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História Bonsai - Prologue


Escrita por: Ptumblr

Notas do Autor


Titia voltou!!!
Após meses sem posta NADA, eu voltei e com fanfic nova.
Bom, vou explicar e ser bem clara quando a Bonsai.
Trata-se de uma fanfic de drama, okay? Ah bem mais do que apenas um triangulo amoroso, haverá também mistérios ( adoro isso) e um drama envolvendo a família da personagem que no caso se chama Lalin.
Eu não explicar com detalhes, mas posso afirmar que mt coisa vai acontecer.
Detalhes, Bonsai se passa antes de BM, ou seja, Mery não tinha indo pra faculdade ainda então espero que pes
→ Dê bastante amor a essa fanfic, ela possivelmente virará meu xodô
→ Planejo posta um cap bonus de BM em breve.
→ Comentem e compartilhe
→ Diferente de BM, Bonsai não terá data para lançamento de caps, apenas deu ja ter alguns prontos.
→ Não será muito longa, possivelmente não passará de 20 ou 30 caps.
→ Caps são grandes, espero que não me mate

BM COMPLETOU 3MIL FAVORITOS

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Bonsai - Prologue

— Corre!
Sinto meu mundo girar, misturando as cores do ambiente em um só enquanto a brisa fria da chuva que se aproxima, me faz suspirar. Fecho os olhos, ouvindo o desespero na voz de meu tio enquanto apenas aproveito o momento, com finas gotas de chuva caindo do céu com tanta graça e delicadeza.
“O inverno chegará em breve.” Penso comigo mesma. “Devo comprar mais aquecedores?”
— Hey, sua pirralha.— Meu tio grita mais uma vez, com tamanha irritação em sua voz.— Para de girar nesse brinquedo inútil e venha me ajudar a tirar os lençóis do varal.
Ele vira-se, com os braços cheios de lençóis e uma expressão cansada enquanto vejo minha mãe da janela, nos observando enquanto acaricia a cabeça.
Abro um sorriso e parando o balanço, levanto-me e o ajudo.
Me pergunte de onde surge tamanho drama para uma situação tão simples, e literalmente natural. A chuva não estava tão densa, porém, os ventos frios davam uma impressão mais dramática.
Eu amo esse clima.
Pego um, talvez três lençóis e os carrego junto ao meu tio, para dentro de casa em segurança enquantos seus sermões entram por um ouvido e saem pelo outro com muita facilidade. Ele não é tão velho, tem apenas 28 anos e uma coluna de um idoso de 80. Não consigo entender.
— Aish, minha coluna.— Ele reclama enquanto despeja tudo em cima da mesa e senta em uma cadeira.— Hey, não ouviu quando gritei pelo seu nome? Estava se fazendo de surda? Por que não foi me ajudar quando pedi?
Abro um sorriso amarelo, demonstrando está arrependida quando na verdade não estava. Ele é realmente alguém divertido.
— Me desculpa...— Faço uma voz triste, abaixando a cabeça logo em seguida.
Ele fica calado, me encarando e logo depois amolecendo seu coração como gelatina ao ver minha atuação digna de um oscar.
— Ei, você vai chorar?— Ele diminui o tom de voz, levantando-se e pousando suas mãos calejadas em minhas costas.— Eu não quis ser tão… Aish Lalin, eu estava brincando. Você vai chorar?— Ergo minha cabeça, sorrindo e então ele fecha a cara, percebendo que mais uma vez naquele dia, estava sendo enganado pela minha feição como nos últimos 15 anos de minha vida. — Sua pirralha inútil.
Recebo um puxão de orelha como castigo por ter ignorado o mesmo e resmungo por causa da dor, o empurrando para o lado.
— Aish seu velho...— Ele me interrompe.
— Se você conta pra sua mãe, eu te dou outro.— Sua ameaça não me deu medo, muito pelo contrário, me fez rir.— Você é uma garota cínica, sabia? Fingida. —  Mostro-lhe a língua e vou até a geladeira pegar um pouco d'água, enquanto seus resmungos me faziam sorrir.
Apesar do mau humor, meu tio costumava ser alguém bem divertido. Eram mestre em piadas para paquera e o yakisoba dele poderia ser considerado uma das mais deliciosas obras já criada pelo homem, só perdia para o atum defumado com molho especial da minha mãe.
Ele não era tão alto, trabalhava a 12 anos em uma companhia de energia elétrica e nos ajudava com as despesas da casa já que meu emprego de meio período não ajuda em muita coisa. Estava por aqui todos os dias no fim da tarde, logo depois de sair do trabalho e nos fins de semana para me ajudar com minha mãe.
— Como foi o encontro com aquela garota mais nova? — Brinco, eu já sabia que o encontro foi um desastre.— Você a levou para outra lanchonete medíocre novamente?
— Engraçadinha você, não?— Ele bufa.— Ela disse que me ligaria…
— Já faz o que? Uma semana que você saiu com ela?— Viro-me, com um sorriso no rosto, vendo ele dobrar os lençóis de cabeça baixa.
— Uma semana e dois dias...— Ele suspira.— Já perdi as esperanças.
— Você deveria parar de procurar namoradas pela internet. Quando não são novas demais, sou velhas demais ou feias.— Me aproximo, entregando-lhe um copo com agua.— Suas exigências fazem às mulheres correm.
Ele revira os olhos.— Aigoo, para de se preocupar com a minha vida amorosa. Pelo menos eu já tive alguém, e você que ainda tem 15 anos e nunca beijou alguém. Na sua idade, eu nem era mais virgem.
Fiquei boquiaberta.
— Como ousa...— Ele me interrompe, com um largo sorriso no rosto e então arruma o óculos, sorridente até demais.— Eu não arrumo namorado porque eu tenho mais o que fazer…
— Não, você não arruma namorado porque se veste como um menino, é mal educada e gorda, quanto você veste? 44? Como espera arrumar um namorado com esse rosto redondo feito uma bola? No meu tempo às garotas andavam mais arrumadas.
— No seu tempo às garotas andavam a cavalo.— Retruco.
Ele levanta a mão para mim e então aperto seus mamilos, fazendo ele cobrir os peitos em uma velocidade absurda.
— Dá próxima vez eu corto a sua língua.— Digo, apontando uma faca que estava em cima da mesa em sua frente como se fosse realmente fazer aquilo, mas ele apenas me ignora.
Com alguns lençóis já dobrados e perfeitamente arrumados, os carrego com as duas mãos até o quarto da minha mãe.
Mais uma vez apodrecendo naquela cama, observo que a mesma tentava tomar seus remédios das cinco horas. Coloco os lençóis no armário e rapidamente, coloco um pouco de água mineral em seu copo.
— Como se sente?— Pergunto, ajeitando os travesseiros.
— A pergunta certa é: Como você se sente?— Ela pergunta e fazendo uma careta, ela engole os comprimidos.
— Bem.— Respondo.— Estou planejando fazer sopa de camarão essa noite, mas aquele velho… Quero dizer...— Ela ri.— Ele acha que udon seria melhor.
— Udon parece bom, mas acho que um caldo de frango seria bem melhor, não acha?— Ela sugere.— Se quiser, eu cozinho.
— Não, não.— Digo rapidamente.— Não precisa, cuidamos disso.
— Eu odeio vocês. Eu vou morrer nesse quarto, Lalin.— Ela bufa. Dou risada.

— Não, não vai. Tenho certeza disso...— Ela abre um pequeno sorriso.— Quer algo? Talvez mais água ou suco? Se quiser, eu trago maçãs frescas.
— Tudo bem.
Assinto e me afastando, saio do quarto.
Desço as escadas e rapidamente retirou uma maçã da geladeira, lavando a mesma com bastante cuidado antes de cortá-la em tamanhos médios.
— Ela já tomou os remédios? Como ela está?— Ouço meu tio perguntar lá da sala enquanto mexia no celular, provavelmente marcando outro encontro.
— Sim.— Respondo.— Ela deve estar com fome, vou levar maçã pra ela.
— Maçã? Lavou direitinho?— Ele grita e eu respondo do mesmo modo.— Ótimo!
Dou risada e após terminar, caminho de volta para o quarto e despejo o prato com maçã em cima da mesa enquanto observo a mesma trocar de canal. Devagar, saio do quarto e desço as escadas, sentando-me ao lado de meu tio.
— Procurando outra pretendente?— O provoco e então ele revira os olhos.— Ela está no ensino médio ou tem um emprego fixo?
— Sua pirralha...— Ele me xinga, mas eu apenas dou risada.
— Sério, tio. Você precisa procurar alguém da sua idade, que tenha um emprego bom e que possa me levar pra sair e comprar roupas pra mim.
— Você não deveria está estudando para as provas? Não tem nada melhor pra fazer não?— Ele faz uma careta e me dá um peteleco na testa, me afastando de si.— E para deixar claro, eu tenho um encontro com uma mulher da minha idade marcado para amanhã.
— Uuh, como ela é?— Pergunto, animada.
Ele mexe no celular e logo depois me entrega, mostrando-me uma foto da sua pretendente.
— Bonita.— Digo, surpresa. Seu rosto não era tão jovem, parecia ser um pouco mais velho que ele mas ela era bonita e tinha pálpebra dupla, lábios bem desenhados e os seus óculos deixaram ela ainda mais bonita. — Ela é bonita, por que será que está te dando bola? Será que ela tem alguma doença mortal ou poucos dias de vida? Talvez goste de se humilhar.
Seu queixo cai com o meu comentário, como se ele não estivesse mesmo acreditando naquilo.
— Vá procurar o que fazer, garota.— Ele grita comigo, me empurrando pro lado enquanto dou altas gargalhadas.— Eu sou um homem bonito, tudo bem? Sou tudo o que uma mulher gostaria de ter.
— Claro, se ela for cega.— Brinco novamente e então recebo um puxão de orelha como castigo por ter insinuado que ele era feio.
A noite chegou e com ela, a chuva acabou. Houve uma pequena discussão para saber quem faria o jantar de domingo mas acabou que eu venci e o humilhei com minha sopa de camarão bem temperado. Tanto ele quanto minha mãe, sentado a mesa, me elogiaram e agradeceram pela refeição bem feita.
— Só não ficou melhor porque não foi eu quem fez.— Diz meu tio, tentando insinuar que suas habilidades culinárias são melhores que a minha.— Na próxima, eu faço.
— Você é um péssimo cozinheiro, sabe disso, não é?— Eu o provoco e então minha mãe da risada.
— Vocês são duas crianças mimadas.— Ela diz e então enche seu copo com água com gás.— Na próxima, eu faço.

— Não.— Nós dizemos juntos.
— Meu udon pisará nessa água suja que você chama de sopa de camarão.
E então ele declara rivalidade entre nós dois.
É sempre assim.
Meu tio lavou a louça naquela noite e minha mãe o ajudou a guardar os pratos enquanto eu arrumava a mesa.
— Estou planejando leva-la a um restaurante, o que acha?— Meu tio pergunta a minha mãe.
— Depende, qual restaurante? Você chama aquelas lanchonetes de restaurante, quando na verdade não dão nem pro gasto.
Dou risada.
— Restaurante de verde, ou então apenas um café pela tarde.— Ele fala.— Conheço um otimo no centro, mas não quero gastar muito.
— Você tem que estar bem apresentável para demonstrar que está interessado e jamais boceje enquanto ela fala ou coma de boca aberta. Vista roupas melhores e nada de ser informal sem a permissão dela.— Digo, e então ele dá gargalhadas.
— Falou a garota que nunca foi a um encontro de verdade.— Ele me provoca mas minha mãe me defende, puxando sua orelha com bastante força.
— Não trate minha filha assim, seu bastardo.
Dou risada.
Eu não costumo me sentir ofendida com essas besteiras que o meu tio fala, para falar a verdade, eu acho engraçado. De fato, não tenho experiência alguma com relacionamentos em geral mas tenho uma pequena base que vem dos filmes e novelas que assisto.
E isso conta, certo?
— Tudo bem, mãe. Eu não ligo.— Digo e mostro meu dedo do meio para ele que apenas revirou os olhos.— Esse velho só fala besteiras.
Ele abre a boca para briga comigo e então minha mãe belisca seu braço, o fazendo gritar de dor enquanto a mesma sai da cozinha.
— Vou te encher de cascudo sua pirralha.— Ele fala, cerrando os olhos e eu faço o mesmo.
— Você é apenas um ve...— Paro de falar no momento em que escuto um grito da minha mãe vindo da sala.
Deixamos tudo para trás e corremos em direção a escada preocupados. Jogada sobre o chão e com cara de dor. Meu tio, ágio como sempre, ajudou a mesma a levantar e a carregando no colo a levou até o sofá onde a colocou sentada.
— Você está bem? Mãe?— Pergunto, terrivelmente preocupada.
Ela balança a cabeça.— Eu fiquei tonta e...— Ela suspira, não conseguindo mais falar.
— Vou te levar no hospital.— Diz meu tio.— Aposto que ela não está tomando os remédios direito, aish.
Pegando-a no colo, ele se levanta e eu rapidamente abro a porta e corro até o quarto dela e pego sua bolsa e deixo no carro.
— Você não pode ir, Lalin. Fique e estude, amanhã você tem prova. Eu cuido da sua mãe.— Ele diz e rapidamente fecha a porta, me deixando ali plantada feito uma idiota.
Entro dentro de casa furiosa e fecho a porta pronta para quebrar algo, mas logo amoleço de preocupação e corro para meu quarto, pego meu celular e ligo para o celular do meu tio mas ele não atende. Ele nunca atende, na verdade.
Tento manter a calma e sozinha naquela casa, encho meu copo com água e bebo, aguardando na mesa por horas. Passou-se uma hora, quase duas e então, cansada de esperar, desligo todas as luzes e mando uma mensagem no celular do meu tio, pedindo notícias da minha mãe e deito-me.
Tomo meus comprimidos para ansiedade e insônia e com o som da TV no fundo para que eu não me sentisse tão sozinha, acabo adormecendo em meio ao rio das minhas lágrimas.

Acordo em meio a madrugada, assustada após um pesadelo confuso e vou até a cozinha, percebendo que minha mãe não havia voltado ligo novamente para o meu tio e então ele atende.
— Você ainda está acordada?— Ele reclama.— Garota, vai dormir.
— Como ela está?— Pergunto, sonolenta.
— Bem, ela está bem mas não ficará nada feliz quando souber que você me ligou uma hora da manhã.— Ela resmunga.— Vai dormir, Lalin. Chegaremos aí em meia hora.
— O que aconteceu?
— Eu te explico amanhã… No caso, hoje mais tarde.— Ele responde e eu apenas bufo, já esperava por aquilo.
Desligo o celular e o colocando pra carregar, desligo a TV e no momento em que me aproximo da janela para fechar as cortinas, vejo que o balanço no quintal balançava devagar em meio a brisa da noite e então, de repente, eis que surge alguém pulando as cercas da vizinhança.
Arregalo os olhos, imaginando ser um ladrão então vejo que a pessoa para no meu quintal e curiosamente, olha em minha direção, na direção do meu quarto e acena para mim.
Não consegui ver seu rosto com clareza, mas parecia ser um rapaz.
Ele continua acenando e então, lentamente, aceno de volta e ele sai correndo, do nada.
Aquilo me assustou, me surpreendeu e ao mesmo tempo me deixou curiosa.
Quem era?

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


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