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História Boku No Hero: Origens. - Interativa - Capitulo 18


Escrita por: Donna1987

Capítulo 19 - Capitulo 18


Fanfic / Fanfiction Boku No Hero: Origens. - Interativa - Capitulo 18

Capitulo 18

P.O.V (Point Of Vision) Ivy Ross <Paciente 002>

                - Aah…. Isso e tão Todoroki. – Gemia calmamente a garota por conta das mãos maravilhosas do garoto.

                Todoroki estaria sentado atrás da garota, passando ambas as suas mãos pelas costas da garota, a esfregar seus dedos e apertar seus ombros quase que numa massagem, o que fazia a garota delirar de prazer, principalmente, ao sentir seus músculos que estavam tão tensos ao decorrer desses dias se relaxarem por algo tão trivial.

                Aproveitando aquele momento tão único que ambos estavam tendo, a garota tinha a ideia de fazer suas perguntas agora, afinal de contas, quem iria atrapalha-los, já que a mesma, estava em seu próprio quarto a ser feliz, ou quase feliz, já que o lugar que vivia no momento não permitia tal coisa.

                - Todoroki.... Alguém…Aah! Ai! .... Aaah! .... Já saiu daqui? – Perguntava a garota ao se deitar calmamente sobre o colo do garoto, que calmamente ia parando de massageá-la.

                Parando por um tempo e levantando sua cabeça o garoto começava a pensar, e de forma geral ao ver que não teria ameaça nenhuma ao falar sobre esse assunto, ele respondia de forma calma:

                - Sim... Aqueles que sequem o tratamento e esquecem que possuem individualidade, os poderes, suas doenças mentais, são liberados para o mundo la fora.

                - Aah.... Por que “esquecer sua individualidade” .... E o que quer dizer com “seguir o tratamento”?

                - O Tratamento da Alice e algo bem simples, ela vai tentar ao máximo te convencer que você e apenas um doente mental que precisa de ajuda para melhorar.... Se ela convence que você tem problemas mentais e mais fácil dela faze o tratamento, que é, fazer com que tudo na sua vida seja apenas uma triste coincidência ou qualquer coisa assim, para então, fazer você acreditar que não tem individualidade…. Ela vai fazer você esquecer o que te torna único nesse mundo.... Por que o mundo e assim.... O mundo tem medo do que não conhece.... Eles temem o que não podem compreender.... – Falava de fora serena a alisar os cabelos da garota. – Não estamos mais na época de bruxaria, eles não vão nos queimar numa fogueira, eles querem fazer que a gente, crianças ainda, tenhamos uma vida boa e tranquila.... Por isso os uniformes são diferentes.... Aqueles que realmente querem deixar esse lugar utilizam uma outra cor, sinalizando que o tratamento está funcionando, eles apenas querem ter uma vida normal com uma família normal.... Não acho que você vai entender isso muito bem, mas eu realmente espero, que consiga compreender por que todos aqui são diferentes.... Todos temos desejos diferentes e formas diferentes de alcançar nossos objetivos, talvez a Alice, só queira o nosso melhor e para isso ela precisa fazer esse papel de vilã.... Talvez por isso ela nós da tanta liberdade, ela sofre para nós dar o melhor que pode.... – Ele desvia o olhar – Quero dizer, eu imagino que esse lugar seria bem pior se fosse outra pessoa no comando....

                Com a cabeça um pouco confusa e com leves lagrimas nos olhos pelas doces palavras do garoto, Ivy, decidia mudar de assunto.

                - A quanto tempo está aqui?

                - Mais ou menos dois a três anos.... Eu não quero esquecer o que me torna único nesse mundo, o que me torna especial.... E desde que eu me comporte eu tenho três refeições por dia e um teto, além, de alguém que se importe muito comigo. – Ele sorria de canto, se referindo a última parte para Ivy.

                Com medo de fazer sua próxima pergunta, já sabendo que a resposta dela seria seguir o tratamento, e com as palavras e determinação do garoto, Ivy, apenas sorria de forma gentil e se levantava do colo do garoto.

                - Obrigada. – Ela falava de forma gentil e puxava o ruivo para um longo e apertado abraço.

 

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P.O.V (Point Of Vision) Miken <Paciente 01309>

                Olhando ao seu redor, Miken, acreditava fortemente que aquele lugar poderia ser uma das instalações do subterrâneo do hospício, se é que existe alguma para baixo, considerando que existem mais de dez andares para cima que os pacientes não podem ir. O cheiro que retratava naquele lugar era único, mas o lembrava de seus dias de rua, de fato, o garoto tinha sofrido bastante antes de Alice o trazer para cá, mas será que esse cheiro era tão ruim para trazer lembranças tristes ao garoto?

                Baby permanecia com seu sorriso e chegava a fechar seu olho direito, apenas para parecer um tampa olho, já que a mesma estava completamente entretida com a brincadeira, de fato, não conseguindo parar de rir ou sorrir, a aposta que Miken parecia ser uma pessoa legal e divertida estava certa, Baby havia acertado em sua intuição novamente, agora tudo que a garota de cabelo de Maria Chiquinha precisava fazer era sequestra-lo e casar com ele, para então serem uma família perfeita. Miken, Baby e a mamãe.

                Quando Miken pretendia abrir a boca para falar algo, ambos os garotos que estavam lá escutavam um fraco barulho que começava a ecoar pelos corredores. Os olhos de Baby se dilatavam e o clima alegre e sorridente do lugar, se e que e possível começava a desaparecer, junto ao doce sorriso que Baby mantinha em seu rosto. Abrindo ambos os seus olhos a garota começava a exalar um “clima” psicótico, parecendo que queria matar alguém, era bem mais pesado que antes.

                - 3u 3$Cu7e1 Um B4rUlHo.... – Dizia uma voz estranha e rouca que novamente ecoava pelos corredores. As luzes daquele ambiente começavam a piscar. – 3U 3$T0U C0M F0M3!

                - Miken.... – Dizia a garota de forma serena – Preciso que saia daqui e ache a Alice.... Diga para ela que a mamãe acordou.... E está com fome....

                Ordenava Baby com suas bochechas rosadas a começarem a se descascar, o canto dos seus lábios criavam rachaduras nas quais começavam a se partir, fazendo que o mandibular da garota começava-se a abrir cada vez mais, e antes que Miken pudesse testemunhar o que era aquela voz ou a mandíbula completamente aberta de Baby, um grunhido estranho acompanhado de estalos surgia dos corredores e Baby criava uma gosma que levava Miken diretamente para o pátio do Hospício, onde eles estavam antes de ir para aquele lugar.

                Sem respostas e tentando relacionar com os acontecimentos, Miken, começava a pensar no que deveria fazer primeiro, Baby poderia estar em perigo? Ele deveria esconder as pílulas? Ele deveria contatar Alice? Seus pensamentos estavam confusos e ele não sabia o que deveria ser feito.

 

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P.O.V (Point Of Vision) Franklin Snart <Paciente 1957>

                Saindo do refeitório depois de um longo lanche, que com toda certeza havia criado prejuízo para os donos do Hospício, seja em alimento ou em bagunça que foi criado, Snart, caminhava até o jardim, ainda intrigado com aquele buraco na cerca e talvez com um pouco de curiosidade para descobrir o que estava lá ou o que tinha.

                Saindo para o lado de fora, o garoto, soltava um longo suspiro, não acreditando no que estava a ver, um buraco tão “grande” e que ninguém tinha a coragem de arrumar.... Com pouco de receio mais com uma puta vontade de deixar a Doutora irritada, ao entrar em um lugar que ela não deveria e fazer coisas que não deveria, com toda certeza Alice iria ficar puta da vida, algo que ele nunca havia visto acontecer ao longo dos seus anos nesse lugar.

                Passando pelo buraco, que prendia sua bunda, talvez por ele ter comido muito chocolate ou por estar simplesmente gordo.... Ele fazia uma força extra, quebrando mais um pouco as laterais da cerca para poder passar, sem se importar muito com sua roupa suja de lama ou de grama ele caminhava até a entrada de umas grandes portas de ferro maciço.

                - O que temos aqui.... – Ele sussurrava.

                Olhando ao redor ele encontrava um velho painel, que parecia ter sido abandonado a bastante tempo, passando sua mão por ele o garoto novata vá que o mesmo estava desligado e provavelmente sem bateria, isso, se ele ainda funcionasse, seguindo a trilha de cabos, ele percebia que o painel estava ligado a porta, ou melhor, para entrar no porão ou alguém deveria ser extremamente pequeno como um inseto ou conseguir arrumar o painel... Ou arrombar a força, que faria bastante barulho.

                Sabendo dessas informações o garoto refletia se deveria tentar invadir o porão ou não, ou se precisava de ajuda para conseguir tais feitos, principalmente, se a merda fede-se, iria feder para todos os envolvidos, não apenas para ele.

 

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P.O.V (Point Of Vision) Keiko Yamazaki <Paciente 502>

                Cansada de ficar sozinha e não encontrando ninguém no jardim, a garota com um olhar meio triste se levantava, talvez estivesse deprimida, já que seu único amigo era aquele loiro e sempre que ele estava longe, ela se sentia sozinha, ou talvez por conta de uma certa escritora não colaborar com ela. Vai saber.

                Decidida a fazer algo produtivo, principalmente quando ficava sozinha e sem ninguém, a garota decidia ir para a biblioteca, talvez para pegar um livro ou talvez para tentar passar seu tempo, sem ter uma resposta clara, o melhor a se fazer e estudar e ler, pelo menos e uma forma produtiva e saudável de passar o tempo.

                Entrando na biblioteca, Keiko, encontrava duas garotas que estavam fofocando como se fosse uma festa do pijama só sobre papo de mulheres, talvez prestando atenção demais na conversa, a garota conseguia escutar algo sobre transformar aquele lugar como “Território”, e a primeira coisa que pensava era.... Podemos pegar territórios aqui dentro? Quero dizer, quem entra dentro da cantina e toma conta são os cozinheiros, que são literalmente quem trabalha lá, mesmo com o hospício tendo dinheiro para contratar gente, o refeitório em geral e controlado por momo e suas apostas, já que ela sempre está lá a apostar, o jardim e controlado por aquelas pessoas esquecidas (Turma B) .... Então e possível tomar um território como seu nesse lugar... Talvez isso faça sentido.

                Enquanto escolhia um livro interessante para ler, Keiko, não deixava de escutar a conversa, principalmente sobre as outras instituições, que pareciam ter várias pelo visto, e uma era pior que a outra, a garota de cabelos rosas que infelizmente não s recordava o nome, ou nunca haviam se apresentados, falava o quão horroroso era, dizendo que parecia ser uma prisão ou até mesmo um campo de concentração.

                Não querendo ser percebia ouvindo toda a conversa, a mulher, apenas pegava um livro na qual achava interessante e saia da biblioteca, sem antes, anotar seu junto ao livro que estava a levar consiga mesma, indo diretamente para seu quarto para consegui-lo ler em paz.

                Andando pelos corredores, ela se deparava com seu amigo, Takashi, a fazer uma dancinha até que bem.... Peculiar, para não dizer outra coisa, e com um sorriso meio bobo ela se caminhava até o garoto, assoprando sua nuca, o que fazia o mesmo dar um pulo para frente.

                - Tão bobo.... E infantil. – Respondia a garota sem conter seu riso.

                - Isso não se faz! Talvez você realmente devesse estar nesse lugar! E tão louca quanto os outros! – Berrava o garoto com o coração na boca.

                - Só está assim por que está assusta Dinho... Vamos lá, não me diga que fez xixi na roupa....

                O garoto irritado e sem saber o que responder apenas corria pelos corredores, indo em uma retirada estratégica, deixando Keiko apenas a morrer de rir com o pensamento: “Homens... Todos iguais”. Com essa ceninha boba a garota apenas continuava a seguir seu rumo.

 

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P.O.V (Point Of Vision) Lewis Atsuko <Paciente 057>

                Com seus pensamentos tão avoados, com a possível comunista do lugar, o que chegava a fazer um pouco de sentido no fim das contas, já que a União Soviética era uma ameaça real e poderia ter espiões russos onde eles moravam...................... Baby seria uma espia russa? Isso explicaria o fato dela se comunicar no plural!  Não, não, não, não pode ser.... Talvez seja algo relacionado ao sua individualidade ou uma dupla personalidade.... Mas eles não teriam medo dela por isso.... Mas se ela fosse uma espia russa faria total sentido o medo! Esse era os pensamentos do nosso cozinheiro, que logo se esvaiam com um cheiro familiar de queimado.

                Desesperado com uma panela a pegar fogo em sua frente o garoto corria até a torneira, ligando na água fria, se isso importava, e jogava a frigideira embaixo de lá, se deparando com o triste e queimado frango. Com um leve tique nervoso em sua sobrancelha direita, o garoto decidia fazer uma sopa! Sim, uma sopa de legumes seria uma boa ideia! Pensava.

 

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P.O.V (Point Of Vision) Takashi Tetsuya <Paciente 186>

                Entediado e sem saber com quem conversar, já que Ivy estava se divertido a brincar de cavalinho no colo do garoto, Takashi, decidia investigar o bilhete, andando firmemente até seu quarto, pegando alguns panfletos que haviam no quadro de aviso e um lápis, tudo isso apenas para ir em seu quarto.

                Ao chegar o garoto levantava seu colchão e escrevia as exatas palavras do bilhete, as colando com uma espécie de grude no colchão. Logo para começar a refletir sobre os acontecimentos.

                Seu primeiro pensamento era.... De quem o bilhete estava a falar, seria de algum paciente? Alguma outra pessoa? Da Alice? Sua conclusão e que poderia ser da Doutora, a pessoa que estava a puxar a corda de todos dentro do hospício, a deixar ambos fazerem o que querem, os controlando de forma fria. Novamente com seu papel e com esse pensamento ele escrevia o nome da Doutora Alice W. Angélica e o colava sobre o colchão, fazendo um fio com alguns pedaços dos lenções e os ligando, não estava bonito, mas era funcional.

                Seu segundo pensamento era.... Quem escreve esse bilhete? deve ser um amigo de um paciente? Alguém que trabalhou aqui? Ou de um paciente que foi embora ou morto, quem queremos enganar, com toda certeza ele deve ter sido morto.... Mas eu realmente gostaria de pensar que ele esteja no hospício, mas se ele estiver por que deixou esse bilhete tão bem escondido...? BAKUGOU! Ele sabia que iria morrer ou ter uma lobotomia ao tentar fugir, ele deve ter deixado isso para o próximo que tenta-se, tentando nos avisar, não de forma direta.... Mas ele seria inteligente para isso? Nunca o conhecemos, então não há como saber. Novamente o garoto escrevia o nome do loiro e fazia o mesmo procedimento.

                Seu terceiro pensamento era.... Será que algum paciente antigo sabe sobre isso? Pelos boatos que eu ouvi o mais próximo de Bakugou era o Midoriya.... Que começou a andar na linha depois que o amigo sofreu a lobotomia... Talvez ele saiba de mais coisas que queira contar.... Mas eu não quero conversar com ele, seria arriscado, todos são cachorrinhos da Alice. Novamente fazia o mesmo procedimento com o grude e o fio.

                Seu último pensamento era que a única pessoa que conseguia e tinha cabimentos para combater a Alice a desafia-la não estava em um bom estado.... São tantas perguntas sem nenhuma resposta, por que tem que ser tão complicado assim.... Por que tem que ser tão difícil assim.... Ele finalizava seus pensamentos com um tapa em seu rosto, sabendo que tudo não passava de especulação.

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Continua........?

                

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