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História Blood Bund - O Manual dos Prazeres


Escrita por: TiaMayLars

Notas do Autor


Olá olá meus amores💖💖

Tudo bem?

Deixo de indicação meu novo romance dark com o JK : https://www.spiritfanfiction.com/historia/um-amor-excessivo-24748572

estou trazendo um capitulo aqui, flashback. Sim, esse mesmo kkkk estava em processo e pesquisei sobre a época, fui me empolgando e ideias surgindo e achei ótimo encaixar aqui, nessa parte da história

Espero que gostem

Boa leitura ^_^

Capítulo 16 - O Manual dos Prazeres


Quando a noite caiu, Noelle foi se deitar e descansar depois de ter jantado. Por um lado não queria voltar, ficar em um lugar recluso com o vampiro, com a paisagem bonita e sem precisar ir para a escola. Parecia uma lua de mel adiantada, ao mesmo tempo quando voltasse a realidade bateria a porta, que tipo de relação manteria com ele? Teriam que esconder já que legalmente são parentes. Queria voltar e ver seus amigos, ter acesso da internet e precisava postar as fotos que tirou, algumas da paisagem e algumas não postaria pois tirou com seu “tio”. As dúvidas não paravam de surgir, o que Hoseok queria com eles? Deitou a cabeça no travesseiro, porém sua mente não conseguia sossegar. Virava de um lado para outro, seu jeito inquieto não passou despercebido pelo mais velho.

-Não consegue dormir?

-Não, estou com muita coisa na cabeça.

-Tem algo que posso fazer?

-Conversa comigo até pegar no sono, me conta alguma coisa.

-Que tipo de coisa?

-Uma história, por que não me conta sobre o jantar de noivado com a Eleanor.

Ele sorriu de canto, se aproximou deitando ao lado da garota.

-Não sei se vai querer ouvir como foi.

-Por que?

-Foi nessa festa de noivado que te arrastei e te levei para a cama.

Abriu a boca em choque, ficou curiosa e agora não tinha mais volta, ele teria que contar.

-Me conta amor, vai me conta. Segurou o braço dele chacoalhando.

-Calma, se quer tanto saber. Vou contar…

 

 

Pov: Jeongguk on


 

Depois de anunciar o noivado, marcamos um jantar para oficializar tudo no ano de 1876. Sentaríamos na mesa, comeríamos um banquete farto, no meio do jantar iriamos anunciar e depois os convidados dançariam, e nós dançaríamos também. Durante seis meses organizamos tudo, foi na minha casa e naquela época a sala de jantar principal era maior, também tinha espaço suficiente para dançar, Eleanor estava tão deslumbrante aquele dia, simplesmente linda, a saia do vestido era de cor creme clara com várias camadas como de costume, o forro que cobria até a barra e possuía detalhes de flores, o tronco era coberto por linda camada de cetim azul, as mangas até a altura do cotovelo, no centro mais pequenas e delicadas flores enfeitavam o torço. Cabelos castanhos bem presos, e seus lábios exibiam um tom rosado pela maquiagem, aquele dia em especial parecia ser a mulher mais bonita que já vi.

Durante o jantar nos sentamos na grande mesa, um de frente para o outro, meu pai chamou a atenção de todos para que fizéssemos o anúncio.

-Atenção todos, alguns de vós presentes são cientes do motivo de sua presença, contudo aqueles que ainda não estão, meu filho elucidará.

Fiquei de pé e Eleanor também.

-É do nosso desejo contar para todos e tornar oficial, o nosso noivado. Já pedi a mão de Eleanor para vosso pai, com a benção das duas famílias iremos nós casar em breve.

Ela fez uma pequena reverência para mim, os convidados bateram leves palmas e assim todos voltaram a comer, conversar. A sua mão exibia um anel de noivado que foi de minha mãe, um lindo diamante que estava há alguns anos na minha família. Assim que a maioria das pessoas comeram, seguiram-se para o salão a fim de dançar um pouco de valsa. Fui junto de minha noiva, dançamos a noite inteira até sermos os únicos ali.

-Não consigo desviar meus olhos de você minha lady.

-Pare com isso. Sorriu envergonhada e desviou o olhar.

-Não posso mais elogiá-la? Seria um problema para mim, não consigo guardar apenas para a minha pessoa.

-És um homem muito amoroso – Segurei sua mão e deu um giro simples, voltando a segurar sua cintura e sua mão em meu ombro – Sou muito sortuda.

Quando paramos olhamos em volta, em seguida saímos a procura das pessoas, andando pelo casarão, alguns tinham ido embora. Meu pai conversava com meu sogro e minha sogra tinha ido embora, com a missão que o pai a levaria para casa, só não esperava que o marido bebesse e caísse no sono.

-Onde estavam?

-Peter.

-A nossa mãe já foi embora, venha comigo e voltaremos para casa.

-Ela não pode ir com o vosso pai?

-Pode, o senhor pretende passar mais tempo com minha irmã?

-Sim, é a minha noiva, acho que estou no meu direito.

Uma mulher não podia andar sozinha tarde da noite, sempre tinha que estar acompanhada por um homem. Nessa época, a figura feminina era dada como submissa, sempre no controle de um homem, antes do casamento pelo pai e depois pelo próprio marido.

-Então partirei, poderá ir com nosso pai. Até mais ver. Disse e saiu.

Com o seu braço encaixado ao meu, caminhamos pelos corredores já com a escuridão da noite nos abraçando. Recentemente, peguei um dos livros proibidos de meu pai, mesmo sabendo que era errado abri as páginas e li cada uma delas, o título era “Manual dos Prazeres”. Desde criança fui instruído como qualquer criança, sobre o que era certo e errado, sobre o que era considerado pecado diante o que a igreja pregava, pois eram os grandes mensageiros da doutrina do que era considerado pecado. Sexo era algo que quase não se comentava, contido como um segredo e a mulher carregava a imagem que era feita para satisfazer o prazer do homem, contudo mantinha a imagem de delicadeza, recato e da figura materna. Quando li o que tinha naquelas páginas, arregalei meus olhos pelo novo conteúdo descrito, não só pelas palavras e sim pelos desenhos de mulheres nuas. A curiosidade começou a me consumir de tal maneira, que sentia vontade de tocar e ver por conta própria fora daquelas páginas, ouvia os homens mais velhos dizendo sobre uma certa tentação com as mulheres e que isso devia ser evitado ao máximo, evitar qualquer coisa libertina e por esse motivo que as moças cobriam seus corpos, pois mostrar demais era imoral e ainda mais errado provocar.

Quando percebi estava em frente ao meu quarto e entramos, o livro ainda estava escondido de baixo da minha cama, não sabia se devia mostrar ou contar, porém eu gostava de contar e mostrar as coisas a ela. Tinha descoberto tantas coisas nos últimos dias, cresceu algo dentro de mim que só parecia aumentar mais e mais, na época uma simples masturbação resolveria, contudo era pecado diante Deus e em hipótese alguma deveríamos fazer, por isso nunca tinha feito. Me sentei na cama e ela do meu lado.

-Meu pai conversou comigo esses dias.

-E o que ele disse?

-Que tem pressa para que nos casemos.

-Por que tanta pressa?

-Acredito que tenha medo, não entendo, mas ele tem medo que me torne impura. Disse baixo, olhando para as próprias mãos no colo.

-Você? Jamais. É tão doce, delicada e parece um anjo.

-Agradecida benzinho, também não compreendo.

Tudo o que ela apresentava visualmente, era o que foi criada para parecer. As mulheres tinham que ter essa imagem, como virtuosa e moralmente correta. Fiquei pensativo por um tempo, se devia ou não mostrar o livro.

-Eleanor?

-Sim?

-Eu tenho um segredo para contar, promete que não conta para ninguém?

-Claro benzinho.

-Li um livro de meu pai, um livro erótico.

-O que?! Por que leu um livro desse? É muito errado.

-Eu sei, mas eu quero te mostrar, me permite?

Vi sua feição ficar temerosa e sua voz falhar em me responder.

-Eu não sei… eu acho que não devo…

-Ninguém vai saber, eu te prometo meu amor – Levantei o colchão e tirei o livro, com a capa vermelha e o título em letras cursivas douradas – Deixarei que veja sozinha, posso até ficar longe se preferir.

Incerta pegou o livro, me encarando com dúvida.

-Pode ficar, só… – Não disse mais nada, abriu a capa e começou a folear cada página, me atentei em suas expressões em cada vez que lia algo. Alternava de vergonha para surpresa, achei belo como seus olhos doces carregavam um brilho de curiosidade – Ah! – Sabia que o grito surpresa foi pelos desenhos, tampou seus olhos e peguei o livro da sua mão – Olhe para esses desenhos, tão promíscuos. Não acredito que olhou isso.

-Tem mais, aqui é um homem e uma mulher. Virei a página e espiou curiosa.

-Não pode ser que o corpo de um homem seja assim.

-O desenho está certo, e o desenho da mulher, seu corpo é assim minha lady?

-Não sei dizer, todas as meninas tomam banho de camisola para que não ver diretamente nossos corpos.

-Então nunca se viu nua?

-Não, tem tantas coisas aqui – Tirou da minha mão e continuou olhando – Eu nem sabia que era assim que eram concebidos os filhos, minha mãe me disse um pouco sobre, mas não exatamente e nem em detalhes – Ela começou a se abanar, sentindo calor. Mulheres acaloradas eram ditas como perigosas, que tinham grande desejo sexual e incontroláveis e logo, era um perigo. Arregalou os olhos curiosa mais uma vez – O que eles estão fazendo benzinho? Olhei para a folha que foi apontada.

-Acho que estão fazendo sexo.

Seu rosto se ruborizou como nunca.

-Que jeito estranho, não imaginei que era assim.

-E o que imaginou? Sussurrei em sua orelha, sua pele se arrepiou e começou a respirar erraticamente.

-Não sei… não faça essas coisas me deixa esdrúxula.

-De qual maneira?

-De uma maneira que não costumo me sentir, com calores de baixo do vestido.

-Esse tipo de calor eu posso resolver minha lady. Também me sinto com calores quando estou com você, o nome disso é desejo.

-Isso explica muita coisa, mas creio que não pode resolver.

-Posso sim, podemos resolver juntos.

-Está me propondo o que eu acho que está?

-Se estou propondo de fazermos sexo, igual à figura? Sim!

-Não! Bateu a cabeça?

-Nunca estive tão lucido. Aproximei-me e beijei seu pescoço, continuei beijando delicadamente, segurei sua cintura e não via a hora de arrancar as camadas daqueles tecidos.

-Não posso, sabe que tenho que me guardar para você, para a noite de núpcias.

-Podemos fazer a nossa própria noite de núpcias, você será minha de qualquer maneira. Mais cedo ou mais tarde. Beijei seu rosto e sua bochecha.

-Você com esse livro é um perigo, não devia ter achado. Fez seus desejos aflorarem ainda mais.

-Sim minha lady, meus desejos por você só aumentam. Então, o que me diz?

-Eu não sei… é meu dever como sua futura esposa te satisfazer, mas, ao mesmo tempo, isso me parece ser tão errado.

-Não me diga se é errado ou certo, diga se quer isso, se dentro do seu coração deseja isso.

Seu silêncio me torturou por um tempo, até abrir um sorriso.

-Sim, eu também desejo isso.

Sabia que não podia me afobar, ir com pressa e fazer tudo que minha mente pervertida queria. Assustaria a garota que sequer sabia como se fazia sexo, então fui tomado de uma paciência invejável para ir devagar.

-Ótimo minha lady, vamos com calma. Quero que sinta isso aqui.

Peguei sua mão, levei para o meio de minhas pernas em cima da minha ereção que já se formou. Um pouco curiosa, apertou e eu gemi vergonhosamente sensível.

-Eu fiz algo errado, o que é isso? Apertou leve mais duas vezes, mordi meu lábio sentindo meu tesão aumentar.

-É o meu pênis.

Afastou rápido sua mão e seu rosto ficou vermelho por completo.

-Des… desculpa.

-Não precisa pedir desculpa, eu quero que me toque, assim como quero te tocar. Acariciei sua bochecha e a beijei, fervoroso sentindo todo meu corpo queimar. Toquei sua língua e chupei erótico, mordi seus lábios completamente tomado pelos meus desejos. Quando nos afastamos e a primeira coisa que me disse, me fez dar risada.

-Mas é tão duro, não machuca?

-Não minha lady, é macio. Posso ver seu corpo?

-Tenho vergonha de mostrar e se me achar feia?

-Duvido muito, por favor. Eu preciso te admirar – Mesmo acanhada, ficou de pé para conseguir desamarrar e desabotoar cada camada grossa do vestido. Cada peça foi deixando seu corpo e fui ficando cada vez mais ansioso, quando finalmente chegou na última, era apenas uma camada fina do tecido íntimo. Lambi meus lábios sentindo vontade de algo que não podia comer da forma literal, quase transparente aquela peça que podia ver os mamilos delicados enrijecidos, por um segundo cheguei a ficar com inveja, pois sempre estava em contato com sua pele. Assim que abaixou tímida a última peça, caiu no chão do meu quarto, ainda usava as suas ceroulas, e seus braços cobriam os seios com muita dificuldade – Sou seu noivo meu amor… por favor…

O tom rubro não deixou seu rosto em nenhum momento, devagar foi abaixando os braços, sem me olhar diretamente. Sorri malicioso e não me contive em apenas olhar, me levantei e lhe toquei, vagaroso e encantado. Meio sem saber o que fazer, apenas envolvi por inteiro em minhas mãos, apalpando, ora tocando o dedo indicador no bico durinho e achei extremamente graciosa a sua reação.

-E.. e então?

-Muito macios minha lady, tão delicados e lindos – Apertei um pouco mais forte – Te machuca?

-Não… Suspirou manhosa.

-Eu estou tentado em fazer algo.

-O que?

-Se eu colocar a boca, posso?

-E o que pretende benzinho? Não vai conseguir tirar leite. Disse dando risada.

-Não sei explicar, apenas sinto vontade.

-Então faça.

Me abaixei um pouco e lambi com gosto, seu primeiro gemido mesmo que baixo, invadiu os meus ouvidos de boa vontade e queria mais. Então, fechei a boca ao redor e chupei fraco com medo de machucar, outros gemidos vieram e ela não demorou para cobrir a boca, mudei para o outro seio alvo e repeti minhas ações. Era estranho para mim sentir prazer em tocá-la e em ouvir seus gemidos, não sabia que o prazer dela me dava prazer.

Me afastei e mirei seu rosto.

-Não quero que prenda seus gemidos.

-Mas é vergonhoso, é um barulho vergonhoso.

-Para mim não é, para mim é lindo. Solte apenas para mim, assim como também vou soltar para você – Me afastei da garota e comecei a tirar as minhas roupas, antes disso tranquei a porta. Voltei tirando a camisa, gravata, sapatos, fiquei apenas com as minhas roupas íntimas. Teimando em me olhar quase segurei seu rosto para me encarar, porém não podia e fui paciente em ficar nu em sua frente. Assim que viu que me aproximei, fechou os olhos cobrindo o rosto com as mãos. A acompanhei até a cama, a colocando sentada e permaneci de pé – Abra os olhos.

Quando abriu me observou dos pés a cabeça, ainda tímida com um misto de surpresa e desviou do meu sexo, duro apontando para o teto. Foi a primeira vez que fiquei nu para alguém, dessa forma e também fiquei um pouco envergonhado. Senti meu rosto aquecer na região das bochechas, quando seus lindos olhos castanhos me olharam fiquei constrangido, Eleanor percebeu isso.

-Seu corpo é lindo benzinho, está tímido?

-Um pouco. Tentei esconder o meu pênis, mas teimou para descer e consequentemente voltou para cima batendo em minha barriga.

-Não conseguirá escondê-lo – Elevou a cabeça me fitando de baixo, sua mão pequena passou pelo peitoral, deslizou delicada pelo meu abdômen, até parar na minha virilha – É tão viril, másculo. Estou com vontade de te tocar.

-Então me toque.

Sem jeito aproximou sua mão, seus dedos resvalaram na glande e tremi. Em seguida, passou por toda a extensão até a base, curiosa desceu até meus testículos e não esperava que me tocasse ali, gemi alto e sensível.

-Me perdoe, fiz algo errado?

-Não, só foi prazeroso. Feche a mão ao redor – Assim o fez – Agora faça esse movimento.

Segurei sua mão ensinando, queria urrar de prazer, era tão delicioso sentir seus toques. Se casamentos eram assim, deveria ter me casado mais cedo.

-Por que é molhado aqui? Apontou para a cabecinha.

-Humm… não sei minha lady, já chega de me tocar.

Me afastei, em seguida sentei ao seu lado. Trocamos olhares sentindo algo pairar no ar, não era visível parecia um laço oculto entre nós e não sabia se ela sentia isso também.

-Estou com medo, como vai conseguir fazer igual à figura?

-Fique tranquila, vou devagar. Não vou te machucar – Me deitei por cima dela, beijando seus lábios, apoiei com os braços no colchão com essa chama ardente crescendo. Assim que me afastei, admirei seu corpo imaculado e cada curva, agarrei a sua cintura deslizando minhas mão para baixo até seu quadril, puxei levemente suas ceroulas para baixo, passando pelas suas pernas que foram ligeiras em se fechar. Acariciei suas coxas com calma, lançando um olhar carinhoso – Abra-se para mim, minha linda. Negou com a cabeça.

Inclinei-me e beijei suas lindas pernas, tocando meus lábios em sua derme macia, esfregando meu nariz sentindo o cheiro suave que tinha. Aos poucos foi se abrindo gentilmente e pude contemplar seu sexo feminino, portado de uma complexidade que não chegava aos pés dos desenhos, não sabia como tocar e iniciar toques, porque tinha vontade em tocar, tatear com meus dedos e descobrir cada vez mais sobre a minha noiva.

-Não encare tanto, não seja despudorado.

-Como se eu pudesse desviar meus olhos – Atrevi-me em levar meus dedos e passar por cima, me surpreendi com certa umidade e maciez, querendo conhecer e entender, apalpei sentindo as extremidades. De acordo com aquele livro, acredito que aqui seja sua entrada, passei o indicador por cima e sua estrutura se remexeu, vi suas pernas teimares para fechar – Consegue me dizer o que sente quando faço isso?

-Sinto algo diferente…

-É bom? – Deslizei para cima, quando resvalei meus dedos em alguma parte específica, o som melodioso chegou até meus ouvidos e fiquei um pouco preocupado – Te machuquei?

-Não, pode tocar de novo?

-Aqui?

-Mais para cima, agora acho que mais para esquerda. Isso! Humm…

Usei dois dedos massageando aquela parte em especifica, sentindo endurecer, me lembrava um pequeno botão, suas pernas se remexem e todo seu corpo reage lindamente.

-Essa… sensação… nova parece que passa por todo meu ventre.

-Esta sentindo prazer meu amor – Novamente desci até sua entrada e senti uma certa textura mais molhada, estranhamente satisfatório – Minha lady, eu preciso de você. Disso rouco não conseguindo me aguentar mais. Segurei meu próprio membro, aproximando da intimidade alheia, encostei minha glande e como um instinto me esfreguei nela sendo uma ação extremamente gostosa, me perdi nisso por algum tempo me empolgando.

-Jeongguk… faça de uma vez.

-Desculpe – Me inclinei e deitei sobre ela, seu rosto se virou para o lado – Olhe-me, você me parece pequena, vou colocar devagar.

Coloquei meu rosto no vão do seu pescoço, começando a penetrá-la devagar. Forcei a entrada sentindo tamanho prazer nisso, seu corpo tencionou em baixo de mim e parei, quando senti relaxar entrei um pouco mais e um gemido de dor me parou.

-Tudo bem?

-Isso doí.

-Eu sei meu amor, relaxe e não me aperte tanto.

-Não consegue entrar tudo de uma vez?

-Isso não causara mais dor?

-Apenas faça.

Então obedeci, penetrando de uma vez alcançando o fundo, suas pernas fraquejaram e emitiu outro som de dor.

-Péssima ideia, péssima… não se mexa. Sequei as lágrimas que escorriam e me senti culpado.

-Tudo bem meu amor, eu te amo – Selei seus lábios – Tão caloroso te ter em meus braços. Voltei a infiltrar meu rosto no vão do seu pescoço.

-Também te amo. Respondeu baixo.

Parecia uma tortura permanecer imóvel, tirei meu rosto do seu pescoço encarando a sua face, as sobrancelhas franzidas e seus dentes mordendo os lábios. Não tinha ideia que poderia ser doloroso para ela, enquanto para mim era a sensação mais deliciosa que já senti. Acariciei seu rosto beijando, querendo trazer conforto.

-Pode se mover.

Então o fiz, me retirei um pouco para entrar devagar novamente, fazer esse movimento repetidamente parecia ser a coisa certa e tentadoramente deliciosa, em fazer sem parar por um segundo sequer. Quando me dei conta já fazia isso com mais facilidade, os gemidos de dor desapareceram e quis agarrar-me com ela e não soltar mais. Coloquei suas pernas envolta do meu quadril, a abracei querendo fundir nossos corpos. Consegui estabelecer um ritmo que fosse bom para ambos, dando solavancos que faziam a cama produzir rangidos, seus seios acompanhavam cada investida e meus olhos se agraciaram com essa visão. Acelerei algumas vezes apenas para ver mais o balanço.

-É tão maravilhoso entrar em você. Apertar-me tão gostoso.

-Assim?

Senti ela contrair e gemi mais alto, ficando a beira de um frenesi.

-Consegue fazer de propósito?

-Consigo benzinho.

Apertou e manteve assim.

-Merda… desse jeito não vou aguentar.

Suas mãos delicadas agarraram-se em minhas costas, me abraçou passando por baixo dos meus braços e suas mãos alcançaram meus ombros, apertando forte.

-Isso é bom.

-É gostoso para você também?

-Sim… inexplicavelmente bom, sexo é bom.

-Muito bom, vamos fazer sempre, todos os dias. Ela riu da minha frase.

-Não podemos.

-Apenas depois do casamento, vou querer te ter assim todos os dias.

-Sabe que a igreja prega o limite de uma vez na semana.

-Não estamos obedecemos agora e por que vamos depois?

-Claro, foi idiota eu ter tido isso. Ah… estou sentindo uma coisa.

-O que é? Huum…

-É boa, não para.

-Não pararei, tão cedo.

Estoquei com mais facilidade, sentia meu pênis molhado, tornando-se muito gostoso o nosso encaixe, produzindo sons obscenos. Insano aumentei a velocidade, experimentando essas sensações que se tornam melhores a cada investida, inesperadamente sua entrada me apertou bastante, sua boca soltou gemidos extremamente lindos e todo seu corpo teve estranhos espasmos, suas pernas ao redor do meu quadril tremeram, fiquei assustado e quase parei, contudo não consegui. Esse aperto delicioso não me deixou parar, apenas continuei incessantemente sentindo algo querer sair, expelir e então me dei conta que essa era sensação descrita nos livros sobre a ejaculação, isso nunca me pareceu tão deleitoso quanto agora. Também sabia o que vinha depois, então me retirei no ultimo segundo e um líquido perolado saiu pela uretra, em cima da barriga da minha noiva. Gemi do fundo da minha garganta sentindo um prazer descomunal, agarrei a cintura dela apertando forte descontando durante o ato. Respirando descompassado olhei para baixo e contemplei a visão linda, excitante de Eleanor suja com esse liquido.

-Tudo bem? Perguntou-me.

-Sim…

-O que é isso? Passou o dedo sobre a barriga retirando um pouco e levou até a boca.

-Não coloque na bo… – Tarde demais, solveu o líquido com uma expressão que parecia uma incógnita – Esse é o meu sêmen. Encarou-me surpresa, esticou a língua para fora mostrando estar depositado ali, em seguida engoliu.

-É amargo.

-Estranho estar provando assim.

-Eu não podia? Perdoe-me.

-Não, eu acho que não tem problema.

-Quer dizer que agora vamos ter um filho?

-Não, teríamos se isso estivesse dentro de você.

-Então é dai que os bebês saem? – Segurou meu membro e gemi sensível – Curioso. Soltou e se deitou na cama novamente.

-Caso sentir algo diferente nos próximos dias, me avise. Qualquer sintoma de uma possível gravidez.

-Achei que isso não aconteceria. Expressou medo em seu olhar.

-Mas não podemos descartar.

-O que faremos caso eu fique grávida?

-Então vamos acelerar a cerimonia, seremos um lindo casal jovem que serão pais.

-As vezes você me surpreende – Puxou-me para deitar em cima de si, assim que deitei, o líquido viscoso entrou em contato com a minha barriga, abracei a garota e ficamos em silêncio – Droga, droga, droga – Se levantou com pressa, foi até o banheiro e fui atrás, se limpou devidamente e se virou para me olhar – Meu pai, tenho que descer e chamá-lo para ir embora. Espero que não tenha demorado demais.

-Ele ainda deve estar dormindo no sofá.

-Espero que sim – Encarou-me dos pés a cabeça, os lumes castanhos focaram na parte de baixo do meu corpo – Curioso – Disse e em seguida se abaixou, ficando de joelhos – Não está mais duro.

-Sim, por que eu despejei meu prazer em você.

-E normalmente fica flácido assim?

-Na maior parte do tempo. Respondi constrangido.

-Muito curioso, enfim eu preciso me vestir, pode ajudar?

-Claro.

Coloquei cada peça e camada daquele vestido, também coloquei minhas roupas novamente e descemos. Eleanor parou na escada, nervosa e segurou minhas mãos, estava tensa.

-Jeongguk, quero que prometa uma coisa.

-Prometo tudo o que quiser.

-Não irá me descartar como qualquer uma? Alegar que sou impura e não me querer mais?

-Como eu poderia fazer algo assim? Eu te fiz minha mulher, só quero compartilhar a minha vida com você, viver o resto das nossas vidas juntos – Cheguei com a boca perto da orelha dela – Repetir o que fizemos hoje, quero te ver com uma linda barriga de gestante e carregar meus filhos, envelhecer e ver como ficam seus cabelos grisalhos. Até se ficar caduco, quero ficar caduco com você.

-Eu te amo Jeongguk Stekel.

-Eu te amo Eleanor Porter.

As bochechas coradas e os olhos marejados, me beijou carinhosa. Quando acalmamos nossos nervos, descemos até o lugar em que meu sogro ainda se encontrava desmaiado.

-Senhor meu pai, vamos para casa? O acordou.

-Já é dia minha filha?

-Ainda não, estamos na casa de meu noivo. A mamãe e meus irmãos já foram.

-Então vamos para casa, se despeça do seu noivo.

 

Pov: Jeongguk off

 

 

Noelle limpava algumas lágrimas teimosas do rosto, depois de escutar todo o relato. Pediu uma história para ajudar a pegar no sono, só não sabia que poderia entrar em depressão depois.

-Que fofo, você era tão fofo.

-Eu ainda sou fofo. Disse deitado de lado com o rosto apoiado na mão.

-É diferente, todo jovem cheio de sonhos, querendo envelhecer ao lado dela… ao meu lado.

-Se tivesse como, ainda escolheria isso.

-Fofo – Se aproximou e selou os lábios dele – Você tem o costume de não me poupar dos detalhes.

-Não estou contando para uma estranha, estou te relembrando das nossas aventuras.

-E tá me dizendo que não engravidei com esse método?

-Como assim?

-Lindo, você sabe que é ineficaz? – Vendo ele negar silenciosamente, seu queixo quase vai ao chão – Meu Deus, era muita sorte mesmo. Não pode ser real.

-Talvez.

-E não planejaram ter filhos?

-No segundo ano de casamento, estávamos tentando. O medico da época disse que era normal, algumas mulheres demoravam para engravidar.

-Queria ser pai?

-Logico, de qualquer maneira não quero falar disso, não vai dormir? Amanhã vamos pegar a estrada.

-Vou tentar, se não ficar me encarando durante o sono. Se ajeitou com as cobertas e cobriu até a altura do pescoço.

-É bonito te ver dormir, te admirar.

-Meloso.

-Chame como quiser, não vou deixar de ser meloso com você.

Avançou sobre a menina, dando vários selares no rosto, causando cócegas pela barba que começou a crescer.

-Então quer dizer que Jeongguk era um ninfetinho tarado que lia coisas proibidas.

-Ninfetinho?

-É.

-Por que essa palavra me parece ser tão suja. Mordeu fraco a bochecha dela.

-É uma forma de dizer que você era um garoto safado.

-Então você é uma ninfetinha?

-Me diz você.

Fez uma expressão pensativa.

-Bom… é a minha ninfetinha. Sorriu malicioso.

-Isso que eu gosto de ouvir, agora vai me deixar dormir? – Balançou a cabeça concordando – Deita de conchinha comigo até eu pegar no sono?

-Claro meu amor Entrou junto de baixo das cobertas, a abraçou e ficou em silêncio, aos poucos vendo a respiração se acalmar e as batidas do coração ficarem regulares. Se afastou devagar, tirando os braços da cintura alheia, saiu da cama e deu a volta para observar o rosto sereno, fazendo carinho e afastando os fios de cabelo – Estou feliz que esteja comigo novamente, sinto que tenho paz, vendo que não guarda rancor de mim e nem tem medo. Me sinto menos nojento e culpado, obrigado por isso. Te amo. Beijou a testa e saiu do quarto.


Notas Finais


*Significado de Esdrúxula: Esdrúxulo é um adjetivo usado para qualificar uma situação, uma pessoa ou um comportamento que é considerado fora dos padrões ou exótico, ou seja, estranha(o).*



Vou deixar o link do vestido da Eleanor, caso alguém queira visualizar melhor: https://www.milanoo.com/pt/produto/trajes-de-vestido-vitoriano-trompete-feminino-com-estampa-floral-rococo-mangas-curtas-decote-quadrado-champagne-marie-antoinette-traje-de-baile-de-mascaras-vestido-p902318.html

Também vou deixar aqui o que eu usei de pesquisa, pra quem tiver curiosidade. Eu precisava saber como a galera da época se relacionava. O passado da historia, se passa na era vitoriana, quando a Rainha vitória reinava na Inglaterra. A igreja perante a lei cristã comandava tudo na época, algumas coisas eram bem bestas, tipo eles falavam que os homens não podiam ejacular de dia.

Tem esse pdf que aborda o lado das mulheres na época: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/download/22480/19972

https://virtualidades.blog/2020/11/08/mulheres-sexo-e-higiene-na-era-vitoriana/

O que é bem triste algumas coisas e fico feliz por não ter nascido na época KKKKKKKKKKK

Claro que eu não segui a risca as minhas pesquisas, adaptei porque ia ser chato se o o JK só chegasse e pimba e falasse pronto acabou, por que era assim. Se o cara tava satisfeito já terminava por ali e a mulher que saia no prejuízo. Adaptei da maneira que ficasse melhor mais agradável de acordo com os personagens, o JK era um garoto apaixonado desde os doze anos pela Eleanor e tinha dezessete anos quando "quebraram as regras", levei tudo isso em conta também e convenhamos que a realidade tende a ser decepcionante, por isso estamos aqui, espero que tenha ficado bom.

Escrevi muito nas notas KKKK não sei se alguém vai ler

Até a próxima


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