História Body n' Soul - Camisa

(KEVIN)

Então cheguei na hora do horário combinado, apesar do Caio me obrigar a ir mesmo seu eu ter interesse (um pouco pelo menos), eu fui. 

Consegui chegar em casa mais cedo, tomei um banho e caprichei no visual: uma camisa preta sem estampa acompanhada de uma calça mais escura e um all star, ainda tem uma bolsa lateral que eu guardo as coisas. Espero não ser exagerado.

Fui andando até o local marcado, era perto da minha casa, mas estava com receio de ir mesmo assim.

Quando cheguei, vi um grupo reunido e já sabia que eram eles, todos estavam bem arrumados, principalmente Eddy, que usava uma camisa branca gola alta, com um casaco, junto com uma calça meio apertada que mostrava uma parte da canela e sapato social.

Cheguei meio que com vergonha, e Eddy se levanta e cumprimenta.

Dá um aperto e mão e me apresenta para todo mundo.

Me sento meio longe dele e começo a puxar uns papo e tomar alguma coisa, talvez fosse vinho ou sei lá.

Não gosto muito, mas socialmente, eu devo gostar.

Conversa vai, conversa vem, já podiam ver a alteração de alguns, mas o Eddy não aparentava nada. Até que derrubam na camisa dele, eu pude ver a sua cara de frustração e sua respirada funda, mas sua feição mudou para algo mais harmônico.

Eddy: Alguém tem uma camisa extra?

Ninguém respondeu que tinha, até que eu levanto a minha mão e respondo.

Kevin: Minha casa é perto, se você quiser você pode pegar emprestado.

Notei que algumas pessoas fizeram "hum" com tom de deboche por conta do que falei, e logo abaixei.

Eddy: Qual o problema de vocês? Pelo menos ele foi generoso.

Todos riram, e eu também, só que de nervoso.

Me levantei e fui junto com ele andando.

Eddy: Você mora ainda no mesmo local?

Kevin: Nunca me mudei de lá, melhor assim.

Ele ficou em silêncio por um tempo

Eddy: Desculpa não ter lembrado. - Falou enquanto baixava a cabeça. - Deveria ter tido essa ideia.

Kevin: Tudo bem, eu não entro em contato com você a um bom tempo.

Ele deu um sorriso de leve.

Fomos andando até o prédio, e subimos até minha casa.

Eddy: Tem certeza que não está tarde?

Kevin: Meu primo e sua esposa saíram.

Entrou e foi olhando tudo como se fosse familiar, e foi até meu quarto.

Kevin: As portas do guarda-roupa e as gavetas estão abertas.

Ele se aproximou e e pegou uma camisa de cor neutra, devia ser para combinar com o que vestia.

Ele começou a tirar a camisa, e meu coração palpitou.

Quando tirou, e ele se virou e perguntou 

Eddy: Tem certeza que posso pegar essa?

Eu fiquei vidrado com o peitoral dele, mas parece que eu já o conhecia.

Nunca tinha o visto sem camisa, mas as tatuagens e as marcas de nascença me pareciam estranhas.

Fiquei pasmo e meio pálido.

Eddy: Kevin, está tudo bem com você?

Ele se aproximava de mim e eu tremia.

Kevin: Você é o Alphabetah?

Eddy: Quem? Não sei nem do que se trata.

Eu parei e comecei a falar das tatuagens.

Ele jogou a camisa na cama e me empurrou contra a parede, pressionando o meu pescoço com o seu braço, e a oura mão na minha boca.

Eddy: Logo você tinha que descobrir isso. Porra!

Ele me soltou e eu estava sem ar.

Ele passou as mãos nos cabelas e demonstrou ficar preocupado com a situação.

Kevin: Eu não vou falar nada, juro.

Eddy: Me prove!

Kevin: Se você me dê um abraço e um beijo, eu não falo nada.

Ele deu uma gargalhada.

Eddy: Sério isso?

Eu balancei com a cabeça que sim.

Ele se aproximou e me abraço, e depois me deu um beijo rápido.

Eu apoiei minha mão embaixo e ele olhou.

Depois de olhar, ele me empurrou na cama.

Eddy: Não faço essas regalias com desconhecidos. 

Kevin: Mas eu sou seu fã, eu me chamo "BottomOmega" e você sempre fala comigo nas lives.

Ele olhou espantado, e respirou fundo.

Eddy: Vou fazer por um fã.

Ele tirou minha calça de uma vez e me deixou pelado, começando a me masturbar e lamber meu mamilo.

Eddy: Você gosta, né safado? Mal comecei e já está molhado.

Eu não conseguia falar, apenas gemer.

Eddy: Isso, filho da puta! Está gostando.

Ele continuou com movimentos mais violentos e eu só conseguir dizer "vou".

Ele segurou em direção à minha barriga e me sujei todo, eu nunca havia sentido isso.

Eu fiquei deitado quanto ele se levantou.

Lavou a mão no banheiro, e vestiu a camisa.

Eddy: É bom que isso não saia daqui, okay?

Só balancei a cabeça concordando.

Eddy: Lave minha camisa, depois venho para buscar. Hoje você vai ficar em casa e não vai olhar na minha cara.

Eu olhei estranho para ele, e pude escutar ele bater a porta da sala.

Eu me joguei no travesseiro, estava passando por um momento de êxtase, finalmente conheci o meu camboy favorito, mas não podia falar isso com ninguém.

Vou apenas curtir este momento, apenas...

.

Depois de me acalma, acabei indo até a máquina de lavar com sua camisa, mas antes de pôr para lavar, cheirei ela.

Aroma doce.

Um pouco de suor.

O cheiro dele me fascinava, não sabia descrever o quanto.

Joguei na máquina e esperei o processo para secar, e esperar que ele venha pegar.