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História Blue Laggon - O acidente Parte I - O amor de mãe


Escrita por: KyrieSparda

Notas do Autor


Capítulo narrado pela linda mamãe Mikoto Uchiha.
Boa leitura!

Capítulo 4 - O acidente Parte I - O amor de mãe


Fanfic / Fanfiction Blue Laggon - O acidente Parte I - O amor de mãe


 

Abro meus olhos bem de vagar, a luz que entrava pela janela de meu quarto começou a incomodar minhas vistas, estreito franzindo a expressão.

Como pude me esquecer ontem à noite de fechar as cortinas?

Viro o corpo para a direita e encontro meu marido ainda adormecido ao meu lado, sorrio lhe acariciando os cabelos.

Me sento na cama e olho no relógio que coloquei encima da cômoda, 06:30. Dou uma esticada no corpo me levantando de vagar, me aproximo da janela e fecho um pouco as cortinas.  

Encaminho-me para a suíte dentro do quarto, escovo meus dentes. Quando olho no espelho alguma coisa me atinge com pesar, não sabia dizer exatamente o que era.

Uma sensação estranha me invade de forma avassaladora, como um pressentimento, algo ruim podia estar para acontecer. Suspiro pesado enquanto termino de enxaguar minha boca.

O que é isso meu Deus? Que sensação é essa?

Saio do banheiro, olho mais uma vez para meu marido deitado na cama, me aproximo dele e lhe balanço com a intenção de acordá-lo, ele abre os olhos me olhando interrogativo;

- O que houve Mikoto?

- Estou com uma sensação ruim, acho que é em relação a essa viagem de avião. Fugaku, vamos deixa-la para depois?

- Mikoto já te disse para parar com essas bobagens de sensação, da última vez foi em relação a sua mãe e você viu o que aconteceu, nada, ela estava super bem.

Suspiro frustrada olhando para o teto.

- Amor, olha, vamos visitar Tsunade, você não a considera como uma segunda mãe? Faz tanto tempo que ela nos implora para rever os meninos, eles nem se lembram mais da mulher que a ajudou colocá-los no mundo, o Sasuke tem que conhecer sua madrinha, prometemos a ela, lembra?

- Não sei Fugaku, tenho medo sabe, não gosto de avião e essa sensação é diferente, não é como foi quando achei que a mamãe estava doente, é mais forte, mais intensa – lhe confesso com pesar, meu coração estava disparado no peito.

- Fica calma – ele me abraça e me beija com carinho - Tudo vai correr bem, o Kizashi trabalha com isso, é sua profissão, não irá acontecer nada com ele pilotando o avião – tentava me acalmar.

- Eu sei que o Kizashi é piloto profissional de aeronaves, não me preocupo com relação a isso, mas, os meninos são tão pequenininhos, Fugaku, acho que eles irão ficar com medo de voar no jatinho particular dele – lhe respondo.

- Mikoto, eu sei que quer me convencer a também ficar com receio, mas não vamos fazer essa desfeita novamente para a Tsunade, nem para os Harunos não é? Kizashi ficou o mês inteiro cuidando de tudo para irmos até lá, preparou o avião, as autorizações de vôo, gastou tempo e dinheiro para podermos todos viajarmos juntos com segurança, então, você fica calma, vai dar tudo certo – ele murmura se levantando da cama e indo ao banheiro.

Fecho meus olhos com força quando saio do quarto.

Caminho com certa presa até o quarto que tinha deixado meus amados filhos dormindo, abro a porta suavemente e me deparo com a cena que sempre enchia meu coração de amor, amor de mãe.

Meus bebês estavam tão lindos dormindo, meus lindos anjinhos!

O amor que sentia pelos dois ultrapassava todas as barreiras do mundo, daria minha vida por vê-los bem e feliz.

Me aproximo da cama de Sasuke e lhe olho mais de perto, ele dormia abraçadinho ao seu dinossauro de pelúcia que lhe dei em seu aniversário, lhe acaricio os cabelos macios e lhe beijo a bochecha, sua pele com cheirinho de bebê me fazia sempre sorrir o admirando.

Levanto-me e me aproximo da cama de meu primogênito, Itachi dormia com uma das pernas apoiada na parede ao lado da cama, sorrio o dando também um beijo na bochecha e lhe balanço suave com a intenção de o acordar.

- Acorda amorzinho da mamãe, vem escovar os dentes e me ajudar a preparar o café da manhã! – lhe disse assim que o vi abrir os olhos e resmungar para deixá-lo dormir mais.

Insisto, Itachi levanta meio sonolento, o mando ir ao banheiro primeiro.

Olho para as malas que antes tinha feito para meus pequenos e suspiro forte, teria que fazer uma menor, pois iríamos ficar apenas dois dias na casa da Tsunade.

Fugaku estava certo, não podemos fazer essa desfeita para ela, sei que também ama os meninos e como madrinha do Sasuke, está muito ansiosa com nossa ida.

Passo certo tempo viajando em alguns pensamentos, como a época em que me ajudou, eu podia ter perdido meu bebê, se não fosse por ela não sei o que seria de mim, minha gravidez foi de bastante risco, grande Tsunade, sorri com admiração.

Quando meu filho retornou ao quarto o mando separar as roupas que queria usar nos dois dias que passaríamos fora da casa dos Harunos, e o peço para deixar Sasuke dormir um pouco mais.

Vou para cozinha, avisto Mebuki ao lado de algumas empregadas preparando o café da manhã, a abro um sorriso lhe abraçando e dando bom dia.

- Bom dia minha amiga maravilhosa! Olha, será que os meninos vão gostar de bolinhos de chuva para o café da manhã? – me pergunta esperançosa.

- Eu não sei, mas, vou amar de paixão não se preocupe com isso. Seu afilhado sei que irá amar também, pois é um doceiro de mão cheia, porém o Sasuke é meio azedinho, não gosta tanto de doces - lhe respondo sorridente, coloco o avental para ajudá-las na cozinha.

- Nada disso Mikoto, pode tirar, aqui em casa você é visita – Mebuki me repreende retirando de meu corpo o avental.

- Que isso Mebuki, para de bobagens, eu gosto de ajudar.

- Não mesmo, nada disso – ela continua negando.

Avisto a pequena Sakura entrando na cozinha já toda arrumadinha nos dando um bom dia com sua vozinha de criança, sorrio me aproximando dela e lhe olhando ternamente.

- Bom dia minha linda afilhada, dormiu bem? – lhe questiono com carinho.

- Sim, bom dia madrinha! – exclama abrindo seu sorrisinho inocente de bebê, a abraço receptiva.

- Que linda, já está toda arrumada! Isso que é uma garota vaidosa, amei o vestidinho ficou lindinho em você! – balbucio a observando, ela vestia o vestido lilás que a dei de presente quando saímos no quarto dia que estávamos aqui e fomos visitar algumas lojas infantis.

- O Sasuke acordou? – me pergunta.

- Ainda não, aquele dorminhoco adora dormir, já já vamos lá acordar ele, que tal? – lhe proponho sorrindo docemente, ela acena positivo com a cabeça e se senta educadamente à mesa da cozinha.

Passo uma parte da manhã ajudando Mebuki com o café e alguns preparativos para o almoço que iríamos fazer antes da viagem.

- Vamos lá acordar o dorminhoco? – indago a Sakura que estava na sala brincando com Itachi.

- Vamos! – ela me responde e me segue até o quarto, abro a porta com ela correndo para dentro como um jato, quase não consigo a ver.

- ACORDA SASUKE, VAMOS BRINCAR COM O ITACHI ELE JÁ ESTÁ NOS ESPERANDO – ela grita pulando encima de sua cama.

Gargalho baixo vendo a cara de mau humorado de meu pequeno, esse lado com certeza ele puxou de seu pai, nunca o vi acordar de bom humor, desde bem bebezinho já era reclamão.

- Não quero – ele falava enquanto se forrava até a cabeça com seu edredom.

- Que feio Sasuke, vai deixar a Sakura brincar com seu irmão mais velho que nem gosta tanto de brincar? – digo retirando de sua cabeça o cobertor, Sasuke olha para Sakura e resmunga dizendo que queria dormir mais.

- Nada disso, levanta, vamos tomar café da manhã mais cedo hoje, logo iremos viajar para você conhecer sua madrinha – lhe incentivo.

- O Sasuke não conhece a madrinha dele? – Sakura me pergunta curiosa.

- Ele conhece sim, só não lembra direito por ser apenas um bebezinho quando a viu pela última vez – a respondo me levantando da cama, vasculho a gaveta da cômoda, separo uma roupa para Sasuke vestir.

- Vamos brincar de que hoje? – escuto Sasuke perguntar a Sakura.

- De casinha com minhas bonecas – ela o responde.

- Não gosto tanto de brincar disso, vamos jogar futebol de novo? – Sasuke a propõe.

- Primeiro os dois para a sala, vamos tomar o café da manhã, depois de um tempo vocês decidem do que irão brincar, venham - enalteço abrindo a porta do quarto - Sasuke você já para o banheiro trocar de roupa – complemento a fala e o entrego suas roupas.

Meu filho entra no banheiro, acompanho Sakura até a sala de jantar, a mesa estava acabando de ser posta pelas empregadas, termino de ajudá-las com uma Mebuki resmungando que não precisava.

A mesa tinha ficado maravilhosa, com lindos jogos americanos de cores pasteis, tudo muito a cara de minha amiga. Vou até a sala da TV chamar os pequenos que jogavam vídeo game.

- Venham tomar café crianças – chamo os vendo desligar a TV e correr em minha direção.

Indico meus filhos a se sentarem próximos do pai, e os ajudo a se servir, Sasuke faz cara ruim quando vê vários doces a mesa, porém, logo sorrir quando o mostro que tinha preparado seu suco de tomate.

Sei de onde ele tirou essa obsessão pela fruta, Fugaku também é maluco por elas.

Comemos e conversamos bastante durante todo o café da manhã, mas no meio disso tudo, vira e meche, aquela sensação voltava, minhas mãos suavam e meu coração acelerava.

Olho para meus pequenos Sasuke e Itachi que corriam próximos da piscina ao lado de Sakura, eles estavam brincando muito felizes.

- Mikoto, vem vamos organizar os papéis dos meninos – ouço meu marido falar próximo de meu ouvido, ele me abraça por trás.

- Ok - o respondo suspirando pesado.

- Ainda com aquela sensação meu amor? – ele me pergunta.

- Não, já passou, vamos ficar bem, eu sei que Deus está olhando por todos nós e nunca deixaria que nada acontecesse conosco, principalmente com nossos pequenos – o respondo entrando na casa.

- Sim, fica tranquila – dizia com calma e suavidade enquanto passávamos pela sala.

Ficamos algum tempo preparando nossas malas e organizando toda a documentação de autorização de vôo para nossa família. Eu olhava com um sorriso enorme as pequenas fotos de meus filhos nos documentos, tão  fofinhos meus amores!

- Ê mamãe coruja em dona Mikoto – Mebuki entra no quarto comentando singelamente.

- Sou coruja mesmo – admito arrumando minha bolsa.

- Sabe, estava ali no quarto descansando e me lembrando de nossa adolescência, você nasceu mesmo para ser mãe, dês daquela época, enquanto eu sonhava em me casar com um príncipe encantado e chorava vendo revistas de vestido de noiva, você só sabia falar que queria ter filhos, que queria ser mãe...

- Sempre foi meu maior sonho – enfatizo sorrindo.

- Se nossos filhos realmente no futuro gostarem um do outro como um casal, estou vendo que a Sakura terá problemas com uma sogra como você – Mebuki comenta como quem não quer nada.

Abro um sorriso me levantando da cama e pegando meu celular na mesa.

- Não mesmo, quando meu pequeno crescer e escolher a Sakura irei ser a mamãe mais feliz do mundo por ser madrinha e sogra dela ao mesmo tempo – interpelo sorrindo, e continuo;

- Mas, se por um acaso não for a Sakura, irei ficar sim com bastante ciúmes, já sinto tanto quando levo os dois para a escola. Às mães de todas menininhas me olham com cara de "esses são perfeitos para minhas filhas", dá tanta raiva que você nem imagina, meus bebês que mal saíram dos meus seios já possuem abelhudas de olho neles.

- Ah, mas é só olhar para os meninos, irão ficar lindos rapazes quando crescerem, é normal cobiçar mesmo, pois seu genes é maravilhoso Mikoto! – Mebuki enaltece me ajudando a fechar algumas malas.

- Porém, você fica ai achando que só eu vou ter problemas, a Sakura vai atrair muitos olhares também – a alerto.

- Nada, o problema da Sakura e seus pretendentes será mesmo o pai, ele sim é ciumento. Meu Deus você tinha que ter visto no dia que estava-mos passeando com ela no parque central da cidade, e um garotinho com a mãe quis brincar com ela, pois os dois estavam de patins. O Kizashi os levou e voltou carregando o garoto pela gola da roupa, gritando para a mãe o educar melhor só porque o pequeno tinha dito a Sakura que ela era muito fofa, fiquei sem saber onde enfiar minha cara para a mulher – ela conta sorrindo ao mesmo tempo.

- É, tadinho do Sasuke se ele escolher a Sakura, então, não quero meu bebê sofrendo – sorrio ladina. 

- Quero ver você chamar o Sasuke e o Itachi de bebê quando eles passarem dos um metro e oitenta igual o pai.

- Não vai adiantar, vão ser sempre bebês para mim – brinco com ela, gargalha.

Terminamos de organizar as coisas, estava tudo praticamente pronto, me deito na cama para descansar um pouco, acabo adormecendo e tirando um cochilo.

Aquilo foi ainda pior para meu estado interior, sonhei que estava perdendo meu bebê, que Tsunade não conseguiu fazer meu parto com sucesso e ele nasceu morto, acordei suada com lágrimas nos olhos.

Levanto da cama num rompante, lavo meu rosto no espelho do banheiro, me olho lá e constato que ainda estava vestida com a roupa do almoço.

Ligo o chuveiro e vou tomar meu banho, suspiro pesadamente enquanto a água caia pelo meu corpo pedindo paz ao meu senhor, pedindo ajuda ao meu pai que já estava no céu, para que nada de ruim acontecesse a meus bebês ou a qualquer criança desse mundo, pois são tão inocentes e pequenininhos, são pequenos anjos colocados na terra.

Troco de roupa e saio do banheiro, me deparo com Sasuke deitado na cama mexendo em meu celular, sorrio o admirando.

- Quem te deu autorização para mexer no meu celular em, bebezinho lindo? – pergunto me sentando ao seu lado e observando o que fazia no aparelho.

Ele jogava um joguinho de plantinhas e zumbis.

- Mamãe me deixa tentar passar dessa fase, por favor, o Itachi enche meu saco porque ainda não passei dela – ele fala concentrado jogando o jogo.

- Daqui a pouco está na hora da gente pegar o avião do titio Kizashi, vamos viajar meu amor. Você  já olhou se tudo que quer levar está na mala? – o pergunto alisando seus cabelos negros iguaiszinhos aos meus.

- Já olhei, está tudo lá mamãe, só acho que o Rex vai ficar sufocado dentro daquela mala – me responde.

- Oras, pode levar o Rex na mão, não precisava colocar ele na mala – informo.

- Tá bom, vou tirar ele então – ele sorriu largando o celular, correu em direção à mala que eu tinha feito para ele e o Itachi e retirou de dentro o seu brinquedo, o colocou encima da minha cama.

- Mikoto, Kizashi já está nos chamando – meu marido anunciou assim que passou pela porta, Itachi entrou para me ajudar com as malas.

Meu coração acelera, mas eu sorri concordando. Senti que tinha que botar tudo aquilo para fora, abaixo-me na altura de meus pequenos e lhes faço me olhar em concentrado.

 Toco os bracinhos de meu mais novo com carinho.

- Meus pequenos Sasuke e Itachi, quando olhei para os seus olhos e os tive em meus braços pela primeira vez, imediatamente o meu mundo se transformou, de repente senti como se a minha vida já não me pertencesse, senti a alma cheia de amor e o meu coração fora de mim, entendi, finalmente, o que é o amor incondicional. Percebi que amor se dá sem se pedir nada em troca, meus filhos, vocês são o meu maior presente, são a minha vida! Com vocês tenho me redescoberto, tenho reaprendido a viver, ser mãe é uma missão maravilhosa, com muitos desafios, mas, que nos fazem crescer muito. Eu os amo muito meus filhos! Vocês são a minha razão de viver e dão sentido à minha existência! – sorria com os olhos marejados.

- Também amo você mamãe – meu mais velho fala, lhe acaricio o rosto emocionada.

- Porque está falando assim agora mamãe? – Sasuke me pergunta com curiosidade.

- Sentir que precisava dizê-los o quanto sou a mãe mais feliz do mundo em ter vocês em minha vida – confesso para Sasuke, o vejo sorrir com aquele lindo sorrisinho infantil que enchia meu mundo de felicidade, beijo os dois em conjunto com carinho nas bochechas e os abraço amorosa.

Olho para Fugaku quando me levanto, ele me analisava com cara de assustado. Avisto Mebuki entrar no quarto ao lado de Sakura já arrumadas para a viagem.

- Vamos meus amores? - ouço minha amiga chamar, concordo limpando as últimas lágrimas que caiam pelo meu rosto.

Afirmo concordância, vejo meu marido balançar a cabeça em negativo para mim sem entender muito bem o que aconteceu. Ele coloca os óculos escuros no rosto quando pega nossas malas que estavam no quarto, suspiro tentando manter a calma mandando meus pequenos irem à frente com o pai.

- Tá tudo bem Mikoto? – Mebuki nota.

- Sim, está tudo ótimo minha amiga, estamos animados para revermos Tsunade – a respondo terminando de pentear meu cabelo, que ainda estava meio úmido pelo recente banho.

- Sim, ela me mandou uma mensagem, disse que está preparando uma recepção digna de filmes para quando chegarmos, sabe como ela sempre foi exagerada – Mebuki comenta aos risos, e tudo que fiz, foi lhe corresponder.

Encaminhamo-nos para o carro aonde iríamos até o local em que o vôo aconteceria.

Quando chegamos e entramos dentro do avião de Kizashi finalmente a paz voltou ao meu coração. Foi como se alguma entidade divina tivesse tocado em meu ser e me falado que olharia por nós, que independente do que acontecesse estaríamos no caminho certo.

Analiso meus pequenos que estavam super alegres ao lado da Sakura tentando olhar a janela, aperto a mão de meu marido ao meu lado, quando finalmente, o avião saiu da terra.

- Uhul olha as nuvens! – escuto Itachi falar gargalhando enquanto olhava a cena pela janela da aeronave.

 

...

 

Algumas horas depois sentir o que tinha que fazer, a explosão na cabine do piloto arrebentou a parte lateral do avião, e tudo que fiz foi soltar os pequenos Sasuke, Sakura e Itachi dos bancos, os abraçando protetora com toda força que tinha.

Ouço meu pequeno chorar, o mando se acalmar dizendo que a mamãe iria os proteger.

Fugaku no desespero coloca em nós um paraquedas, no qual, não teve tempo suficiente para completá-lo, a explosão foi ainda maior atingindo os compartimentos de trás.

Olho para o mar embaixo de nós no buraco que abriu no avião e sorrio, daria tudo para salvá-los, senti que o senhor me ajudaria a concretizar.

Pulo do avião segurando os três em meus braços e armo o paraquedas, já estávamos em baixa altitude, então a pressão não foi tão grande na descida.

Porém, como o próprio não tinha sido colocado totalmente correto, tive que amortecer a queda dos meus pequenos quando batemos no mar.

Emerjo os vendo em desespero. Sinto a dor começar a querer me levar, mas eu precisava os alertar.

- Meu amores sejam fortes, a mamãe vai sempre estar olhando por vocês lá do céu, lembram-se disso, fiquem vivos e cuidem uns dos outros com amor. Sasuke – olho para meu casula que tentava nadar em desespero – Cuide da Sakura meu pequeno, sei que será um homem forte.

Acaricio suavemente o cabelo de meu filho mais velho depois de colocar os três encima de um escombro do avião.

E finalmente fecho meus olhos os observando como uma eterna imagem, meus pequenos estavam seguros, do meu último suspiro sorrio agradecida por conseguir salvá-los.


Notas Finais


No decorrer da fic será explicado mais detalhadamente o que aconteceu no avião.
E ai, preparados para a aventura começar? 🤗
Confesso que chorei escrevendo esse cap. 😭
Espero que tenham gostado e comentem o que acharam.
Bjoos!


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