Enquanto olhava para a janela de vidro, com videiras de madeira branca, com alguns pontos pretos, estava sentado na grande cama confortável. O edredom vermelho, combria toda cama, em cima dele, Byungjoo, parou para contar. Um, dois, três, quatro...
Brancos com algumas fitas elegantes em suas pontas. Olhou para a cômoda que estava ao lado de onde estava sentado. Viu um ursinho de pelúcia pequeno, marrom, com uma fita vermelha em seu pescoço. Segurava em suas patinhas, uma pequena cesta, que continham biscoitos "falsos", fofos, de pelúcia.
Após aquela conversa com Hansol, sobre seu "cio", as coisas ficaram ainda mais confusas. Tinha acabado de voltar do café. Este teria sido sua primeira amanhã naquela casa.
Olhou para o vidro, que antes estava obse5rvando, viu a luz incandescente do sol entrar e iluminar o quarto, que tinha a porta fechada.
Sua refeição na sala de jantar, tinha sido ótima. Muito melhor do que já teve na antiga casa de sua família. Sua alimentação, era apenas uma torrada, ou algumas bolachas doces, ou apenas um leite quente. Lá onde estava, comeu como se estivesse almoçando. Até torta de morango tinha.
Pulou um pouco, sentado, no colchão e suspirou, deitando suas costas ali no cobertor vermelho. Fechou seus olhos por um momento, sentindo seu corpo se aprofundar ali na cama. Bocejou sentindo um enorme sono em si.
Começou, então a pensar, se teria mesmo se esquecido de algo. Forçava-se a lembrar. Por algum motivo não conseguia. Talvez tivesse se lembrado de seu rosto quando um pouco mais novo.
Continuou a dar mais alguns pequenos bocejos, antes de adormecer profundamente.
♢▪♢▪♢▪♢▪♢
Os dias continuarvam assim. Já faria uma semana, que o garoto estava ali, na casa do Alfa. Ele passava os dias quito na cama. Não gostava de sair do quarto. Só saia para conversar um pouco com o outro jovem que morava ali, Jenissi, saia para se alimentar e ir para o colégio em que estudava.
Achava injusto ter que se casar com Hansol, obrigatoriamente. Ele queria saber mais sobre a família dele. Queria saber sobre a sua família. Se perguntava todos os dias, ao todo tempo, oque os ligaria entre si.
O corredor extenso, parecia cada vez mais longo. Seus passos lentos iam até onde ele dormia. Olhou por ali e viu uma coisa que nunca teria parado para analisar direito.
Era um grande quadro, com uma borda grossa de madeira, com apenas alguns riscos negros por ali. Era de aparência velha. Uma fotografia de família, estava no quadro. Uma mulher de cabelos castanhos estava de pé, ao lado de um homem com cabelos negros. A sua frente estavam três cadeiras. Duas pessoas estavam sentadas nela, duas crianças. Na terceira, a foto estava rasgada. Essa parte havia sido retirada, por alguém.
-Você parece curioso.
Disse uma voz perto do ômega. Byungjoo se virou e viu o Alfa, observar o quadro. Hansol, se virou para ele e o encarou, o outro, continuou a encarar a fotografia da família. Levou o dedo para apontar, para a parte preta e se preparou para perguntar, oque tinha acontecido, mas foi interrompido.
-Não posso te dizer. Eu mesmo nem sei direito oque aconteceu. Só sei de partes.
E com isso, foi embora.
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-E aí, ele disse, com sabe aquela cara de má vontade? Ele disse que não me deixaria passar, por eu ter um pouco mais de dinheiro que os outros... mas que bobagem não é? -Disse a mulher com uma voz chata. -Ela me disse que a travessia era dedicada a necessitados... eles não precisam de uma estrada só para eles... eles podem usar a pública, se eu quiser eu passo por onde eu quiser!
-O problema é que você só se importa com si mesma. -Disse Byung, como um resmungo.
-O que disse? Querido?
-Nada...
Deixou o garfo no prato, antes de se levantae da cadeira. O homem, do lado da mulher, com um copo de bebida, o parou, segurando seu braço.
-Você não vai comer mais nada? Espere Hansol chegar. Preciso dar um recado importante.
-Acredito que você poderia contar este "recado" ...-Fez aspas com as mãos.- ...sozinho.
-A questão é que você precisa estar aqui, para entender.
Bufou e se sentou novamente.
Passou o resto do jantar quieto, ouvindo sobre como a mulher humilhava aos pobres que não tinham como comer ou morar em alguma casa. Mal a conhecia e já a odiava. Ela era irritante. Tinha uma voz chata, que dava sono e o respeito faltava.
-Que saco... -Resmungou, vendo que Hansol, estava demorando para vir.
O garoto, saia todas as tardes. Combinava que ia voltar a tempo para a refeição de noite. Mas nunca chegava em casa nesse horário.
O tilintar dos talheres, batia no prato e fazia um barulho insuportável na sala de jantar.
Bruscamente, a porta fora aberta, revelando o alfa meio tonto, indo até a mesa e se sentando na cadeira. Comprimentou, Jenissi, os pais e Byungjoo, com um pleno sorriso amarelo.
Após alguns minutos, o homem se manifestou.
-Uma reunião será feita, para apresentar o novo membro da família...
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Enquanto caminhava pelo extenso corredor, viu um quarto que nunca tinha visto antes. Foi até a porta e ao colocar a mão sobre a maçaneta, a girou, logo abrindo. Entrou ali no lugar, logo fechando a passagem com cuidado.
Era um quarto infatil. Com uma televisão, uma cômoda, uma caixa de brinquedos e uma cama. No chão de madeira tinha um tapete colorido, com diversas cores. O quarto na parede da cama era azul e o resto era branca, assim como o teto.
A cama, continha alguns detalhes de azul, assim como o travesseiro.
Era um quarto até bonito. Não tinha nenhum dono aparente. Quando foi se virar para sair do quarto, foi surpreendido por uma pessoa que abriara a porta.
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