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História Blood for Revenge (Reescrevendo) - Dores do passado.


Escrita por: Llzzle

Capítulo 21 - Dores do passado.


Fanfic / Fanfiction Blood for Revenge (Reescrevendo) - Dores do passado.

Depois de suspirar incansavelmente enquanto chorava no chão do banheiro resolvo levantar — Me encaro no espelho e vejo minha aparência, eu não aparentava ter a idade que eu tenho, eu parecia mais velha, estava acabada, rugas, olheiras, marcas de expressão... Tudo! — Reviro os olhos ao ver um pequeno retrato colado no espelho onde havia eu e minha mãe, eu era jovem, e acabara de ter formado no fundamental, e aquele com certeza foi o pior dia da minha vida...

"— Mãee! — Corro até a mesma que abre os braços, eu precisava de seu abraço, seu cabelo com cheiro de amêndoas inalava pelo meu nariz. — Eu estou muito feliz ! "

"— Eu sei que está meu amor... — Ela passa a mão em meu cabelo. — Mas a mamãe ira sair um pouco, quando eu voltar conversamos mais, tudo bem? — Assinto e ela sorri se levantando e saindo dali."

Minha mãe estava estanha, ela estava agressiva e mais magra, eu não sabia o que estava acontecendo até ver a porta do seu quarto entreaberta, a minha curiosidade era alta, e eu precisava saber o que estava acontecendo, então iria perguntar a ela o porquê de estar assim comigo.

— M-mãe, eu... — Abro a porta e vejo a mesma jogada no chão com o nariz branco. — MÃE! — Corro até a mesma e a sacudo. mas naquele mesmo instante sou arremessada para trás.

— Você! — Ela aponta para mim tentando se levantar e eu corro tentando a ajudar. — Não encosta em mim, sua nojenta! Seu pai morreu, morreu naquele acidente por sua culpa!

Eu era pequena quando o acidente ocorreu, eu não sabia exatamente o que havia acontecido mas lembrava de alguns flashbacks, e eu sempre me culpei por aquilo, mesmo sendo nova, eu estava triste, mas como eu tinha minha mãe eu sempre fui sorridente, e sempre a obedeci, mas naquela hora eu estava triste, acabada, por que ouvir aquilo de sua boca era como se várias facas fossem aremessadas contra meu peito.

9 anos atrás.

— Mamãe, onde vamos? — Ela me ajeitava no banquinho e colocava o cinto, se dirigindo até o carro, enquanto meu pai fazia um cafúne em minha cabeça e se dirigia para o carro, assim como minha mãe.

— Vamos visitar a vovó! — Ela diz alegre e eu sorrio animada, enquanto terminava o desenho que havia feito, onde estava: eu, papai e mamãe dando as mãos.

— Papai, olha meu desenho! — Estico a mão e coloco o desenho proximo ao seu rosto, mas o vento estava forte, e o desenho acabou tampando sua visão, e em questões de segundos, eu ouvi uma buzina, e um grito.

E então sinto um forte impacto contra mim, o carro rodopiou algumas vezes e parou, estava inclinado para o rio, e se fizemos mais algum movimento brusco, certamente aquilo não iria sustentar o peso.

— Mamãe? Papai? — Falo com lagrima nos olhos e vejo minhas mãos, elas estavam sangrando e o vidro estava quebrado, alguns cacos de vidros haviam se chocado contra minha mão, fazendo cortes profundos.

— A-a-amy... — Minha mãe gemia de dor, ela tentava se soltar e por sorte ela havia conseguido sair dali, ela sai do carro tentando não fazer mais nenhum movimento e vem até a mim abrindo a porta e me abraçando.

Ela me tirou do carro e me colocou no chão, ela parecia sacudir papai, ele não se mexia, por que não se mexia? Eu não sabia. — Mamãe passava as mãos no seus cabelos e suspirava enquanto parecia tirar o celular do bolso e discar para alguém, talvez a ambulância.

— Mamãe? — Ela ergue o olhar para mim, expressando tristeza. — Papai esta dormindo? — Ela assente e então desaba me abraçando apertado, enquanto o barulho de sirene aumentava cada vez mais.

Depois...

— Mas... — Suspiro tentando ajuda-la novamente. Ela erguia o olhar contra mim, e seus olhos estavam dilatados, com um olhar vazio. —  Mãe, você é minha única família. — As lágrimas insistiam em cair, mas ela continuava da mesma maneira, com um olhar vázio. — Tudo bem, eu vou pegar água para a senhora — Saio dali correndo e limpo as lágrimas que embaçavam minha vista, vou até a cozinha e encho um copo com água, e subo as escadas novamente. — Ma... — Acabo deixando o copo cair de minha mão se despedaçando ao chão.

Ela estava subindo na cadeira, não sei como ela conseguiu amarrar a corda tão rápido ao ventilador de teto. — Corro até ela, gritando e clamando seu nome, mas ela conseguiu,  ela chutou a cadeira, e foi tão rapido, eu vi minha mãe ali morta, na minha frente, com o pescoço quebrado, a minha mãe se matou por minha causa.

Presente

Eu tive uma infância conturbada, mas eu não gosto de me fazer de vítima, e é por isso que ninguem sabe a história do meu passado, eu comecei a trabalhar com 14 anos, eu arrumava a casa, fazia de tudo, tinha dois empregos, para conseguir entrar em Sweet Amoris, as vezes eu me lamentava — Suspiro com a lembrança enquanto me jogava na cama —, mas eu não poderia ficar assim para sempre, então eu evitava entrar no quarto de minha mãe, eu a enterrei, eu enterrei minha própria mãe, por que se descobrissem que eu morava sozinha, eu iria para um orfanato, e saberia que assim que pissase meus pés lá, seria tratada pior que bicho...Então, eu aguentaria sozinha...

 

— Te amo, mãe  — Limpo qualquer vestigio de lágrima e me viro de lado tentando dormir—.

Eu não conseguia ficar parada, eu tentei, mas eu precisava de notícias, precisava de alguma coisa — Pego meu celular pronta para discar o seu número, mas por pura coicidência, ele é mais rapido e em minha tela seu número aparecia, me fazendo atender na mesma hora.

— Alô? Castiel? Conseguiu? — Eram tantas perguntas e eu consegui ouvir um gemido no fudo, um gemido de dor.  — Alô? — Eu sabia que ele estava na linha, eu escutava sua respiração.

— Boa tentativa Amy... — Era a voz daquela mulher, ela falava com uma voz debochada, e eu sabia que ela estava sorrindo—  Você tem examente 6 horas, 6 horas para chegar aqui, ou eu irei cortar a garganta.... como se chama mesmo? Ah sim, da sua amada filhinha Alice, e de seu namorado Cast... — Eu passava a mão na cabeça e suspirva...O que diabos eu irei fazer? Eu sinto meu sangue ferver, ela irá morrer hoje.

— Pode deixar...Eu terei toda calma e prazer do mundo em te estripar, irei arrebentar cada parte de seus ossos. — Sorrio e pude perceber que minha voz saiu mais assustadora do que eu pensei, mas diferente do que achava, ela ria, ela ria como uma louca.

— Estarei esperando. — Então ela desliga.

Você tem que matar todos Amy... -A voz sussurrava em minha mente, mas eu não poderia matar novamente, não poderia ficar possesa novamente. —  Você sabe o que é certo Amy? Você tem que mata-los, lembra de como era? Quando era apenas nós. Coloco a mão na cabeça e me agacho, mas eu sabia que iria ceder, eu era fraca de mente, e eu sabia que iria fazer, e eu sabia que eu já estava fora de mim, quando um sorriso diábolico surgiu em meus lábios. Isso Amy, você tem que salvar sua família, mas por que não se diverte antes? Antes da atração principal.

Eu irei.

 

 


Notas Finais


Gente, hoje o capitulo não ficou muito bom eu sei, mas eu precisava mostrar o passado da Amy, bom é isso!
Bj <3


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