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História Blood and Moon - A Predestinada - Pressão


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Gente mil sorry pela demora, mas como não tenho internet no pc (não me julguem ok? u.u eu uso a net podrinha do cel), e ainda tive uma semana do cão na facul, não tive alternativa e deixei de lado a história por alguns dias.
Mas aqui estou eu novamente seus lindos e estou super mega feliz pelos meus novos leitores *--* Sejam bem-vindos!
Nos vemos lá em baixo

Capítulo 32 - Pressão


Porque eu fiquei tão furiosa por ele estar se divertindo com aquelas mulheres? Porque eu me importava? Porque o beijo dele me devastou? Tantas perguntas sem respostas!

Droga! Não estou focando nos meus objetivos! Tenho uma profecia à cumprir, tal profecia que Bernard é contra. Tenho que salvar Casper, fugir da Inglaterra! Não posso ficar e virar uma maldita do inferno como eles!

Qual é o jogo de Bernard? Ele ama Katrina e eu o Casper, não posso ceder! É Casper quem eu amo, não quero outra pessoa. É só o Casper e mais ninguém!

Mas então porque Bernard mexe comigo? Nossa química é fogo e polvora que em um beijo se consomem. Será que William Shekespeare sabia o que era esse sentimento quando o escreveu? Não posso me permitir sentir nada por Bernard é errado.

O beijo... Não sai de minha cabeça... O que Bernard está fazendo comigo? Ele é cruel por me fazer passar por isso! Como Bernard pode me beijar com tanta paixão mesmo depois de ter estado com aquelas três mulheres? Ele sabe tanto sobre esses sentimentos e eu... Não sei nada... É isso, sou uma criança aos seus olhos, uma criança que ele só quer brincar.

Porque ainda dói? Porque ainda o odeio com tanto desejo de toca-lo? Era pra mim estar anojada... Que confusão... Nunca me senti assim.

Eu queria que Casper estivesse aqui para me tirar dessa situação! Estou à um mês nesse lugar e sou humana, fraca, logo não resistirei as investidas de Bernard.

Se eu me permitir sentir, estarei ferrada. Não posso! Eu estou odiando tudo isso! Minha vida está pior que uma privada. Odeio Casper não estar aqui, odeio ter de estar aqui, odeio ter saido do meu país, odeio Bernard, odeio aquelas vadias que ele andou, odeio o que sinto por ele e principalmente odeio essa maldita profecia!

Caiam lágrimas novamente dos meus olhos, senti tanta confusão dentro de mim, eu estava frustrada , precisava descontar em alguém, em algo... Ou ficaria louca!

Peguei um vaso de flor e joguei contra a janela, quebrei o vaso e o vidro da janela. Ainda não tinha saido toda minha frustração, precisava destruir mais.

Joguei tudo da cama no chão, derrubei cadeiras, criado mudo, quebrei espelhos, quebrei tudo o que fosse quebravel e então senti que algo dentro de mim queria se libertar, estava pressionando-se para fora de minha cabeça, meu corpo e então soltei o grito mais alto de minha vida. Aliviou o sentimento, percbi no mesmo momento que nada mais queria libertar-se de dentro de mim.

A porta do quarto se abriu, Waden e Claus entraram seguidos por Bernard e mais uma penca de vampiros, ninguém se aproximou de mim por causa do sol, mas logo estaria  anoitecendo, os vampiros me olhavam como se eu fosse um rato desordeiro. Havia mais em seus rostos, medo? Mas do que?

Eu estava fora de mim, histérica.

- Odeio todos! Todos! – Gritei. – Porque não me deixam em paz?! Ou melhor! Me matem! Eu não aguento mais essa prisão! Eu não aguento mais vocês suas criaturas repugnantes!

Todos lá estavam também cansados de mim só não me matavam pois eu estava na claridade do sol e isso para eles doeria pra caramba.

Olhei para janela estava aberta e com o vidro quebrado... Isso mesmo... Eu poderia fugir! Comecei a correr até a janela e então quando estava na beira dos estilhaços pulei, era alto muito alto, tinha certeza que morreria. Fiquei com medo e fechei os olhos. Mas então senti alguém segurar meu braço e puxar-me de volta.

Fitei meu salvador nos olhos, Bernard estava com o rosto e os braços queimados, fiquei muito preocupada com ele, que estupidez eu havia cometido. Ele apressou-se fechando as cortinas, mandou que todos saissem do quarto e bateu com a porta. Virou-se para mim, as queimaduras já haviam sarado milagrosamente.

Ele me abraçou forte, como se estivesse tendo certeza que eu estava salva. Fiquei sem reação. Então ele me encarou segurando meus braços.

- No que você estava pensando quando resolveu fazer esta merda?! – Seus olhos estavam arregalados de indignação.

- Estou cansanda da minha vida. – Respondi em um quase sussurro enquanto olhava para meus pés.

O rosto dele tomava feições do monstro que ele tinha por dentro e seus olhos se tornaram vermelhos.

- Você estava desistindo? – Ele berrou com a voz distorcida mostrando suas presas.

- Sim. – Falei cruzando meus braços e finalmente o encarando. – Isso não é vida! Cansei de tudo! Cansei do que está acontecendo comigo! Cansei desses sentimentos de merda!

Bernard ia falar algo mas suspendou, sua boca semi aberta, vi confusão em seus olhos e então ele se acalmou.

- Sentimentos? – Ele perguntou.

- É sentimentos idiotas que não me levam a nada! Eu quero minha antiga vida de volta! – Gritei.

Bernard agora estava com os braços cruzados e me encarava com curiosidade.

- É tão conflitante assim o que sente por mim? – Ele quase riu.

Ah não, lá vamos nós de novo.

- Só porque tenho sentimentos humanos, você já pensa que tem a ver com você? Ah fala sério Bernard, nem tudo gira ao seu redor! – Falei perdendo o resto de paciência que me faltava.

- Elli, eu não nasci ontem baby. Porque simplesmente não deixa fluir? – Ele perguntou com a voz mansa.

- Não, nunca, eu não sou retardada, ok? – Falei irônica.

- Certo, é o Casper não é? Você sente culpa. Mas Elli querida... Você não pode negar a nossa química... Ou não me diga que não sentiu nada quando estavamos lá em baixo? Pois eu senti tudo em você. – Ele era ousado enquanto falava.

- Vai-à-mer-da. – Disse sílaba por sílaba, enfatizando bem.

- Ser agressiva não faz o seu tipo Elli. – Ele soltou uma risadinha e então ficou sério do nada. – Eu também sinto. E ao contrário de você, não remarei contra a maré.

- Sentir? É mesmo? Sentir enquanto tem vaga-bundas em sua cama? – Revidei, e não acreditei quando reconheci o tom de ciumes em minha voz.

- Sou homem e acima de tudo vampiro. Isso quer dizer que não lido bem com sentimentos frustrantes, e quando não posso levar quem eu quero para a cama, é assim que me livro da frustração. – Sua voz era séria, mas não deixava de ser sensual.

- Ah então para você eu sou apenas um joguinho emocionante, uma que não caiu na sua lábia? Tudo se trata em me levar para a cama? – Minha irônia era grotesca.

- Não Elli, você não é um joguinho e eu não quero apenas te levar para a cama, você é importante, eu me importo com você, por isso eu quero você. – Ele disse olhando em meus olhos para que eu acreditasse que tudo que ele dizia era verdade.

Minha surpresa fez com que meu cenho da testa franzisse, e mal pude segurar minha boca fechada, já que ela queria escancarar-se. Ele dizia a sério mesmo? Cara o que eu ia fazer? Respirei fundo.

- Ok Bernard, olha, não está sendo fácil conseguir aguentar um dia após o outro sabendo que logo não terei mais minha vida, caso eu concorde com o que seu clã quer de mim, não está sendo fácil passar dias dentro de uma prisão onde ninguém gosta de você, não está sendo fácil suportar a pressão do seu “sentimento” por mim, assim como não está sendo fácil não ter nenhum contato com o mundo lá fora. Estou longe de tudo e de todos. Longe da minha mãe, do meu irmão, dos meus amigos... Da minha vida, minha verdadeira vida. E sim sinto saudades de Casper como eu nunca senti por outra pessoa. – Parei de falar para respirar e logo voltei a dizer. – Mas o que eu não entendo, é porque raios não consigo ter forças para pelo menos tentar fugir daqui ou pelo menos resistir, ser rebelde. Não, ao contrário, estou diante de você me abrindo como se fossemos amigos! – Terminei falando alterada com ele.

Bernard estava tranquilo, ele soltou um riso leve como se quisesse mostrar  quão óbvio a resposta era.

- Elli será que você não percebe? Não sei se posso dizer com toda certeza sobre as outras coisas, mas tenho certeza apenas de uma coisa, você gosta de mim. – Ele disse o rosto radiante e calmo.

- Isso é impossivel! – Voltei a ficar alterada.

- Viu esse é o problema, você resiste de mais, luta, faz esforços em vão, já te disse, deixe fluir.

- Você não me conhece! Pare de falar como se eu fosse um livrinho seu! Não vou deixar nada fluir!

- Chega de drama! Por favor volte a ser minha amiga. – Eu sentia ele chamar minha parte despreocupada, mas não podia ser assim.

- Você não é meu amigo, nem nunca foi.

Isso o chocou, o paralizou e então ele estava furioso.

- E porque não? – Ele perguntou.

- Um amigo nunca aprisionaria o outro. Amigos são conquistados por merecimento e não a força. – Falei brava.

Vi o brilho da fúria diminuir de seus olhos e então ele estava refletindo em minhas palavras. Aproveitei esse momento único e aproximei-me dele.

- Bernard se você fosse realmente meu amigo, iria me libertar. Eu me sinto um saco de carne inútil pelo fato de não estar concretizando algo muito maior que nossa existência. A profecia não pode falhar, você tem que entender. É o meu propósito, nasci para isso. - Falei chegando mais perto dele.

Bernard me encarou.

- Sei o que está fazendo, e não me convencerá, você acha que quero perder minha imortalidade? Não há amizade no mundo que faça mudar de idéia. – Ele estava ameaçador.

Endureci minhas feições.

- Então lamento, pois se não podemos ser amigos, terei de mudar meu comportamento. Estou evoluindo Bernard, não serei sempre inofensiva, você ainda nem viu o que sou capaz. – Falei tentando ser o mais ameaçadora possivel.

Bernard me observava ainda ameaçador quando sua expressão falhou e se tormou divertida.

- Continue tentando Elli, algum dia você conseguira ser intimidante, mas hoje não é esse dia. – Ele riu enquanto eu tinha vontade de pulveriza-lo. – Eu sei que a pressão está acabando com você, mas logo conhecerá o meu pai, e ele a transformará, então essa fraqueza humana mesquinha não lhe atormentará mais.

Não ia adiantar mais bater o pé, brigar e fazer mais loucuras. Bernard nunca entenderia minha situação ou pelo menos não queria entender. Eu estava tão cansada, queria dormir.

- Tá, tanto faz... Estou cansada, poderia me deixar agora? – Falei pressionando a ponte de meu nariz com o indicador e o polegar enquanto fechava meus olhos.

- Claro desde que não cometa outra estupidez.

- Não farei mais. – Até porque não iria funcionar mesmo.

- Certo, então, irei pedir que arrumem outro quarto para você. Esse aqui está horrivel. – Ele piscou para mim.

Antes de sair, Bernard me lançou um último olhar, que talvez pudesse fazer brotar esperança dentro de mim. Um olhor que dizia: “Calma Elli, eu irei te ajudar.” Poderia ser cansaço, fazendo-me enchergar coisas, mas eu queria tanto acreditar na primeira opção.


Notas Finais


Puxa vida que coisa tensa que está passando pela cabeça da Elli hein?

Bem como o prometido, aqui está o primeiro jornal do personagem escolhido por vocês ( como ninguém votou 2 vezes ou mais no mesmo personagem, eu vou postar aqui por ordem de pedido, ou seja o personagem que a primeira pessoa pediu, ok?), o Jamie Lancaster: http://socialspirit.com.br/sakuratakahashi/jornal/1779166/personagens-de-blood-and-moon--jamie-lancaster

Bem eu gostaria que vcs já deixassem quem vcs querem no próximo jornal:

Vocês querem que eu continue com os jornais?
Se querem que eu continue, então qual o próximo personagem?
Vocês tem alguma curiosidade de como eu criei a fanfic?

Então comentem ^ ^


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