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História Bom Menino - paperhat - Capítulo 4


Escrita por: Carszl

Notas do Autor


ATENÇÃO: ESTE CAPÍTULO CONTEM ABUSO SEXUAL/ESTUPRO

Capítulo 4 - Capítulo 4


Demencia acordou assustada, se debatendo como um peixe fora d'água ao sentir a casa estremecer através de uma violenta explosão.

Uma explosão, porém, que ela já estava estranhamente familiarizada.

Sem parar para pensar muito, ela se levantou da cama num salto, jogando as cobertas para o ar, correndo em seguida para fora do quarto descabelada, ainda de pijama, com um sorriso bobo nos lábios.

Essa era uma daquelas noites especiais em que Flug cometia algum deslize-

Acordava todo mundo, inclusive Black Hat, que aparecia no laboratório dele, furioso, só de, bem- O que parecia ser uma bermuda, um “pijama demoníaco” que Demencia era incapaz de raciocinar claramente quando lhe roubava um vislumbre.

Ela, contudo, passou pelo laboratório e o encontrou vazio.

Rapidamente, não querendo perder tempo, então se dirigiu para o quarto do cientista azarado, só para encontrar o corredor que lhe dava acesso em ruínas.

Uma cortina de fumaça escura, sufocante, encobria o que restou da porta.

Esquivando dos obstáculos, restos- Pedaços de seja lá o que for, Demencia adentrou o quarto com uma palma sobre a boca, respirando com dificuldade pelo nariz.

Não enxergava muita coisa, mas percebeu que algo muito louco havia acontecido ali, pois tudo- Simplesmente tudo estava destruído.

Avançando em direção ao lugar onde deveria estar à cama de Flug, alguma coisa, no entanto, lhe roubou a atenção: sob seus pés, algo se mexeu.

Antes que ela pudesse olhar para baixo para identificar o que era, um par de grandes asas esqueléticas se ergueu, levantando um amontado de destroços que a encobria antes de, inesperadamente, acertar Demencia em cheio.

Ela gritou, surpresa, perdendo o equilíbrio e caindo para trás.

Apoiando as garras ensanguentadas nos pedaços de madeira, Phantom se levantou trêmulo, dolorido, custando a desdobrar os joelhos.

Olhou para o lado, atordoado, encontrando a garota que, sentada no chão, sorriu para ele.

— Então você também faz parte disso? — ela gracejou, inocente, acreditando que tudo não passava de um acidente divertido.

Phantom, ainda atento a ela, não respondeu, tomando um tempo para recuperar o fôlego.

A garota era estúpida, não havia dúvida. Ela não tinha a menor ideia do ocorrido.

E, ainda por cima, desviou a atenção dele, baixando a guarda por um segundo, ajoelhada ao assoalho para se levantar.

Foi uma chance preciosa para simplesmente arrancar-lhe a cabeça fora, mas Phantom escolheu não se mover, exausto demais para desperdiçar energia.

Vendo que os olhos lunáticos de Demencia estavam agora voltados inteiramente a ele, o demônio de chifres se afastou, não querendo dar a oportunidade de iniciar um diálogo com ela.

Através de um suspiro, ele endireitou a postura e marchou por entre os escombros, mancando. As asas arrastando atrás do corpo.

— Heeei, aonde você vai? — ela quis saber, ofendida pelo abandono repentino.

Phantom não lhe deu importância. Ele tinha sido derrotado, humilhado por Black Hat e só queria ir embora dali o quanto antes.

Já deixava o quarto quando parou, olhando para baixo.

A nuvem de fumaça escura que envolvia o ambiente devastado ocultava muitos dos obstáculos em seu caminho.

Mas não um obstáculo muito específico.

Caído no chão, de bruços, o corpo empoeirado de Flug, ainda agarrado ao seu jaleco branco, jazia diante dele, sozinho, abandonado.

Vulnerável.

A arma que antes empunhou estava a alguns metros dele, perdida no meio da bagunça.

As cavidades esféricas, obscuras que constituíam os olhos do demônio se alargaram.

O sorriso triunfante já ameaçava rastejar pela boca.

Sentindo uma estimulante onda de revigoramento disparar pela sua longa estrutura, Phantom se abaixou, caçou o cientista e o jogou como um saco de batatas pelo ombro.

As asas, apesar de feridas, se abriam completamente sem reclamar.

Num salto, ele alçou voo sem dificuldade, energético, passando muito próximo à Demencia, que ainda estava no mesmo lugar, analisando o ambiente, antes de escapar pela enorme fenda na parede que a explosão causou.

Demencia pestanejou, confusa.

xxx

xxx

Já tinha desmaiado duas vezes.

Agora, porém, num lugar desconhecido, apesar da vontade de deixar a cabeça cair e fechar os olhos, Flug estava com medo de ter perdido o controle sobre sua própria consciência e apagar acidentalmente uma terceira vez.

Estava sentado, quieto, sozinho no escuro.

Tinha acabado de acordar com a cara no chão, no piso de pedra. Sentia-se mal, fraco e dolorido. Os músculos das pernas tremiam, já os joelhos estavam dormentes. O impacto da explosão o tinha empurrado longe, derrubando escombros por cima do corpo fino.

Na próxima vida ele se lembraria de incarnar num pássaro. Já estava cansado de ser arremessado contra as coisas.

Não tinha a menor ideia do que tinha acontecido, só sabia que se encontrava numa sala fechada, sem janelas, como uma grande caixa feita de tijolos e concreto.

Mas, se havia algo que realmente o preocupava, este eram as algemas em torno dos seus pulsos, conectadas a uma corrente curta, presa à parede.

Seja lá quem estivesse por trás disso, não queria que ele escapasse.

Flug respirou fundo, estufando o peito.

Estava feliz por pelo menos ter seu jaleco em mãos. O quarto era frio e ele jogou a roupa sobre os ombros inquietos. Não aquecia muito, mas já era alguma coisa além da t-shirt habitual.

Sem condições para se levantar desde que suas pernas feridas só sabiam reclamar, ele tomou um tempo para refletir sua situação.

Tudo bem- Estava dormindo como um bebe até aquela confusão toda estourar.

Black Hat abocanhou a cabeça de Phantom quando ele- Oh.

Foi ele- Foi Flug quem disparou contra seu próprio chefe só para terminar aqui, numa espécie de prisão úmida que ele não era capaz de ver claramente.

Será algum tipo de punição?

Sem sombra de dúvida.

Black Hat o tinha arrastado para este lugar terrível e muito provavelmente o deixaria ali por dias apodrecendo, faminto, trancado no escuro.

Flug, apesar do sofrimento iminente, só conseguia se culpar.

— Idiota — ele se menosprezou, baixinho, através de um suspiro doloroso. Por que ele foi fazer uma coisa daquelas? Como pode ser tão estúpido, imprudente?

Bem, pelo menos ele tinha alguma coisa com o que se orgulhar:

Phantom não o perturbaria mais.

...Ou foi o que, ingênuo, ele pensou.

Um fio de luz esbranquiçada surgiu, rasgando a escuridão do quarto.

O cientista estreitou os olhos, desajustado à luz uma vez que estava há certo tempo sem ter contato com a mesma.

A porta abriu lentamente, rangendo. A claridade que vinha de fora iluminou grande parte da sala cúbica. Flug virou a cabeça, levando uma mão até o rosto incomodado.

Apesar da visão prejudicada, no entanto, ele se voltou para a porta, querendo descobrir porque foi parar ali, acorrentado feito um animal.

Se deparou, então, com uma figura sombria, de silhueta alta, elegante, parada à frente dele.

— C-chefinho? — ele chamou, inseguro, se preparando emocionalmente para ouvir a recepção furiosa do demônio de chapéu.

Mas, em vez disso, veio apenas uma risada irônica.

— Ah, mas que bonitinho! — a voz de Phantom ronronou, fazendo Flug arregalar os olhos, surpreso em vê-lo ainda com vida — Você o chama no diminutivo!

Flug recuou num espasmo, assustado, esmagando as costas na parede fria.

— Oh- M-mas como v-você...?! — ele engasgou, atordoado.

— Você achou mesmo que teria alguma chance de fugir de mim, doutor? — Phantom perguntou, abrindo um sorriso maléfico de dentes pontudos.

Forçadas a cooperar juntas desde que às algemas as envolviam, as mãos do cientista se apoiam no chão, impulsionando o corpo debilitado a levantar.

Fracas, as pernas oscilaram, tremendo, caindo de volta onde estavam.

Péssima hora para seu corpo o trair.

— B-black Hat- S-senhor...? Isso é uma brincadeira…?

O demônio sibilou ironicamente, revirando os ombros. A garra esquelética gesticulando ansiosa enquanto ele adentrou o cômodo, com passos lentos em direção ao prisioneiro.

— Sinto muito, doutor, mas o seu patrão querido partiu dessa para melhor.

De baixo do saco de papel, a boca de Flug abriu e fechou algumas vezes.

Enxergando a confusão do cientista através da expressão patética que ele lhe deu, o demônio riu, dando os ombros.

— Não se lembra? Então me deixe refrescar a tua memória: — Phantom começou, agora perto o suficiente do rapaz de jaleco, se abaixando com um dos antebraços apoiados sobre o joelho — Você matou ele — e, num tom calmo, revelou olhando nos olhos do outro — Atirou bem no meio daquela cara feia. Ele já era, virou pó.

Incapaz de mover um único músculo, Flug apenas continuou fixado nele.

Estava chocado, completamente sem reação.

Não. Só não- Aquilo não aconteceu.

Era mentira. Black Hat não era um demônio estúpido- Ele não teria morrido assim.

Sem tirar o sorriso da boca, Phantom girou a cabeça para o lado.

— Ah, que isso! Não se sinta tão mal consigo mesmo — ele fingiu piedade, mas seu tom era tão apático como de costume — Não é tão ruim assim, hm? — e levantou a mão para passar um dos dedos afiados gentilmente no rosto de papel do aprisionado, que apenas deixou a cabeça cair, perdido em seus pensamentos — Veja pelo lado positivo: agora você tem um novo chefinho.

Flug, então, levantou a cabeça, dando-lhe um olhar de desprezo.

— Se você for um bom menino eu posso garantir alguns benefícios extras... — o demônio ronronou, o segurando firmemente do queixo antes de soltá-lo bruscamente, virando-lhe o rosto no processo.

O cientista trouxe as pernas em direção ao corpo, querendo afastá-las da visita indesejada. A carranca amarga começando a enrugar o rosto de papel.

— Vai pro inferno — ele praguejou sem levantar a voz.

Phantom deu uma risada divertida.

— Ah, não seja um menino mal criado, sim? — ele gracejou, estendendo uma das garras para tocar Flug de novo, mas sendo recebido por um tapa de duas mãos unidas desajeitado do cientista.

O demônio recuou o braço.

— Fique longe de mim! — Flug gritou olhando para ele.

Phantom, no entanto, sorriu.

Provocado pelo repúdio do menor, ele só se sentiu inspirado a avançar.

Passou a garra fria sobre uma das pernas do cientista, afagando a estrutura fina.

Flug se moveu em desacordo.

— N-não toque em mim! — ele rosnou pateticamente, se encolhendo o máximo que pode.

O coração disparou forte. A tremedeira piorou, gritando para o mundo o medo que tentou esconder.

A criatura então resmungou e o caçou fortemente da cintura com as duas mãos, cravando-lhe as unhas, forçando-o a bater seu corpo pequeno contra a parede de ossos diante dele.

— P-pare! — Flug gritou, se debatendo desesperado, mas inutilmente. Os pulsos juntos começando a reclamarem das contusões provocadas pelas algemas.

Phantom apenas o ignorou.

Envolveu uma mão nas costas do cientista e, enquanto a outra deslizava para o quadril, o demônio o empurrou, derrubando-o contra o chão.

O menor engatou a respiração, surpreendido.

Ele tentou reagir, mas o íncubo não lhe deu tempo.

O capturou das algemas, levantando os pulsos com uma das garras e as aprisionando um pouco acima da cabeça de papel. A corrente tilintou sobre o chão.

Então, prendendo o rapaz no piso de pedra, ele afundou a boca no pescoço pálido, roubando um gemido assustado do outro enquanto se deliciava com a pele macia.

Beijou e lambeu ansiosamente, intoxicado pela sensação quente, pulsante das veias cheias de vida, de alma humana através da carne fina.

Arrastando as garras livres sobre a cintura do cientista, levantando o corpo ligeiramente contra o seu, Phantom o mordeu, perfurando a pele sensível com os caninos longos, afiados.

— Argh! — Flug se contorceu em agonia, sentindo o sangue morno escorrer com veemência.

Phantom lambeu e lambeu, bebendo o sangue de sua vítima como um vampiro sedento.

Ao satisfazer-se dali, ele desceu, mordiscando de forma agressiva, sem se importar com o desconforto que o cientista sentia, se encolhendo e reclamando a cada movimento do demônio.

Chegando à clavícula exposta, beijando-a antes de erguer a boca em direção ao queixo encoberto.

Ainda sem soltar os pulsos, Phantom abandonou a cintura de Flug para correr as garras pelo pacote sobre a cabeça, ameaçando arrancá-lo fora.

Flug deixou um gemido escapar.

— Oh, N-não, pare! — ele pediu com os olhos arregalados, contraindo os ombros violentamente, temendo a aproximação do demônio — Não faça isso!

Phantom só conseguiu debochar do sofrimento dele:

— Desculpe, doutor — ele sorriu com alguns de seus dentes ainda manchados de sangue, enfiando o polegar esquelético dentro do pacote, o empurrando lentamente para cima — Mas este é um mistério que eu preciso solucionar.

O cientista exalou o ar pela boca, trêmulo, à beira de um ataque de pânico.

Seu coração palpitou sob o peito, batendo agora tão rápido quanto o de um pardal assustado.

Segurou a vontade patética de gritar por ajuda.

Ele não queria estar ali- Não com ele- Não naquela posição-

Preferia qualquer coisa a isso- Aturar Demencia- Até mesmo enfrentar uma surra de Black Hat-

Mas o demônio de chapéu não estava ali. Talvez sequer estivesse em algum lugar.

As lágrimas começaram a brotar no canto dos olhos.

Como ele foi deixar uma coisa dessas acontecer? Como foi ser tão idiota?

Flug fechou os olhos, sentindo a garganta apertar.

Ele não queria chorar- Ele não iria chorar.

Mas o medo e o constrangimento conspiraram em seu favor.

— Por favor — ele não conteve o choro, envergonhado consigo mesmo. Os olhos arderam, derramando algumas lágrimas, molhando o pacote — Não faça isso, não tire-

A curiosidade no olhar de Phantom, entretanto, apenas se intensificou.

Ele arrancou o pacote da cabeça em um movimento fluído.

Flug deu um grito sufocado, apertando os olhos e mordendo o lábio.

Seu rosto marcado, cheio de cicatrizes, de cabelos cor de ferrugem, estava exposto.

— É isso? — Phantom estalou, dando uma risada — Tenho que admitir que estou um pouco decepcionado, doutor.

Flug se contraiu, virando o rosto, incapaz de abrir os olhos úmidos.

— Por favor, coloque de volta — ele choramingou.

— Não mesmo — Phantom provocou, agarrando-lhe o queixo para beijá-lo na boca.

O cientista balançou a cabeça agressivamente, mas ele não tinha chance alguma de escapar das garras do demônio.

O peito começou a subir e cair rapidamente, aumentando o pânico conforme a língua do demônio serpenteou os lábios rachados, lhe forçando a entrada ao apertar dolorosamente o queixo redondo.

Não entre em pânico- Não entre em pânico-

Flug tentou evitar o medo, lutando para controlar a respiração.

A língua o invadiu, o fazendo engasgar. O lambeu generosamente por dentro, deixando um rastro de saliva grossa, esverdeada.

A careta, a sensação agonizante de nojo, era inevitável.

A saliva verde escorreu pelo queixo assim que o demônio se afastou.

Vai ficar tudo bem. Ele não vai se lembrar de você- Ele não se importa. Deixe-o terminar, você vai ficar bem- Vai se recuperar- Não vai doer- Vai acordar em casa e tudo vai ficar bem.

Estou bem, estou bem, estou bem.

Mas, como de costume, o pânico não escutou sua racionalidade.

Phantom desceu para o pescoço e depois a clavícula. Enfiou uma mão por debaixo da camisa, arranhando a pele macia da barriga.

As lágrimas voltaram, desta vez derramando sem parar. A respiração foi ficando mais rasa, irregular, apesar dos seus melhores esforços.

Não, não, não, não!

Ele estremeceu, deixando alguns ruídos angustiados escapar da garganta.

— Pare com isso, por favor! Eu estou implorando!

Phantom afundou as unhas, deixando rastros vermelhos por onde passavam.

— Hmmm — ele murmurou, descendo mais — Você rasga como papel.

Então, tocando os quadris de Flug, ele se posicionou entre as pernas.

Soltou os pulsos do cientista, puxando-lhe as calças junto à roupa íntima para baixo antes de simplesmente rasga-las em trapos, as descartando longe.

Flug deu um grito, trazendo as mãos machucadas de volta ao peito. Chutou, arrastando-se ligeiramente sobre o chão.

Ele arrepiou ao sentir o ar frio penetrar sua pele agora exposta.

Phantom sorriu, se divertindo ao imobilizá-lo de novo, esmagando a cabeça do cientista de volta ao piso de concreto.

Flug só conseguiu fazer um som sufocado.

— Quietinho — o demônio rosnou, ameaçando — Vai ser melhor para você se não me desobedecer.

Em seguida, ele montou, o segurando da cintura enquanto a outra garra desabotoou as calças.

Forçou as pernas abertas, se encaixando entre elas.

O cientista se atreveu a olhar para ele uma última vez. Seus grandes olhos brilhantes imploraram por piedade.

Mas ela nunca veio.

Olhando fixamente para as genitais de Flug, Phantom não pode evitar segurar seu pênis em forma de tentáculo, o bombeando lentamente diante da vista erótica à sua frente.

O tentáculo contorceu no aperto, mexendo de uma forma preocupante que fez Flug recuar, assustado, lutando para fechar as pernas.

Ele não saiu do lugar, e Phantom, ainda obcecado por ele, se acariciou mais rápido até que sua mão se transformasse em um borrão confuso.

Depois de alguns segundos de tensão, o demônio soltou um gemido sem fôlego.

Flug virou o rosto, enojado e envergonhado, se recusando a olhar quando ele atingiu o clímax, derramando suas sementes ao longo das genitais do menor.

Ele estremeceu ao sentir o líquido viscoso deslizar lentamente, odiando o próprio corpo que, agora, se tornava sujo, poluído por Phantom.

Respirando pesadamente, o demônio então dirigiu seu membro ainda rígido, inchado, para a pequena entrada de Flug. O cientista chiou, fazendo um movimento brusco para afastá-lo, mas Phantom não permitiu ser rejeitado.

Ele estremeceu de prazer quando a extremidade do tentáculo tocou a textura suave e apertada. Flug, por outro lado, respirou fundo, começando a hiperventilar, apertando os dedos contra a palma das mãos enquanto o demônio se moveu brevemente, esfregando o membro molhado nele, antes de se afastar e empalá-lo com força.

A entrada forçada, enxuta, lhe rendeu um grito de dor e horror ao sentir o membro quente, escorregadio, lhe rasgar por dentro.

Phantom se deliciou com a sensação apertada e úmida em torno do seu pênis, fechando os olhos esféricos para apreciar o momento, mas os abrindo ao perceber que Flug estava se contorcendo e gritando demais debaixo dele.

— Eu mandei você ficar quieto! — ele rosnou por entre os dentes, roubando um olhar choroso, assustado do cientista, antes de golpeá-lo no rosto com as garras.

A cabeça de Flug rolou para o lado.

Ele grunhiu, sentindo o sangue escorrer pelo caminho em que as unhas o tinham dilacerado.

Então, retomando seu posto, Phantom não hesitou em mergulhar fundo, num ritmo frenético, assistindo seu membro desaparecer dentro das dobras úmidas, apertando as garras com força nos quadris estreitos, fazendo a pele sangrar com a ponta das unhas.

Flug se encolhia a cada movimento, apertando os olhos e mordendo o lábio para não gritar.

As lágrimas contornavam seu rosto, embaçando sua visão.

Deleitando-se com as paredes apertadas o espremendo viciosamente, o demônio sentiu como se estivesse no paraíso, o que era irônico para alguém como ele.

Um gemido pesado escorregou da sua boca quando sua circunferência grossa atravessou por completo, preenchendo e alargando o cientista por dentro.

O menor engasgou, deixando escapar um resmungo de dor.

Não grite- Não grite-

Fique calmo- Aguente firme-

Mas, agonizando diante da dor excruciante, ele só conseguia choramingar.

Os ruídos molhados e ondulados de seu acoplamento indesejado enchiam o quarto.

A cavidade de Flug ardia como o inferno, rasgando as paredes do intestino conforme o tentáculo deslizava para dentro e para fora, abrindo caminho como se fosse o dono do lugar.

Num movimento que o fez se contorcer, roubando-lhe um grito trêmulo, entrando com um impulso forte, preciso, Flug arregalou os olhos, sentindo o sangue derramar dentro dele e escorrer para fora.

O demônio grunhiu ao penetrá-lo com mais força. O sangue ironicamente lubrificando, facilitando o acesso.

Espalhou as pernas de Flug, querendo mais espaço para perfura-lo.

Uma das garras dos quadris de repente subiu junto ao corpo esquelético, caçando o menor pela garganta, o envolvendo duramente.

Os olhos de Phantom pareciam ainda mais fundos. As pupilas vermelhas, contraídas, maníacas olhando diretamente no rosto do cientista.

Flug sufocou. Os dedos apertaram, o estrangulando.

Sua agonia evidente, abrindo a boca e se debatendo para se libertar, para respirar, só fazia o demônio empurrar mais rápido, mais desesperado.

Ele estava tão perto-

Por fim, a perseverança recompensa Phantom, que deixa a cabeça cair, soltando um gemido que o fez estremecer.

As grandes garras afrouxaram o aperto, fazendo o cientista golfar o ar pela boca, asfixiado.

Flug se sentiu aliviado em poder respirar novamente, mas a alegria durou pouco: veio a náusea ao ouvir outro gemido do demônio, que jorrou suas sementes dentro dele, enchendo-o completamente.

Phantom então se acalmou por um minuto, tentando engolir o máximo de ar possível, ofegando como se tivesse corrido uma maratona.

— Ah... — ele deixou escapar, sorrindo, levando um momento para recuperar o fôlego — Você é definitivamente um bom menino, Dr. Flug.

E soltou o pescoço, correndo um dedo pela bochecha rasgada, ensanguentada do inventor antes de se afastar.

Phantom se levantou, desajeitado, ainda tremendo, mas claramente satisfeito.

Ele abotoou a calça, ajeitando-se antes de se virar para Flug.

O cientista ainda estava no chão, cabisbaixo, humilhado.

Sentou-se lentamente, com o máximo de cuidado. A dor era insuportável e ele mal podia conter os ruídos de sofrimento que escapavam da boca.

Flug limpou as lágrimas, sem tirar os olhos do chão.

Phantom sorriu para ele.

— Não fique tão triste, doutor — a falsa clemencia veio para confortá-lo — Nós ainda vamos nos divertir mais vezes.

O cientista não respondeu.

O demônio o encarou com o queixo ligeiramente erguido. Ele marchou sem dizer mais nada, balançando as asas esqueléticas atrás do corpo, animado, saciado, se dirigindo até a porta.

Ao atravessá-la, Phantom agarrou a maçaneta, deu uma última olhada para trás e fechou a porta com força, batendo-a violentamente.

O quarto escureceu e de repente Flug estava sozinho no escuro de novo.

Ficou um momento em silêncio, sem se mover, sem pensar em nada.

Até que as lágrimas vieram de novo e ele começou a chorar descontroladamente.


Notas Finais


PEW. pois é, nada legal.
enfim eu nao tenho a minima ideia - como qualquer um pessoa q faça parte desse fandom eu penso - de como o Flug se parece sem o pacote.
Existem teorias mto loucas que dizem q ele nao tem cabeça e, gente, eu acho que essa ate agora é a que mais faz sentido.
Maaaaas eu gosto de pensar que ele é ruivo, tem os mesmos oculos bobos por baixo do pacote e tem cicatrizes e que por isso odeia a si mesmo. :(
É tipo isso:
http://zurii122.deviantart.com/art/Doctor-Flug-With-and-without-bag-686057280


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