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História Bless Yourself - Yeah I've been through it all


Escrita por: doctorjaljal

Notas do Autor


OBS.: Esse capítulo contém conteúdo +18, não é lemon, mas gostaria de avisar para aqueles que não curtem.
Boa leitura.

Capítulo 27 - Yeah I've been through it all


Harry pov.

 

8 horas para a prova.

Eu poderia facilmente me matar.

A prova começava em algumas horas e, como se estivessem planejando algo idiota, Hermione, Rony e Luna desapareceram, deixando eu e Draco a deriva de Gina e Blaise, que apesar do pouco convívio já estavam se tornando melhores amigos e suas piadas sarcásticas já estavam me cansando.

Draco havia tomado a decisão de voltar a se impor, não deixando seus colegas de casa fazerem as brincadeiras que estavam se tornando habituais, usando seu tom de voz ácido e seu mal humor para os colocar em seu lugar, o que fez seus antigos amigos verem que talvez fosse o momento de se reaproximar e toda a Sonserina se colocar no seu lugar e aquele clima nojento se dissipar como se nunca tivesse acontecido.

Theodore Nott, Blaise Zabini e Pansy Parkinson estavam se tornando membros oficiais do meu grupo de amigos.

Theo era mais na dele, gostava de fazer algumas brincadeiras mas preferia ficar no seu canto lendo, o que chamou a atenção de Hermione, que se aproximou rapidamente do rapaz e ambos começaram uma estranha amizade onde ambos liam por horas sem trocar uma palavra.

Blaise estava muito próximo de Gina, que por ter o mesmo senso de humor, estavam fazendo da vida de todos um inferno. Ele era muito inteligente, o que só piorava tudo, afinal, se você não entendesse a brincadeira, ele fazia daquilo uma onda de zoação sem fim.

Pansy era mais tranquila de lidar. Ela era amigável e sincera, muito exigente com apresentação pessoal, o que me faz lembrar dela vindo toda orgulhosa me elogiar por finalmente ter cortado o cabelo.

Eu perdi quase 7 horas do meu dia explicando para ela que, por minha magia ser muito ofensiva, meu corpo havia adquirido formas mágicas para se proteger dos abusos que aconteciam dentro da casa dos meus tios, a garota ficando chocada ao saber da minha real história e meus amigos ficando ainda mais chocados por eu falar daquilo com tranquilidade.

Mas a verdade era que eu estava tranquilo sobre tudo aquilo.

Meus padrinhos haviam me tirado daquele lar, então todas as lembranças ruins e os traumas não passavam de uma coceira atrás da minha orelha que me lembrava que eu já vivi em um lar onde não havia uma música de bom dia diferente para cada dia semana.

Não tinha que ter medo de lembrar daquilo, eu sentia que aquela situação havia sido resolvida, mas não precisava tornar o assunto um tabu.

Claro, a psicóloga que Remus havia me apresentado e que conversava comigo por cartas e algumas sessões marcadas durante as férias estava facilitando muito o processo.

Uma coisa que me fez ficar muito feliz durante esse torneio era que, de acordo com as regras do torneio e do cálice, os campeões podiam ter uma rede apoio médica caso achassem necessário, então eu fiz o pedido exigindo acompanhamento psicológico logo após a primeira prova, ficando muito satisfeito ao saber que poderia ter esse benefício.

O último mês havia sido muito tranquilo, então eu gostaria de finalizar essa etapa da prova com tranquilidade.

Estava preparado e sabia disso.

Encaro Draco mais uma vez, vendo ele revirar os olhos para alguma coisa que Gina havia dito e seu olhos focando em mim, um sorriso nascendo em seus lábios ao me ver olhando para si.

— Acho que podemos ir descansar. — Digo com a voz mansa, vendo ele negar com a cabeça.

— Se eu for para o dormitório agora eu vou ficar a noite toda acordado. — Ele diz com uma expressão séria e eu concordo.

— Eu tenho uma ideia. — Digo de forma baixa, vendo ele sorrir ao entender.

— 10 minutos. — Ele diz com um sorriso, se levantando da cadeira e se esticando.

— Bom, acho que vou passar nos meus padrinhos. — Digo com um sorriso, me despedindo de Blaise e Gina.

— Vocês vão se prender em alguma sala para ficar se beijando. — Gina diz ao revirar os olhos.

— Bom, você devia tentar fazer isso de vez em quando. — Digo com um sorriso, vendo a ruiva arregalar os olhos.

— Não gosto de você namorar um sonserino. Está estragando você. O que aconteceu com o Harry fofinho? — Ela pergunta com os braços cruzados.

— Ele morreu. — Digo com um sorriso e vejo ela erguer uma sobrancelha.

— O Harry fofinho está esperando o namorado bonitão dele. Se você nos der licença. — Draco diz ao me puxar pelo braço.

Sorrio ao sair da biblioteca, seguindo o loiro pelo corredor até estarmos em um local vazio, abrindo o mapa apenas para conferir e começando a nos apressar até o sétimo andar.

Ao chegarmos na sala precisa, vejo nosso habitual quarto aconchegante, tirando a capa e jogando sobre o sofá.

— Vamos dormir aqui? — Draco pergunta com a voz baixa e eu dou de ombros.

— Podemos apenas ficar deitados. — Digo de forma calma, vendo ele sorrir e ir na direção de uma pilha de roupas.

Outra coisa interessante da sala era que ela não parecia ter limite sobre as coisas que ela conseguia fazer, porque em cima da mesa de apoio na lateral da cama havia aparecido duas pilhas de roupas de aparência quente e confortável que eu nunca havia visto na vida.

— Espero por tudo que é mais sagrado que isso não seja roupas de ex alunos mortos. — Digo em uma prece, ouvindo a risada de Draco antes de ele entrar no banheiro para se trocar, aproveitando a deixa e me trocando ali também, me sentindo confuso ao perceber que a roupa era exatamente do meu tamanho.

Eu adoraria saber do que aquela sala era feita, porque se fosse um feitiço, eu iria construir minha casa TODA com ele.

Me deito na cama, puxando o edredom grosso para cima das minhas pernas e vendo Draco sair e se deitar ao meu lado, me puxando para ficar deitado sobre seu peito.

— Como você está? — Ele pergunta com a voz soando contra o meu cabelo.

— Sinceramente? Estou ótimo. Bem curioso, na verdade. — Digo com a voz soando abafada contra o peito dele.

— Curioso com o que? — Ele diz ao se inclinar um pouco, olhando para o meu rosto.

— Você já parou para pensar sobre essa sala? Quero dizer, o que ela é? É um feitiço? É uma sala vazia que foi enfeitiçada? É uma ilusão? É um conjunto de pedras mágicas e enfeitiçadas que foram colocadas no solo do castelo e a magia é tão forte que se manifesta dessa forma? Uma projeção astral de uma sala que foi destruída? — Digo com pouca pressa, sentindo o tronco de Draco tremer quando ele ri.

— Será que a sala tem sua forma original? Digo, se pedirmos para a sala se abrir da forma que ela verdadeiramente é, ela mostraria o que? — Ele pergunta, me fazendo sorrir.

— Eu amo como você viaja nas mesmas coisas que eu. — Digo ao olhar para o rosto de Draco, vendo ele sorrir.

— E eu amo como o chapéu seletor não ficou na dúvida entre Grifinoria e Corvinal. — Ele diz de forma calma, beijando minha testa calmamente.

Me estico até ficar frente a frente com Draco, encarando seu rosto com atenção, me sentindo extremamente sortudo por ter aquele garoto incrível como namorado, me esticando para selar os lábios dele em um beijo.

Ele não demorou em retribuir, segurando minha cintura com firmeza e apertando as mãos ali, me fazendo ter que parar um segundo para me lembrar qual era o meu nome, voltando a focar minha atenção no beijo, minhas mãos espalhadas no peito de Draco, não para o empurrar, mas para sentir o corpo dele.

Era a primeira vez que eu me permitia ser ousado no nosso namoro, mas sendo sincero, eu sempre tive vontade de ter um momento mais íntimo com ele, afinal, estava na idade perfeita para colocar a culpa de tudo nos hormônios.

Mas não era só isso, eu sentia muita necessidade de sentir se Draco também sentia toda aquela avalanche de sentimentos e sensações quando eu o tocava, porque um aperto no lugar certo e eu já estava pronto para desmaiar nos braços do loiro.

Pensando nisso como uma oportunidade, me permito empurrar Draco levemente, vendo ele me encarar com os olhos assustados, respirando fundo e com o rosto muito vermelho.

— Harry, eu... me desculpe. Eu fui muito longe? — Ele pergunta de forma ofegante, me fazendo negar com a cabeça e o empurrar até ver ele deitado de costas.

— Não seja tolo. — Me ergo sobre o corpo dele, me sentando sobre o quadril de Draco e vendo ele arregalar ainda mais os olhos.

— O que você está fazendo? — Ele pergunta assustado, mas eu percebi como suas mãos voaram para o meu quadril e apertaram com pouca força.

Eu tinha todo sobre controle.

— Somos um casal e eu estou te fornecendo uma pegação íntima entre dois caras. — Digo com um sorriso, vendo ele rir baixinho e concordar com a cabeça.

— Ok, acho que podemos lidar com isso. — Ele diz ao erguer um pouco o tronco, juntando nossos lábios novamente.

Bom, eu sempre me senti um pouco inseguro sobre Draco ser um pouco mais alto que eu, e ser mais bonito e todo charmoso, mas eu estava prestes a aprender uma coisa naquele momento.

Eu era muito sexy.

Eu sabia que tinha um corpo em forma, que o quadribol havia fortalecido uma musculatura muito boa graças a genética, mas sentir Draco ferver em baixo de mim, entre as minhas pernas, era fenomenal.

O loiro nem parecia querer disfarçar, sua mão viajando pelas minhas coxas, subindo pela minha bunda até meu quadril, me apertando contra si enquanto me beijava, seus braços em volta de mim eram tão firmes que me fazia sentir protegido e quente.

Era muito bom.

Mas como ele estava protagonizando tudo, eu achei que deveria começar a fazer algo também, afastando nossos lábios, vendo os lábios vermelhos dele entreaberto para respirar, mordendo o queixo dele com pouca força e descendo meus carinhos para o pescoço pálido, me questionando se deveria ou não o marcar, tendo minha resposta ao ouvir um suspiro muito deleitoso dele quando o mordi, me dando o incentivo necessário para morder com mais força, chupando e beijando a região com muito prazer e sorrindo ao sentir que ele parecia tão duro em baixo de mim que não conseguia ficar parado.

Eu não imaginei que iríamos tão longe, mas estava me divertindo muito.

— Eu acho melhor a gente dormir. — Ele diz de forma abafada, os lábios contra o meu ombro de forma firme.

— Você tem certeza de que vai conseguir dormir assim? — Pergunto ao me mover em seu colo, um rebolado sutil que fez uma voz na minha cabeça perguntar desde quando eu era tão ousado.

— Você tem certeza? — Ele pergunta com a voz soando mais séria e eu seguro em suas bochechas, erguendo seu rosto para encarar seus olhos.

— Nós vamos passar por uma prova complicada amanhã. Apenas acho que nós dois merecemos ter um momento normal entre casal. E não, eu não estou desconfortável ou fazendo isso porque acho que vamos morrer. Eu só achei que seria uma boa oportunidade para fazer algo que venho sentindo vontade a um tempo. — Digo de uma vez, vendo ele arregalar os olhos ao me ver sendo tão sincero e logo sorrir.

Aquele sorriso que me matava.

— Bom, já que é pra fazer valer a pena, vamos fazer direito. — Ele diz com aquele maldito sorriso, as luzes se tornando mais fracas e o ambiente tendo uma espécie de luz avermelhada.

— Não sabia que você gostava de vermelho. —Digo de forma sincera, sentindo ele se sentar comigo em seu colo.

— Eu comecei a namorar um Grifinório, a gente aprende a ver os significados das cores. — Ele diz com pouco caso, se erguendo na cama até ficar de joelhos comigo suspenso em seus braços e me jogando na cama.

E, se eu nunca contei qual é a sensação de ser jogado na cama pelo cara que você ama, eu devo dizer que é surreal.

Eu me senti 6x mais excitado do que estava.

Ele deitou sobre mim, colando nossos corpos sem usar se peso, mantendo um braço apoiado na cama e o outro desceu para minhas pernas, fazendo uma delas subir até suas costas e descendo a palma pela minha coxa até a minha bunda, apertando o local e me fazendo tremer.

Ok, aquilo estava melhor do que eu imaginava.

Ofegante, ele começou a mover o quadril contra o meu, nossas ereções se esfregando por cima das roupas de forma sensual e eu senti um forte arrepio cruzar meu corpo.

Draco Malfoy estava tentando me matar de tesão.

Sentir o corpo dele em cima do meu, nossos corpos se chocando, os lábios dele descendo para o meu pescoço para retribuir a arte que eu havia feito em si, tudo foi intenso de mais.

E bom, nos gozamos quase no mesmo instante, então eu posso supor que estava bom para ele também, porque ele deitou sobre o meu corpo, completamente exausto, dizendo que me ama em um sussurro repetitivo.

Sorrio, dizendo que o amava também é fazendo um feitiço rápido de limpeza, vendo Draco rolar para o lado e me abraçar com força.

— Vamos fazer isso mais vezes. — Ele diz com a voz rouca, me apertando e beijando minha testa.

— Pode apostar que vamos. — Digo com empolgação, jogando uma perna sobre o corpo dele e me aconchegado.

Amanhã seria e a segunda prova do torneio, e eu não poderia me sentir mais preparado para enfrentar aquele lago.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, nos próximos capítulos vamos chegar nos momentos mais tensos da historia.
Até semana que vem.


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