1. Spirit Fanfics >
  2. Boku no hero - My baby >
  3. 1.1 - It beguins in a stormy night

História Boku no hero - My baby - 1.1 - It beguins in a stormy night


Escrita por: Nanashi-kun

Capítulo 1 - 1.1 - It beguins in a stormy night


Fanfic / Fanfiction Boku no hero - My baby - 1.1 - It beguins in a stormy night

- Izuku Midoriya's P.O.V. -


Era para ser só mais uma missão para prender os responsáveis por um cartel de drogas, era para ser algo simples e na rotina para mim e para minha equipe da Swat, mas… Naquele prédio abandonado, naquela mansão em lugar algum, havia uma verdadeira cena de filme de terror: O lugar estava coberto de corpos, era quase impossível sequer caminhar e o cheiro horrível de carne apodrecendo me dava cada vez mais náuseas, o lugar parecia completamente vazio, mas meus instintos diziam que eu deveria continuar e meus instintos nunca erravam…



- Porra Deku! - Katsuki Bakugou, meu colega Kacchan chamou minha atenção - Não tem nada, 'vamo embora!


- Shii!



Eu pedi silêncio ao Kacchan e todos nós paramos no lugar, e para a minha desagradável surpresa, pude ouvir gemidos de dor. Estava fraco, fraco o sulficiente para que o som dos nossos passos encobrisse o som… Segui devagar em direção a fonte do barulho sendo o mais silêncioso possível para não encobrir o som que eu estava tentando seguir e pelos céus, como eu estava certo em fazer aquilo! O pobre garotinho parecia ter no máximo doze anos, estava coberto de sangue, cheio de marcas, machucados e queimaduras, estava suspenso no teto por correntes de uma forma claramente dolorosa com algemas pequenas demais para ele e tremia de frio - O pobrezinho não estava usando nenhuma roupa e estamos no meio do inverno! - Tirei o colete a prova de balas, peguei o casaco grosso do uniforme e cobri o garotinho da melhor forma que pude, coloquei o colete de volta e procurei o quarto inteiro até achar um molho de chaves e fui testando cada uma enquanto Uraraka e Lida tentavam conversar com o garotinho que não lhes dava resposta alguma, talvez por sua respiração estar tão pesada e descompassada.

A chave que abria as algemas era justamente a última que eu tentei mas assim que ouvi o "click" da algema eu passei as chaves para Lida e pedi que ele abrisse o resto para que eu pudesse segurar o garotinho já que ele havia esticado sua mão solta em minha direção como um pedido de ajuda silêncioso, quem em sã consciência conseguiria se negar a cumprir o desejo de uma criança tão ferida daquele jeito?… Eu me aproximei e ele encostou a mãozinha ensanguentada em meu ombro assim que eu estava em seu alcance, o segurei com muito cuidado, ele já estava todo machucado, eu não podia arriscar machucá-lo mais… Lida soltou a corrente restante e o garotinho imediatamente começou a chorar assim que caiu em meu colo, ele estava tão fraco que mal dava para ouvir seus soluços baixinhos, eu o enrolei melhor em meu casaco enquanto Uraraka pedia por uma ambulância e Kacchan abria um "caminho" entre os corpos para que eu conseguisse passar com o garotinho, ele estava tremendo tanto…

Agradeci em silêncio ao ver a luz vermelha e azul da ambulância do lado de fora daquela casa, mas o garotinho não queria me soltar por nada e os paramédicos não queriam estressá-lo então fui com ele na ambulância. Acabou que eu fiz a maior parte dos procedimentos de segurança já que ele se encolhia sempre que outra pessoa o tocava e estavamos tentando minimizar ao máximo o estresse daquela cituação, ele já havia passado por mais que o sulficiente… A viagem até o hospital mais próximo ainda levaria um tempo, passei esse tempo fazendo carinho nos cabelos do garotinho, eles eram meio brancos e meio ruivos e estúpidamente macios, por mais que claramente não estivessem sendo bem cuidados…



- Você vai ficar bem agora… - Sussurrei baixinho para ele numa tentativa de acalmá-lo, ele levantou a cabeça um pouco e me olhou, os olhos héterocromáticos estavam sem brilho algum e ele tinha uma queimadura em volta do olho esquerdo, parece antiga, já está cicatrizada… - Ei… Está tudo bem pequeno, você está seguro agora…



Chegamos no hospital e imediatamente os flashs de câmera começaram, eu não sei por que esses repórteres gostam de matérias horríveis assim, mas é sempre a mesma coisa… Ignoro todos eles e tento fazer meu trabalho, o garotinho ainda não queria desgrudar de mim então recolheram todo o material que precisavam para exames e me mandaram fazer os curativos nele, óbvio, uma enfermeira veio me ajudar e me instruiu sobre o que fazer, mas as vezes eu precisava parar e acalmá-lo, a pobre criança parecia estar com tanto medo… Eu não podia simplesmente ignorar enquanto os olhinhos dele se enchiam de lágrimas…



- Senhor Midoriya - Uma reporter se aproxima com o câmera man e estende um microfone em minha direção - Pode responder algumas das nossas perguntas?


- É contra o código ético falar sobre o caso próximo à vítima - Lida entra no meio - o garotinho já passou por trauma o sulficiente, é antiético fazê-lo reviver essas memórias.


- A-Ah… Claro, desculpe…



Vou lembrar de agradecer ao Lida mais tarde… Tive que ajudar a enfermeira a colocar um acesso intravenoso nele e logo ela conectou o acesso a um pacote de soro, o pequeno parecia extremamente desconfiado dos movimentos em volta e isso me deixava preocupado demais, não posso simplesmente largá-lo no hospital… Aproveitei que ele estava distraído olhando as gotinhas de soro caindo pelo contador para pegar meu celular e ligar para All Might, um velho conhecido meu e por sorte ele também era um assistente social e ex agente da Swat, meu mentor… Se ele não encontrasse qualquer coisa sobre essa criança, mais ninguém encontraria.



- Woah, Midoriya Shounen! Há quanto tempo!


- Oi All Might… Faz mesmo tempo, eu preferiria que a ocasião fosse mais alegre…


- Precisa de ajuda, Midoriya shounen?


- Na verdade… Preciso sim… Você tem alguma informação sobre a mansão abandonada? Aquela na saída da cidade?


- Ah, a mansão da família Todoroki? Claro que tenho! Mas por quê?


- Nos mandaram verificar uma denúncia de um cartel de drogas lá, mas nào tinha nem sinal, na verdade parecia uma casa de tortura… Achei um garotinho vivo por pouco no meio de vários corpos, mas ele não está em condições de falar no momento…


- Midoriya shounen… Qual a cor do cabelo e dos olhos da criança?


- Uhm… Ele tem o cabelo meio branco e meio ruivo e um olho cinza e o outro azul…


- Ele tem uma cicatriz de queimadura no olho esquerdo?!


- Tem sim…


- É o filho mais novo! Ele é um Todoroki, mas não tem registro nem certidão de nascimento, como se não existisse… Eu fui chamado no hospital quando ele ganhou essa queimadura, foi um acidente mas não me lembro se foi com água ou óleo fervente… Mas por quê o chamou de criança? Ele é só um ano mais novo que você…


 - Mas como isso é possível? Ele é tão pequenininho…



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...