Bakugo sentiu o suor descer de sua testa.
O que responderia ao garoto?
Que havia corrido porque era um covarde que não conseguia nem perguntar o nome dele?
Nada passava na sua mente.
— Eu... — disse nervoso. — Eu não corri de você...
O esverdeado o olhou confuso.
Procurava desesperadamente algo para dizer ao garoto sem parecer no mínimo suspeito.
Bakugo suspirou nervoso.
— É que eu fiquei nervoso... — disse o loiro.
— Hã? Mas por quê? — disse o menor confuso.
— Por que você é fofo. — disse baixo sem pensar.
— O quê? — perguntou o garoto.
Corou.
— É porque eu sou tímido! — disse rápido.
Era tão idiota!
O esverdeado suspirou.
— Que bom. — disse o esverdeado aliviado. —Normalmente as pessoas não costumam falar comigo, acho que é porque eu pareço estranho... — riu ele.
Bakugo o olhou indignado.
— Você não é estranho. — Disse.
O esverdeado olhou antes de abrir a porta da estufa.
— Acho que um garoto que gosta de flores não é lá tão normal... — disse o garoto.
O esverdeado pôs os vasos no chão, Bakugou fez o mesmo.
— Eu não acho... — o loiro retrucou. — Na verdade, eu acho bonito.
O garoto sorriu. Bakugo que sempre estivera desconcertado todas as vezes em que o via, sentiu o peito dar um solavanco. O sorriso era tão lindo e gentil...
Controlou-se mentalmente.
— Obrigado por me ajudar. — disse o menor.
— Não tem de quê. — sorriu de volta.
Sentiu-se meio tristonho. Aquela era a deixa para sair do local. Já havia feito o que tinha que fazer no lugar.
Acabara não descobrindo nada do garoto...
Nem ao menos seu nome.
Seria muito estranho se perguntasse...
Deu as costas um tanto pra baixo.
— Hey, espere. — o esverdeado chamou.
Parou na mesma hora.
— Posso saber seu nome? — perguntou o menor.
Bakugo piscou os olhos aturdido.
Ele havia perguntado o SEU nome?
Virou para o garoto que estava ao lado de um dos vasos de barro.
— Bakugo Katsuki. — disse ainda meio fora de órbita.
— Meu nome é Midoriya Izuku. — disse o garoto com um sorriso de lado. — Prazer. — estendeu a mão.
Bakugo ficou alguns segundos paralisado antes de, vermelho, levantar a mão e segurar a do garoto.
— O professor de teatro me disse que você vai ficar responsável pela entrega das flores. — sorriu. — Espero que cuide bem delas.
Bakugo que normalmente ficaria irritado com aquele professor abusado, o agradeceu mentalmente.
Sorriu antes de assentir.
Pela primeira vez a sorte estava do seu lado.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.