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História Bloodyeol - Lenda urbana.


Escrita por: _Mag

Notas do Autor


Yay, olia eu quem está aqui.
Era para ser uma OS, mas ficou maiorzinha então dividi em capítulos. Não sei se serão dois ou três. /pensa
Plotei isso enquanto estava no banheiro fazendo o número um. Então não estranhem se ficar algo completamente viajado. Porque ficou.
Beijos e boa leitura.

Capítulo 1 - Lenda urbana.


Fanfic / Fanfiction Bloodyeol - Lenda urbana.

-

“Quando a noite caiu e as almas começaram a dançar ao som da melodia dos mortos, um mero humano desafiou uma das lendas urbanas mais famosas do mundo. Ele não acreditava em fantasmas ou demônios, ainda mais se um deles aparecesse no espelho após seu nome ser repetido três vezes.

Repetiria mil vezes e por todas as noites se fosse para provar a qualquer um que tudo aquilo não passava de uma lenda ridícula e infantil.

Afinal, ele tinha dezessete anos e não era mais uma criança tola que tremia só de ouvir o nome da Bloody Mary. Pelo contrário, cada vez que um de seus amigos repetia aquela estória ele ria alto e caçoava do infeliz que temia algo tão inofensivo quanto uma flor. Ela, assim como todas as outras lendas, era apenas o fruto fértil da imaginação de alguém, que provavelmente não tinha nada para fazer além de assustar o primeiro idiota que aparecesse em sua frente. Ou uma desculpa para cineastas faturarem com mais um filme brega e óbvio de terror.

Porém, em uma reunião com seus amigos mais próximos ele foi desafiado a provar que realmente não tinha medo. E como esperado, não hesitou a ir ao banheiro da casa para repetir aquele nome idiota três vezes na frente do espelho.

Apagou a luz após fechar a porta e ao som das risadinhas de seus amigos, disse:

Bloody Mary, Bloody Mary, Bloody Mary...

E nada aconteceu.

O boato de que uma garota apareceria diante do espelho para arrancar seus olhos era mentira.

Mas ao se virar, pronto para provar aos seus amigos que seus olhos estavam intactos, Chanyeol percebeu que não estava sozinho naquele banheiro.

Do lado de fora puderam ouvir o grito agoniado que escapou de seus lábios antes de morrer e ao abrirem a porta o banheiro estava completamente manchado de sangue.

O corpo nunca foi encontrado.

Muitos dizem que algum espírito maligno deve ter se zangado com a descrença do garoto, prendendo sua alma dentro do espelho e tornando a lenda real.

Porque hoje, ao repetir seu nome três vezes em frente ao espelho, o espírito atormentado aparecerá e te perseguirá por um dia, até a loucura ou até prender sua alma dentro do espelho junto a ele.

Basta apenas repetir:

Bloodyeol, Bloodyeol, Bloodyeol...”

-

Meus olhos piscaram diversas vezes enquanto os lábios fartos se calavam ao terminar sua história, a sala foi tomada de um estranho silêncio e quase engasguei segundos depois tentando segurar o riso.

Falhando, é claro.

Bati com as costas no sofá e permiti que as risadas se desprendessem da minha garganta, logo sendo acompanhado naquilo que se tornou uma algazarra de risadas e travesseiros voando para todo lado. Kai tinha perdido aquela rodada, recebendo de uma só vez todos os golpes que SeHun – o carrasco – dava com seu travesseiro. Eu ouvia suas reclamações e só conseguia rir mais de sua face ficando vermelha de raiva e da cara assustada que Lay fazia por ser o único medroso entre nós.

O chão da sala estava forrado de colchões e cobertores, nos espalhávamos da maneira que ficássemos mais confortáveis e eu sempre escolhia o sofá por sentir mais frio que a maioria, não gostava de dormir no chão. Era um folgado por me espalhar dessa maneira em uma casa que nem era minha, mas o anfitrião, que ainda apanhava, nunca reclamou de nada e era por isso que nos reuníamos justamente ali para contar histórias de terror e avaliá-las. Quem contasse a menos assustadora apanhava do “carrasco”, que no caso era um garoto magrelo de dezesseis anos e que não colocava medo em ninguém.

- P-parem de bater nele. – Yixing, que até o momento estava calado, disse abraçado ao seu dragão de pelúcia, olhando para os lados para verificar se tinha algum espelho na sala. – Ele não perdeu a rodada, eu fiquei com medo.

- Claro que perdeu, a lenda urbana que o KyungSoo contou é bem melhor que isso de Bloodyeol. – argumentei. – Você sente medo de qualquer coisa, o seu voto não vale!

- M-mas estamos sozinhos aqui! E você não acredita em fantasmas, assim como o garoto que morreu. – voltou a falar, se encolhendo cada vez mais. – É por isso que fiquei com medo.

De repente os risos cessaram e até mesmo Sehun largou o travesseiro em qualquer canto para prestar atenção no que o chinês de pele pálida dizia.

- Você ouviu a história, t-talvez não seja apenas uma coincidência. – suspirou. – Talvez esteja acontecendo novamente.

Todos olharam em minha direção, esperando uma resposta.

- Alguém deveria proibir o Kris de ver filme de terror com você! – exclamei rindo, Lay parecia uma criancinha assustada. – Todo mundo sabe que ele faz isso só para se aproveitar do seu corpo enquanto assistem ao filme! O que o Kai contou é uma lenda, não aconteceu de verdade, pare de pensar besteiras. – tentei acalmá-lo.

Em vão.

Nunca fui muito bom em ajudar pessoas, porque logo em seguida seus olhos se encheram de lágrimas e Lay passou a perguntar se o namorado era um crápula que aproveitava de suas fraquezas. Eu apenas arregalei meus olhos com sua (quase) crise de choro, incrédulo de que tinha dado mancada outra vez, e ainda recebendo um cascudo do Luhan que foi tentar arrumar o estrago que eu havia feito. O que só podia ser magia negra, porque com apenas um abraço e algumas palavras ele já estava sorrindo novamente e suas covinhas voltaram a ser adoráveis como sempre.

Talvez Lay tivesse razão, eu realmente era parecido com o garoto da história contada por Kai. Nunca acreditava em nada, também não tinha medo de demônios, vampiros, espíritos e seus derivados, era um cara muito descrente e frio, sendo incapaz de dar sorrisos puros e sinceros como os dele. Ou até mesmo ser sensato o suficiente para consolar alguém, tudo era motivo de piada ou alguma gracinha da minha parte, não era muito difícil me meter em uma situação que o fizesse chorar.

Até mesmo Kai eu já fiz chorar, nós tínhamos uns dez anos e eu disse que ele era adotado, porque sua mãe era branca como a neve que cobria as ruas e as casas durante o inverno e ele tinha a pele morena como o sol quente do verão. Acho que ele ficou sem ir à escola por uma semana ou mais, uns garotos de outra turma ouviram a conversa e começaram a rir dele pelos corredores durante os intervalos. O que só terminou quando ele entrou na escola acompanhado de seu pai na semana seguinte, que assim como ele também tinha a pele de verão.

Naquela época eu entendi que os filhos poderiam puxar mais características do pai ou da mãe, apesar de SeHun ser idêntico à sua irmã mais velha, só faltava o cabelo comprido e os seios.

Um caso raro da medicina.

Assim como eu, que era magro e não engordava mesmo comendo uma pizza inteira depois de passarmos a noite toda falando da vida alheia – como garotinhas – e tentando explicar para o Yixing que Kris o amava por dentro, não o seu corpo bem definido pelas aulas de dança. Além do time de futebol e dos jogos de boliche na sexta-feira, era sagrado se reunir na casa de alguém, encher a barriga de pizza e nos espalharmos pela sala contando lendas urbanas e histórias fantasmagóricas. Rendia bons momentos como ver Luhan fazendo Lay dormir para que pudéssemos ver “O Chamado” sem ninguém mandando pausar o filme sempre que se assustasse.

Já era madrugada quando ele finalmente dormiu no colo do loiro, que fez um sinal para que KyungSoo fosse até a cozinha preparar a pipoca. Não estava com sono e me remexia inquieto no sofá, a única luz do cômodo era da televisão ligada no aparelho de DVD. Estava tão ansioso para ver o filme que mal notei Kai sair da sala e subir para o andar de cima naquela escuridão toda. Ele era bom em se camuflar no escuro.

Certo, sem piadinhas impertinentes.

Aquilo despertou minha curiosidade e fiquei esperando ele voltar sabe se lá de onde, porque quando retornou carregava entre os braços um livro grande e velho, fazendo um sinal para que o seguíssemos até a cozinha. Joguei todas as cobertas para o lado, me levantando rapidamente e esperando que Luhan conseguisse me seguir sem deixar que Lay acordasse. O contato dos meus pés quentinhos com o piso frio da cozinha quase me fez gritar de susto, mas SeHun alertou para que eu ficasse quieto e prestasse atenção no que Kai iria dizer.

- Eu não inventei a história de hoje. – o moreno disse mais sério que o normal, colocando o livro pesado em cima do balcão e tirando a poeira que se acumulava na capa.

Era um anuário com a data de 1952.

- Como assim? – KyungSoo indagou curioso, deixando a pipoca para depois. – Agora você já perdeu, não precisa ficar envergonhado por isso. – sorriu, mostrando que tudo estava bem.

- A sua história foi realmente boa, hyung. – elogiou e em seguida abriu o livro exatamente na foto da turma daquele ano. – Mas um garoto realmente desapareceu após dizer o mesmo nome três vezes na frente do espelho.

Nesse momento todos me encararam, eu era o que menos acreditava em histórias de terror e claro que achava que Jongin tinha imaginado coisas demais. Não era possível alguém ser morto por um espírito maligno, muito menos sumir deixando apenas seu sangue nas paredes de um banheiro.

Ri, querendo acabar com aquela palhaçada.

- E como você vai provar que a lenda é verdadeira? – desafiei, seus olhos castanhos brilhavam como fogo.

- A prova está aqui. – apontou para a foto. – O Chanyeol era da turma de formandos de 1952... A mesma turma em que meu avô se formou, ou melhor, não teve formatura por causa do desaparecimento do seu melhor amigo, dias antes e exatamente nessa casa.

Ele apontava para um garoto de sorriso largo e olhos grandes, ele estava no fundo da foto e não dava para ver bem os detalhes de seu rosto. Do meu lado SeHun ficou tão branco que poderia desmaiar a qualquer momento, percebi a maneira que ele segurou firme no balcão para não cair e Luhan prontamente colocou a mão em seu ombro para apoiar e depois verificar se era uma queda de pressão pelo susto.

- Então há dezessete anos você vive em uma casa mal assombrada e só nos conta isso agora? – KyungSoo se manteve firme. – Como acha que nós vamos acreditar em uma história absurda como essa?

Bingo!

Era por isso que eu amava o lado investigativo que KyungSoo herdara do pai, que era delegado da única delegacia da cidade.

- Meu pai me contou isso ontem antes de viajar! – explicou, o que eu ainda achava que era mentira. – Ele me mostrou o anuário, se não acreditam olhem o nome ao lado do meu avô nas fotos individuais.

Ah, aquilo eu pagaria para ver. Tomei o livro de suas mãos e eu mesmo procurei pela foto, todos os alunos usavam o cabelo penteado de uma forma ridícula e óculos que pareciam ser feitos com os fundos de duas garrafas. Folheei até encontrar os mesmos olhos grandes da foto anterior, mas dessa vez o garoto não sorria e um leve arrepio percorreu meu corpo ao ler seu nome logo embaixo da fotografia gasta e sem cores.

Park ChanYeol

3º ano – Turma B

 

Certo, o cara da foto tinha o mesmo nome do garoto que morreu, mas não era algo que comprovasse que Kai estava falando a verdade. Morávamos em uma cidade pequena, uma lenda como aquela se espalharia como um rastro de fogo e não se apagaria com o passar do tempo. Há anos frequentava a casa em que um suposto caso sobrenatural aconteceu sem sequer saber disso? Pior, se fosse verdade um garoto morreu no banheiro que ficava no final do corredor, era impossível o senhor Kim contar isso só agora para o filho.

Aquela lenda era uma mentira e eu iria provar.

- Eu não acredito em nada. – sorri, cruzando os braços como se o desafiasse. – Não sei quem está querendo assustar, mas só esse anuário não prova nada.

- Imaginei que você não acreditaria. – Kai fechou o livro e se encostou na geladeira. – Tem algo que ainda não mostrei para vocês.

- A-acho que já está bom por hoje... E-eu vou dormir. – SeHun fingiu bocejar. – Nossa, fiquei com tanto sono e...

- Pare de ser frouxo! O BaekHyun tem razão, queremos mais provas! – KyungSoo se empolgou. – Isso é bem melhor que nos filmes.

- Claro, ainda mais se alguém morrer. – tentei assustá-lo. – Lay vai ter mais motivos para ficar com medo.

- Parem de gracinhas. – Kai ficou irritado. – Vocês querem ver a prova de que o Bloodyeol é real ou não?

KyungSoo e eu confirmamos rapidamente, Sehun iria de uma maneira ou de outra e Jongin esperou que Luhan concordasse, o que não demorou muito, para puxar o mais novo entre nós pelo braço. SeHun apenas murmurava o quanto estávamos arriscando por causa um fantasma assassino e que ele era novo demais para morrer e sendo um boca virgem. Nós apenas rimos no corredor escuro, subindo as escadas para o segundo andar e parando quando chegamos perto da entrada do sótão. Subimos com a ajuda de uma lanterna, a lâmpada estava queimada o que dificultava um pouco a visão, mas tinha muitas caixas e alguns móveis antigos, nada que me surpreendesse até então.

Até que o foco de luz da lanterna caiu diretamente no canto do sótão, um lençol encardido pelo tempo cobria um móvel grande e que parecia bem escondido. Nos aproximamos lentamente, SeHun já lacrimejava de medo e repetia o quanto aquilo era errado. A voz trêmula parecia ecoar no silêncio, o único som além do seu desespero era o de nossas respirações ficando cada vez mais rápidas. Sentia na pele o que era ser o personagem principal de um filme de terror, principalmente quando me adiantei e fiquei diante do objeto desconhecido.

Até não aguentar mais de curiosidade e puxar o que o pano amarelado escondia.

Era um espelho.

Deveria ser bem antigo, porque a moldura era cheia de detalhes e parecia ser feita de ouro. O espelho era de certa forma bonito apesar das manchas que se espalhavam pelo vidro, nele conseguia ver o reflexo do meu sorrisinho descrente por não ser surpreendido novamente. Olhei para trás e Sehun rezava para todos os santos, pedindo para que nossas almas não fossem levadas e para que ele finalmente beijasse alguém. KyungSoo pediu para que ele ficasse quieto e se aproximou, tocando com a ponta dos dedos a moldura gasta e vendo o vestígio de pó se acumular em seus dedos.

- É aqui que o espírito do Chanyeol está preso? – perguntei e Kai confirmou em um aceno. – O que acha de o chamarmos para dar uma voltinha na terra?

- Ele pode tirar o bv do nosso amigo. – KyungSoo provocou. – Isso se o Luhan deixar...

- Vocês são dois idiotas. – Luhan suspirou impaciente. – Vamos, Sehun, se tem medo não precisa ficar aqui. – disse se voltando para o mais novo e o olhando de forma carinhosa.

É claro que aquele banana prontamente aceitou a oferta, sorrindo por conseguir a atenção de seu hyung e segurando bem firme em seu braço até sumir entre a pequena entrada do sótão. Mas eu não sairia de lá até confirmar ou não a lenda do espírito atormentado do espelho.

- Agora você acredita? – Kai perguntou depois de um tempo, eu parecia fascinado com o espelho. – Há sessenta e um anos esse espelho está aqui, depois do que aconteceu meu bisavô o guardou, mas foi apenas por ser uma herança bem antiga de família. Meu avô quis destruir assim que se recuperou do choque de perder o melhor amigo.

- Talvez, ainda falta uma coisa. – assegurei, passando a manga da blusa pelo vidro e tirando o pó que impedia de ver nosso reflexo nitidamente. – Eu ainda não disse aquele nome três vezes.

Naquele momento as feições de Jongin endureceram, me encarando seriamente.

- Vocês queriam a prova de que a lenda aconteceu e aí está o espelho, mas eu não posso deixar que isso passe dos limites. – disse bravo.

- Kai está certo, já arriscamos demais por hoje. – KyungSoo concordou com ele, se afastando do espelho e pegando a lanterna que Kai segurava. – Vamos, a brincadeira acabou, Baek.

Eles me olharam esperando que eu os seguisse, mas não movi o corpo um centímetro sequer.

- Não. – disse sério. – Quero ir até o fim.

- Ficou louco? – Kai gritou. – Meu pai contou o que aconteceu, um garoto morreu exatamente por ser igual a você! Eu, eu não deveria ter contado essa história, olha só como você não para de olhar para esse maldito espelho!

Respirei fundo, ignorando todos os seus avisos.

- Quer saber, fique aí porque eu não vou arriscar. – ele desistiu de me chamar e puxou KyungSoo para que o seguisse.

Apenas ouvi a lanterna caindo no chão antes de ficar sozinho no sótão, eu iria mostrar que tudo não passava de uma grande mentira e de uma história muito mal contada em uma brincadeira entre amigos.

Parei diante do espelho e respirei fundo mais uma vez, não estava com medo e tentava não rir da situação absurda em que tinha me metido. E quem sabe se o tal Chanyeol aparecesse eu não poderia convidá-lo para sair? Ele parecia ser bonitão pelas fotos, apesar de que se fosse vivo até hoje seria um velhinho barrigudo e de cabelos brancos. Ri novamente com o pensamento e deixei que meus lábios se partissem pare repetir em alto e bom som:

Bloodyeol, Bloodyeol, Bloodyeol...

E exatamente nada aconteceu.

Eu estava ali, vivo e com todos os órgãos intactos. Até mesmo tateei meu corpo e meu rosto com a pouca iluminação e me olhei no reflexo do espelho, com os cabelos tingidos de um roxo exagerado e a boca se partindo em mais um sorriso divertido. É, era gostosa a sensação de estar vivo e de poder jogar na cara de todo mundo que Kai tinha inventado tudo aquilo para vencer o nosso joguinho idiota.

Peguei o lençol velho que estava jogado no chão e voltei a cobrir o espelho, ele até poderia enfeitar o meu quarto porque era um objeto completamente inofensivo. Porém, ao me virar para pegar a lanterna, ela se apagou de repente e um vento frio atravessou meu corpo e congelou os meus ossos. Não existia nenhuma entrada de ar ali e estávamos no outono, nem no mais frio inverno me senti arrepiado daquela forma, abraçando o meu próprio corpo trêmulo e saindo o mais rápido que pude dali.

Ao chegar na sala confirmei que estava vivo e bem, não iriamos mais ver o filme e todos se preparavam para dormir.

Porém, alguma coisa me deixou inquieto até que pegasse no sono.

Quando deixei o sótão alguma coisa – ou alguém – também saiu.

Ele tinha dormido por décadas...

Dentro do espelho.

E estava ansioso pela minha alma.


Notas Finais


Até semana que vem! o/


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