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História Born To Die - Capítulo Onze:


Escrita por: louisat e whoisclace

Notas do Autor


Hello, meus amores! Quem é vivo sempre aparece, não?
Bom, eu vou confessar que estou MUITO desanimada com a fanfic, leitores fantasmas apareçam! Vocês são essenciais para a contribuição de motivação, sério...
Agora um recado: vocês vão odiar Emma (ex-namorada do Harry) agora até os próximos capítulos... PORQUE TEREMOS MUITA TRETA.
Bom, espero que tenham uma boa leitura,
até a próxima atualização,
Louisa

Capítulo 12 - Capítulo Onze:


Fanfic / Fanfiction Born To Die - Capítulo Onze:

Eu fiquei boquiaberta, pois, não estava preparada para receber uma notícia tão bombástica assim, não a essa altura do campeonato com nós dois entrando na faculdade e prestes a nos afastarmos. O que será que essa garota queria? Causar discórdia? Fazer algo contra nós dois? Inúmeros pensamentos rodeavam a minha mente, deixando-me petrificada no mesmo local e sem falar absolutamente nada.

Harry se aproximou e eu dei um passo para trás, não que eu não quisesse que ele me tocasse, eu só precisava urgentemente de um tempo para digerir todas as informações que tinha recebido em menos de cinco minutos. Eu não poderia aguentar tamanha desilusão, antes mesmo de começar a etapa mais importante da minha vida.

— Você não vai me falar nada, Felicity? — questionou e eu ergui meu olhar para encará-lo.

— Por quê? — rebati.

— Eu não sei o porquê!

— Você tem que saber, Harry! — esbravejei e ele se assutou. — O que ela está fazendo em Seattle?

— Niall e Louis estão vindo para cá, isso você sabe.

— Sim, e daí?

— Talvez eles tenham comentado com a Emma que meu pai está com um escritório de advocacia bem legal.

— Emma, então o nome dela é esse?

— Você está preocupada com o nome dela?

— Você quer que eu te fale o que exatamente, Harry? Eu não sei, você quer que eu surte? Eu estou surtando por dentro sim, merda! — joguei na cara dele, deixando-o perdido no mesmo instante. — Uma ex namorada sua aparece nos Estados Unidos porque você resolveu se reaproximar dos seus melhores amigos.

— Não os culpe! — Harry os defendeu e eu dei risada, desdenhando da situação. Eu estava enfurecida, meu Deus, me ajuda controlar essa raiva.

Eu dei de ombros e sai andando para a cozinha, não queria trocar mais nenhuma palavra com o Harry, para a situação não piorar e muito menos sair do controle. Não queria ter que recorrer aos meus remédios para dormir e tentar manter a calma, queria muito menos que a crise de ansiedade se fizesse presente quando consegui me acostumar a ficar sem ela. Não queria as sensações ruins da depressão comigo e muito menos a insegurança de ser mulher com medo de perder o meu namorado.

Peguei um copo d’água gelado e coloquei tudo para dentro da garganta em segundos, fazendo minha respiração normalizar e meu coração desacelerar. Dentre esses quase seis meses que conheço o Harry, dos dois que fomos amigos e os outros quatros que viramos namorado, nunca havíamos tido se quer uma discussão e eu sabia um dia chegaria esse momento, no entanto não sabia que seria tão cedo.

— Você nunca me falou que tinha tido uma namorada, Harry. — fiz essa observação e ele assentiu. — Não me peça para ficar bem, eu não vou ficar.

— Eu vim aqui para conversar, Felicity, eu nunca imaginei que Emma fosse vim bater na porta da minha casa e pedindo um estágio ao meu pai.

— Pois é. — respondi indiferente.

— Ela foi minha primeira e única namorada na Inglaterra, Felicity, mas tudo o que tivemos ficou no passado, realmente, eu não sinto mais nada por ela, absolutamente nada.

— Tudo bem, Harry, você tinha uma vida lá, seria normal você ter namorado alguém antes.

— Não fala assim, Felicity.

— Eu só não estou bem, podemos conversar em outra situação?

— Não vou ficar sossegado sem saber como você está, amor.

— Eu estou lhe falando que não estou bem no momento, Harry, mas quando minha cabeça parar de doer eu te telefono.

— Tudo bem. — veio em direção ao meu encontro, no entanto percebi meu namorado recuar quando apenas deu um beijo em minha testa, me desejando uma boa noite e pedindo desculpas por toda essa confusão.

Estava tão triste que apenas o vi partindo e subi correndo para meu quarto. Antes de me jogar na cama, abri a gaveta do meu criado mudo e peguei de dentro um remédio para dor de cabeça, já que ela estava me matando de tanto que latejava, deixando-me até enjoada.

Coloquei o remédio goela abaixo e me deitei, apagando todas as luzes e ficando no escuro refletindo. Harry não tinha culpa por não me contar, ou até mesmo poderia ter uma parcela dela, já que me assegurou que não sentia mais nada pela menina, mas algo não saia da minha cabeça: por que ela reaparecia depois de quase dois anos? Isso que me incomodava.

Virei para o lado e entrei em um sono profundo, apenas tentando relaxar.

[...]

Retornei à ligação para o Harry no dia seguinte e acertamos esses pequenos detalhes que me fizeram quase entrar em um surto. Consegui ser mais sensata e colocar a maturidade em prática, deixando um pouco a insegurança de lado, quando Harry me assegurou que o seu passado jamais iria interferir no seu presente, ainda mais com as aulas começando na segunda-feira e hoje sendo um sábado iriamos sair.

O meu namorado não comentou comigo direito para onde iriamos, só ressaltou que seria um local bastante agradável e convidativo para um futuro promissor. Também me alertou que tinha algo haver com músicas e que elas carregavam a vibe do indie em peso. Lógico que com essa confissão eu não pude ficar mais feliz, não?

Carl e Gemma estavam firmes e forte no relacionamento deles, eu até brincava com o meu irmão quando teríamos o casamento e finalmente a junção das duas famílias que por ironia do destino foram cruzadas e ele se divertia dizendo que um dia oficializariam isso perante a leia, porém, por enquanto estavam bem e não queriam nada para a cabeça.

Tive que ligar para a doutora Meredith, por causa que minha ansiedade despertou as minhas crises de insônia e eu não queria chegar acabada logo no primeiro dia de aula, queria um remédio para conseguir acalmar toda a tensão do meu corpo e me fazer relaxar.

Eu estava quebrando minha cabeça pensando em que roupa ir para o local que Harry falou, entretanto, meu namorado me deixou em uma saia justa já que não relatou decentemente que tipo de lugar era e que pessoas frequentavam lá.

Escolhi uma calça preta, uma regata decotada com alguns detalhes brancos, no pé coloquei o meu famigerado coturno e a maquiagem foi tranquila, só ressaltando os meus olhos com um delineado e lápis.

Antes que pudesse sair do meu quarto, Carl adentrou nele rápido e me olhou curioso — questionando-se para onde eu iria, tão bonita assim.

— Vai aonde? — perguntou.

— Não sei. — respondi e acrescentei em seguida. — Harry não quis dizer muito. — completei e ri pelo nariz.

— Surpresa são surpreendentes, irmã. — Carl comentou e eu apenas assenti, ele tinha razão. — Falando em Harry, ele já está aqui.

— Obrigada, já vou indo.— avisei, quando meu irmão deu de ombros e foi para a sala, acompanhar sua namorada em um jantar beneficente que a madrasta dela estava oferecendo aos políticos da cidade.

Conferi mais uma vez o meu visual no espelho, ajeitei meu cabelo e peguei minha bolsa rumando para a sala. Confesso que estou ansiosa, Harry não é muito de fazer surpresas e muito menos rodeio sobre os lugares que vamos, porém hoje resolveu fechar sua boca pior do que um túmulo.

Ao chegar na sala, meu namorado sorriu, mostrando aquelas covinhas maravilhosas em sua bochecha e derretendo o meu coração com aquele sorriso incrível. Sem falar que ele estava todo de preto, basicamente. Sua calça surrada preta, sua blusa preta de mangas dobrada e em seus pés a suas famosas botas. Ele estava irresistível, deixando-me com água na boca para beijá-lo.

— Na onde vamos hoje? — cheguei ao seu encontro, entrelaçando meus braços em volta do seu pescoço e depositando um selinho em seus lábios.

— Você verá, Felicity. — respondeu, segurando em minha cintura e apertando meu corpo de encontro ao seu. — Você vai gostar, juro.

Harry segurou minha mão, entrelaçando os nossos dedos e saindo da minha casa. Meu coração estava acelerado de ansiedade. Odiava ficar ansiosa, já sofria com isso e agora estava ficando cada vez pior.

Adentrei no carro e esperei meu namorado entrar também para acabar logo com essa tortura psicológica que estava fazendo comigo, porém eu sabia que ele ficaria em silêncio, Harry era assim, quando queria, conseguia guardar a sete chaves o segredo de alguém.

Styles deu partida no carro e começou a se locomover pelas ruas agitadas de Seattle. Eu sabia que estávamos indo para uma parte badalada da cidade, uma rua que era considerada um dos melhores lugares daqui, pois, é na onde se localiza os melhores bares para se assistir shows covers de banda e cantores.

Se o que eu estava imaginando fosse verdade, Harry estaria me levando para um dos seus locais favoritos de Seattle e eu não poderia estar mais que feliz.

— Pelo seu sorriso creio eu que já sabe onde estamos indo. — observou e eu apenas assenti.

— No Jonnes, claro. — respondi e ele mordeu a bochecha. — Acertei, não? — ele riu e assentiu. — Sabia! O que teremos lá hoje? — perguntei.

— Cover de Lana Del Rey. — confessou e eu dei um gritinho agudo de felicidade. — Artic Monkeys também. — disparou e outro grito escapou da minha garganta.

— Aí! Meu Deus! — respondi toda animada e Harry estacionou o carro.

— Chegamos!

— Socorro!

— Vamos? — destravou as portas e saiu, indo me pegar do outro lado em uma típica atitude de cavalheiro. — Espero que você se divirta, amor.

— Você me faz tão feliz, Harry! — segurei em sua mão e adentramos ao barzinho, pouco iluminado e com algumas mesas para se acomodar.

Nos acomodamos em uma mesa perto do palco e Harry foi buscar algo para bebermos, já que o tempo estava um pouco abafado. Lembro que em uma de nossas conversas, eu tinha confessado que não era muito de ir em festas, baladas e até mesmo shows. Tenho quase certeza que Harry ficou com isso na sua cabeça e ficou matutando nela que deveria me surpreender com mais uma primeira vez, e olha, não posso jamais reclamar de tudo que meu namorado está me proporcionando.

Ele chegou com uma garrafinha de refrigerante e me deu, pois eu não tomava nada alcoólico em campanha ao Carl, e ele estava tomando uma cerveja, no entanto meu namorado tinha plena consciência quando tinha que parar ou não.

Minutos depois as luzes foram apagadas e a banda entrou no palco, já ao som estridente de Artic Monkeys, me fazendo quase surtar de felicidade. Não consegui ficar sentada, meus braços foram para cima a cada palavra cantada junto e só senti Harry circular minha cintura e ficar atrás me abraçando.

Que gostoso estar juntinho dele nesse momento. Sua boca alcançou minha nuca e depositou um beijo na minha pele, deixando-me efervescida. Socorro, ele não poderia me provocar aqui, agora, eu não conseguiria me controlar sobre suas provocações.

— Você fica incrível dançando assim, Felicity. — disse, deixando-me arrepiada completamente. — Eu sou muito sortudo por tê-la em minha vida. — confessou e eu sorri, virando meu corpo de frente para o seu. Agora eu o estaria olhando nos olhos, sem intimação alguma. — Você é tudo o que eu sempre quis, Felicity.

— Harry, eu amo tudo isso que você está me proporcionando. — respondi. — Você não foi planejado, não foi errado, você foi o destino me entregando a melhor coisa que poderia acontecer. — disparei, tirando um sorriso do lábio do meu namorado. — Eu amo você, Harry. — confessei, e ele selou seus lábios com o meu rapidamente.

— Felicity, eu te amo. — me beijou lentamente.

[...]

Depois que fomos aquele show cover da Lana Del Rey e Artic Monkeys, nossas aulas começaram e começamos a sentir o impacto da vida universitária sobre as nossas costas. Não estava sendo impossível conciliar o nosso namoro com os estudos, porém não era fácil encaixar os horários.

Eu ainda tinha tempo a mais que Harry, pois estudava sobre meio período, já o meu namorado estudava em tempo integral e isso o desgastava completamente. No primeiro mês de aula, ele já estava totalmente desgastado, pois, aos finais de semana não tinha vontade alguma de sair, tudo o que queria era ficar enroscado comigo na cama, assistindo filmes e compartilhando nossas experiências em salas de aula.

Todavia, era satisfatório ver a paixão de Harry pelo curso de medicina, era incrível ver o quão ele estava realizando o seu sonho em salvar vidas. Ele estava vivendo o seu momento e ninguém poderia interferir. Eu também estava satisfeita, consegui me enturmar com algumas pessoas, montar grupo para os trabalhos futuros e me adaptar com a rotina louca que tínhamos.

Mas não posso deixar de falar que ao mesmo tempo em que estávamos vivendo os nossos sonhos, eles começaram a nos distanciar completamente. Eu sentia essa distância cada vez que encontrava com o Harry, entretanto ele estava tão cansado e sonolento, que eu não conseguia conversar com ele sobre isso, não conseguia cobrar atenção dele, sendo que ele não estava me dando o suficiente por uma boa causa. Não podia ser egoísta ao ponto de brigar com o meu namorado por conta disso, eu tinha que se forte.

— Felicity? — Carl me chamou.

— Oi? — respondi, desviando minha atenção do livro que estudava.

— Harry virá para cá no final de semana ou você vai para lá? — perguntou.

— Nenhum dos dois, ele terá prova e eu também.

— Como assim vocês não vão se ver?

— É isso mesmo, Carl. — comentei e me senti infeliz. Eu sabia que isso poderia me afetar psicologicamente de novo, me sentia refém ao Harry emocionalmente, ele tinha sido minha principal válvula de escape para uma depressão conturbada.

— Vocês ao menos estão conversando?

— Essa semana Harry mudou um pouco, Carl.

— Mudou como, irmã?

— Ele se distanciou ainda mais. — respirei fundo, tentando controlar minha insegurança. — Ele diz que é por conta dos estudos, mas eu tenho certeza que é outro motivo e ele não quer me dizer.

— E que motivo seria esse?

— Sua ex-namorada.

— Gemma me disse que ela está por aqui, estagiando no escritório do pai deles.

— Sim, ela viu como uma ótima oportunidade, mas eu não confio, Carl. — disparei. — Sem falar que Louis e Niall estão chegando daqui há dois dias para o feriado.

— Converse com ele, Felicity, não deixe isso te consumir e te fazer mal. — pediu e eu rir.

— Já está fazendo mal, eu estou tomando uma medicação leve para controlar pelo menos a ansiedade.

— Desde quando?

— Faz uns quinze dias, desde minha última consulta com a Doutora Meredith.

— Felicity....

— Vou dar um jeito nisso, ok? Prometo. — levantei e sorri. — Agora vou ir na casa do meu namorado, resolver isso pelo menos.

— Boa sorte.

[...]

Toquei a campainha da residência dos Styles e esperei que alguém viesse me atender. No entanto, antes que isso acontecesse minha cabeça virou um turbilhão de pensamentos, deixando-me nervosa sobre o que viria a seguir.

Gemma abriu a porta e se assustou comigo parada ali, até porque não era dia de visitá-los, porém minha cunhada sabia o quão eu poderia ser imprevisível e o quão eu gostava de surpreender as pessoas que eu gostava.

— Felicity! — me saudou calorosamente em um abraço acolhedor. — Entra, vou chamar Harry. — deu espaço entre a porta.

— Eu vou esperar aqui. — falei, vendo-a subir as escadas correndo.

Não deu nem cinco minutos, meu namorado apareceu no topo da escada e sorriu me vendo ali. Esse simples sorriso fez o meu coração se acalmar e minhas mãos pararem de soar. Eu estava nervosa apenas por vê-lo, nem parecia que estávamos juntos há quase seis meses. Como o tempo passa rápido demais, não?

Harry desceu as escadas correndo, chegou na minha frente, puxando-me pela cintura e segurando minha nuca, beijando meus lábios com urgência. Era essa a saudades que ambos estávamos sentindo um do outro, pois, meus braços circularam o seu corpo, o abraçando de uma forma que não o deixasse fugir.

— Você me surpreendeu, amor. — afastou sua boca da minha.

— Eu só queria te ver, não aguento ficar tanto tempo afastada de você.

— Nós precisamos conversar, não é?

— Sim. — respondi e Harry segurou minha mão, nos levando para o sofá.

— Felicity, eu não te contei toda a verdade. — começou e eu o cortei.

— Como?

— Sobre Emma.

— O que você me escondeu?

— Ela está morando aqui na minha casa, desde em que chegou.

— Por que você fez isso comigo? — questionei, sentindo uma raiva me inundar.

— Eu não sei, Felicity.

— Pensei que você pudesse ser sincero comigo, Harry.

— Eu sou sincero com você, amor. — respondeu em sua defesa, me fazendo engolir o choro. — É que meu pai planejou tudo isso.

— Como assim? — rebati.

— Ele me aceitou fazer medicina muito tranquilamente, mas em sua mente trazer Emma para os Estados Unidos era como se trouxesse todas as lembranças boas que tivemos.

— Ok, mas e daí?

— Ele tentou fazer um compilado contra minha pessoa, Felicity. Nas últimas semanas, tanto ele quanto Emma estão tentando incansavelmente me fazer mudar de ideia, desistir de medicina, ir para advocacia.

— Droga, isso não está nada bem.

— Niall e Louis estão chegando daqui há dois dias e me disseram que precisam contar algo urgente.

— Entendo.

— Eu não estou te traindo, Felicity. Eu amo você, mas tendo Emma em casa, em complô do meu pai, não está sendo nada fácil.

— Nós daremos um jeito, Harry. — disse, segurando em suas mãos e as apertando. 


Notas Finais


gente, vocês devem ter notado as mudanças de humor da felicity, não é? vai ter uma explicação BEM significativa nos próximos capítulos... juro, juradinho..
O QUE ACHARAM?


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