O rato em seu banheiro
A barata do seu encanamento
A lesma no seu jardim
Esperando seu sal levar-me para a morte
O pernilongo que bebe seu sangue
A lagarta venenosa de sua planta
A mariposa em sua lanterna
Esperando ser esmagada por suas mãos ou pés
O inseto está à espreita
Como pelas beiradas
Cheguei sem que percebesse, invadindo sua casa
Insignificante, mas incomodo seu olhar
As vezes causo medo
Medo tenho eu de suas garras
Quero aquilo que só você tem
Pois você que invadiu o meu território
Incessante, sem piedade, com desprezo
Pisoteia-me
Me espreme
Me coloque no gás
Me assista morrer lentamente
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