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História Boku no hero - My baby - 1.2 - Be my hero?


Escrita por: Nanashi-kun

Capítulo 2 - 1.2 - Be my hero?


Fanfic / Fanfiction Boku no hero - My baby - 1.2 - Be my hero?

 - Izuku Midoriya's P.O.V. -


Tudo naquele dia soava como o fim de um livro de terror, o garotinho em meu colo era na verdade um adulto, todos os exames e cada um dos médicos a quem eu perguntei sobre aquilo confirmavam a situação horrível que ele vinha passando e aos poucos eu estava começando a achar que ele não sabia falar, já que ele parecia quieto demais e parecia extremamente confuso sempre que dirigiam qualquer pergunta a ele, mesmo que fosse um simples "Qual o seu nome?", ele não parecia compreender nada do que era dito.



- Não me parece que ele pode cuidar de si mesmo, Midoriya shounen - All Might parecia intrigado com o "garotinho", ele havia ido ao hospital especialmente para vê-lo - Na verdade ele nem cresceu muito dês de a última vez que eu o vi…


- E o que devemos fazer então? Não podemos devolvê-lo para os pais, se torturaram ele uma vez, com certeza vão fazer de novo…


- Tem razão, mas ele não tem outros familiares, os dois pais são filhos únicos e os avós já morreram...



Interrompemos a conversa graças a um grito, óbvio que corri para ver o que era, há final eu sou um policial… Não levei nem cinco minutos para entender, uma das enfermeiras estava tentando segurar o pobre garotinho para aplicar alguma medicação nele e ele estava chorando tanto que eu quase chorei com ele… Mandei que a enfermeira o soltasse e fui até ele, demorou um pouquinho, mas um abraço e um pouco de carinho foi o sulficiente para distraí-lo enquanto a enfermeira aplicava o remédio, mas depois dessa tiveram que trocar a enfermeira já que ele passou a morrer de medo dessa, tadinho… Talvez se eu cuidasse dele…



- Está tudo bem, não precisa ter medo… - Afirmei, fazendo carinho devagar nos cabelos bicolores dele quando ele tomou um baita susto com All Might abrindo a porta com tudo - Devagar All Might, ele ainda está bem assustado…


- Desculpe… - Ele se aproximou de nós e Todoroki olhou um pouco para ele e se encolheu no meu peito, caramba, ele precisa de um nome. - Oi, jovem Todoroki, desculpe pelo susto, mas você sabe aonde exatamente estão seus pais?


- All Might, ele não sabe falar, não adianta.


- Ah…


- HEY DEKU! - Katsuki entrou já arrebentando a porta com tudo como sempre, mas acho que a reação do garoto foi mais engraçada, ele se arrepiou todo e deu um pulinho do meu colo para atrás de mim igualzinho a um gato - Que porra de reação foi essa?!


- Você deu um susto nele Kacchan! - Reclamei tentando muito segurar o riso - Está tudo bem Todoroki, esse idiota só é barulhento, não vai machucar você…


- Que tipo de nome é Todoroki?! Ô bandeira do Canadá, qual seu nome?!


- Ele não fala Kacchan… - Não pude evitar de revirar os olhos, como ele pode ser tão tapado? - … Tadinho, você o assustou um monte… Vem cá, Todoroki? Está tudo bem… Ele não vai machucar você…



Eu tentei trazê-lo de volta ao meu colo, mas agora Todoroki não queria nem saber de sair de trás de mim, estaria tudo bem em qualquer outra cituação, mas ele está todo machucado, não deveria fazer esse tipo de coisa… Acabei tendo que expulsar Kacchan do quarto para acalmar o pequeno e finalmente conseguir colocá-lo deitado na cama do hospital como deveria estar, mas mesmo quando ele já estava calmo achei que seria melhor se eu o fizesse companhia , só para prevenir que ele ficasse agitado outra vez. Passaram-se algumas horas e eu até já estava me acostumando a cuidar do pequenino, bem, até uma enfermeira entrar no quarto e avisar que alguém chamado Enji Todoroki estava procurando o filho Shouto Todoroki e me perguntando se poderia deixá-lo ver o menino. É claro que eu não permitiria que ele levasse o garoto embora, mas também não era bom deixar o cara sem resposta nenhuma então fui até a recepção, era uma boa oportunidade para aprender sobre ele de uma forma ou de outra.



- Um policial… - Ele revirou os olhos - Então ele está aqui, não é? Cadê?


- Se se refere a vítima de tortura que foi encontrada hoje, sim, ele está aqui e sendo tratado para que possa se recuperar. - Respondo num tom sério, quase acusador - Visitantes não são permitidos até que ele esteja mais estável.


- Eu sou o pai dele! Tenho o direito de ver minha criança!


- Que pai? Pela forma que ele estava preso, a casa dele era aquele lugar, e não há nenhum documento como prova de parentesco.


- Ora, ele é MEU filho! Eu tenho o direito de vê-lo!



Ignorei a cena que aquele homem armou e voltei para o quarto para ver como Todoroki estava, o garotinho estava encolhido como uma bolhinha no canto do quarto, ainda podiamos ouvir os gritos do homem, então assumi que ele estava assustado por causa dos gritos, me aproximei e fiz carinho em seus cabelos devagar, afirmando que ficaria tudo bem na voz mais calma que eu poderia manter, ele logo se acalmou o sulficiente para olhar para mim e se aconchegou no meu colo outra vez, cobrindo os ouvidos para evitar os gritos do homem, coloquei minhas mãos suavemente sobre os ouvidos dele para ajudar e ele deitou a cabeça em meu peito suavemente, com um suspiro doce.

Olhei o pequenino enquanto ele respirava pesado, se acalmando aos poucos de acordo com que os gritos na recepção diminuiam, acho que tomei uma decisão… Preciso cuidar dessa criança… Sei que ele não é uma criança, que não vai crescer e que me dará trabalho, mas… Não importa, ele precisa de alguém em quem confiar, e talvez - só talvez - eu possa cumprir esse papel, pelo menos até que ele esteja melhor e possa achar alguém que possa cuidar dele permanentemente ou alguém que cuide dele melhor que eu.


Vou cuidar dessa criança não tão criança assim… Bem, pelo menos por enquanto.



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