História BNA: Brand new animal Parte 2 - Capítulo 11: Invadindo a base

Shirou, Nazuna e Su tinham andando bastante, mas enfim encontraram o lugar de onde vinha o rugido de Michiru. Um edifício branco, moderno e escondido no meio do mato.



Su: E agora, como entramos?



Shirou: Entrando! *morfa pra forma animal*



Su: Ei, ei, ei! Calma aí, Ogami! Se a Michiru tá presa aí, devem ter tipo uns mil guardas patrulhando esse lugar!



Shirou: Não importa!



Su: Come torta!

Shirou lança um olhar de morte pro tigre.



Su: Desculpe, desculpe! Não resisti à piada!



Nazuna: Tem um muro aí! Pode ser eletrificado!

A raposa pega um galho no chão e joga no muro, pra ter certeza se aquele troço não estava carregado de eletricidade.



Nazuna: É! Acho que tá limpo!



Su: Deixa eu conferir!

Su se aproxima do muro lentamente e põe a mão (ou a pata) no muro e começa a se sacudir todo.



Su: OUOUOUOUOOOOOOOOOO!!!

Nazuna se assusta, mas Shirou continua com a mesma cara.



Su: Há, há, há, há! Brincadeira! Tá seguro!



Shirou: Não teve graça!



Nazuna: Hê, hê! Super legal!

A raposa abre as asas e sobe no muro. Shirou dá um alto pulo e Su simplesmente escala o negócio.

Mas aí os três encontram dois guardas que estavam patrulhando a área. Eles apontam as armas pros três ferais. Shirou simplesmente vai em direção a eles e bate as cabeças dos dois uma na outra.



Su: Ui! Esses aí vão ter um belo de um traumatismo craniano!



Shirou: Vamos logo!

Eles passam pelo campo aberto e acham um tipo de portão. Ele tinha um fino encaixe ao lado em cima de um cilindro meio grande.



Su: Hum... escaneador de cartão! Acho que sei como resolver isso!

O tigre vai até um dos guardas que Shirou nocauteou e revista os bolsos dele. Ele acha um cartão.



Su: Temos que morfar! Vai ajudar a disfarçar a gente!

Shirou e Nazuna então morfam para as formas humanas. Su coloca o cartão dentro do encaixe e morfa também.

Na área de prisioneiros 

Michiru esperava calmamente dentro da sua cela. Ela sabia que, com um rugido tão alto como aquele, Su ouviria e viria atrás dela. Quando ele chegasse, Michiru poderia pôr o plano de fuga em prática.

Michiru havia contado seu plano para Dante, e Dante contou para o feral da cela ao lado, ele contou para o feral da cela acima e assim por diante.

Logo, todos os ferais dali poderiam escapar e voltarem a serem livres. Era o que Michiru queria ver.

E, parando pra pensar, ela percebeu que até agora ela não tinha tido nenhum surto. "Por quê?", ela se perguntava. Talvez tenha sido por causa da calma. Talvez porque estava esperando feliz para libertar aqueles ferais, ou ambos. Tanto faz. O que importava era continuar assim.

As portas do corredor se abrem. Os ferais ali pensaram que era algum guarda, mas na verdade eram três humanos sem os uniformes militares daqueles soldados. Ninguém ali conhecia aqueles três, exceto uma certa prisioneira de cabelos azuis e jaqueta vermelha.






Continua...