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História Blood and Moon - A Predestinada - Canto Mórbido


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


LEIA IMPORTANTE (as notas sempre são importantes então leia ;) )
Ok eu deixo vocês me matarem ^ ^ Eu mereço afinal, quase uma semana sem postar, mas a faculdade tem roubado muito tempo meu.
Queria super agradecer aos amores que favoritaram minha fic, eu estou irradiando alegria :DDDD
E GENTE PELO AMOR DAS AMORAS, COMENTEM!
É a única coisa que me motiva a continuar escrevendo!

Nos vemos lá em baixo ^ ^ Boa leitura!

Capítulo 33 - Canto Mórbido


Eu passei a mão pelo meu rosto tentando me acalmar. Fechei os olhos e respirei fundo, quando me senti melhor, os abri novamente e então encherguei tudo como se fosse pela primeira vez.

O quarto, meu quarto... Estava destruído. Parecia que uma guerra tinha sido travada lá dentro. Fui até a janela e abri as cortinas, a janela destroçada, coloquei minha cabeça para fora da mesma, 10 metros no minimo até o chão, seria minha morte se eu tivesse pulado. Olhei para o lado e a porta de meu closet estava metade rachada, metade quebrada, tentei encostar na porta mas ela caiu revelando todas roupas rasgadas, dei as costas para o closet e meu foco agora era a cama que estava quebrada, o colchão todo rasgado mostrando seu interior.

O chão, as paredes, o teto estavam rachados e então senti medo.

Eu não lembrava de ter feito aquilo e sério como alguém que pesava 50 quilos e media 1,60 poderia rachar paredes?

Meus poderes estavam evoluindo... E rápido. Talvez eu conseguisse fugir sem ajuda. Esse pensamento me fez sorrir.

Alguém bateu a minha porta e logo a abriu. Era Jamie. Sua expressão não era de alegria.

- Seu outro quarto está pronto... – Ele suspendeu no ar o que dizia ao ver os estragos por todo lado.

- É eu sei, a decoração não está das melhores. – Falei indiferente.

Ele me encarou.

- Na verdade, estava me perguntando até onde seus limites vão. – Ele disse sério e então seu olhar caiu para seus próprios pés. – Não a subestimarei mais Ellizabeth, não depois de você me jogar contra uma parede com toda aquela força.

- Pensei que o havia pego desprevinido. – Falei um pouco surpresa.

Jamie sorriu com o canto dos lábios.

- Ninguém me pega desprevinido, ainda mais quando estou com raiva. Acredite Elli, eu ia mesmo pegar pesado com você, afinal não era para estar la em baixo.

- Vocês vivem dizendo o que devo fazer, eu faço o que quero, a vida é minha. – Falei fazendo meu papel de adolescente revoltada.

Em um piscar de olhos, Jamie estava na minha frente, seu rosto muito próximo do meu.

- Pode ser sua, mas está sob nossos cuidados. – Sua voz estava sexy, ele pôs seu dedo indicador no meu queixo e ergueu levemente meu rosto para o seu.

Senti minhas bochechas corarem. Apesar de Jamie ser insuportavel, ele ainda era muito bonito e eu realmente me sinto desconfortável quando pessoas bonitas se aproximam de mim.

- Adoro a reação humana com a proximidade do predador, é mais apreciativo ainda quando se trata das mulheres. – Ele soltou uma risada de quem se deleitava com a situação.

Jamie se afastou parando na porta.

- Siga-me. – Ele disse ainda com uma sombra de humor refletida em seu rosto.

Eu estava confusa, ainda pensando no que Jamie havia me dito sobre não me subestimar, mas pelo menos sabia e tinha certeza de uma coisa, não pediria desculpas a Jamie, nem morta.

 

 

O quarto para onde me transferiram, era maior que o outro e ficava no terceiro piso da mansão, em um canto remoto, muito pouco frequentado junto com outros comôdos vazios. Eu pensara ter visto tudo na mansão, mas realmente me enganei, essa era uma das famosas partes em que eu não era convidada a ir.

Lá era sinistro, uma parte que não era usada, os cômodos vazios, com móveis velhos dos anos 30, o que lembrava-me filmes de terror. Por essa razão a maior parte do tempo, eu ficava dentro do meu novo quarto, onde os móveis eram novos e tudo era bem iluminado.

Bernard não me dissera para ficar somente dentro do quarto. Mas só pela aparência hostil daquela parte da mansão, pude ouvir a mensagem não dita. E afinal de contas, no meu quarto novo tinha tv à cabo, banheira de hidromassagem, prateleiras cheias de livros e um frigobar. Sim eu me sentia em um hotel 5 estrelas.

Depois do meu descontrole, vi Bernard muito pouco. Percebi que ele tentava se afastar de mim. Mas eu admitia sentir sua falta, os dias se passavam, e eu não tinha com quem conversar era entediante, os outros vampiros ainda estavam irritados comigo o que resultava ainda mais na minha solidão.

Mesmo assim eu estava agradecida por esse tempo sozinha, conseguia focar em meus dons de predestinada. Cada dia eu me esforçava, tentando trazer os poderes que ficavam adormecidos em alguma parte de meu cérebro. Tive avanços com um dos 5 elementos, o ar. Isso me deixava feliz. Poderia começar a tramar minha escapatória.

Para isso estudaria esse lado desconhecido da mansão mesmo que fosse desconfortavel.

Abri a porta de meu quarto para sair e Bernard segurava a maçaneta do outro lado, como se estivesse prestes a abri-la.

- O que faz aqui? – Perguntei pega no flagra, mas como ele poderia saber das minhas intenções? Não, ele nunca desconfiaria.

- Olá Elli, ah e à propósito estou ótimo, ainda bem que perguntou. – Ele disse sorrindo irônico.

Continuei a observa-lo indiferente.

- Vejo que ainda está de mau humor comigo. – Ele voltou a falar quando eu não disse nada.

- Olha, tenho o que fazer, então saia da minha frente e não me atrapalhe. – Falei com um meio sorriso irônico.

- Ai, ai Elli, a irônia é um dom para poucos. – Ele falou como se fosse um expert.

- Sério? Não tô nem aí. – Passei por ele e o senti segurar meu braço firmemente, não doeu, mas percebi que ele queria mostrar que ainda estava no comando.

- Quero falar com você. – Ele disse o tom de sua voz sério.

- Desembucha. – Disse cruzando os braços e o observando com uma sobrancelha erguida.

A expressão dele ainda era séria quando se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido.

- Não aqui. Venha comigo. – Ele segurou minha mão, um gesto tão simples, mas que ativou algo dentro de mim. Parecia tanto com o que Casper faria, parecia a mão de Casper. O toque era macio, quente e seguro. Minha mão encaixava perfeitamente na mão dele. E foi exatamente por esse motivo que eu não poderia confiar em Bernard.

Soltei a mão dele a atirando longe de mim.

- O que houve? – Ele perguntou pego de surpresa pela minha reação.

Eu não conseguia olhar em seus olhos, então observei as pontas do meu cabelo.

- Vamos Elli. – Ele ignorou minha atitude e tentou segurar novamente a minha mão.

- Não vou a lugar algum.

- Porque não? Você não confia em mim? – Ele disse sorrindo como se eu estivesse apenas brincando.

Era pior. Eu não confiava em mim.

- Não.

Meu “não” o socou no estomago em cheio. Vi pela sua reação. Ele parou seus movimentos rigidamente, acho que trancou até a respiração.

Ele deu um passo em minha direção, um movimento brusco o que denunciava sua raiva.

- Escuta aqui. Você é minha prisioneira, nunca foi uma visitante, por tanto, quando digo para vir comigo, significa uma ordem. – Ele disse em um sussurro intenso quase como uma cobra, eu podia até sentir suas palavras rastejarem pela minha garganta.

O rosto dele estava muito próximo do meu. Eu o encarei direto em seus olhos. E ele nos meus. Senti tanta raiva dele.

Tudo parou, tudo silenciou-se. O ar em nossa volta era denso e eletrizante. Do nada um tambor abafado e grave começou a reverberar, mas era... Dentro de mim. O ritmo aumentava até quase não haver mais um intervalo entre os “tum-tum”.

Foi como um estalo que me acordou de um hipnotismo. E tudo voltou ao eicho, normalmente.

- Ma-mas... O que foi isso? – Perguntei agitada me afastando de Bernard.

Ele também parecia confuso, não foi apenas eu a sentir aquela explosão de sentimentos.

- O que fez comigo?! – Perguntei alterada.

- Não fiz nada! – Ele respondeu alterado também quase ofendido. Bernard tentou acalmar-se passando as mãos por seu cabelo, gesto que o deixou desarrumado. – Olha vamos de uma vez.

Ele me segurou em suas mãos e colocou-me por cima de seu ombro.

- Ei me solta! – Gritei.

- Cala boca. – Foi a única resposta dele.

Bernard atravessou a mansão em segundos e então já estavamos no hall de entrada. Ele continuou caminhando humanamente e me pôs dentro de um carro esporte que a propósito devia ser muito caro.

- Para onde está me levando? – Perguntei furiosa.

- Calma baixinha, vamos dar uma volta. – Seu sarcasmo estava em alta novamente. – Hei, fique com isso nos olhos, se você tirar, nunca mais te levarei para tomar sorvete.

E então vendou meu olhos.


Notas Finais


E aí gente pra onde será que o Bernard levará a Elli? Teremos de ler não é mesmo ^ ^

Como prometido mais um jornal dos personagens saiu. Apenas uma pessoa pediu um personagem no capítulo anterior. Então fiz desse personagem, aqui esta o link: http://socialspirit.com.br/sakuratakahashi/jornal/1815345/personagens-de-blood-and-moon--bernard-lazarus
Espero que estejam curiosos para saber como o Bernard é, pois ele foi o da vez. Corram lá para ver e comentar e não esqueçam de votar no próximo personagem! ^ ^

Ah sim e comente aqui tbm no capitulo, não escrevo para fantasmas, ok? bjão!


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