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História Body Guard - Capítulo Onze


Escrita por: Lorenini e ViihhMuzlera

Notas do Autor


Boa leitura 💜

Capítulo 11 - Capítulo Onze


Fanfic / Fanfiction Body Guard - Capítulo Onze

Dia seguinte.

 — E então, que horas a gente vai? — Pergunto quebrando o silêncio que estava, enquanto León lavava a louça e eu secava.

— Pra onde? — Ele franze a testa como se não soubesse do que eu estava falando.

— Ué, para o festival no bar do seu amigo.

— Ah, tá... Eu já tinha me esquecido. Tem certeza que você quer ir mesmo?

— Claro, é melhor do que ficar aqui sem fazer nada. E quem sabe eu não encontro alguém e nós possamos dar uma volta e depois... Ah, o resto você já sabe. — Sorrio maliciosa para prococa-lo. Noto como León fica rígido e ele quase deixa o prato que estava segurando cair.

— Como?

— Bem, hoje pode ser o dia em que eu finalmente irei sair da seca.

— Pode esquecer isso, você NÃO vai a lugar nenhum com ninguém sem mim. Ou você já se esqueceu o motivo de estarmos aqui? — Ele fala totalmente irritado. É óbvio que eu não iria parar na cama de uma pessoa que eu acabei de conhecer, mas é bom irritar um pouco ele.

— Por que você se importa?

— Por que faz parte do meu trabalho me importar.

— Sério? E vai dizer que não tem nada a ver com o fato de você simplesmente não querer me ver com outra pessoa?

— Quer saber? Faça o que você quiser. — Ele diz com a cara fechada.

— Tudo bem, eu vou tomar banho, preciso me preparar para qualquer situação. — Pisco para ele e saio da cozinha, indo para o quarto.

León continua me enviando sinais confusos. Ele tentou parecer calmo, quando eu mencionei de sair com alguém hoje, mas suas mãos chegaram a ficar brancas de tanto aperta a bancada da pia.

Hum... Talvez se eu vestir um vestido sexy faça ele se lembrar do que está perdendo...

Procuro no meio de minhas roupas um vestido simples mas bem sensual ao me mesmo tempo.

Depois de me arrumar eu espero León na sala, não demora muito para que ele apareça.

— Pronta para ir? — Ele pergunta.

— Prontissima. — León estava vestido no estilo casual, mas continuava sexy. Mordo o lábio quando o olho e percebo que ele estava fazendo o mesmo comigo. — Você tá bonito.— Você também. — Ele sorri. — Está linda.

 — Espero que você não seja o único a pensar assim hoje à noite.

— Esses caras seriam idiotas se não acharem você linda. Na verdade, eu aposto que você terá é problemas para se livrar deles. — Seu olhar se encontra com o meu. — Se em algum momento você se sentir desconfortável ou quiser ir embora, me avisa na hora.

— E se você estiver com alguma mulher? Sabe, batendo um papo interessante. Eu não gostaria de interromper.

— A única razão para eu ir hoje é por que você quer ir. Você é minha prioridade.

— Que gentil da sua parte.

— Esse é o meu trabalho.

— Sim, o trabalho. — Reviro os olhos.

— Vamos?

 — Nós iremos na sua moto de novo?

— Podemos ir... Se você quiser.

— Eu quero sim. Até que é divertido andar de moto. — León sorri. Eu já disse o quanto ele ficava lindo quando sorri?

— Bom, então... Vamos lá te apresentar aos melhores solteirões da área. — Ele fala com uma certa ironia na voz. 

[...]

Assim que entramos no bar do Alfred, a primeira coisa que eu noto é que estava bem cheio.

— Nossa, quanta gente. — Eu falo.

— Um evento como esse é sempre assunto na cidade. — León diz. De repente, alguém passa na minha frente rapidamente, fazendo-me desequilibrar para trás. Por sorte León me segura pela cintura. — Você está bem?

— Sim, obrigada. — Algumas pessoas começam a nos olhar de uma maneira estranha, talvez seja porque eles nunca tivesse nos visto por ali antes, alguns olhares se fixam nas mãos de León em minha cintura. — Talvez devessemos nos separar? — Eu me viro para León, fazendo com que suas mãos se soltem da minha cintura.

— Separar?

— Sim, se a gente ficar muito junto, vai parecer que somos um casal, você não acha?

— Você quer que eu te deixe aqui sozinha?

— Claro, eu não posso conversar com alguém se você estiver ao meu lado. — Minhas provocações parecem ter o efeito oposto assim que León se fecha.

— Tudo bem. — Ele respira fundo. — Como eu disse antes, me procure quando quiser ir embora. — Dito isso, ele desaparece no meio da multidão. Uma campainha toca e o barulho se acalma. Alfred sobe em cima de um mini palco improvisado que havia alí, ele pega um microfone e começa a falar.

— Primeiramente, obrigado por terem vindo. Bem, as regras do festival são simples, assim que essa campainha tocar. — Ele aperta um pequeno aparelho e em seguida ouvimos o barulho da campainha. — Vocês mudam de par. Estão vendo aquelas mesas alí. — Ele aponta para algumas mesas que estavam organizadas em fila, do outro lado do bar. Cada mesa havia duas cadeiras.— Uma pessoa ficará sentada e a que estiver interessada por ela se sentará no lugar vazio a sua frente. Mas lembre-se que terão que trocar de par assim que a campainha tocar. — Algumas pessoas aplaudem e outras gritam, enquanto todos começam a se misturar. Eu me sento na frente de um homem que aparentava ter uns quarenta anos, ele até que era bonito.

— Olá, eu me chamo Damião. — Ele sorri. — E você é?

— Vi... — Lembro-me que eu não deveria falar meu nome verdadeiro. — Martina. — Sorrio. 

— Lindo nome.

— Obrigada.

— Você não é daqui, é?

— Não. 

— Sabia, uma mulher tão gostosa quanto você facilmente chama a atenção em uma cidade tão pequena como essa. — Sorrio um pouco envergonhada com o seu comentário. — Se você ainda não notou, tem poucas opções por aqui. A maioria das mulheres nessa cidade são maria-uniforme. — Eu olho ao redor e percebo que realmente há muito mais mulheres do que homens. — Existe uma base naval a alguns quilômetros ao sul, e esse bar é onde os fuzileiros-navais costumam frequentar.

— Fuzileiros? — Olho ao redor procurando León entre a multidão. Quando finalmente o encontro, noto que ele estava sentado em uma mesa com uma mulher bonita. Ela estava tocando no braço dele e empurrando o seios na direção dele, mas pela expressão de León eu posso ver claramente que ele estava entediado. León lentamente tira a mão da mulher de seu braço. Talvez ela não faça o tipo dele, sorrio com esse pensamento. A mulher parece irritada com o movimento dele, mas ela logo descança a mão em seu joelho. León pressiona a boca em uma linha dura e diz algo que a faz recuar completamente. Quando seu olhar se encontra com o meu ele sussurra um "me ajuda" enquanto eu escondo uma risada. Ele vai ter que me desculpar, mas hoje é cada um por si. Percebo que estou parecendo uma grosseira, então me viro novamente para o homem sentado à minha frente. — Desculpe, você é um ex-fuzileiro?

— Na verdade não, eu sou agricultor, mas meu sonho é um dia me tornar um fisiculturista a nível mundial. — Ele flexiona o braço e o admira. — Eu... — A campainha toca, sinalizando que é hora de mudar de par. — Que pena, mas foi bom falar com você. Me encontre mais tarde se quiser ver o que um homem de verdade pode fazer. — Ele dá uma piscadinha antes de sair. Quando olho novamente para a frente, havia um garoto que aparentava ter uns vinte e poucos anos, sentado. Sorrio para ele que retribui.

— Com todo o respeito, mas você é muito gostosa. — Ele olha para o meu decote com satisfação e com um sorriso malicioso.

— Hum... como você se chama?

— Maicon. Mais conhecido como o campeão de corrida com tratores da cidade por três anos consecutivos. — Ele diz todo orgulhoso.

— Nossa, parabéns.

— Obrigado. Você não imagina a sensação de ser o melhor motorista de tratores.

— Eu realmente não imagino, deve ser bom. 

— Bom é pouco, a sensação é fantástica. — Essa conversa não está me agradando. É melhor eu mudar de assunto logo.

— Então, você vive aqui há muito tempo?

— Sabe, eu pendurei os troféus na sala da minha casa, assim todos irão saber quem é o melhor.

— Legal. — Falo sem nenhum entusiasmo. Enquanto Maicon continuava tagarelando sobre suas vitórias nessa tal corrida de tratores, seus olhos descem novamente para o meu decote, e ele umedece o lábio inferior. Esse cara definitivamente não está interessado em nada sobre mim.

— Então, gata, o que você acha de dá uma volta? Eu posso te mostrar o meu trator. — Ele morde o lábio. — Você já transou em um trator? — Eu nego com a cabeça. — Pois a sensação é ótima. — Ele sorri. — Eu poderia te dar uma canseira e tanto, se você tiver interessada. Sabe, eu nunca dormir com uma mulher mais velha.

— Desculpe, mas eu não estou interessada. 

— Eu tenho certeza que você vai adorar ficar comigo. 

—  Sinto muito, mas você não faz o meu tipo.

— Você também não faz o meu. Mas, como a minha mãe sempre diz, panela velha é que faz comida boa. — Esse garoto está me chamando de velha?

— Olha, eu acho que você deveria ir para casa. — Falo tentando não perder a paciência.

 — Por que?

— Já está na hora de criança dormir, e sua mãe deve estar preocupada.

— Vai se ferrar, senhora. Fique sabendo que eu sou muito mais homem do que qualquer outro aqui.

 — Acho que você é muito mais garoto do que qualquer outro aqui. 

— A senhora é muito... — A campainha toca naquele momento.

— Tchau. — Ele me dá um olhar zangado antes de sair.

— Você andou assustando os seus paqueras? — Alfred fala ocupando o lugar que Maicon estava antes.

— Eles que me assustam isso sim. 


Notas Finais


Até a próxima ❤


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