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História Boa Sorte, Lynn. - Trouxa de Sweet Amoris


Escrita por: CandyBabe

Capítulo 43 - Trouxa de Sweet Amoris


Há quem pense que personagens secundários são pobres e amaldiçoadas criaturas, sem qualquer alegria por viverem fora do sol dourado e acolhedor do protagonismo. Mal sabem essas pessoas o quão brutalmente erradas elas estão. Ser protagonista de uma história pode dar muito prestígio, habilidades estranhas e convenientes acompanhadas de poderes obscuros a um personagem, mas nada disso vinha sem que um preço dez vezes mais caro tivesse de ser pago. Como já se sabe, a própria Oaklynn pagava esse preço caindo de árvores, deslocando ombros e perdendo uma quantidade de óculos que faria Benjamin Franklin, primeiro inventor dos óculos bifocais, também um dos fundadores dos Estados Unidos da América, se revirar em agonia em seu próprio túmulo.

Por essas e outras, é seguro dizer que, na atual narrativa, era mais seguro ser um personagem secundário. Essas tímidas criaturas não tinham poderes de protagonistas e nem eram agraciados com o foco total dos holofotes da trama, mas, pelo menos, não eram obrigados a cair de árvores e a passarem diretamente por épicas guerras escolares.

Isso até que os deuses da fanfic decidissem o contrário.

Um novo dia começa com os supergêmeos no corredor primário de Sweet Amoris. Desta vez não havia nenhuma garrafa massiva de refrigerante e nenhum roedor escondido em lugar nenhum, mas, ainda assim, a manhã deles pareceu ter começado destinada a agitação.

- Não é porque você coloca os fones de ouvido que não dá para te escutar gritando com o computador! - Alexy falou em tom de indignação enquanto o irmão mexia no próprio armário. - Eu não consegui dormir mais de meia hora porque dava para escutar você gritando do meu quarto!

- A culpa não é minha! - o gêmeo de cabelos negros e olhos cor de safira disse em protesto. - Você tem ideia do quanto é estressante jogar com a Lynn e com a prima dela?! As duas são dois monstros! E ainda tinha um idiota “Eterno Romântico Atirador Solitário” que ficava entregando minha posição... - Armin fechou a porta do armário indignado ao ver o quão pouco seu irmão gêmeo se importava com os seus problemas virtuais. - Isso é sério, Alexy! Eu caí umas dez posições no ranking!

- Depois eu quem sou o gêmeo dramático… - Alexy resmungou.

- Duvido você não fazer drama depois que a Lynn e a prima dela te caçarem que nem um animal. - ele olhou para o nada com um vazio imenso nos olhos. - Acho que um pouco de mim morreu depois de ontem…

- Eu não vou te defender para a mamãe e o papai. - Alexy falou. - Então, boa sorte ficando sem computador hoje.

- Isso é tão injusto! - Armin falou enquanto os dois se posicionavam para irem em direção a sala de aula. - Como é que a prima Annie vai me notar se eu não puder recuperar minha posição no ranking?!

- Prima Annie?

Antes que Alexy pudesse responder, ou que qualquer um pudesse notar a crescente doutrinação que estava acontecendo entre os personagens secundários em relação a prima Annie, as luzes do corredor se apagaram de forma misteriosa e obscura mergulhando a escola no mais profundo e misericordioso breu. Tanto Alexy quanto Armin se agitaram com a perspectiva de não haver aulas por causa da escuridão, mas eles sequer tiveram tempo de externar essa alegria ilusória, pois as luzes logo em seguida se acenderam acompanhadas de um som macabro.

E, como uma aparição espectral, Viktor Kavaler se fez presente com o acender das luzes, em um corredor que dois segundos atrás estava vazio como a escuridão do espaço. Os dois, os dois, irmãos pularam em seus lugares se encolheram um sobre o outro com o espanto que levaram com a presença repentina, e quase satânica, do senhor Kavaler.

- Meu Deus! - os dois exclamaram de forma cronometrada.

- Bom dia. - Viktor disse num sorriso maligno. - Posso…

- Por que a gente nunca leva a sério quando a Lynn fala?! - Armin disse agitado por conta do susto sem se importar se o vilão da história estava falando. - Foi exatamente como ela disse que seria! As luzes iam apagar e ele ia aparecer que nem um demônio…

- Armin ele está bem na sua frente. - Alexy falou.

- Sim, eu estou bem na sua frente. - Viktor falou sem parecer ofendido. - Se eu ganhasse uma moeda para cada vez que me comparassem com o demônio, daria dinheiro o suficiente para reestabelecer a União Soviética em toda sua glória…

Os gêmeos observaram pacientemente enquanto o senhor Kavaler parecia divagar em sonhos e promessas de um futuro que jamais repetirá o passado.

- Tudo bem… Vamos fingir que isso não foi estranho. - Alexy disse.

- Bem, senhor stalker incendiário… - Armin falou recuperando o bom humor costumeiro. - A Lynn não está aqui, então… Por que você não vai ser assustador em outro lugar?

- Irei assim que eu disser duas coisas. - Viktor falou de maneira charmosa. - Primeiro: não perca seu tempo tentando chamar atenção da prima Annie, além de ela ser uma pervertida dissimulada e reptiliana, apenas louros surfistas atraem a atenção dela.

- Que?!

- Isso é basicamente o que eu ia dizer. - Alexy falou. - Mas… Sabe… Sem a parte do “dissimulada e reptiliana”, por que a prima Annie pode ser uma pervertida, mas ela também é glamourosa.

- Mas eu carreguei os livros dela o dia inteiro ontem! - Armin protestou.

- Aqueles livros não eram dela, você roubou eles sem querer e nós te falamos isso um milhão de vezes.

Silêncio.

- Foi por isso que aquela menina do primeiro ano gritou comigo e deu um pisão no meu pé ontem?

- Pela milésima vez, Armin, foi!

- Por que ninguém falou nada?!

- Por que foi engraçadíssimo te ver apanhar de uma menininha de quinze anos. - Alexy falou sorrindo.

- Ah, céus. - Viktor disse depois de dar uma risadinha cruel para com a desgraça alheia. - São esses momentos de ridículo alheio que eu vou levar guardados em meu coração quando eu finalmente sair dessa vala juvenil deprimente que vocês chamam de escola…

- Você quer mais alguma coisa além de ficar rindo das desventuras em série das pessoas? - Armin indagou num tom impaciente.

- De fato, a segunda coisa que eu gostaria de falar é: aquele que vos fala não o faz buscando a presença da megera indomada.

- O que?

- Ele disse que não veio falar com a gente por causa da Lynn. - Alexy explicou.

- Por que ele simplesmente não disse isso?

- A Rosalya me contou que isso é uma coisa que eles fazem, ficar chamando um ao outro de bruxa, demônio e etc. É até fofinho de um jeito perturbador.

- Tirando a tentativa esdrúxula de fazer surgir alguma ternura entre nós dois… - Viktor disse. - Não, eu não vim atrás da Oaklynn, se eu quisesse vê-la faria como todo mundo, iria até um cemitério abandonado e a procuraria entre os túmulos violados por carniçais.

- Meu Deus. - Alexy disse.

- O que você quer, então? - Armin falou fazendo o obséquio de prosseguir com o diálogo.

É neste momento em que a estrutura da história exige uma figura de linguagem de palavra, uma metáfora ou uma comparação, construída de maneira a envolver elementos ocultos e místicos e ordenada de forma a, além de tudo, expirar charme e bom gosto que eram inerentes à figura do senhor Kavaler toda vez que ele sorri. Porém, os deuses se encontram fatigados de ficarem procurando sinônimos na internet, então limitemos esta descrição ao simples fato de que a pergunta do senhor Armin pareceu ativar algo maligno e antigo dentro do senhor Viktor.

- O que eu quero, em verdade, é prestar um serviço para vocês dois. - ele disse de maneira propositalmente vaga.

- Do que você está falando? - os outros dois indagaram ao mesmo tempo.

Insira aqui uma metáfora macabra e ao mesmo tempo charmosa, pois o senhor Viktor novamente curvou seus cobiçados lábios em um sorriso, escureça as luzes e afaste o foco lentamente de cena para que o que Viktor falou com os gêmeos permaneça oculto sobre o manto de mistério.

X

Depois dos primeiros horários de aulas, nos encontramos no jardim de Sweet Amoris, onde Castiel, Rosalya e, obviamente, a senhorita Oaklynn se encontravam para alimentarem seus estômagos com comida, e suas almas e corações um com a presença do outro. Prima Annie havia voltado elegantemente para o seu local de origem, também conhecido como uma fanfic previamente concebida, mas sua presença e os efeitos dela ainda pareciam afetar de alguma forma o senhor Castiel, mesmo depois de o dia de ontem ter terminado. Tanto, que foi só depois de algumas ocorrências que Cassy finalmente percebeu que havia alguma coisa acontecendo em Sweet Amoris, além do drama usual, que merecia a sua atenção.

- Alguma de vocês duas vai me explicar o que aconteceu com a Debrah? - ele indagou de forma mais ou menos agressiva, fazendo com que as outras duas congelassem com suas respectivas comidas a caminho de suas bocas.

- Do que você está falando? - Rosalya disse depois de abaixar, por conta da conversa, o pedaço de suspiro que ela pretendia devorar.

- Ontem, depois que a prima Annie conseguiu convencer a santinha a largar do grêmio… - um frio subiu pela espinha do senhor Castiel ao se lembrar daquele momento macabro. - Eu não vi a Debrah em lugar nenhum e ela ignorou minhas mensagens o dia todo.

- Talvez ela não esteja mais interessada em te explorar emocionalmente… - Lynnóquio soltou um pigarro. - Quer dizer… Em manter algum tipo de contato ambíguo com você…

- Se o problema é comigo… - ele mostrou o celular, que estava na mão dele esse tempo todo e não, não foi o caso de os deuses da fanfic terem esquecido de apontar isso. - Então por que ela escreveu isso?!

Rosalya leu em voz alta:

- “Eu quero que você e aquelas malucas que você chama de amigas vão para o inferno, e aproveitem e levem o riquinho cretino e o idiota do representante junto”. - pausa. - “Eu nunca mais piso nesse manicômio de escola e NUNCA MAIS me mande mensagens ou tente me ligar, você e todos os idiotas dessa escola podem ir para a p...”, bem, nós já entendemos.

Silêncio constrangedor.

- E então?! - senhor Cassy insistiu.

- Nós não tivemos nada a ver com isso, se é essa a resposta que você quer ouvir. - Rosalya disse.

Por eons o senhor Castiel encarou suas duas amigas e companheiras de guerra de forma acusadora e rancorosa.

- Vocês sabem que podem ter arruinado a chance da minha vida, né?! A Debrah…

- Eu vou te interromper bem aqui. - Rosalya falou. - A Debrah era uma aproveitadora que só voltou para te usar para fazer a banda dela ficar mais famosa…

- Como é que é?!

- No segundo ano, ela ligou para o produtor que faria o teste com vocês e disse que você não estava levando os ensaios ou a oportunidade a sério. - Lynn ajeitou os óculos. - E fez com que ele pensasse que seria melhor se só ela tentasse.

- Ela me disse que o produtor falou que seria melhor se ela tentasse sozinha.

- Pois é, ela mentiu. - Rosalya falou. - Nós roubamos o celular dela na segunda semana em que ela voltou e vimos um monte de conversa dela dizendo que “faria o trouxa de Sweet Amoris entrar na banda” e que “ele é tão tapado que nem vai perceber nada antes de ser chutado de volta”…

- “Trouxa de Sweet Amoris” ?! - ele olhou para as duas. - Vocês realmente querem me fazer engolir isso?!

Em resposta Rosalya acenou para Lynn a qual já estava procurando, dentro da bolsa, um grosso volume de papéis que, após breve verificação, entregou para o senhor Castiel. Ele passou os olhos de forma desinteressada no começo, depois agarrou fortemente o papel e o aproximou do rosto como se quisesse se certificar duplamente de que o conteúdo era aquele mesmo, depois ele deixou a boca cair em forma de protesto e rancor, depois encarou as outras duas.

- Ela ia me ferrar?! - as duas balançaram a cabeça. - De novo?! - novamente, elas balançaram a cabeça. - Por que ninguém me falou isso?!

- Depois do piti que você deu quando a gente te disse que você tinha de tomar suas próprias decisões? - Rosalya falou de maneira irônica enquanto comia outro suspiro.

- Nós também consideramos que, levando em conta as circunstâncias, você não acreditaria em nós. - Lynn falou.

- Ah, mas isso não vai ficar assim! - ele disse de forma nervosa enquanto remexia as folhas de forma mais nervosa ainda. - Ela ainda vai me pagar por isso e…

- Castiel, deixe isso pra lá. - Rosalya falou de maneira preguiçosa.

- Como é que é?!

- Digamos que ela… Já pagou por tudo que tenha feito e que faria nesta escola. - Lynnóquio completou.

Por alguns segundos tanto a senhorita Oaklynn quanto Rosalya encararam o nada com um olhar enigmático e corajoso para o vasto e prodigioso horizonte que era o futuro…

- Vocês estão drogadas de novo?! - ele falou interrompendo a contemplação poética delas.

- De toda forma. - Rosalya se voltou para seus suspiros. - Não se preocupe mais com a Debrah, duvido que ela seja um problema para mais alguém nessa escola.

- O que foi que vocês fizeram afinal de contas?

- Ah, essa é a melhor parte. - Rosalya disse rindo da ingenuidade de seu adorável companheiro de cabelo vermelho. - Nós não fizemos nada.

- Por que parece que cada dia que eu veio para essa escola a escrotice das coisas vai aumentando? - ele olhou para frente, no começo do jardim como se tivesse percebido algo. - Ei, Lysandre!

Quando as duas se viraram na direção em que Castiel acenava, deram com a figura elegante e gentil do senhor Lysandre, meio que estagnado no lugar como se não soubesse o que estava fazendo ali, ou o que faria logo em seguida. Ele acenou fracamente na direção de Cassy e, depois de notável hesitação, caminhou lentamente na direção dos demais.

- Ooi Lys-fofo! - Rosalya disse alegremente. - Deixa eu adivinhar, você não acha o seu caderno de anotações?

Lysandre negou com a cabeça, mas, mesmo assim, apalpou o próprio bolso para se certificar de que não tinha sumido com o bendito caderno de anotações.

- Ah, não… - ele disse depois das devidas verificações. - Eu só estava procurando um lugar tranquilo para almoçar.

- Pois então. - ela deu duas palmadinhas convidativas no espaço entre ela e a senhorita Lynn. - Sente-se conosco.

As vezes a vida surpreende em momentos que deveriam ser triviais e acabam por se tornar um buraco colossal no peito de alguém. Nenhum dos três ali esperavam que Lysandre hesitasse com o convite, tanto que Lynn já havia até se afastado para das mais espaço, mas, para a completa constatação de todos os outros três, assim ele o fez, assim como ele olhou de forma indecifrável para o senhor Castiel e para a senhorita Lynn, antes de soltar um pigarro meio encabulado e, pela bondade dos deuses, meio mal-humorado.

- Na verdade… - ele disse endireitando a postura. - Minha intenção era almoçar sozinho.

Em diferentes tons de entranhamento, os três perguntaram em uníssono:

- Por que?

Novamente, ele passou o olhar do senhor Castiel para a senhorita Lynn e crispou os lábios de maneira quase imperceptível.

- Eu preciso refletir sobre algumas coisas… - ele virou metade do corpo para se retirar. - E… Bem, eu não quero me intrometer entre vocês… -

E assim se afastou, mais rápido do que qualquer um dos outros três pudesse questionar, ou protestar. O que impediu que qualquer um deles reagisse depois de Lysandre ter começado a se afastar, foram os gêmeos aparecendo energeticamente no meio do jardim, na direção oposta a qual Lys-fofo seguia e passando por ele sem nem notá-lo, Alexy e logo depois Armin, correndo na direção deles como se Sweet Amoris estivesse pegando fogo, coisa que, como bem se sabe, não era tão improvável assim.

- Nós precisamos conversar! - Alexy falou quase que se jogando na frente dos outros três integrantes de cena.

- Alexy! - Armin falou se jogando logo ao lado do irmão. - Você tinha dito…

- Pois eu menti! - ele falou e voltou o olhar para os outros três, especialmente para a senhorita Lynn. - Nós precisamos conversar. - repetiu.

- O que é que está acontecendo com o mundo hoje? - Castiel perguntou para si mesmo.

- Se acalme, Alexy! - Rosalya disse olhando na direção que Lysandre usava para ir embora. - Até parece que você viu um fantasma.

- Nós podemos dizer que foi isso. - Armin disse. - Mas não deem atenção para o Alexy, ele…

- Fica quieto, Armin! - Alexy interrompeu o irmão e voltou os belos olhos ametistas na direção da senhorita Lynn. - Olha é sobre o incendiário de infância…

- O que ele fez? - Lynn disse deixando que uma sombra negra como a morte passasse por seu olhar.

- Ele chegou na gente hoje de manhã dizendo…

- Nada! - Armin o interrompeu de volta. - Ele não nos disse nada!

- Armin!

- Alexy, você já viu que ele é maluco! - Armin falou. - Não tem como provar nada do que ele falou…

- Armin, ele sabia da sua história com a polícia!

- Isso qualquer um com acesso à internet e ao jornalzinho da Peggy saberia! - Armin retrucou.

- Olha, está bem óbvio que tem sim alguma coisa acontecendo. - Rosa se intrometeu.

- É, desembuchem logo de uma vez. - Castiel falou mal-humorado, provavelmente por causa da recusa de Lysandre. - Para a gente resolver logo isso de uma vez, e tratarmos de outras coisas… - seria impossível para os deuses da fanfic passarem por essa fala sem apontar a doçura que havia no fato de Castiel falar “para a gente resolver” provando completamente que ele já considerava a si mesmo um membro fixo e bem definido daquela trupe.

Os gêmeos se olharam de forma ansiosa, hesitante e, pelos deuses, triste.

- Alexy, não faça isso. - Armin disse no raríssimo tom sério dele. - Você quer reviver o ano passado?

- Mas e se ele estiver falando a verdade? - Alexy disse de forma tristonha. - Você não acha que a gente deveria saber?

- É sério. - Cassy falou. - Do que é que vocês estão falando?

E novamente, os gêmeos se entreolharam como que perguntando um para o outro como eles deveriam proceder, mas não encontrando em nenhum par de olhos a resposta. Até que por fim, Armin puxou o ar com força e o soltou de maneira igualmente energética para dizer:

- O Viktor achou nossos pais. - ele olhou para todos os outros personagens que não tinham um irmão gêmeo. - Foi isso o que aconteceu, tá legal? Ele achou nossos pais biológicos.

Frio, escuridão e silêncio. Ninguém respondeu, ninguém tinha resposta. Todos eles lembravam do drama ocorrido no ano passado, quando Armin foi visto por toda a escola sendo levado pela polícia por causa da espionagem que ele tinha feito nos registros virtuais da cidade. Na época o assunto se resolveu sozinho e o gêmeo de olhos azuis prometera publicamente, tanto para o irmão quanto para si mesmo, que não desenterraria aquele corpo. Obviamente, aquilo não impediu que o corpo fosse desenterrado de maneira ou de outra.

- O Viktor ganhou. - Lynn falou depois de eras de silêncio e de respirar de forma pesada. - Ele ganhou.


Notas Finais


Entonces '-'...
Cá estou e u (mega) bêbada (de novo) e cá estamos nós com mais um capítulo na incrivel e inacreditável odisseia da Lynn e sua trupe (poede não parecer, mas demorou dez mil anos para eu conseguir escrever essa simples, e sincera frase)
Acho que não tenho nada para falar '-'

Obrigada por ler '-', e obrigada por todo o apoio, carinho e amor que recebemos nesta fic :3
Obrigada por ler :3


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