História Bood Tears - Nós vamos nos casar

- Já ouviu falar de Lobos? - Perguntou com uma sobrancelha arqueada e o maldito sorriso. - Isso é o que você realmente é.

- O que? Você se embebedou antes de entrar aqui? Enlouqueceu? - Perguntou, apesar de não está irritada, ela não acreditava nele sua Mãe sempre lhe disse que era uma vampira, nada mais.

- Calma - Se sentou corretamente. - Eu vou explica o que você não saber, parece que a Elizabeth nunca quis de conta isso. - Tirou o blazer e deixou no braço da poltrona, abriu dois botões da camisa e puxou a lateral esquerda mostrando um desenho em sua pele. - Isso é o que vampiros chamam de marca, mas os lobos chamam de identidade. - A Garota analisou o desenho de lua por mais um tempo. - Se você tem um desenho parecido com esse é porque você faz parte de nós. - Esclareceu, a Park resolveu confiar no desconhecido.

- Eu não entendo, eu sou vampira mas... - Deu uma pausa puxando a perna da calça esquerda e mostrou o mesmo desenho que o Park tinha. - Eu também nunca soube o significado dessa marca se a verdadeira fica em outro lugar.

- Pode me mostra? - A Rainha se levantou tirando o blazer, ficando de costa para o homem, desbortoou a camisa até abaixo dos seios e deslizou o pano pela pele. - Essa é a sua marca? - A mais jovem acenou, ajeitando as roupas.

- Você parece saber de alguma coisa me conte de uma vez. - Voltou a se senta na poltrona.

- Não entendo porque sua Mãe não te contou, mas responda mais uma pergunta para ter uma certeza sobre seu caso. - Pediu e a Park concediu. - Quando a marca na perna apareceu?

- Ela apareceu uma semana antes do meus 15 anos, na semana seguinte ao meu aniversário a da minhas costas apareceu também. - Respondeu com sinceridade. - Me responde uma coisa, o que você tem a ver com minha mãe?

- Ela é a minha irmã. - Respondeu e a Park Fez uma careta. - Ela nunca falou de mim? - A Park negou. - Sua mãe era a primogênita do conselheiro Park, mas ela desapareceu misteriosamente por 21 anos, eu tinha apenas 3 anos, não lembro do seu rosto com detalhe, mas lembro dos seus cabelos cacheados e avermelhados como o seu e esse sinal perto da boca, lembro também do cheiro de seu lobo era de Jasmim.

- Sim eu lembro de senti o cheiro de Jasmim que tinha nela. - Sorriu com a lembrança da tão amada mãe.

- Depois que ela tinha desaparecido ninguém soube onde esteve durante todos esses anos, mas curiosamente Park Elizabeth foi encontrada por espiões aqui é isso já faz 7 anos, depois disso nem indício dela. - Contou encostando as costa. - O mais interessante é que o Rei Eun, foi embora justamente no mesmo dia que ela desapareceu, depois que descobriram os meus pais pediram ao Rei do nosso país para pergunta ao Eun se ele conhecia ou viu a Park, mas ele apenas respondeu que nunca tinha ouvido fala desse nome antes.

- Está dizendo que meu pai mentia sobre a minha mãe esse tempo inteiro? Mas por quê?

- Sim, ele escondeu para todos os países sobre suas Rainhas, nenhum estrangeiro viu as Rainhas uma vez sequer, o motivo de Elizabeth se mantê em segredo era para fugi da nossa mãe, ela se sentia presa naquela casa, eu lembro de ver ela chorando e depois me abraça dizendo que nunca mais poderia volta. - Não queria lembra do passado, porém de alguma forma achou que a moça na sua frente precisasse saber.

- De que país minha mãe nasceu? - Perguntou ainda absorvendo as informações.

- Sarizma, deve ter conhecido a família Real quando eles vinheram nos seus 15 anos.

- Eu não os conheci, fiquei trancada no quarto por três semanas.

- A família Real de Sarizma também são ruivos, em Sarizma é comum ter essa cor de cabelo, mas apenas nossa família tinha esse tom de cabelo. - Segurou uma mecha do cabelo quando falou. - Onde está sua mãe?

- Ela morreu, ela morreu quanto tinha apenas 11 anos. - Abaixou a cabeça e um flash daquele dia passou em sua cabeça.

- Seu pai não protegeu ela? - Perguntou sua voz saiu irritada e ao olhar os olhos do Park viu os mesmo brilharem em uma cor diferente.

- Eu não sei ao certo, mas meu pai nunca deixaria minha mãe morrer, posso até não confiar nele. - Suspirou antes de continuar. - porém meu pai amava minha mãe assim como as outras três no castelo imperial, ele pode ser capaz de tudo por elas e eu sei que é. - Desviou o olhar para o pé da cama. - Eu sei que quer informações sobre a morte dela, mas isso é um assunto delicado para todo o país, muito mais delicado para mim, não me faça contar o que eu vir. - Sussurrou a última frase e se conteve para não chora.

- Imagino que seja. - Deu um pequeno sorriso para confortar a moça. - Então isso é mais do que claro para dizer que sou seu tio. - Sorriu e fez a ruiva lhe encara.

- Eu não acredito que vou ter que chama-lo de tio. - Balançou a cabeça e deu uma risada debochada. - Me diga tio, como entrou no meu quarto?

- Eu imaginava que precisaria pula o muro e passar por muitos sacrifícios, porém não foi assim, eu apenas precisei me transforma em lobo e ninguém me parou nem mesmo quando vim para seu quarto. - Contou e a Park riu. - Por que está rindo?

- Porque os Bloods te deixou passar pelo fato de ser parecido com meus lindos animais de estimação. - Riu e o Park lhe encarou sem fala. - Tenho certeza que foi o Dastan que deixou, ele nunca presta atenção nas coisas quando acabar brigando com o companheiro. - Riu ao lembra do rosto emburrado.

- Companheiro? - Pareceu interessado.

- Acho que devemos fala sobre o fato de eu ser vampira e lobo ao mesmo tempo. - Relembrou o avermelhado que balançou a cabeça.

- Você é híbrida, pelo que percebi vai ter todas as vantagens e desvantagens dos dois lados. - Explicou rapidamente. - Você é a primeira pessoa nascida de ambos seres, nunca foi registrado uma híbrida de dois sangues fortes, o problema é que você não tem a dominação dos poderes de lobo, o que envolve mais a transformação. - Deu uma pausa para a Língua sobre a boca. - Eu posso te ajuda a desperta essa parte adormecida, porém eu só quero algo em troca. - Se inclinou para frente colocando os braços relaxando sobre as pernas. - Eu quero ser seu terceiro conselheiro, antes que pergunte, eu vim aqui para justamente me livra de Sarizma, eu sou o mais novo, mas me tornei herdeiro da cadeira de conselheiro tirando o lugar por direito da minha irmã Yoora , sua tia mais velha. - Contou e voltou a falar. - Eu já tenho o direito de ser conselheiro em Sarizma, mas não quero aquela cadeira eu sempre achei que não combina comigo, por isso decidi ser conselheiro em outro país e o país que mais chamou a atenção é DarkRym, então Rainha o que acha de me transforma em seu conselheiro?

- Eu não te conheço o suficiente para lhe entregar esse cargo, porém para consegui vai precisa passar por um ano para conhece todo o Reino, mais um ano servindo ao Exército, outro ano para estudar sobre como as coisas funcionar aqui, depois será considerado um cidadão DarkRyno. - Passou a perna sobre a outra lhe cruzando, seu rosto está sério. - Além disso Tio Park ChanYeol, eu preciso que me diga tudo o que saber, mas se quiser essa cadeira terá que passar por isso, então você quer passar por esses anos?

- Tudo bem. - Suspirou e se reencostou na poltrona com um sorriso. - Antes de falar de mim, eu vou contar sobre os Lobos. - Passou a mão no cabelo. - Primeiro existem seis tipos de Lobos, nós chamamos de ABO, uma sigla para Alfa, Beta e Ômega esses são os comuns, os Alfas são os mais fortes, normalmente são líderes de alcateia, os Ômegas são mais delicados e fracos, normalmente são bem obediente ao Alfas, os Betas é o famoso meio-termo, eles são os que podem obedece ou manda. - Explicou resumidamente. - Os outros três também tem os mesmos nomes a diferença é a palavra Lúpus, aqueles que são lupinos são bem mais fortes que os outros, até um Ômega Lúpus é mais forte que um Alfa normal, porém essa categoria é muito difícil de existe. - Deu uma pausa. - Não podemos toma ao menos um chá?

Ao termina a frase a porta do quarto foi aberta, revelando uma costureira com a bandeja com o lanche que a Park pediu, a Mulher arregalou os olhos ao ver o homem na frente da Park, mas depois revirou os olhos.

- É sério? Se eu soubesse que estaria com o seu novo amante não teria nem vindo. - Olhou para a Park que colocou a mão na frente da boca, rindo. - Você sempre rir quando falo essas coisas, você deveria toma vergonha na cara e se casar, precisa de herdeiros. - Revirou os olhos colocando a bandeja na mesa pequena na frente da Park. - Sem querer ofender, mas o senhor não é bom o suficiente para ela. - Diz colocando as mãos na cintura e o ruivo a sua frente estava espantado e lhe encarando estranho. - Certo, KyungMi você escolheu um amante estranho dessa vez, olha o jeito como ele está me olhando. - Sussurrou para a Park que riu mais ainda. - Parar de rir, menina!

- Aí, Emília isso... - Não conseguiu parar de rir. - é muito engraçado de ouvi... - Respirou fundo e aos poucos tentou controla a risada. - ele não pôde ser meu amante... - Riu de novo, só de olhar para os rostos confusos. - Se ele for meu tio. - Terminou a frase e respirou fundo, finalmente parando de rir.

- Ele é o que? - Quase gritou, ao poucos o rosto da mulher corou forte. - Pelos deuses! Me desculpe senhor, não queria ter falando aquilo. - Começou a se curva, sentido vergonha pela suas palavras. - Eu não sabia que era tio dela, me perdoe por isso! - A Park começou a rir de novo. - Menina para com isso! Meu Deus que vergonha! - Colocou a mão no rosto.

- Pelos deuses! Eu nunca rir tanto. - Comentou ainda rindo, limpando a pequena lágrima que saiu de seus olhos, era cômico ver o rosto envergonhado da mulher e o rosto indignado do Park. - Já que está tão envergonhada assim, tragar um chá para nosso convidado. - Diz, perdendo a risada. - Nós dois teremos uma longa conversa.

- Claro, eu vou. - Diz rapidamente e seu rosto ainda queimava. - Me desculpe mesmo, Senhor. - Se curvou para o homem e saiu apressadamente para fora do quarto.

- Estou indignado. - Sussurrou olhando para a porta com a boca aberta e os olhos arregalados, enquanto a Park dar outra risada.

- Onde sua indignação está? Na parte de ser meu amante? Ou não ser o suficiente? - A Pergunta saiu debochada, enquanto ela pegava a xícara de chá. - Ou até mesmo em descobri que eu tenho amantes? - Olhou para o Park, antes de toma um gole do líquido.

- Tudo! Como assim? Eu ser seu amante? Pelos deuses, não me envolvo com garotas. - Suspirou pela boca e balançou a cabeça. - Vamos deixa isso de lado, onde eu estava? - Olhou para a Park, esta que colocou a xícara na mesa e pegou um dos biscoitos.

- Você estava me explicado sobre as classificações. - Respondeu antes de morde um pedaço do biscoito.

- Sim. - Pareceu se lembrar. - Normalmente, os Lobos sabem sua classificação desde criança mas há exceção e só descobrem nos 15 anos, no seu caso é diferente. - Também pegou um biscoito para si. - os Lobos passam por algumas mudanças também, como por exemplo, os cheiros. - Deu uma mordida, parando de falar. - os cheiros são diferentes, os de Alfas são mais fortes sendo facilmente de Plantas, os de Ômegas são mais doces tendo cheiros de Flores, já os Betas são variados tem aqueles que tem o cheiro mais forte ou mais fraco, normalmente são de frutas. - Comeu de novo. - Você por exemplo tem cheiro de Cereja, o que nos diz que é uma Beta. - Apontou o biscoito para a garota. - também existe os cios, que assim como animais tem para procriar, os de ômega acontece a cada mês de cinco ou até sete dias, os cios de Alfas acontecem de dois em dois meses sendo de dois ou quatro dias. - A Park parecia completamente presa na sua narrativa. - E também existem as marcas, não como essa aqui ou como as de vampiros. - Apontou para o símbolo. - As marcas são a União de Lobos, quando isso acontece o Alfa passar a sentir as emoções dos Ômegas e vice-versa, tanto Ômegas e Betas também podem marca graças a isso. - Passou o dedão sobre o dente afiado. - Depois de marcado, não existe mais solução para tirar a marca, isso fica para sempre, fazendo com que os marcados sintam as emoções e comportamentos do companheiros.

- Você Falou sobre isso , mas não disse sobre os Betas terem Cios. - Perguntou pegando a xícara novamente.

- Os Betas não tem cio, eles não podem ter filhos isso é o que me dizeram quando criança. - Deu de ombros. - No caso dos Lupinos acontecem da mesma forma, a diferença é que os Betas podem ter filhos, sejam para engravidar um Ômega como acabar Grávida. - A Park pareceu um pouco confusa. - Veja os Betas Lúpus são os seres que tem as características das outras categoria, então eles podem engravidar, outra coisa também sobre os Betas Lúpus é que eles não tem cio, um fato é que não existe isso de que os Ômegas são mulheres e os Alfas são homens, para os Lobos o que importa é apenas a categoria e não o seu gênero. - Pegou outro biscoito, escutando duas batidas na porta.

- Pode entrar. - Diz e uma moça de cabelos castanhos escuros, abriu a porta com uma bandeja em mãos. - Onde está Emília? - Perguntou dando uma risada por lembra do acontecimento anterior.

- Ela estava com tanta vergonha que me pediu para trazer. - Falou a Kim com um sorriso, colocnado uma mecha atras da orelha e colocar a bandeja sobre a mesa.

- Tenho certeza que ela está andando de um lado a outro de tanta vergonha e se culpando. - A garota riu e concordou. - Obrigado Jisso e tente fazer a Emilia não pensa nisso.

- Vou tentar. - Deu uma risadinha antes de se curva. - Eu estou indo. - Sorriu e saiu do quarto.

- Antes que pergunte, ela é ajudante de Emília. - Percebendo que estava certa, deu uma risadinha. - Podemos continuar?

- Hã? Claro! - Saiu de seu desvanio e pegou a xícara. - Para falar a verdade em Sarizma ninguém se importou com o gênero de outra pessoa. - Falou levando a xicara até a boca e sobrando.

- Eu adorei! Pessoas que não se preocupam com isso, me parece até que estou em outro mundo. - Sorriu imaginando aquilo.

- Bem, isso porque eles não são humanos. - Murmurou, vendo a Park lhe encara confusa. - Todos que vivem em Sarizma são Lobos, da família real até escravos. - Tomou um gole do líquido. - Não tem humanos em Sarizma.

- Agora eu entendi. - Suspirou um pouco decepcionada. - Bom, pelo menos eu vou tentar trazer isso para os humanos também.

- Faça como quiser. - Deu de ombros, pegando outro biscoito. - Mas voltando ao assunto, existe muita coisa para contar, outra coisa também é que em Sarizma todas as alcateias tem seus líderes, mas todos obedecem a Familia Real. - Mordeu o doce. - Isso é realmente bom. - referiu-se ao que estava em sua boca. - No país existem no total de 20 conselheiros e líderes de alcateia, explicando de um jeito fácil e de bom entendimento também, As alcateias são um grupo de Lobos de 100 ou mais pessoas, convivem sobre as ordens do mesmo líder o que quer dizer que tem 20 tribos. - Deu de ombros dando batitinha no biscoito, vendo os farelos caírem. - Existem também as Sub-Alcateia, são basicamente uma outra alcateia só que menor e sobre os cuidados dos conselheiros, apesar que eles criaram os Sub-Lideres apenas para ajudar com tanta pessoas. - Comeu de novo. - então temos o Subs e os conselheiros como líderes e todos obedecem o País, em mando do Imperador. - Pergou sua xícara. - Sinta-se honrada, porque estou contando para você um segredo de estado, como achar que nós nunca perdemos nas guerras? Isso prova que estou realmente sendo leal a você e vou revelar tudo que quiser. - Deu um sorriso de lado, a Park não ficou para trás.

- Mesmo que tenha revelado esse segredo, não vai mudar o fatos dos anos que vai precisar. - Debochou, sabendo pelo olhar do ruivo que ele queria que ela encultasse esse tempo. - Continue com as explicações e eu posso permitir que more dentro desse Castelo.

- Então está me dizendo que mesmo que eu seja da sua família iria ter que me virar sozinho? - Olhou para a Park que acenou positivamente. - Seu afeto pela família é da pior espécie.

- Só descobrir sua existência hoje, não quer dizer que vou abrir os braços e lhe receber com um enorme sorriso no rosto e anunciar ao mundo que é meu parente. - Rebateu e viu o Park suspira. - Sabe que estou certa, tenho a impressão que você reagiria da mesma forma que eu. - Sorriu pequeno e viu o Park concorda.

- Está certa, na verdade eu nem mesmo olharia para essa pessoa. - Deu de ombros. - Voltando ao nosso assunto principal, eu tenho um livro que contar sobre tudo dos Lobos, está em uma casa velha no meio da floresta. - Levantou a sobrancelha. - Ali tem todos os segredos e tudo mais explicado para você, mas vai ter que buscar para mim, apesar de ter apenas 24 anos estou cansado. - Fez uma atuação e esperou pela reação da mais nova.

- Eu acho que sei onde fica. - Diz tomando um gole do chá. - Quer que mande buscar suas coisas tio?

- Eu adoraria querida sobrinha, mas tem um problema. - Viu ela lhe encara e interpretou como se ela lhe dissesse "Qual é o problema?" - Eu preciso que tragar o mais rápido possível, mas são muitas coisas será que eles vão dar contar? - Perguntou se fazendo de sonso.

- Esse é o seu problema? - Não mostrou a reação que o homem queria. - Então, não temos problemas aqui. - Se levantou da cadeira indo até a janela e a abriu, olhando para baixo. - JungKook! - Sua voz estava baixa e o Park imaginou que quem ela chamava não iria escuta.

- O que foi ruivinha? - Se pegou surpreso por escuta a voz de alguém la de baixo, só conseguindo ouvir por contar da sua audição apurada.

- Eu quero que solte meus animais de estimação, diga que mandei procurarem as coisas que possuem esse cheiro. - Olhou para o Jeon lá de baixo. - Não deixe cair no chão! - Mandou antes que o Park percebesse que a ruiva pegou seu blazer e jogou na janela.

- Como pegou ele? - Se levantou da poltrona e correu para o lado da janela, vendo um homem pega seu blazer.

- É so isso? - Perguntou la de baixo olhando para os dois la do alto. - Gostei do cabelo cara. - Apontou para o Park.

- É so isso mesmo. - Falou a Park rindo, o Jeon apenas segurou o blazer do Park colocando nas costa, como se levasse um saco de arroz, saindo andando.

- Quando pegou meu blazer? - Olhou para a mais baixa que deu de ombros.

- Na verdade eu passei do seu lado e peguei, saber como é os poderes de vampiros. - Fechou os olhos sentindo o vento em seu rosto.

- mesmo com toda a velocidade, eu teria escutado seus passos. - Ainda impressionado com a tal velocidade da Park que nem a viu se move.

- Em algum momento você escutou meus passos enquanto eu andava até aqui? - Se virou para o Park, tendo que levanta a cabeça para lhe encara.

O Park pareceu ter percebido que nunca ouviu os passos dela, nem mesmo quando a pegou de surpresa.

- Parece que percebeu agora. - Riu e fechou a janela, voltando para sua poltrona. - Por favor, continue me contando sobre os Lobos.

- Como faz isso? Digo, como você consegue andar sem fazer barulho? Mesmo um vampiro faz barulho ao andar. - Se colocou na frente da Park que não lhe encarou porque ela presentia que mesmo se fizesse isso ainda sim não conseguiria ver seu rosto, porque o ruiva era alto de mais.

- Isso é simples, todos os meus servos não fazem barulho ao andar, todos aqui passamos por uma espécie de treino. - Sorriu e tomou do chá. - Se me contar mais coisas, eu posso lhe ensinar.

- Espero que me ensine mesmo. - Apontou para a garota, antes de se sentar de novo. - Depois eu continuou sobre os Lobos, vamos falar sobre você. - Viu a ruiva franzi a testa. - Sobre seu lado Lobo pra ser mais exato, só existe uma forma de passar pela transformação. - Viu a jovem se ajeita na poltrona. - Infelizmente, eu não posso lhe contar como isso pode acontecer. - Ficou até um pouco assustado com o olhar tão severo, que recebeu em trocar. - Se eu lhe contar não vai funcionar, entendeu? Isso acontece porque seu lobo interior está adormecido, se eu contar ele vai ficar em alerta e você nunca vai passar pela transformação. - Deu de ombros. - Quando você perceber estará passando por essa fase, mas por enquanto, eu irei contar sobre mim e nossa família de Sarizma.

- Tudo bem. - Suspirou e esperou que o Park lhe contasse.

Sem perceberem passaram o dia inteiro conversando, a Park foi se aproximando ainda mais do Tio e vendo o quanto tinham em semelhança, ele contou desde o casamemtos dos seus avós até esse dia, dizia tudo com os mínimos detalhes.

- Então resumindo tudo, o motivo principal foi para fugir dessa mulher. - Explicou e os dois estavam rindo com o quarto escuro, apenas a luz da lua entrava. - Eu não consigo me ver preso a alguém, ainda mais a uma mulher que um colega gostava. - Deu de ombros, no momento em que a porta foi aberta e um garoto de cabelos castanhos claros entrou.

- Seunnie! - Olhou para a sobrinha que abriu os braços e um sorriso grande, não conseguiu evitar achar aquela baixinha fofa ainda mais quando o garotinho correu e abraçou ela. - O que faz aqui meu pequeno? - Perguntou colocando o menino em seu colo.

- Quem é ele? - Perguntou baixinho, olhando para o homem sentando. - O que ele faz aqui?

- Ele é Park ChanYeol, ele é meu tio. - Contou sorrindo ao ver o menino lhe encara de um jeito fofo.

- A senhora tem tio também? - Perguntou e a Park riu, ChanYeol apenas assistia a cena achando aquilo adorável, apesar de já conhece a personalidade sombria da moça.

- Sim, eu também tenho. - Bagunçou o cabelo do menino. - Eu tenho ele e outra pessoa.

- Eu quero conhecer os tios da Titia KyungMi. - Sussurrou no ouvido da Park que riu e olhou para o homem.

- Tio eu quero lhe apresentar Kim SeunGi. - Colocou o menino no chão, ele se curvou e estendeu a mão para o Park.

- Prazer em lhe conhece senhor Kim, eu sou Park ChanYeol. - Pegou a mão do menino, reparando na total diferença. - Quantos anos você tem?

- Eu tenho nove anos, algum dia eu vou ser mais alto que o senhor. - Disse com convicção, deixando que os mais velhos rissem. - Tia, por que você está rindo? A senhora mesmo quem disse que eu iria ser maior que o Papai Kim. - Falou com um biquinho e cruzando os braços.

- Eu estou rindo, porque você é muito adorável. - Falou fazendo cócegas nas laterais do corpinho do menino. - Você está com raiva da Titia? - Intensificou as cócegas, fazendo o quarto ser preenchido pela risada do castanhado claro.

- T-Tia p-parar... - Pediu se contorcendo todo, enquanto sentia as lagrimas sairem e a barriga doer de tanto que ria. - m-minha... barriga e-esta d-doendo. - Falou e a Park parou lhe segurando para não cair.

- Você ainda está com raiva da titia? - Perguntou deixando um beijo em sua bochechinhas cheinha. - Você está?

- N-Não, eu não estou com raiva. - Respondeu e deu um abraço na ruiva.

- O que você queria meu querido? - Perguntou passando a mão em seu cabelo.

- E-Eu vim avisar que o jantar, está servido e todo mundo está esperando a senhora.- Respondeu de olhos fechados aproveitando do carinho em seus cabelos.

- Então, vamos jantar. - Sorriu deixando um beijo nos seus fios, antes de se levanta. - Venha tio, vou apresentá-lo para meu pessoal. - Estendeu a mão e o ruivo aceitou.

- Eu posso te chamar de tio tambem, ChanYen? - Perguntou o pequeno sem entende que tinha errado o nome do Park. - Tia por que está rindo?

- É ChanYeol querido. - Corrigiu o menino, que tentou falar mais errou de novo.

- Você pode me chamar de tio. - Falou sorrindo e o menino lhe abraçou.

- Obrigado Tio Channy. - Sorriu e levantou o rosto para o novo Tio. - Tio, você é muito bonito.

- Obrigado. - Sorriu um pouco envergonhado. - Onde estão minhas coisas? - Perguntou para a sobrinha.

- Estão naquele quarto ali, Channy. - Escutaram a voz do Jeon, que estava encostado na escada e apontava com o polega uma porta a esquerda. - Eu sou Jeon JungKook.

- Park ChanYeol. - Sorriram e apertaram a mão. - Por que me chamou de Channy?

- Bem, achei que esse era seu nome. - Deu de ombro. - Aqui está seu casaco. - Entregou ao Park que se vestiu. - Quantos anos você tem?

- Tenho 24 anos. - Respondeu e os dois começaram uma conversa, sem perceber que a Park e o pequeno Kim, desciam as escadas.

- Eles nem perceberam que estamos indo em bora, Tia. - Sussurrou colocando a mãozinha na frente do rosto para esconde o sorriso.

- Agora ele perceberam querido. - Falou sem olhar para trás, o menino virou e viu os dois descerem mais rápido para alcançarem eles.

- Se quiser eu posso te levar para o Dionísio também. - Jeon diz para o Park.

- Já que vou fica aqui por muito tempo, por que não? - Deu de ombro, a Park escutava as conversas deles, enquanto o menino estava mais interessado em não acabar tropeçando na escada. - Pode me mostra a cidade amanhã?

- Claro, eu tinha que ir lá mesmo. - Sorriu e agora os quatros estavam no corredor bem proximo do Salão de Jantar. - Eu já consigo ouvir Lisa gritando com Nicolas, por causa daquela apostar. - Riu e a Park o acompanhou.

- Nem consigi acredita que ela ainda acha que vai ganhar dele. - Riu negando com a cabeça, deixnado o mais velhos deles sem entender nada. - Mas e o Dastan?

- Ainda continuar brigado com o cara. - Falou e logo estavam na frente da porta. - Está na hora de comer, Seunnie! - Falou e escutou o grito de alegria do menino, o Jein ajeitou o terno. - Cara é melhor você dar uma ajeitada nessa roupa, os caras são muito observado e pode crer eles vão te olhar feio mesmo. - Diz e o Park fez o que o Jeon aconselhou. - Vai fazer aquele espetáculo de novo?

- Eu sou a Rainha Park KyungMi, quando eu não faço isso? - Perguntou arqueando a sobrancelha. - Tio lembra como eu disse que apresento as pessoas pros Bloods? - Perguntou e o Pakr acenou, entendendo a situação. - Pois bem, o senhor entrar quando eu chamar. - Diz e o Park se afastou de perto da porta. - Seunnie, um lindo sorriso e não conte para ninguém. - Avisou para o menino que abriu um sorriso largo.

O Jeon abriu uma das grandes portas e a Park com o SeunGi entraram de mãos dadas, o local estava repleto de gente para tudo que era lado e como de costume todos se curvaram em respeito.

- Pelo amor dos Deuses, onde é que tu estava? Eu estou com fome! - A Manoban perguntou e a Park lhe encarou com aquela cara de debochada dela. - Não me olhar com essa cara.

- Olha só Lisa tentando mandar na chefe. - Escutaram de algum canto e muitos começaram a rir.

- Eu estou aqui, não estou? - Perguntou levantando uma sobrancelha, soltou a mão do menino que correu para perto das filhas dos conselheiros. - E quem você acha que é para falar assim comigo? - As duas ficaram se encarando totalmente sérias, o Salão ficou completamente em silêncio apenas assistindo as duas, enquanto a tensão passava por todo lugar.

Do nada as duas começaram a rir, olhando para todas aquelas pessoas por terem acreditado nas atuações delas.

- Vocês sempre acreditam nessas brincadeiras né? - Perguntou a Manoban, limpando o canto dos olhos e quando os outros entenderam o que se passavam, o local foi preenchido pelas risadas de todos.

- Jáfaz dois anos e eu ainda nãome costumei com isso. - Falou Dastan com os braços cruzados.

- Bem, gente eu tenho um anúncio a fazer. - Falou e logo as risadas foram se cessando, deixando apenas a Park para falar. - Alguns de vocês já devem saber que termos um convidado, certo? - Perguntou e todos concordaram. - Pois é sobre ele que vamos falar. - Deu uma pausa. - Eu quero que vocês conheçam o meu tio distante Park ChanYeol. - Diz e as portas foram abertas revelando o ruivo, que a Park percebeu está nervoso.

- Seu tio? Desde quanto você tem tio? - Escutou a voz de Xuan Tian Ming, que estava confuso assim como os outros.

- É eu também não sabia que ele era meu tio até que alguém aqui de vocês deixou ele entrar. - Olhou para o Dastan e outro. - Mas eu não vou lhes culpar porque vocês não sabiam sobre ele.

- Eu não me lembro de ter visto ele hoje. - Dastan se defende, analisando o homem ruivo mais alto. - Vocês realmente acham que eu não perceberia um cara de cabelo tão chamativo quanto o da KyungMi?

- Bom, você não me percebeu por que eu estava assim. - Falou e forçou sua transformação, fazendo com que seu corpo se contorcesse e estalos de algo se partindo saindo de si.

- Eu estou começando a perder a fome. - Lisa fez uma cara de nojinho, olhando para o Park até que ele estivesse se transformando em um Lobo cinzento e grande.

- Você é tão lindo assim. - Falou a Park, parecendo uma criança e passou a mão no pêlo do lobo. - Olha gente ele não é lindo? - Perguntou olhando para os outros que estavam sem reação.

- Ele é um Lobo? Meu irmão, eu deixei um Lobo entrar no Castelo. - Dastan disse em desespero. - E se ele não fosse seu Tio?

- Estaria morto. - A Park disse com um sorriso, que assustou o parente que lhe encarou. - O que? É a verdade, se fosse um inimigo estaria morto. - Deu de ombros se afastando do lobo cinzento, logo o Park voltou a sua forma humana.

- Então, quer dizer que você é Híbrida? - Lalisa lhe encarou e a Ruiva acenou com um sorriso. - Entendi, pessoal se preparem que algum dia nós vai ter que fazer isso também! - Apontou para ChanYeol. - Nós vamos ficar mais forte do que nunca! - Levantou os braços e logo todos estavam gritando e levantando os braços.

- Por que estão todos assim? - Perguntou o mais velho ao Jeon que apenas sorriu.

- Isso é porque nós queremos ser os melhores, vamos dizer que quanto mais forte maia orgulho nós fazemos a KyungMi. - Explicou, logo tudo voltou ao normal para a Park, alguns faziam perguntas ao Tio e vendo com que ele se sinta em casa, a noite foi só de conversas enquanto comiam.

(...)

Quatro meses depois, Castelo da Lua

- Você vai se atrasar para apresentação do Seunnie. - Escutou a voz do Jeon, levantou a cabeça encontrando o moreno apoiado na parede.

- Já vai começa? Por que não me avisaram antes? - Perguntou se colocando de pé, saindo de trás da mesa e indo na direção do Jeon.

- Seu cabelo está bagunçado assim. - Jeon se colocou em sua frente e passou a mão em seus fios ruivos. - Estava com tanto trabalho que nem percebeu como está.

- Estou tão ruim assim? - Perguntou olhando para o Jeon que sorriu.

- Está. - Brincou e arrumou a coroa na cabeça da Park, colocando uma mecha atrás da orelha do ruiva. - Pronto assim está melhor. - Se afastou. - Agora se apresse até mesmo o Channy já está esperando. - Saiu pela porta e logo os dois saiam correndo pelos corredores desertos do Castelo. - A apresentação mudou, vai ser no Salão de Festa. - Apontou o caminho.

- Então, vamos ir mais rápidos. - Deu uma piscadinha e num segundo seguinte estavam na porta do Salão. - Meu cabelo está bagunçado de novo? - Perguntou e o Jeon ajeitou sua coroa.

- Só a coroa está pro lado. - Tirou suas mãos da cabeça da Park e passou sobre os ombros dela. - Está perfeita.

- Obrigado. - Sussurou passando o botão pela brecha, unido as duas partes. - Pode Abrir. - Mandou e assim o Jeon fez, o local era imerso, encontrou todos os Bloods sentando em seus lugares junti com os professores, andou até a única cadeira reservada e se curvou para os professores. - Me desculpe pelo atraso. - Pediu com um sorriso e os educadores também se curvaram.

- Ficamos felizes por está aqui. - Falou o senhor e esse lhe apontou o lugar. - Se sente minha senhora.

- Com licença. - Foi até seu lugar.

- Podemos começa. - Uma das professoras falou alto, logo outra porta foi aberta.

Três crianças entraram, dois meninos e uma mesnina, se colocaram na frente de todos se curvando.

- É um prazer que estejam aqui, vamos apresentar nossa primeira peça de teatro. - Disseram ao mesmo tempo.

- Nós vamos precisa da ajuda de um adulto. - O menino mais alto mostrou o dedinho, a Park adorava demais crianças. - O nosso adulto escolhido vai ter que ler para nos ajudar. - A menina mostrou os papéis. - Vá e escolha alguém. - Falou para a menina que caminhou toda envergonhada e estendeu os papéis para a Park.

- A senhora pode ler para nós? - Pediu baixinho, a Ruiva não resistiu a tanta fofura da menina e pegou os papéis.

- Eu vou adorar ajudá-los. - Sorriu e olhou para os papéis em suas mãos, estava tudo bem organizado.

- A senhora ja pode começa a leitura. - Disse o menino mais baixo, os três andaram para o canto.

- " O Sol e a Lua" - Leu o título. - " Nessa história conhecemos uma pequena família, uma viúva e seu casal de filhos" - Depois que leu a porta foi aberta de novo e veio uma menina mais velha, usando uma roupa de camponesas, outra mais nova, usando um vestidinho e um menino, usando uma calça e camisa de mesma cor. - " que viviam em uma montanha isolada. Embora sua família fosse pobre, eles viviam alegremente.  Um dia, a mãe recebe a proposta de trabalhar em uma casa rica e por isso tem que subir as montanhas. Ao sair de casa, ela promete as crianças que trará bolos de arroz. Assim que terminou o seu  trabalho, a viúva caminhou rapidamente para casa, mas foi surpreendida por um tigre no caminho de volta." - Foi lendo e conseguia ver o que acontecia, um menino entrou no local com uma roupa laranja com listras e uma tiara em formando de orelhas do animal.

- O que tem na cesta? - Falou o menino fantasiado de tigre para a mais velha.

- São bolos de arroz. - Disse a menina com uma cesta nos braços.

- Bolos de arroz? Pode me dar um? Assim não te comerei. - Falou o menino e a garota fingiu tira os bolos e dando ao menino, que fingiu está comendo. - Mais! Eu quero mais! - Pedia e a garota fingia entrega e caminhava pelo grande espaço para a apresentação. - Estou com fome, eu quero mais! - Falou após ter fingido comer os bolinhis imaginários, enquanto seguia a mais velha.

- Eu não tenho mais, você comeu todos os bolos de arroz dos meus filhos! - Falou e virou a cesta de cabeça para baixo.

- Filhos? Quantos? - Perguntou. - Crianças são doces e deliciosas! - Percebendo que era sua fez de ler a Park ajeitou o papel.

- "O tigre mata a viúva e pensa: Ela tem crianças, eu quero comer crianças. O Tigre então coloca as roupas da viúva e vai para casa onde as crianças estão. Pouco tempo depois o tigre chega a casa onde estava as crianças. " - O menino fingiu mata a garota que se deitou no chão, o "tigre" colocou uma camisa e as outras crianças que entraram para fazerem os filhos, colocaram um papel no meio do Salão para ser a porta.

- Crianças abram a porta, mamãe está aqui! - O menino tigre falou na frente do papel.

- Sua voz está estranha. - Disseram o casal do outro lado do papel.

- O vento frio das montanhas fez com que minha garganta doesse. - Disse o tigre.

- Então, mostre-nos suas mãos.  - Disseram as crianças. Então o garoto de laranja, colocou a mão do lado do papel.- Por que sua mão está tão áspera e cheia de pelos?  - Perguntaram as crianças.

- É porque eu trabalhei muito. - Falou e a park se preparou para ler novamente.

- " ao espiar pelos furos da porta, as crianças perceberam que atrás da sua porta não estava sua mãe, mas sim, um assustador tigre. Então, as crianças fugiram rapidamente para o quintal. Depois de um tempo sem resposta, o tigre entrou dentro da casa, mas não tinha ninguém dentro. Então ele começou a procurar por volta dela." - O casal cigiu correr e o menino de laranja fingiu esta procurando. - "Ao se aproximar do poço, o tigre olhou para a água e viu o reflexo dos irmãos e assim descobriu que eles estavam escondidos em uma árvore. " - Voltou a ler, vendo o "tigre" olhar para um balde no chão, enquanto o casal de crianças estavam em cima da cadeira, para fingir uma árvore.

- Como vocês subiram aí? – Perguntou o tigre.

- Nós usamos óleo de gergelim para subir.  – Respondeu o menino que fazia o irmão.

- " Então, o tigre correu para cozinha, pegou o óleo, passou em suas patas e tentou subir na árvore. Porém, seu esforço era inútil. Ao ver as tentativas frustradas do tigre, a irmã começa a rir e diz " - Parou a leitura e olhou para frente.

- Bobo, tudo que você precisa para subir é de um machado! - Falou e o menino colocou a mão na boca da menino, o de laranja pegou algo feito de papel para ser o machado, se sentando no chão para fingir está subindo na árvore.

- Oh Céu, se você quer que fiquemos vivos, por favor nos salve! - O casal falou ao mesmo tempo, como se estissem orando com as mãos juntas.

- " Nesse momento, uma corda começou a descer do céu. Os irmãos agarram imediatamente a corda e começaram a subir aos céus." - Ao ler viu os "irmãos" segurarem uma corda que tinha em uma mesa alta. - " Quando o tigre chegou ao topo da árvore, ele viu as crianças agarradas em uma corda em direção ao céu. Ele não sabia o que fazer, então ele lembrou das ações que as crianças fizeram antes da corda descer do céu.O tigre começou a orar aos céus, então, inesperadamente, outra corda desceu do céu assim como tinha acontecido com os irmãos." - Leu e continuou. - "Animado, o tigre agarrou a corda e começou a subir ao céu. Depois de um tempinho, quando o tigre estava em uma altura muito elevada, a corda começou a romper. Então o tigre caiu rapidamente no chão e morreu." - O de laranja seguro a mesma corda mas não saiu do lugar, o que fez foi se deita no chão e fingir de morto. - "Enquanto isso, os irmãos chegaram aos céus. O irmão se tornou o sol e sua irmã se tornou a lua. Porém como ela tinha medo da escuridão da noite, ela trocou de papel com seu irmão e virou o sol, enquanto ele a lua. Até hoje acredita-se que as pessoas se tornam um pouco cegas quando olham para o sol, porque a irmã é muito tímida, então ela brilha intensamente para que as pessoas não consigam vê-la." - Terminou a leitura do primeiro papel e entendeu o motivo da menina usar amarelo e o menino azul.

Em segundos o local foi preenchido por palmas e assobios, enquanto os que se apresentaram segurava um a mão do outro e se curvaram.

- Muito obrigado. - Falou os atores que foram para o canto e as três crianças de mais cedo, se colocaram na frente.

- Vamos escolher outr pessoa para ler a proxima história. - Diz o mais alto e o menino mais baixo foi até a park e pegou papéis, deixando apenas o que ela tinha lido. - Escolha outra pessoa para ler. - O menino mais baixo foi até a Manoban que estava bem atrás da Park.

- Eu vou ler. - Disse a loira alto, mostrando os papeis o garoto se afastou da loira e o casalzinho também.

- Você quer uma xícara de chá? - Perguntou ChanYeol baixinho, colocando a xícara na frente da Park. - Emília pediu para te entrega.

- Obrigado Channy. - Agradeceu, pegando a xícara e tomando aos poucos, enquanto assistia a apresentação das outras crianças.

Se passaram mais de 13 apresentações, mas o pequeno Kim ou as filhas dos conselheiros se apresentaram ainda, pelo que sabiam aquela era a última apresentação. Todas as crianças que ja tinham se apresentado, estavam sentadas no chão ao lado ou na frente de KyungMi.

- Ainda tem mais chá? - Perguntou ao Tio que acenou, lhe dando outra xícara. - Esse chá está muito bom, diga a Emília.

- Vou dizer. - Sorriu e entregou a xícara vazia para uma mulher que foi repassando até chegar em Emília.

- Para essa ultima apresentação, não vamos precisa que alguém leia. - Disse a menina com um sorriso bonito.

- Apenas assistam e se divirtam ainda mais. - Falou o mais baixo e os três se afastaram de novo.

A porta foi aberta com força revelando um garoto alto irritando andando, a porta foi aberta de novo dessa vez era o SeunGi, ele estava envergonhado.

- Por que você está tão irritado? - Perguntou o pequeno Kim, seguindo o menino irritado. - Achei que ficaria feliz com essa notícia, Pedro. - Se colocou na frente do garoto.

- Você é idiota? Acha mesmo que estou feliz com isso? - Perguntou o menino e a Park tinha que admiti os pequenos eram tão bons quanto ela e Lisa.

- Para quer toda essa gritaria? - Todos viraram para o lado encontrando uma garota com roupas que demostrava ser uma senhora. - Vocês acham que aqui é lugar para bagunça? - Gritou para os dois. - Qual é o motivo dessa vez? - Perfuntou colocando a mão na cintura, como uma mãe.

- Por favor, não briguem! - Escutaram a voz de uma menina, ela estava na porta. - Mãe, não se preocupem com eles, apenas estão confusos com a novidade. - Disse a menina correndo e parando na frente dos dois.

- Mas de que novidade está falando? - Perguntou a "Mãe" ainda com as mãos na cintura.

- O pai arrumou um casamento para mim. - Disse com um sorriso, como se estivesse encantada.

- Seu pai o que? Como ele não me contou nada? - Perguntou irritada, a porta foi aberta de novo e um menino com um bigode falso, entrou. - Como você ousar arruma um casamento para nossa filha é não me conta? - Disse de frente para o menino de bigode.

- Oras, desde quando lhe devo satisfação mulher? - Perguntou, cruzando os braço e virando para frente dos mais velhos.

- Desde que se casou comigo, ela não é só sua filha! - Apontou o dedo no rosto do de bigode.

- Quanta gritaria nessa casa. - Era a HoSook, passando pelos adultos enquanto fingia que acabara de acorda. - Por que está gritando nessa hora da manhã?

- HoSook, já são meio dia. - Disse SeunGi com um sorriso e a Tae colocou a mão na cintura, revirando os olhos.

- Quem falou com você? - Diz a Tae e o SeunGi abaixou a cabeça.

- Isso me parece ser falar de alguém. - Sussurrou a Manoban para a Park que apenas riu.

- Você acabou de falar com ele. - Defendeu o Pedro.

- Pena que eu não te perguntei Pedro. - Disse a Hosook se sentado em uma cadeira. - Por que vocês estão gritando?

- Com quem que você deu a mão da nossa filha? - Perguntou a menina ainda perto do garoto de bigode.

- Não se preocupe querida. - Diz o garoto colocando as mãos nos ombros da garota. - Você conhece ele muito bem.

- Eu conheço? Então, por que não me disse antes? Quem é ele? - Disse a mãe.

- Sou eu. - Falou SeunGi colocou as mãos nos ombros da outra menina. - Nós vamos nos casar.

- Ahh! Mais que ótima notícia! - Diz com um grande sorriso. - Por que não falou antes, seu idiota? - Bateu no braço do de bigode.

- Acabei de contar, oras. - Diz um menino com o sorriso.

- Mas por que Vocês estavam brigando? - Perguntou a menina de mãe, enquanto o de bigode ficava ao seu lado como os pais.

- Uma ótima novidade? Isso é ridículo! - Pedro e HoSook disseram ao mesmo tempo. - Viu ele(a) concorda comigo. - Repetiram apontando um ao outro.

- Como assim? Por que vocês acham que isso é ridículo? - Perguntou a mãe colocando a mão na cintura. - HoSook você deveria fica feliz pela sua amiga, Pedro você deveria festeja pelo casamento do seu amigo.

- Como a senhora quer que eles festejem o casamento dos amados com outros? - Escutou Byeol entrando em cena, enquanto enrolava uma mecha de seu cabelo.

- Do que está falando menina? - A mãe se virou para a Kwan.

- Oras, a senhora nunca percebeu mamãe? - Perguntou com os olhos de inocência. - Pedro e HoSook gostam de SeunGi e Karla.

- Você está dizendo que... - Foi interrompida, quando Pedro e a HoSook sairam correndo na direção da porta. - Para onde vocês estão indo?

- Mamãe, deixem eles. - Falou a Kwan.

- Eu nunca soube disso. - SeunGi fingiu escorrega.

A Park assistia todas as cenas com muita atenção, SeunGi e a Karla felizes com o casamento, mas se sentiam tristes pelo afastamentos de Pedro e HoSook, não podia negar que deixou uma ou outra lágrima cair, porque poderia não admitir mas ela adorava estória de romances. Entrava várias crianças fazendo variados personagem, mostrava a tristeza que os amigos dos noivos estavam, os pais de Karla estavam radiantes e com cada cena, percebia que os noivos pareciam se afastarem, aquele era a cena principal o casamento.

- Kim SeunGi, você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber Karla como sua legítima esposa, para viver com ela, conforme as leis de Deus sobre o casamento?Promete amá-la, honrá-la, cuidar dela na enfermidade ou na saúde, na riqueza ou na pobreza, e manter-se fiel a ela enquanto vocês viverem? - Diz o menino vestido de sacerdote, SeunGi virou para todos os adultos, como se estivesse procurando por alguém.

- Sim, eu aceito. - Falou virando para frente, com a cabeça baixa.

- Karla, você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber Kim SeunGi como seu legítimo esposo, para viver com ele, conforme as leis de Deus sobre o casamento?Promete amá-lo, honrá-lo, cuidar dele na enfermidade ou na saúde, na riqueza ou na pobreza, e manter-se fiel a ele enquanto vocês viverem? - O menino repetiu para a tal Karla, essa que ficou de cabeça baixa, sem dizer absolutamente nada.

- Meu deus do céu, eles vão se casar mesmo? Assim sem se importar com o Pedro ou HoSook? Aí, eu estou com tanta pena deles. - Escutou a voz de Jennie para a Lisa.

- Infelizmente, existem coisas como essa, onde um gosta do outro mas não pode fazer nada pois seu amado está com outra é triste ter que ver isso. - Disse e a Park viu que a Jennie estava soluçando, enquanto estava com a cabeça apoiada no ombro de Manoban. - Talvez, eles consigam superar e seguir a vida, Afrodite não deixaria alguém sofrer por amor.

- Ou talvez HoSook e Pedro formem um casal, assim como Karla e SeunGi. - Jisoo falou se mentendo na conversa.

- Ou talvez SeunGi e Karla desistam do casamento porque perceberam que amam os amigos. - Chaeyoung também falou. - Nós não sabemos o que pode acontece.

- São várias possibilidades mas tudo vai depende do que ela escolhe. - Lisa diz e a garotinha Karla continuava calada.

- Filha? Não vai responde? Aconteceu alguma coisa? - A garota mãe, perguntou como se estivesse aflita pelo silêncio da filha.

- E-Eu estou bem. - Deu um sorriso forçado. - E-Eu quero dizer que... - Foi interrompida pela porta sendo aberta.

- Você não pode fazer isso comigo! - Gritou HoSook, entrando com o rosto molhado e logo depois veio Pedro da mesma forma. - Você me prometeu! Você não pode quebra sua promessa!

- O que? SeunGi prometeu alguma coisa? Será que ele disse que ia amar ela? - Jennie perguntou para as outras.

- Mas olha que miserável. - Lisa disse com um sorriso, todos estavam curiosos.

- O que está dizendo? - O garoto de bigode disse e foi para perto de SeunGi e lhe segurou pelas roupas. - Você estava se encontrando com a amiga da sua noiva? Como você pode fazer isso? - Estava irritada e sacudia o Kim.

- Do que você está falando? Eu não sei de nenhuma promessa que fiz a HoSook! - Falou tentando se solta. - Está certo, eu me encontrava com outra pessoa, mas não era HoSook. - Falou desesperado. - Eu juro!

- Como você pode fazer isso com minha filha? Seu bastardo! - Falou a garota que fazia a mãe.

- PAREM JÁ COM ISSO! - Karla gritou fazendo com que tudo fique em silêncio, ela tirou o véu da cabeça e deixou o buquê cair. - Eu sinto muito, SeunGi eu achava que te amava, mas eu percebi que me apaixonei por outra pessoa. - Falou e foi na direção de HoSook e Pedro.

- Pelos deuses! Ela está apaixonado por Pedro? - Lisa falou e não era só as ajudantes de Emília, que se inclinava para frente para ver o que acontecia, era todos no Salão desde de KyungMi até a última pessoa daquelas fileiras de cadeiras.

Os professores por outro lado, tinham um sorriso grande como se já soubesse o que iria acontecer o que deixava a Park e todos os outros ansiosos para descobri.

- Eu tentei! Eu juro que tentei, mas eu te amor demais, para fugir de você. - A Karla falou com os braços abertos e correu para um dos dois, passando direto de Pedro e se jogando nos braços da Tae.

- Eu também te amo. - Falou a menina, abraçando Karla e quando todos perceberam o que aconteceu o barulho foi enorme.

- ERA ISSO QUE EU QUERIA CARALHO! PORRA, ISSO É MELHOR DO QUE EU JÁ PODERIA TER VISTO! - Gritou Lisa se colocando de pé, todos gritavam e aplaudiam.

- C-Como assim? - Falou a Mãe sem reação, o menino de bigode soltou SeunGi e encarou a cena da filha abraçada com HoSook. - Você não disse que HoSook era apaixonada por SeunGi e Pedro por karla? - Virou para a Byeol que estava sentada com uma cara de entediada.

- Eu nunca disse isso, eu disse que Pedro e HoSook eram apaixonados pelos noivos. - Explicou com um sorriso e dando de ombros. - Não disse quem gostava de quem, a senhora que fez suas associações.

- Então isso quer dizer que? - A mãe virou para SeunGi e ele parecia se segura para não chorar.

- Eu achei que tinha desistido de mim. - SeunGi ignorou todos que lhe encarava e falou com o garoto.

- Eu tentei! Eu tentei te deixa ir para longe de mim e ser feliz com sua noiva. - Respondeu e começou a andar na direção do SeunGi. - Seunnie, você pode perdoar esse homem que não teve coragem de luta pelo seu amor? - Pergunrou com um sorriso e abrindo os braços no meio do caminho, o pequeno Kim correu na sua direção e lhe abraçou.

- Eu não preciso de perdoar. - Falou e muitos soltaram murmuros por acharem tudo fofo. - Eu te amo Pedro, nunca mais me deixe sozinho. - Pediu baixinho, mas todos os adultos escutaram e a Park não se conteu e ficou de pé batendo palmas.

- Eu também te amo SeunGi. - Disse e os outros assim como a Park, se levantaram e bateram palmas de pé, alguns assobiavam e outros gritavam coisa como " Isso foi lindo demais!" ou " Eu adorei!"

- E assim terminarmos as apresentações. - Os três que entraram no início se colocaram na frente dos atores.

- Colocamos essa peça por último para mostrar assim como a Rainha ensinou para todos os cidadãos. - Falou a menina, apontando para a Park e olhou para o outro menino.

- Que o amor pode nascer, quando menos percebemos e nós não devemos jamais, julgamos alguém por amar uma pessoa do mesmo gênero. - Disse o menor e as palmas foram ainda mais alta, todos que fizeram as peças aplaudiram e se organizaram na frente dos mais velhos.

- Nós dedicamos essa última peça para a nossa amada Rainha Park, que conscientizou todos do Reino da Lua, que temos que amar acima do preconceito. - Diz o mais alto e se ajuntou aos outros atores.

- Muito obrigado por assistirem nossas apresentações! - Dizeram todas as crianças.

Os mais velhos começaram a elogiar as atuações das crianças que agradeciam com as bochechas coradas. Passaram-se o resto da tarde conversando sobre as peças até que a Park percebeu que deveria volta ao trabalho, se despediu de cada criança, dos professores e seus bloods.

A Park caminhava pelos corredores com um sorriso grande, foi uma tarde muito divertida, sentiu uma pontada na cabeça e logo vendo tudo vira, seu corpo ficou mais pesado e suas pernas ficaram fracas, sentiu o corpo desabar e seus olhos fecharem.

Antes que seu corpo finalmemte caisse no chão, ele foi amparado por um par de mãos, porém não pôde ver o rosto de quem lhe segurou, pois seus olhos pesaram demais e não conseguiu mantê-los abertos.

- Puta merda. - Diz e ajeitou a Park em seus braços. - O Chá fez efeito mais cedo. - Pegou a garota no colo sem se importa com a coroa dourada que caiu no chão, saiu apressado pelos corredores.