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História Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Deku e Kacchan


Escrita por: RolyPossidoN

Notas do Autor


Este é um cap especil. Espero que gostem da minha versão ^^
Muito obrigada pelos comentários e favoritos! AMO VCS! 💖

Capítulo 26 - Deku e Kacchan


Fanfic / Fanfiction Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Deku e Kacchan

Ela já estava de pé com seu rosto amassado preparando o café da manhã.

- Bakugou. Porque você odeia o deku? – Ele encarou o chão. Parecia muito distante com a minha pergunta.

- Pra que se importa? – Diz passando pano no chão. Depois de hospeda-lo e cuidar dele, era o mínimo que podia fazer. Foi oque ele me disse. Levantou a cabeça pra cima em seguida me olhou com o típico sarcasmo no ar quando não tá afim de falar de um otário – Ainda gosta dele?

- Me conta. É tão ruim assim?

- Se é ruim? Humm.. Digamos que sim. Aconteceu quando tínhamos 8 anos.

feedback Bakugou On.

- Éramos dois moleques metendo o terror. Deku sempre andava pra trás enquanto eu sempre ia pra frente. Mesmo ele com medo nunca me abandonou. Era um irmão mais novo que sempre quis. Tão frágil. Chorava a toa e sempre se metendo em encrencas sem fazer nada. E eu sempre o tirando delas. Mas não vou mentir, também gostava de provocar. Não sei porque de arranjar brigas. Acho que era o fato dele estar comigo. Dava animo de enfrentar as coisas e vencer. Assim como um jogo que enfrentávamos juntos no arcade. Ele sempre ficava atrás de mim me elogiando e querendo ser como eu. Isso me fazia querer deixa-lo mais orgulhoso de mim porque ele enxergava meu valor.

Memorie on

Fomos caçar sapos na manhã. Deku me disse que iria me falar uma coisa importante.

- Mamãe! Mamãe! Eu vou caçar sapos com o Deku hoje! – Corri para ela com Ganter na mão. O sapo que Deku me deu.

- Tá tá filho.. – Diz ela passando pro escritório sem tirar os olhos do tablete da mão.

- Papai, papai! – Corri para a poltrona que ele estava sdentro do escritório - Eu vou caçar sapos com o Deku de novo e vamos levar o Ganter. Acho que podemos pegar um maior que ele! Olha como ele é grande! – Pus o sapo em seu colo.

Ele se assustou e bateu no sapo com o groso jornal em seguida bateu em meu rosto com o mesmo. A batida me fez cair pra trás.

- Leve este bicho nojento pra fora agora! – Ele amaçava o jornal com uma das mãos e a outra limpava a calça. Peguei Ganter e corri em rumo a porta.

- Alfred as varas estão prontas? – Disse choramingando. Tentando segurar o choro.

- Sim Jovem mestre, estão no carro com motorista. – Fiz um sinal para ele se agachar e cochichar em seu ouvido.

- Por favor, guarde o Ganter no meu quarto, quando eu voltar vou cuidar dele – O motorista fechou a janela do carro e aumentou o som do rádio com uma música bem alegre. Pensar no motorista e em meu pai me fez ter um aperto tão forte no peito. Ninguém se importava comigo. Mesmo pequeno eu sabia que todos os empregados odiavam meus pais. Por isto eles me tratavam com indiferença também. Minhas lágrimas e machucados os faziam ter certo gosto. Eu queria gritar!

- Jovem mestre chegamos – Disse o motorista pelo interfone com a música de fundo. Nem abaixar o vidro pra me encarar ele fez. Enxuguei minhas lágrimas e respirei fundo. Sai do carro com meu melhor sorriso. Avistei o Deku agachado na árvore. Corri até ele.

- Deku cheguei! – Disse animado em vê-lo.

- Bakugou porque demorou? Eu fiquei aqui sozinho e veio um grupo de garotos tirando sarro de mim.

- Deku quantas fezes tenho que dizer? Zoa eles também!

- Queria ser como você. É tão forte. Não tem medo de nada e sempre está com um sorriso no rosto. Igual aquele herói.

- Começa parando de chorar. Eu sempre vou ficar por perto pra te ajudar!

- Obrigado Kacchan.. – Enxugou as lágrimas se levantando. Fomos além da zona proibida.

- Deku aonde viu aquele sapo grande? Faz tempo que estamos andando. Há é verdade! você queria me dizer algo também. O que era? – Quando me virei, senti ele me empurrar pra trás – Ai o que tá fazendo?!

- Porque você não me contou que seus pais são donos de uma agencia de casamento arranjado? – Algo estava diferente nele. Não parecia aquele garoto chorão.

- Porque você nunca perguntou ué. Agora me ajuda a levantar! – Ele pulou em cima de mim e começou a me socar. Usei toda a minha força e o empurrei pra trás ficando em cima dele.

- PARA! Porque está me batendo!? O que eu fiz?! – O semblante dele estava como nunca vi antes. Aquilo era raiva?

- É tudo culpa sua! Por sua causa Mamãe está chorando porque papai disse que nunca mais voltaria pra casa! E agora a minha irmã vai embora também! – Ele me empurrou pro lado e rolamos ladeira a baixo nos separando até que ele caiu em uma cisterna aberta.

- Deku! – Corri até a beirada dela com cuidado – Você está bem?!

- Não consigo sair!

- Me da sua mão! – Estendi usando toda força que tinha para levantá-lo. Ambos deitamos na grama exaustos – Eu não sabia que esse era seu assunto importante – Ambos nos levantamos - Anda vamos esquecer tudo isso e ir embora! Prometo que não conto a ninguém pra não te encrencar – Ele me empurrou de novo, desta vez pra dentro da cisterna. – Aai! Oque tá fazendo?! Me tira daqui!

- Em outra época eu teria estendido a mão até se você estivesse no inferno. Mas da mesma forma que meu pai e irmã não vão mas voltar. Você também não vai.. Não pra minha vida – Deu as costas e foi embora.

- DEKU NÃO ME DEIXA AQUI! DEKU! DEEKUU! – Algumas horas depois de inúmeras tentativas falhas de sair – Oque eu fiz? Porque é sempre eu? – Lembrei dos empregados fazendo merda e dizendo que tinha sido eu - Isso não é justo! Quando eu sair daqui você vai ver só! NÃO É MINHA CULPA! – Neste momento minhas mãos deram uma grande explosão me jogando pra fora da cisterna. – Mas oque eu fiz!? – Quando as olhei, estavam salpicadas de faíscas. Estava escurecendo. Em breve me perderia na floresta por falta de iluminação. Tentei correr mesmo assim estava difícil de enxergar. As árvores confundia o caminho por onde passava.

Memore off

- Existem pessoas que precisam de ajuda e outras que fingem precisar de ajuda. Desde então, descobri esse lado de Deku e nas pessoas também. Senti inveja por ele ter uma individualidade tão incrível quanto a minha e All Might ficar na cola dele. Porque alguém como ele era merecedor de tal glória e eu não? Tive raiva por ele ter me enganado mais uma vez escondendo isso de mim. Fingindo de fraco todo aquele tempo. Eu jurei, que nunca mais iria deixar alguém tirar vantagem de mim ou me fazer de bobo. Se ser bonzinho era fingir de fraco e depois mostrar as garras, então eu prefiro que todos me odeiem por eu deixar minhas garras a mostra. Pelo menos assim estarei sendo eu mesmo. E não esconderei nada de ninguém. – Ela me olhava com cara de panqueca. Pensativa depois desviou o olhar pouco corada.

Findback off

- Desde então. Nós não nos falamos mais. Esse jeito de medroso que ele tem não sei se está fingindo ou se é remorso pelo oque fez no passado...

- Não esperava ele ter feito algo desse tipo – Diz cabisbaixa. Continuei ajudando ela a arrumar as coisas. Ficamos um pouco em silêncio. Ela com seus pensamentos e eu ainda preso na lembrança daquele dia.

Memorie On

- Oi tem alguém ai? Não acredito! Tô andando em círculos. Já vi essa pedra 5 vezes! – Os animais acordavam fazendo seus barulhos – Quem está ai?! – Ouvi um gemido.

- Socorro! – Parecia a voz de uma menina. Ela estava no chão deitada de bruços.

- O que está fazendo ai deitada a esta hora? Aqui é um péssimo lugar pra cochilar...?(silêncio)?... Você sabe que o chão tá sujo?... Tem insetos passando por ai...

- Eu estava caçando borboletas e acabei tropeçando e acho que quebrei meu tornozelo. Faz horas que estou tentando ir pra casa mais acho que me perdi. Já vi aquele galho de árvore 10 vezes! – Ela estava suja de terra na roupa. Depois do que aconteceu com o Deku não confio em mais ninguém. Mais ao ver a rede dela resolvi aceitar de que oque dizia era verdade.

- Consegue se levantar? – Ela levantou o olhar. Era bonita. Tinha olhos castanhos. Ela tentou se levantar sozinha. A segurei rápido para não cair. Ela tentou caminhar, mas ao apoiar o pé deu um grunhido forte de dor. Foi pouco assustador.

- Isso dói? – Perguntei

- Dói, dói muuito!

- Porque não gritou se dói? Não parece que foi tanto assim.

- Nem todas precisamos gritar, basta apenas respirar fundo e tentar suporta-las – Ela me deu um sorriso. Eu entendia o que ela dizia...

- Suba em minhas costas já que não consegue andar – Ela exitou mas não deixou dizer duas vezes. Entrelaçou seus braços em meu pescoço.

- Você me parece cansado também. Tem certeza de que não vai se incomodar?

- Se um dia você me carregar vamos estar quites.

- Continuamos perdidos. Já vi aquela rocha 3 vezes.

- Não tô aguentando mais. Você é pesada.

- Hey! – Ela puxou meu cabelo.

- Hai! Não pense que só porque está em minhas costas pode fazer isso! – Ela soltou uma risada.

- Você que ver uma coisa legal?

- Fazer o que? Quero – pouco a pouco saímos do chão – Haa! o que está acontecendo?!

- Relaxa bobo! Sou eu! – Ela saiu das minhas costas e pegou em minhas mãos – Para de se mexer! Deixe seu corpo de bruços e estique os braços – Ela nos levitou acima das árvores.

- Wal isso é muito legal!

- Precisamos sair daqui rápido. Não vou aguentar por muito tempo!

- Segure firme em mim! – Ela entrelaçou novamente seus braços. Pus minhas mãos para trás e tentei repetir a mesma coisa que fiz na cisterna. Consegui fazer uma explosão pequena que nos impulsionou mais rápido pelo ar rumo a direção do parque. Chegando ela nos fez pousar perto do balanço. A cara dela estava ficando esverdeada.

- Querida aonde você estava?! Procuramos em toda parte! – Devem ser os pais dela. E meu motorista nem sinal dele...

- Eu estou bem. Me perdi na floresta e torci meu tornozelo. – Agora que ela encontrou seus pais. Acho que está na hora de eu ir...

– E você meu jovem? Aonde estão seus pais? – Me virei para responde-lo. Mas o que diria? Quando abri minha boca pra dizer algo. Meu estomago roncou. Se meus pais souberem oque rolou vão me trancar em casa.

- Sou orfão.. -

- Como se chama?

- Hãaa.. Gustav - Gustav? Nome besta mais não pude dizer o meu verdadeiro. Não conheço essas pessoas.

- Gustav. Gostaria de comer algo antes de partir? Veja como um agradecimento por ajudar nossa filha. Afinal você foi um herói para nós. E pra ela. – Eu olhei pra garota e vi o sorriso convidativo.

- Ei bobão aceita logo! – Grita ela carregada pelo pai nas costas.

- Tá bom – A mãe dela estendeu a mão. Fomos para uma espécie de restaurante sobre rodas. Via isso muitas vezes quando saia de limusine e sempre quis saber o que era. Apenas eu e a garota comemos. Os pais dela não aceitaram dizendo que já tinham comido. Mas enquanto comíamos pude ouvir alguns roncos sutis saindo do estomago deles. Aposto que a menina também ouvia pois estava olhando para a comida com um olhar cabisbaixo. Os pais perceberam e entreolharam-se. O cozinheiro percebendo. Estendeu mais um prato cheio de bolinhos.

- Cortesia da casa por serem meus últimos clientes!

- Mas nós..

- Na-ão! - Diz dando cinal negativo com o dedo - Cortesia é cortesia. 

- Obrigado – Ambos fizeram reverencia. O pai fez cócegas na menina tirando sua preocupação. Passamos o resto da noite rindo e conversando. A garota me contou algumas piadas bem engraçadas. Foi a primeira vez que fiquei feliz de verdade. Mas tudo acabou quando meu motorista me achou junto com Alfred meu governante. Eles estavam com reação de surpresa que nunca tinha visto. E fizeram uma coisa que me deixou mais surpreso. Eles se despediram formalmente para a menina e os pais me levando novamente para aquela mansão. Nunca mas vou vela novamente. Eu devia ter perguntado seu nome...

- Obrigado por cuidarem de mim. Preciso ir agora. 

- Obrigada você querido, por ter trazido nossa filha em segurança. Será um grande herói um dia. - Ela me abraçou. O cheiro dela era gostoso, tão confortavel. Sempre serei grato por este jesto.


Notas Finais


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