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História Bloody School Of Fate - Não iremos nos arrepiar


Escrita por: Chocoleto

Notas do Autor


Como eu fiquei com preguiça de continuar com os encontros felizes e cheiros de rosa e vermelho do Adrien e Marinete eu evolui a história. É tipo um reconhecimento do novo ‘território’ explosivo que a Marinete se encontra.
Desculpem por não ter postado na Quarta passada. A preguiça me engolio e a minha cama não me deixou em paz. Ah, e não podemos esquecer dos malditos seriados que são um vicio anormal para mim que sou uma maratonista assumida hehe.
(Depois se eu estiver inspirada eu posto a imagem)
Então sem mais enrolos; aqui vai mais um capitulo!

Capítulo 9 - Não iremos nos arrepiar


Dias depois...

Marinete

Sons eram ouvidos na quadra de basquete. Não eram bolas ressoando sobre o piso cintilante ou tampouco quedas destrambelhadas de alunas destrambelhadas tentando jogar basquete. Mas o barulho reconhecível de lutas; Socos, chutes, resmungos e barulhos de quedas. Tão ampliados, que eram como baforadas doloridas em meus ouvidos. Como batidas de uma bateria esquisita. As outras meninas pareciam não notar --- Interessadas apenas em concluírem as ordens da bruxa e instrutora de educação física Brian e conseguirem por algum milagre de jeová, manterem a maldita bola alaranjada quicando sem que a mesma escapulisse em direção aos quintos dos infernos.

       Talvez --- para elas, fosse mais interessante lutar com uma bola inanimada a testemunhar duas pessoas se batendo. Bem, não era de todo bonito de se admirar. Essa eu devia admitir. Entretanto, Depois de ter me mudado para esta escola de doido eu tinha me acostumado.

       Durante o jogo sem graça de não mais do que 16 garotas no ginásio, eu observava a desenvoltura dos outros garotos e garotas do lado esquerdo da quadra. Todos dando saltos e se esquivando de potentes ataques que arrancariam os dentes de qualquer humano normal. Eu tentava descrever mentalmente em como as potenciais lutas que se desenvolviam a minha frente poderiam ser usadas por mim no meu dia-a-dia. Como defesa, era o que eu tentava me conscientizar, mas eu queria poder estar no mesmo nível dos encrenqueiros sedentos de sangue desta escola.

       O Adrien estava lutando com Kim. Seus ataques sempre rápidos e precisos, não davam margem para que seu oponente pensasse em um novo ataque --- Este deveria responder de forma rápida ou logo seria nocauteado. Kim tentava dar o seu melhor, mas o seu grande porte era um grande obstáculo e as rápidas investidas do Adrien estavam o cansando e eu percebia isto em suas longas baforadas e respingos de suor em cada esquiva que fazia.  

      Olhava hipnotizada em como os músculos de ambos se moviam impulsionados por uma manobra de vitória. O Adrien estava lindo como sempre. O suor que brilhava em seu rosto e músculos a mostra o deixavam ainda mais fascinante e era muito difícil me concentrar no jogo das garotas aqui no meu lado. Os cabelos sempre brilhantes do Adrien estavam mais bagunçados e revoltosos do que o normal e mesmo com alguns hematomas roxos em seus braços ele ainda estava exuberante. Parecia um guerreiro selvagem envolto por uma vestimenta tradicional de combate: Proteção peitoral de couro justa bem em cima de sua camiseta cinza, calças da mesma cor, botas negras que subiam até os seus joelhos e braçadeiras de metal fae para evitar cortes de lamina “se possível” durante um treino.

     O metal fae passou a ser criado quando durante uma simples exploração, Adrien e alguns outros combatentes acharam uma caverna cheia deles. O incrível era que diferente dos outros, o metal que passou a ser chamado de metal fae, era composto por outros componentes naturais que não era prejudicial a saúde dos outros seres místicos a nossa volta e ainda mais incrível, o modo em que a maioria dos descobridores em questão, não queriam revelar tal descoberta milagrosa. Algo como: Eu quero usar ferro em minhas armas e não tô nem ai pra esses filhos da mãe afeminados. Claro, a maior parte dos guerreiros que estudavam pra se tornarem ícones de justiça são, em sua maioria, reles mortais que odeiam Faes.

      Mas sobre politica de guerra, eu prefiro dizer que o Adrien estava muito mais do que sexy com aquelas braçadeiras metálicas. Parecido com o homem maravilha, e claro que como tal, ele logo estaria por ai, cepando cabeças e salvando donzelas em perigo, em um lugar bem longe de mim... O que realmente me dá uma ânsia de vômito.    

        “Marinete!”

       Escutei o grito estridente da Alya antes da bola me arremessar a uns bons dois metros de onde eu me encontrava e me jogar direto para uma poça de água com sabão --- alguns dos recentes resquícios da limpeza. Os respingos da queda molharam meu cabelo e minha blusa, já as minhas bermudas de educação física ficaram imediatamente úmidas.

       Quem me visse agora, poderia facilmente me zoar por eu ter me mijado nas calças. E nesta escola tudo era possível.

      Escutei uma leve trepidação na atmosfera, um resmungo bem evidente do Adrien, que agora tentava sair da zona de guerra e acudir uma amiga em perigo. Algo em que o Kim não queria deixar e usava a frustração do pobre coitado como um plano de vitória. O Adrien estava evidentemente desconcentrado agora.

      Dei um leve aceno sem jeito--- tentando dizer que eu estava bem. Era um saco ser vista apanhada por uma fae dos infernos bem em frente ao garoto mais lindo no meu coração e fisicamente. Não podemos ser modestos.

     Logo após um olhar frustrado de pura preocupação do Adrien, como se eu fosse uma bonequinha de vidro, virei minha atenção para a Lobanil de olhos afiados.

--- Valeu pelo toque Lila --- Falei observando todo aquele estrago: as minhas roupas, cabelo e a recente inflamação no tornozelo.

             Lila se esquivou quase no instante de um potente encontrão e a Alya que corria a todo vapor se jogou ao meu lado --- me revirando com os olhos e as mãos.

 --- Você tá bem? Eu não devia ter jogado a bola para a Lila, ela é totalmente sanguinária ---- Alya se virou, um olhar feroz enquanto encarava Lila que sorria de modo quase cortes , erguendo uma de suas delicadas sobrancelhas aveludadas em um evidente me desafie se for boa o bastante.

         Lila a lobanil de olhos verdes e cabelos castanhos escuros, que me encarava como se eu fizesse parte da mais baixa ralé da sociedade, adorava encontrar pequenas possibilidades de demonstrar toda a sua força e eu me amaldiçoava por ter dado este gostinho pra ela. Embora, seriamente duvidasse que se estivesse ciente de seu ataque; conseguiria parar uma bola de basquete em plenos 30FPS. Mesmo se quisesse, eu não conseguiria parar uma drinquidama do Goku.  Isso era um fato, e evidentemente, eu estava bastante ciente que me ferrara desde o momento em que Lila ,ESPECIFICAMENTE, o lado lobanil da vagaba tinha decidido me odiar.

        ANTIGAMENTE eu tentava encontrar o motivo de tanto ódio, Mas, parei de procurar motivos invisíveis e apenas me conformei de que Lila era apenas uma entre várias outras cadelas raivosas a procura de um saco de pancadas. E observando o meu atual estado e o sorriso desavergonhado dela eu tinha, absoluta, certeza que tinha chegado ao seu propósito.

       Observei a pose ameaçadora da Lila que em seguida, encarava o olhar determinado se não sanguinário da minha melhor amiga Alya e decidi por fim acabar com os ânimos entre ambas. A atmosfera assustava todas as outras garotas e a mim também. Obviamente, era cedo de mais para sangrar protegendo Alya e irritante de mais para perder em uma luta com Lila.

      Pus minhas mãos sobre seus ombros obrigando-a olhar para mim e falei tão baixo a ponto de apenas nos duas podermos ouvir.

--- Lobisomens nunca são condescendentes com a própria força Lya, até você deveria tomar cuidado..

        Duvidei dos nossos segredos assim que senti um sorriso se alargar sobre a expressão de jubilo da Lila e transparecer em seus caninos afiados. Ela tinha bons ouvidos.

        No entanto, naquele momento os olhares que eu e Alya compartilhávamos eram muito mais próximos de qualquer aviso recente que poderíamos compartilhar. Um Não fale com estranhos era quase engraçado de se ouvir. School Of Fate não era uma escola para jovenzinhos ignorantes. Bloody School Of Fate, como eu costumava chama-la, era uma escola para corajosos.

     Escutei um estridente urro de dor para desviar minha atenção da Lila e encarar o Adrien cair no piso alaranjado após um soco no queixo e se levantar apressado e sem jeito até o meu encontro.

 --- Lila! --- exclamou para a Lobanil de olhar agora culpado, demonstrando uma pergunta clara de desobediência da parte dela. Eu quase podia ver uma discussão entre ambos sobre não bater e demonstrar violência a um ser humano frágil como eu. Loba má.

--- Foi mal --- Respondeu risonha ao exibir suas garras agora um pouco pontudas pelo extasi do momento --- Eu realmente não consegui controlar toda a minha força. Da próxima vez... --- Desviou encarando-me por cima --- Serei muito mais gentil...

       Ah claro, o timo de gentileza capaz de me matar com um simples toque. Ah, mas o simples discurso de paz universal pareceu aquiescer o coração preocupado do nosso príncipe dourado.

     As vezes, ou mas precisamente em toda parte do tempo eu me martirizo por ser tão indefesa neste lugar.

--- Droga! Odeio ver você sangrando... --- Sussurrou preocupado observando os leves rasgões em meu joelhos passarem do simples pálido habitual para um rosado sangrento, muito mais por apreensão por estarmos com algumas vampiras no treino fracassado de basquete --- Você e a Lila não poderiam dar as mãos e se comportarem como devidas colegas de classe?

     Revirei os olhos.

--- Claro, tente dar a mão para uma cadela com raiva e veja o que acontece com ela --- Respondi emburrada. Era sempre impressionante em como ele a tratava como uma pessoa normal e dócil --- Você sabe muito bem que ela me odeia.

      Adrien observou o olhar fingido e preocupado da Lobanil para me encarar descrente. Maldita duas caras!

      Respondi com um olhar bem sincero ao demonstrar toda a minha raiva e frustração. Afinal de contas eu estava ainda estatelado no chão, e com a bunda ainda latejando em reclamação.

--- Ah, mas você a odeia também.

      Adrien desenrolou a faicha acizentada e provavelmente suada de sua testa para enrola-la em meu joelho. Eu tentei protestar quando ao trilhão de germes que estavam ali, mas quando ele estava determinado a ocultar o meu rastro de sangue eu é que não poderia fazer nada contra o irmão alto protetor que eu infelizmente não queria ter.

--- Mas o meu ódio é muito diferente ---Segui com a conversa não me esquecendo do rubor que sempre surgia com a sua aproximação e tentando camufla-lo ao fatalite da Lila. Resmunguei com um impulso desajeitado para subir e o Adrien me abraçou, me apoiando em seu ombro suado --- Obrigada!

      O Adrien sorrio antes de me erguer consigo

--- O que você queria dizer seria: Eu a ódeio por que ela me odeia?

--- E isso ai! Eu sou do bem.

      Ele rio com mais um dos meus resmungos dolorido e parou com o movimento de me arrastar em direção as bancadas --- observando o estrago adicional ao meu joelho e agora a um tornozelo inchado.

--- O que foi? --- Decidi perguntar ao então mais potende olhar preocupado --- Você sabe, não é como se eu fosse morrer aqui e agora.

--- Eu sei --- Acentio com um suspiro e me arrastando novamente --- eu me preocupo, por que nem sempre poderei ser a sua cama elástica, ou o seu paramédico antiprofissional... A formatura esta chegando e logo eu..

--- Vai estar por ai completando missões suicidas e resgatando donzelas em perigo? --- Brinquei demonstrando um sorriso que não deveria estar ali. Mas não era o meu papel faze-lo se sentir mal --- E não podemos esquecer das suas costelas quebradas e narizes deslocados.

--- Não vou deixar isso acontecer.

       Parei com o movimento e as passadas para indicar e puchar seu queixo ferido para baixo a altura de nossos olhares --- Um resmungo de dor antes de um olhar esverdeado arregalado diante dos meus. sorri antes que o impulso de beijá-lo fosse mais forte.

--- Mentiroso --- Desafiei encarando seu olhar risonho se tornar sério e observá-lo umedecer a boca carnuda a distância de um suspiro.

         Analisei a atmosfera se transformar em algo mais intimo e os olhares a nossa volta se focarem aos dois retardados brincando de flerte na quadra de basquete bem em frente a 35 estudantes curiosos e a uma Lobanil rosnando do aotro lado.

       Me afastei forçadamente e tentei seguir o caminho da derrota e covardia. Ainda não era tempo para a revelação de anos de amizade que para a infelicidade do meu até então melhor amigo, tinham se tornado em algo mais viciante e sorrateiro e se instalado por inteiro em meu coração. Algo que nem de longe poderia ser reconhecido pelo Adrien: O irmão preocupado que eu nunca imaginaria que ele gostaria tanto em ser.

      Senti passadas as minhas costas revelarem a aproximação dele. E senti um leve tremular de precipitação ao imaginá-lo me abraçar e responder aos meus anseios mais profundos. Mas assim como em uma novela mexicana um bater de portas e as passadas apressadas do professor Armand concluíram de por abaixo o meu alto poder imaginário.

      Observei quando um após outro dos combatentes do outro lado do ginásio deslocaram sua atenção de mim e do Adrien, para o até então e miraculosamente nomeado Lider de combate e aguardarem silenciosos e esperançosos pelas próximas instruções.

      Armand estava esquisito como sempre. Um bigode francês muito fino, cabelos perfeitos e disciplinados sob a cabeça, olhos de um azul mar brilhante e roupas negras um pouco justas, parecidas com aquelas de Bopi Paintball. Seu rosto bem apessoado e seus modos sempre cavalheirescos revelavam mais um mordomo do que um professor de pancadaria. Mas as suas vitórias narravam muito mais sobre ele do que os seus modos sempre impecáveis.

--- Bom dia senhoritas --- Armand se inclinou com um floreio um sorriso afetuoso para todos os lados do ginásio. --- Me desculpe pela intromissão Brian. --- A instrutora de educação física assentiu desinteressada, e eu quase gritei de surpresa ao observa-la na bancada. Ela tinha desaparecido desde o inicio do sofrimento do basquete, ou melhor eu pensava que ela tinha, por que o olhar afiado que ela lançou para a Lila era muito esclarecedor sobre a sua presença no ginásio. --- Para a Zona 3 pessoal --- Ordenou Armand e todos assentirão do outro lado do ginásio e começaram a se amontoar nos banheiros para um banho desnecessário antes de outro treinamento exaustivo --- Estarei lá em poucos minutos. Adrien, tente ensinar algo para todos estes preguiçosos até lá.

    Adrien acentio atraz das minhas costas e eu me apressei para alcançar um apoio nas bancadas. Era um saco andar com um pé só.

--- Desculpe --- Disse aproximando-se de meu acento --- Não poderei te levar para a enfermaria.

--- Não precisa --- Sorri satisfeita ao encarar a Alya se juntar a nós --- Tenho uma outra serva leal que ira me servir muito melhor do que você.

--- Jura? --- Respondeu a morena girando a cabeça para todos os lados --- eu não estou achando tal serva. Talvez, você tenha de se arrastar até a enfermaria.

     Possicionei as mãos no peito, encenando um ataque invisível.

--- Parem de dramatizar e você --- Adrien apontou para mim inquisidor --- Tente não arranjar brigas com a Lila. Eu não sou enfermeiro e tão pouco saberia como emendar seus ossos quebrados.

--- Eu estou sempre pronta para uma briga e não tenho vontade de fugir da ráia --- acenei com a cabeça na direção da Lila --- Tente argumentar com a senhorita testosterona ali

       Encarei a Lobaniel astuta ao observar nossa conversa e o Adrien se interpôs a minha frente --- tapando a minha visão periférica.

--- Alya conto com você para aplacar estas duas --- A Alya acentio sem interesse, a conhecendo como eu a conheço ela entraria de cabeça em uma luta comigo --- Sério, você é a minha única esperança.

--- Ai que saco! --- Chutei suas canelas, escutando um au dolorido --- Vai logo!

     Com um sorriso brincalhão do Adrien, eu e a minha companheira de olhos dourados o observamos se afastar. Era quase doloroso observálo ir embora, algum tipo de flash do que aconteceria quando ele se formasse. Eu sabia que logo após da minha chegada ele tinha ficado mais apreensivo em ir embora e “abraçar o seu destino”. Algo como a nossa instintiva promessa de solidariedade e companheirismo eterno eram os culpados em temanha duvida. Mas eu sabia que aquilo em que ele se empenhava todos os dias eram muito maiores do que a nossa estranha ligação.

 Suspirei em exausta. Pensar em tristeza e sofrimento nunca era de fato prazeroso e estes pensamentos me rondavam muito constantemente.

--- Quando vocês iram se beijar? --- Alya deicídio que era o momento certo para me infernizar.

--- Quando eu nascer de novo? --- Respondi brincalhona ao observar a faixa no meu joelho. Era sempre acolhedor evitar o olhar esperançoso dela que sempre me trazia desesperança.

--- Ah não!  Eu não sou vidente e nem a Lila ao concordarmos que esta muito próximo de acontecer. --- Ela me enviou um olhar cheio de significados e conclui de acabar com o seu alto poder imaginário.

--- Pois ouso dizer que a sua bola de cristal imaginária já passou do prazo de validade por que eu estou total, e absurdamente ferrada. Me tornar a melhor e inseparável amiga do Adrien não foi de todo uma estratégia muito inteligente da minha parte, e até agora, neste infernal labirindo da friendzone, eu ainda não consegui achar uma saída. E assim como nos livros pré-históricos do Adrien, eu estou prestes a ser devorada pelo Minotauro... --- Soltei um resmungo dolorido após estender as pernas --- A formatura...

--- Esta chegando. --- Concluio Alya me encarando ligeiramente tensa e com um ar de encenação --- E o Adrien vai levar com ele o seu coração! --- Terminou com a mão no peito, uma expressão de sofrimento estampado. Eu realmente odiava o fato dela me conhecer tão bem e de ser uma excelente atriz --- Certo, o de sempre. Agora me diga; quando é que você vai se confessar pra ele?

--- Não posso fazer isso. --- Pestanejei, a voz quase afogada.

--- Pode sim. Assim como várias garotas antes de você.

--- Eu não tô afim de fazer isso.

          Dei outra desculpa e a Alya me encarou com a raiva tremulando por dentro de seu olhar frustrado.

--- Você quer muito isso e até a Lila concorda comigo neste aspecto.

        Tentei me levantar. Raiva encrustrada em meu corpo mas a dor me puchou pra baixo novamente. Suspirei vencida e a encarei com o cenho franzido.

--- Sim, claro a Lila é uma das suas melhores amigas e vocês duas estão usando as suas bolas imáginarias para prever o meu futuro. Sério, dá pra você parar de pôr a Lila em tudo que está relacionado ao Adrien?

      A Alya sorrio, revelando que eu tinha tocado em um ponto interessante e que de fato era o seu motivo para a menção da Lobanil do mal.

--- Não posso ofuscar um dos principais personagens da história --- Disse como se fosse o Adrien falando sobre os seus livros bizarros --- Tente pensar como eu: Estamos em uma corrida em que milhares de trilhares de corações partidos já perderam as esperanças em domar o coração selvagem do nosso adorável Adrien Agreste, mas a Lila não está nem perto de se sentir derrotada e está apostando o seu cavalinho premiado. E embora ela seja uma serva da lua, uma fae que provavelmente, não esta na lista de romance do Adrien, ela continua sendo o seu pior pesadelo.

        Me voltei emburrada para o olhar risonho exibido pela minha melhor amiga Alya.

--- Isso era pra me encorajar? --- Pergunto descrente.

--- Nem de longe...

     Pegas de surpresa eu e a Alya encaramos o ser a nossa frente. Seus olhos verdes fosforescente acima do delineador escuro as bordas de seus cílios inferiores. O corpo esguio e sensual mesmo abaixo do uniforme feminino padrão de educação física e os lábios carnudos que sorriam com a mais firme promessa de tortura eterna e dolorosa.

      Era impressionante em como a Lila conseguia ser assustadora em um ambiente tão iluminado e apenas trajando um simples uniforme suado de E.F. Lobos sempre tinham aquela aura de superioridade sangrenta, mas com toda certeza não seria eu que iria tremer a sua sombra e sede de sangue.

       Encarei-a determinada a obriga-la a descer de seu alto pedestal de intimidação e caninos pontiagudos.

 


Notas Finais


Uniforme do Armand
http://img1.tinydeal.com/images/10/00/21000_115747_NCA-21000.jpg

School Of Fate original nome da escola que no geral e traduzido significa: Escola dos destinos.

Bloody School Of Fate nome dado por nossa adorável Mari é traduzido como: Sangrenta escola do destino. Tudo para que os não entendedores de Ingles não perdam tempo procurando no google tradutor! Yay!

Lobanil : Um tipo de nomeação para as lobisomens fêmeas. Tipo, é meio sem sentido chamar uma garota de lobisomem, então eu sai catando algum nome que desse sentido a este ‘gênero’.
Com o decorrer da história eu explico como a Alya foi parar ai neste mundo pírado.
E só mais uma coisinha. Eu sei que eu começei a fic narrando a história por parte da Mari e do Adrien, só que eu tenho uma maior preferência pela Mari e por isso que se sobressai. É meio complicado adentrar na personalidade masculina e por isso não aparece muito, MAS, como eu sou meio indecisa em escolher um eu vou deixar a fic um pouco hibrida ao narrar a fic entre ambos os persons, :Adrien e Marinete.
Bem é isso! beijo pra todos que estão passando por aqui.


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