa cidade poderia me mudar. 


- Não acho que vá acontecer. Eu só... Não sabia como dizer não... A primeira garota que conheci se chamava Jihyo, também parecia tímida e introvertida. - eu disse enquanto olhava para minhas mãos. 


- Acho que uma introvertida reconheceu outra. - Atena disse. 


- Tsc... É talvez... E então ela me convidou pra conhecer a loja de doces de sua avó, eu aceitei por educação. E então a avó dela perguntou sobre minha mãe... - respirei fundo, pois ainda era difícil lidar com a morte de meus pais. - Eu fingi ser normal ela ter morrido... - respirei fundo, era doloroso, apesar disso, eu não chorava mais por isso, talvez essa fosse a pior parte, a forma que eu sofria tinha se tornado... Fria... Desde que tudo aconteceu, eu simplesmente não consigo expressar meus sentimentos de forma completamente normal. Mas não importa. 


- Você se sente mau por não conseguir mostrar pros outros que está sofrendo? - perguntou um pouco receosa. 


- Não, na verdade esse sempre foi o objetivo, transparecer emoções não é bom. Na verdade, emoções são fraquezas humanas que os impedem de fazer coisas. Eu queria não sentir mais nada. Não queria me importar mais com o que lhes aconteceu, não ficar irritada ao pensar que ninguém foi responsabilizado por tudo, não pensar em como seria se eles estivessem aqui, não queria ter essa ânsia de vingança que existe na parte mais obscura da minha alma. Eu não quero nada disso. Nunca quis. - as palavras simplesmente saíram de forma descontrolada de meus lábios. Minha voz estava embargada, como se fosse chorar, mas em meus olhos, nenhuma lágrima ousava se formar, apesar de eu não as reprimir mais. 


- Eu sei raio de sol, mas isso não significa que você seja um monstro. Não é por reprimir seus sentimentos, que se tornará uma psicopata. - ela disse tentando descontrair o momento. 


- Não... Ainda não... Mas já imaginou se eu soubesse com certeza quem matou os meus pais? Será que eu estaria da mesma forma? Sabe Atena, eu tenho medo do que essa trava ou essa armadura que eu criei, possa me levar a coisas ruins... - minha respiração estava levemente descontrolada. 


- Alicia... Toda essa preocupação que você tem sobre isso, prova que tem um bom coração, que sente, ama, sofre, mas tudo do seu jeitinho. Você não precisa sentir as coisas como todos sentem. Quem pode garantir que existem formas certas e erradas de sentir? Olha, você prescisa relaxar quanto a isto. Nada de ruim vai te acontecer. - ela disse com uma voz suave que ajudou a manter a calma e tentar esquecer isso. 


- Tudo bem... Mas, e seu dia, quer me contar? - perguntei com um sorriso pequeno. 


- Bem, na verdade e terminei mais um quadro e comprei um novo livro. - ela disse corada. Ela não gostava de falar muito de si, então acabamos sempre por comentar sobre algum anime ou série, músicas, livros ou artistas que gostamos. 


- Posso vê-los? - perguntei e ela abriu um enorme sorriso, tinha orgulho de suas obras e ficava tímida quando eu as elogiava. Dessa vez era um lindo borboleta e suas asas possuíam diversas cores alegres. Normalmente era isso que ela pintava, a natureza, animais, flores, plantas e algumas paisagens. Sempre ficavam lindos. 


- Uau... Está belíssimo. As texturas... Conseguiu finalmente fazê-las! As cores estão conversando muito bem entre si. Eu adorei. - eu tentava usar termos técnicos, mas a real é que eu não entendia muito bem de pinturas a óleo, então eu avaliava os quadros como a grande leiga que sou, então, pra mim, sempre estavam lindos. 


- Obrigada. Ele vai pros meus favoritos agora. - seu sorriso aumentou. 


- Junto às montanhas e os pássaros de verão? - perguntei e ela concordou. 


- Alicia querida, cheguei! - ouvi minha avó do andar de baixo. Finalmente havia chegado. 


- Minha avó chegou Atena... - eu avisei e seu sorriso diminuiu. Geralmente eu desligava quando ela chegava, afinal, eu tinha algumas coisas pra fazer e provavelmente Eliza chegou com compras, teria que ajudá-la. 


- Tudo bem. Nos falamos depois? - perguntou com um leve sorriso. 


- Você sabe que sim. - eu disse e o sorriso cresceu. 


- Então até mais. - acenou e eu fiz o mesmo, logo encerrando a chamada e descendo para ajudar minha avó. 


Notas Finais


Aqui vemos um pouco mais da parte obscura de vocês mesmas, temos personagens novos e maravilhosos estrelando tbm e eu diria q toda desconfiança é pouca nessa fanfic...

Muito obrigada por lerem, espero que tenham gostado, se quiserem compartilhar com o amiguinhos e comentar, eu ficaria tão feliz (ato parecendo youtuber, né?), até o próximo nenéns.

Te amo vcs ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...