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História Blood and Moon - A Predestinada - Uma conversa com Suzana


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Desculpe gente pela demora, eu sumi pois fui viajar de férias e iria postar somente após as férias, mas parece que minhas férias não querem terminar. É ainda estou viajando ^ ^
Não me aguentei e tive que vir postar, espero que vocês me perdoem.

Capítulo 15 - Uma conversa com Suzana


Casper explicou-me que ele e sua família escondiam o que eram de mim por causa da minha reação, eles queriam me preparar para não levar um choque e também para ter certeza que eu era mesmo a pessoa da profecia. Ele se afastara de mim por causa da chegada dos lobisomens.

– Tenho que contar uma coisa pra você. – Eu disse.

– Pode falar.

– No dia que Amélia foi a mercearia e eu a atendi, conheci um dos lobos, Kaleb.

Casper olhou surpreso e preocupado para mim.

– Ele te machucou? Te ameaçou? – Ele estava agitado, isso não era bom.

– Não, não... Ele não fez nada contra mim, somente sentiu o cheiro de Amélia em mim e pensou que eu fosse uma vampira também. Mas não aconteceu nada. – Eu falei o tranquilizando. – Casper sei que eles são inimigos de vocês a muito tempo... Mas vocês já tentaram dialogar alguma vez?

– Não há como chegar perto deles, eles nunca deixaram, toda vez que se aproximam de nós só consigo enchergar fúria e raiva em suas mentes.

– Eu conversei com ele outro dia, não me pareceu ser o que você descreveu.

Casper ficou preocupado.

– Elli por favor me prometa que nunca mais você irá chegar perto de qualquer um deles, nós conseguimos nos controlar, ainda que seja com dificuldade, mas lobisomens... Eles são completamente fora de si. – Ele falou segurando minhas mãos e olhando bem nos meus olhos. – Pode ser que não tenham a intenção de matar, mas a natureza deles é assassina.

Bom olha quem está falando, mas mesmo assim eu concordei apenas para não o perturbar, mas com certeza eu teria uma conversa com Kaleb sobre tudo isso, eu não conseguia aceitar que Kaleb fosse assim, ele era diferente.

– Casper, existe mais alguem que possa ler mentes como você? – Eu perguntei mudando de assunto.

– Não, mas Amélia é uma espécie de rastreadora, Adam consegue se comunicar a distância, abrange 90 metros. Suzana tem muita velocidade mais que qualquer um que eu ja conheci. Stephan tem um dom que é um pouco assustador, ao beber o sangue de alguém ele consegue ver o que a pessoa ja viu, o que já sentiu, o que pensou... Tudo que já ocorreu em sua vida. A muitos outros com dons especiais também.

Uau! Os caras já eram vampiros e ainda por cima tinham outros tipos de poderes... Derrepente comecei a sentir sede mas não quis dizer nada nossa conversa estava muito interessante.

– Está se sentindo bem? – Casper perguntou.

– Porque pergunta?

– Estou ouvindo sua garganta perece estar irritada. – Casper disse.

É iria demorar até eu me acostumar com esse sentidos sobre-humanos dele.

– Bom na verdade estou com sede.

Casper inclinou seu pescoço um pouco para o lado e afastou a gola branca de sua camisa.

– Aceita? – Ele perguntou.

– Oh não, estou de dieta, meu nutricionista disse que por enquanto nada de pescoços, então vou ficar apenas com um ponche de groselha se não for encômodo. – Falei ironicamente.

– Que pena... Bom volto já com sua groselha. – Ele mal terminou a frase e já havia sumido, voltando 5 segundos com um copo na mão, entregando-me.

– Oh, obrigada! Acho que vou começar à usar esse serviço eficiente de entrega. – Falei irônica.

– Quando necessitar, é só me chamar. – Disse ele fazendo graça.

Comecei a tomar o ponche, estava com sede mesmo. Então olhei para Casper, ele parecia estar tentando trancar a respiração.

– O que houve? – Eu perguntei.

– Elli seu sangue fica muito mais doce quando você bebe algo como esse ponche açucarado. – Os olhos dele ficavam rubi.

– Ow! Desculpe, mas sinceramente não sei o que fazer.

Ele soltou uma risada de leve.

– Nem há o que você possa fazer, não precisa se desculpar. Só pesso que você espere um pouco aqui até eu voltar. – Ele concluiu a frase com um olhar faminto para cima de mim, então passou a mão pelo cabelo e dirigiu um sorriso tranquilizador para mim.

– Onde você vai?

– Digamos que agora, é a minha vez de matar minha sede. – Aquilo me fez estremesser, eca!

– Se isso fizer você se sentir melhor, irei pedir para Suzana ficar com você, não demorarei. – Eu acenei com a cabeça.

Então Casper sumiu, só pude ver um vulto passar por mim e senti um leve vaco por onde ele passou. Dalí um minuto Suzana apareceu caminhando humanamente em minha direção e lançou-me um sorriso estonteante.

– Oi Elli. – Disse ela.

– Oi. – Falei sorrindo.

– Casper me contou sobre a conversa de vocês. Como se sente? – Falou ela curiosa.

– Bom... Há uma incrivel responsabilidade em minhas costas.

Suzana sorriu.

– Isso é diferente, a sua reação. Você devia estar tremendo de medo... No entanto, está bem, você é forte. A reação normal de um humano que estivesse no seu lugar seria fugir do que aceitar aquilo que o reserva. – Falou Suzana.

– Suzana você acha que eu sou mesmo a garota da profecia? – Perguntei após um pequeno silêncio.

– Sim, eu creio que sim.

– Mas, é que, eu não sei... Talvez... – Eu falei um pouco envergonhada, vá que Casper esteja errado?

– Ja sei, você acha que Casper pode estar errado. Não se preocupe, Casper nunca erra, porque erraria agora?

– É que... não parece ser lógico. – Eu falei balançando minha cabeça negativamente.

– E porque não? – Ela estava analisando feito uma psicóloga.

– Eu sou uma humana insignificante, não tem nexo eu ser escolhida para ativar uma profecia. Sabe, não tem nada ver com vocês, é eu. Você entederia se tivesse me conhecido em Los Angeles. – Falei pensando em meu passado rídiculo.

– Deixa eu ver se entendi, você está tentando me dizer que seria imprópria, porque nunca teve um status popular ou algo do gênero?

– É mais ou menos isso, eu sempre fui simples em tudo. Na minha família não há e nem nunca teve alguém essepcional, nenhum grande mistério. Na escola eu era uma boa aluna, sempre fui do tipo quieta, na minha, nunca a popular. Sempre fui Ellizabeth a estranha. Nunca fui disputada e nunca fiz sucesso com garotos. Minha vida sempre foi simples... E agora no entanto... Tudo mudou tão rápidamente... Nem sei o que o futuro me reserva. Só estou tentando dizer que eu não sou super nas coisas, sou mais uma pessoa no mundo como qualquer outra. – Tentei explicar que eu não era a pessoa heroína dessa história toda e que nem digna eu era para efetuar essa profecia libertadora.

O rosto de Suzana estava sério, eu via também a determinação incendiar seu rosto.

– Elli, o destino não escolhe alguém a dedo, você não precisa ser celebridade ou seja o que for para cumprir a profecia, só precisa ser você mesma. Eu não vejo uma menina qualquer na minha frente ou uma garota que não foi feliz, vejo uma garota linda, inteligente, forte e que salvará estes mundos paralelos. – Então ela abriu um sorriso tranquilizador. – Ou seja seu futuro será promissor. Não tem com o que se preocupar.

Nunca imaginei que Suzana falaria tudo aquilo para mim. Gostei dela me motivar e funcionou, eu acho, mas adimito que meu tal futuro me apavorava.

Suzana apurou seus ouvidos e sorriu para mim. Segundos depois Casper caminhava em minha direção com a expressão calma e satisfeita.



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