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História Blood, Sweat and Tears - (Park Jimin) - Eu sou um anjo?


Escrita por: WooJuy

Notas do Autor


Segundo capítulo...
Desculpa a demora nas atualizações, estou tentando (tentando) fazer a betagem das histórias anteriores.

Capítulo 1 - Eu sou um anjo?



Respiro fundo. 

 

O que queres? — Pergunto me levantando. 

 

Creio que essa pergunta é minha! O que queres? — Me viro. 

 

O ser na minha frente, de primeira vista qualquer um julgaria ser perfeito e divino, porém, seu lindo rosto esconde muito mais que beleza. 

 

Trajado por vestes pretas, com um sobretudo arrastando no chão, sorria, com um olhar atormentador. 

 

Que se retire. — Não consigo conter o sorriso. 

 

Vim apenas lhe avisar, o relógio não para no plano deles. — Ele desaparece e surgi em cima da cama, deitado do lado da minha amada. — Creio que seu tempo está quase acabando. — Me viro, ele enrola uma mecha de cabelo dela, nos seus dedos. — Continua mantendo sua primeira opção? 

 

Sim

 

Seus olhos mudam, ficam vermelhos e ele some. 

 

Me deito do lado dela e fico observando ela dormindo. 

 

•••

 


Sn On 

 

— Bom dia! — Ele chega sorrindo, sentando sobre minha mesa. — Como foi sua noite? Sonhou comigo? — Morde o lábio inferior. 

 

— Por favor Jungkook, me deixe. — Fixo meus olhos na tela do computador. 

 

— Eu sonhei. — Ele puxa uma cadeira e se senta, colocando os pés sobre minha mesa. 

 

Olho para ele e olho para os pés dele. 

 

Ele tira os pés. 

 

— Bom menino. — Volto a olhar a tela do computador. 

 

— Quer saber como foi o sonho? — Ele fala puxando a cadeira para mais perto da minha mesa. 

 

— Que sonho? — Jungkook se levanta rápido, ajeitando a camisa. 

 

— Sete vacas magras e sete vacas gordas pai, creio que vem uma crise. 

 

— Deixe de lorotas. Sn, minha sala por favor. — Senhor Chul entra em sua sala. 

 

Me levanto, pego um bloco de anotações e uma caneta, vou na direção da sala do senhor Chul, Jungkook fica na minha frente. 

 

— Deixa eu passar Jungkook. — Falo alto, com a intensão do pai dele ouvir. 

 

— Lingerie vermelha. — Ele sussurra. — Salto alto, cabelo amarrado, batom vermelho. 

 

Tento dar a voltar, ele me segura pela cintura. 

 

— Sn!? — Senhor Chul me chama novamente. 

 

— Deitada em uma cama, cheia de pétalas de rosa. 

 

— Me soltar Jungkook, seu pai está me chamando. — Falo com dentes travados. 

 

Ele ri e me solta. 

 

Entro na sala no senhor Chul e encosto a porta. 

 

— O que deseja senhor? — Pergunto, pronta para escrever cada palavra que ele falar. 

 

Ele me olha. 

 

— Não precisa anotar. — Ele fala sorrindo. — Você está com dois anos na empresa, tem que tirar férias. 

 

— Não precisa senhor Chul. — Falo me aproximando da mesa dele. 

 

— Não é assim que funciona Sn. Por lei, você tem que tirar férias. Vá, visite sua família. 

 

— Como o senhor vai conseguir deixar tudo organizado? 

 

— Jungkook vivi no seu pé, vou colocar ele, quero apenas que passe essa semana, ensinando-o. — Dou um passo para trás. — Tudo bem!? 

 

— Claro. — Engulo seco. 

 

— Então você pode ir e peça para ele entrar. Darei a notícia. 

 

— Sim senhor. — Saio da sala e vejo Jungkook sentando com os pés em cima da minha mesa. 

 

Bato meu bloco de anotações nos pés dele, fazendo-os cair. 

 

— Ai, desnecessário. — Ele fala emburrado. 

 

— Bebê chorão. — Dou a volta na minha mesa e me sento. 

 

— Vem aqui que mostro o bebê. — Se aproxima fazendo bico. Coloco na boca dele uma folha de papel. — Estranha. — Ele se senta novamente. 

 

— Seu pai deseja falar com você. 

 

— Eu desejo falar com você, sem roupas e usando apenas um sutiã. 

 

— Como é Jungkook? — Jungkook se levanta de uma vez, se virando para sua namorada. — Quem vai estar usando sutiã? — Jina fala com as mãos na cintura. 

 

— Você amor. — Ele olha o relógio. — Está na hora, tenho que ir falar com meu pai. — Ele se retira, entra na sala e deixa a porta aberta. 

 

— Oh! — Jina fala, apoiando sua mão na minha mesa. — Mosca-morta, fica bem longe do meu namorado. 

 

— Com todo prazer. 

 

— Não. — Jungkook grita, chamando a atenção de todos que estão fora da sala. — Eu pai!? O senhor só pode estar brincando. Eu sou seu filho. 

 

Não dar de ouvir a voz do pai dele. 

 

As outras três meninas do escritório, se aproximam tentando ouvir. 

 

— O que está havendo? — Yun pergunta. 

 

— Não sei. — Respondo e volto a olhar para a tela do meu computador. 

 

— Tenho certeza que você sabe mosca-morta. Diz logo! 

 

— Senhora, sou apenas a secretária, não me envolvo em assuntos de pai e filho. 

 

Ela funga e se junta a Yun, Chin e Yeon, ficando perto da porta. 

 

— Bobas. — Sussurro. 

 

Elas começam a correr cada uma para sua mesa, Jina se aproxima da minha mesa, se senta e me olha sorrindo. 

 

— Pois é mulher que bom. — Ela fala sorrindo. 

 

Jungkook sai da sala e me olha confuso. 

 

— Como? — Pergunto, sem compreender também. 

 

— Oi amor! — Ela se vira para o Jungkook e vai até ele. — Estava conversando com a Sn, sabe, coisas de mulheres. 

 

Faço círculos com o dedo, perto da orelha. 

 

Ele ri. 

 

— Amor, estou um pouco ocupado. Podemos nos ver a noite? 

 

— Claro meu amor, mas algum problema com seu pai? 

 

— Não, nenhum, apenas vou começar a trabalhar para ele. — Fala sorrindo. 

 

— Isso é ótimo. — Ela o abraça. — Finalmente, de quê? — O sorriso dele se desfaz. 

 

— Prefiro não comentar. — Ele a afasta. — Até a noite. 

 

— Amor? — Ele volta e dá um beijo em sua testa. 

 

— Tchau! 

 

Ele se aproxima da minha mesa, dá um sorriso largo. 

 

Olho para a namorada dele. 

 

— Amor, até a noite. — Ele fala irritado. 

 

Ela sai me olhando, seu olhar desejava minha morte. 

 

— Então. — Jungkook pega uma cadeira e sai arrastando, deixando-a do meu lado. Se senta e se aproxima da minha orelha. — Me ensine tudo que você sabe. — Ele sussurra. 

 

— Para Jungkook. — Empurro ele. Ele leva sua mão para minha perna. 

 

— Que tal um programa depois do serviço? — Bato na mão dele, usando o bloco de notas. — Ai. — Ele resmunga. 

 

— Não dá. — Me levanto. — Vou falar para seu pai que não vou tirar férias. Cansei dessas suas palhaçadas. Não vou ficar uma semana com você no meu pé. 

 

Ele segura meu braço e puxa, me forçando a sentar. 

 

— Não. Você precisa de férias. Eu vou tentar controlar meu desejo de ficar com você. — Ele começa a se aproximar, sem soltar meu braço. — Te pegar gostoso. — Bato o bloco de notas na cabeça dele. — Ai. — Ele pega o bloco e joga longe. 

 

Chin sussurra com Yun e Yeon, o acontecido. 

 

— Está vendo. Depois elas ficam falando para sua namorada, que estou dando em cima de você. 

 

— Eu não ligo. 

 

Me levanto e saio em direção a sala do senhor Chul. Jungkook se levanta e me segura no pulso. Me impedindo de bater na porta. 

 

— Você ganhou. — Ele fala sério. — Enquanto você estiver me ensinando. Vou controlar meu desejo pelo seu corpo. 

 

— Um vacilo e eu desisto. 

 

— Enquanto estivermos sentados naquelas cadeiras, eu prometo. — Ri. 

 

Ele cumpriu com a última promessa que ele fez. 

 

— Senta, agora. — Ele solta meu punho e volta, se sentando na cadeira. 

 

•••

 

— Isso é torturante. — Jungkook fala enquanto eu comia. — Não consigo. 

 

— O que você está falando? — Ele mantém a cara fechada, olhando para o prato sem piscar. — Sua comida estar ruim? 

 

— Essa situação estar ruim. — Ele engole seco e se levanta. 

 

— O que deu nesse menino hoje? — Volto a comer. — Dá certo com a namorada dele, dois doidos. 

 

•••

 

Abro a porta de casa e coloco minha bolsa em cima do sofá. 

 

— Que dia cansativo. — Me deito no sofá, tiro os sapatos usando apenas os pés. — Ainda bem, que Jungkook sumiu depois do almoço, garoto horrível para aprender as coisas. 

 

Dou uma olhada na casa. 

 

— Ainda está tudo limpo de ontem. 

 

Me levanto e vou ao banheiro e tomo um banho demorado. 

 

Saio do banheiro, enrolada na toalha. 

 

Vou direto para a cozinha. 

 

— Melhor não comer nada. Está tudo tão limpo. 

 

A campainha toca. 

 

— Não estou esperando visitas. 

 

Vou à porta e abro. 

 

— Oi Sn. — Jungkook falar empurrando a porta para terminar de abrir e entra. 

 

— O quê você faz aqui? — Pego uma almofada do sofá e coloco sobre os seios. 

 

— Você está de toalha. Porque está se cobrindo? — Ele se senta e coloca sobre a mesa de centro, uma sacola. 

 

— O que você faz aqui? — Grito. 

 

— Você mora em um apartamento, continuar gritando vai chamar a atenção de todos. — Ele se acomoda no sofá, ficando mais relaxado. 

 

— Eu vou continuar falando alto, se você não sair. 

 

— Ser boba, vai te vestir. Eu não vou fazer nada. 

 

— Não, não vou confiar em você. Quantas vezes você já tentou me beijar? 

 

— Nenhuma. 

 

— Jungkook eu já perdi a conta. 

 

— Se. — Ele se levanta. — Eu tivesse. — Começa a andar devagar na minha direção. — Tentado uma vez. — Cada passo que ele dá. Olho para seus pés. — Eu já teria beijado. — Fica a pouco centímetros de mim. 

 

Aperto a almofada e engulo seco. 

 

— Amanhã conversamos. No escritório. — Ele olha para a almofada, estou quase dividindo ela no meio. 

 

— Você é muito boba. — Ele se vira. — Agora vai te vestir. 

 

Ele respira fundo e se senta no sofá, abre a sacola e tira algumas bacias com comida. 

 

— O que é isso? — Ele me olhar arqueando uma sobrancelha. 

 

— É sério essa pergunta? 

 

— Eu sei que isso é comida, quero saber porquê trouxe comida. 

 

— Porquê eu prometi que não iria ser um “babaca". — Faz gesto de aspas com os dedos. — Foi assim que você falou, “babaca", enquanto estivermos comendo. Pode confiar, vai te vestir. 

 

Respiro fundo, ele ri de canto. 

 

Vou para meu quarto, andando de ré, sem tirar os olhos dele. 

 

Entro e fecho a porta. 

 

— O que esse louco quer? — Começo a procurar uma roupa. Separo uma blusa de mangas longas, umas calças um pouco folgada nas pernas. — Roupa nada sexy. — Visto. Chego perto da porta e coloco a orelha contra ela. Não consigo ouvir nada. Me afasto e respiro fundo. — Meu anjo da guarda, por favor, me ajuda, fica comigo e não deixa ele tentar nada. Por favor. Me protege, fica comigo. 

 


Jimin On 

 

Não precisa pedi meu amor. Eu já estou aqui. 

 

Ela abre a porta devagar, ele não está mais na sala. A porta da saída está fechada. 

 

— Jungkook? — Ele não responde. 

 

Ela respira aliviada. 

 

Ele está na cozinha meu amor. — Me aproximo dela. — Eu iria amar, se você pudesse me ouvir. 

 

Ela começa a andar, passando devagar do meu lado. Seu cheiro natural e delicioso. 

 

— Estou na cozinha. — Ela se assusta. 

 

Anda rápido até chegar na cozinha. 

 

— Pensei que já havia ido. — Ele se vira e olha para ela. 

 

Ele coloca dois pratos sobre a mesa e leva as mãos para a cintura. 

 

— Que roupa ridícula é essa? — Ela ri, me deixando enciumado. 

 

— Estou em casa. — Ela se aproxima e puxa uma cadeira, se senta e pega um prato. — Então! Veio comer ou fazer críticas sobre minhas roupas? 

 

Ri. 

 

Boa! Meu amor. 

 

— Comer. — Ele para de olhar para ela e começa a servir. — Acredito que essa comida é a única coisa gostosa desse cômodo. 

 

— Sua promessa. — Ela o relembra. 

 

Ele revira os olhos e a servi de uma sopa. 

 

— Aproveita, sopa feita pela minha mãe. 

 

Ela ri. 

 

— Obrigada. 

 

Que cena mais fofa. — Uma voz sombria sussurra no meu ouvido. — Séria uma pena, ela ter que morrer e não poder viver um amor. Ter um marido, filhos, netos. — Finge um choro. — Toda mulher sonha em ser mãe. 

 

Me viro. Ele segura um lenço, passa no rosto devagar, dobra o lenço e enxuga as falsas lágrimas do outro lado do rosto. 

 

Você sabe muito bem que ela nunca planejou ser mãe. 

 

Ele ri, sorriso largo, joga o lenço fora, que queima e some, antes de tocar o chão. 

 

É. — Fala pensativo. — Ela é estranha. Justifica seu amor por ela. — Ele se vira e dá passos largos em direção a sala. 

 

O sigo. 

 

Chego na sala e o vejo, sentado no sofá. 

 

Já observou uma coisa. — Ele impulsiona seu corpo sobre o sofá, dando leves pulos. — É gostoso, já tentou? 

 

Diz logo o que queres. — Falo impaciente. 

 

Ele ri e para de pular. 

 

— Porquê você sempre fala minhas falas? — Reviro os olhos chateado. — Virei todos os dias. — Ele se levanta. — E daqui a sete dias, será a última vez que vou lhe perguntar. — Ele se aproxima. — Continua mantendo sua primeira opção? — Seu sorriso largo e intimidador, é a coisa menos assustadora, em todo aquele ser sombrio. 

 

Em todas as setes vezes. Vou responder a mesma coisa. Sim, eu mantenho minha primeira opção. 

 

Seus olhos ficam vermelhos e ele some, deixando no ar um cheiro forte de enxofre. 

 

Foi para casa. — Dou um sorriso de satisfação. — Não volte. 

 

— Jungkook! — Sn grita. 

 

Apareço do seu lado. 

 

Ele estava a menos de um metro dela. 

 

O que aconteceu meu amor? — Pergunto em vão. 

 

— Você prometeu. — Ela grita novamente. 

 

— Tá! — Ele sai em direção a porta, abre e vai embora. 

 

Sn se levanta e corre até a portar, fecha rapidamente na chave. 

 

— Idiota. — Ela vai até à cozinha e começar a limpar a mesa, levando tudo para a pia. 

 

Ele fez de propósito. Desculpe meu amor. Ele sabia que aparecendo, iria me deixar distraído e então, eu não iria proteger você. 

 

— Era esperar demais do Jungkook. Ele sempre cumpriu com as promessas dele. Porque dessa vez ele me beijou!? — Joga com força um copo sobre a pia. O quebrando. — Droga. 

 

Isso vai acabar meu amor. Você nunca mais vai sofrer com ele. Daqui a sete dias. Tudo isso vai acabar. — Ela começa a pegar os cacos de vidros. 

 

•••

 

Então ele beijou ela? — Seokjin pergunta, admirando os primeiros raios do sol. 

 

Sim

 

Porquê você se distanciou dela? 

 

— Bobagem, o erro é todo meu. Jin... 

 

— Sim. 

 

— O que você faria, se soubesse quando um deles vai morrer? 

 

— No caso da minha moça, faria ir falar com mãe. Passar seus últimos dias se reconectando com todos que realmente a ama e que por bobagens e erros dela, se distanciou. 

 

— No caso da Sn? 

 

— Colocaria para ela viver mais. Ela apenas trabalha, não aproveita muito bem a vida. Isso é bem sem graça. — Dou um sorriso. — Mas porquê a pergunta? 

 

Por nada. 

 

•••

 

Falta vinte minutos para o despertador tocar. Em dez você acorda. 

 

Me aproximo dela e passo o dorso na mão no seu rosto. 

 

Não se preocupa meu amor, você vai morrer e vamos viver para toda a eternidade, juntos. 

 

Como você ousa me chamar? — Um ser grita no pé do meu ouvido, fazendo meus tímpanos doerem. — Quem você pensa que é? 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. ^^
beeeijos.


Parceria? Temos.
Nova história com a maravilhosa @sratomlinson_
Vão lá dá uma olhada.

https://www.spiritfanfiction.com/historia/playing-in-vegas-20544344


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