História BOSS ZHANG -Imagine Lay (Exo) - 21. Você me paga mais tarde.

POV'S AUTORA ON'.

S/N e Yixing se encaravam em silêncio, com as mãos unidas por debaixo da mesa.

Não revidaram nenhuma das asneiras de Yang dizia. Era como se ele não estivesse alí presente, junto da múmia Mei, que não tinha sequer aberto a boca para dizer um simples bom dia.

Vendo que não tinha sucesso com as babaquices que dizia, Shin resolve sentar, ainda encarando o casal que conversavam entre sim.

S/N fazia questão de sempre tocar em Yixing, sorrir para o mesmo ou apenas o olhar apaixonadamente. Yang bufava a cada minuto que passava e LuHan não aparecia por aquela porta de vidro.

A verdade é que LuHan tinha virado a noite, literalmente, na balada, precisava desestreçar, como sempre fazia, e por isso tinha acordado as pressas.

Foi notável quando finalmente ele aparece na sala de reuniões todo desajeitado. Yang até pensou em reclamar, mas percebendo que LuHan era amigo do casal, e assim como eles, não iria dar ouvidos ao que ele dizia.

— Eu dei uma olhada no plano dele, posso garantir que é um dos melhores que já fizemos. — Formalmente, S/N diz.

— É o que vamos ver.  — Não se dá ao trabalho de olha-la.

LuHan explicava do jeito que podia e conseguia, ele não estava tendo muita noção do que fazia, já que seu cérebro somente pedia uma coisa, uma cama gostosa para poder dormir para sempre.

Foram longos minutos, o que Lu não conseguia dizer com clareza, S/N falava por ele, tudo seriamente e mantendo o lado profissional.

Yixing apenas olhava as expressões de Yang, sorrindo por ver como S/N não dava brecha alguma para que Shin falasse algo ou interrompesse.

— Tudo bem, eu gostei. — Se dá por vencido, quando não vê coisa alguma para argumentar.

— Podemos começar a por em prática na próxima semana, é o tempo mínimo que temos. — Foi a vez de Yixing falar.

Sem mais nada a acrescentar, Yang assina contrato com a empresa de LuHan, tendo os dois maiores participantes de tudo que ocorre na empresa, obtendo as assinaturas dos dois também.

Já quando Yang não estava presente, Yixing se levanta, decidido a ter uma conversa séria com LuHan.

— Olha LuHan, eu sei que você está com muito trabalho e muita pressão por conta de seu pai. — Diz cuidadosamente. — Mas, você agora é o presidente, tem responsabilidades e horários a cumprir, ficamos esperando por você por muito tempo. Não é de hoje que você faz isso, mas desta vez, você foi longe demais.

— Vou me retirar, tenho coisas a fazer. — S/N se despede do noivo e do amigo, dizendo um se cuide e indo para sua sala.

Ela sabia que era papo de amigos, e ela não queria se intrometer. Eles dois resolveriam isso.

— Desculpe cara, eu sei que estou vacilando.  — Respira fundo, passando a mão no rosto, uma forma lata despertar do sono que quase o consumia.

— Eu sei o que está passando, porque a pouco tempo atrás era eu a estar ocupando esse lugar que está sentado agora. Posso garantir que os funcionários são muito importantes, mas o presidente é a cabeça do lugar, sem você não temos como fazer nada.  — Bate no ombro de LuHan, delicamente. — Não faz mais isso, você pode acabar perdendo grandes contratos, chances de crescer e ainda levar uma bela bronca de seu pai, e eu sei que isso você não quer.

Se retira da sala de reuniões. LuHan estava sozinho, com a cabeça a um milhão por segundo, tinha sentido o peso das palavras do amigo, não foram para lhe afetar de alguma forma ou machucar, apensas para o alertar de que o quê fazia, não estava dando certo, além de visivelmente estar o afetando.

Ele precisava levar a sério tudo que estava fazendo, e a responsabilidade que tinha nas mãos.

…

O dia passou normalmente, assim como a tarde, trabalho, trabalho e mais um pouco de trabalho. LuHan tinha retornado para sua casa para descansar, concelho de Yixing, já que na situação em que ele se encontrava, não poderia e nem conseguiria tomar uma decisão importante, caso precisasse.

Yixing entendia muito bem o que Lu passava, conhecia o pai de LuHan devido aos anos de amizade que os dois cultivam. E o senhor não era muito fácil de se lidar, seu intuito foi alertar LuHan sobre como ele estava agindo, e parece que ele realmente entendeu.

— Vocês não brigaram, né? — S/N tinha ficado com medo, afinal os dois são muito amigos e vivem juntos.

Os dois estavam em um almoço, mas como estavam com muita fome, não tiveram tempo de conversar direito.

— Não, claro que não. Somente o alertei da melhor forma possível. — Beija sua bochecha. — Não se preocupe com isso, continuamos amigos.

— Tudo bem, é que vocês são tão apegados, não quero nunca mais ver vocês sem se falarem. — Zhang tinha entendido o que ela quis dizer. A vez que ele demitiu LuHan por ter descoberto o caso dos dois.

As vezes, aquela cena rondava a cabeça de S/N, e mesmo já tendo resolvido tudo, da melhor forma possível, a culpa ainda a consumia, pois sabia que tudo não passou de uma vingancinha de sua parte. Mas resolve não contar a Yixing, ele provavelmente não entenderia, mas essas lembranças, iriam te perseguir pelo resto de sua vida.

— Isso nunca. Amadurecemos demais de um tempo para cá! — Desgruda de seu corpo, assim que as portas metálicas do elevador se abrem.

Se despedindo com um beijo cada um retorna para sua sala, tinham feito uma reunião com outros funcionários a pedido de LuHan, os informando sobre o novo projeto que tinham.

— Advinha com quem falei ontem? — Louise adentra a sala de sua chefe, sorridente.

— Alguém que te deixou muito feliz.  — Sorri tirando os óculos de seu rosto.

— Isso está bem óbvio. — Dá de ombros, logo depois de revirar os olhos. — Kim JongIn!

— Quê, como assim, do nada? — Lembra que não tinha contado nada de sua conversa com o mesmo, então muda sua expressão, tentando demonstrar que não estava tão surpresa assim.

— Também achei estranho, ele me ligou, conversamos um tempinho e ele disse que estará vindo para cá, logo, logo. Só não me disse porque. — Fala tudo ainda de pé, de frente para sua chefe.

— Fico feliz por ti. — Largamente sorri para a mesma, mas por dentro, listava as formas que poderia matar Kim JongIn.

— Agora voltarei para meu trabalho chefinha, até mais. — Fecha a porta assim que sai pela mesma.

Claro que S/N tinha achado estranho, até uns dias atrás ele sequer trocou meia palavra com ela por ligação e de repente fala com Louise.

…

— Ah Yixing, eu juro que se esse moleque mentiu para mim, assim que eu encontrar com ele eu o mato. — Esbraveja para o noivo que tinha acabado de sair do banho.

— Talvez ele tenha mudado de idéia. — Dá de ombros. E em uma parte do guarda roupas de S/N, retira uma roupa para vestir.  — Não esquenta com isso.

— Então era só ele ter me dito que iria pensar, e não dizer que não podia e depois desligar praticamente em minha cara. — Bufa se jogando na cama. — Ele foi super mau educado. — Põe um bico nos lábios.

Yixing acha aquilo o ápice da fofura, ela não estava fazendo aquilo por querer, muito pelo contrário, os hormônios ainda travavam uma batalha dentro de si, e seu humor ocilava a cada segundo. Mas para ele, a todo momento, só queria a abraçar e encher de beijos.

— Esquece isso. — Ri fraco, se jogando ao seu lado. Aproxima seu rosto de seu pescoço, aspirando o cheiro do local, logo em seguida lhe dando um beijo alí. — Vamos falar de outra coisa…

— De quê então? — Sorri sentindo mais e mais beijos sendo depositados alí. — Ainda tem chocolate? — Empurra o mesmo, levantando e indo até a cozinha, voltando comendo um. — Pode dizer agora. — Volta a deitar ao seu lado, e o abraçando.

— Quem sabe nós dois, o que me diz? — Sua mão passeia pela pele desnuda da mulher, resolvendo ignorar o que ela tinha feito segundos atrás.

— Isso é uma ótima idéia. — Concorda, passando seus braços pelo pescoço do mesmo.

Yixing não perdeu tempo para beija-la,  agarrando com força sua pele, e sugando seus lábios que com toda certeza estavam vermelhos, e sentido o gosto do chocolate passar para sua boca.

A mão que agarrava a pele da noiva, ia subindo, de suas coxas e adentrando a camisola chegando até a barriga, e logo depois descendo para sua calcinha, quando ele ia adentrando o tecido, S/N se toca do aí estava fazendo e se separa de Yixing, ofegante pelo ósculo profundo.

— Não podemos, você sabe… — Se afasta um pouco, lembrando de um pequeno inpecilio.

— E daí? — Não liga muito. — Já ouviu aquele ditado, um bom soldado não tem medo de sujar sua espada?

— Quê… Você não é um soldado. — Balança a cabeça rindo.

— Então deixa eu reformular a frase. — Pensa um pouco. — Um bom namorado não tem medo de sujar o pau com...

— Já entendi. — O corta antes de terminar a frase, o puxa para cima de si, ficando cara a cara com o mesmo. — Você se transforma totalmente nesses  momentos sabia?

— E você gosta. — Retorna a beijar seu pescoço. — Adora quando eu falo sacanagem em seu ouvido. — Roça seus lábios sobre a orelha dela. — E digo o quanto eu te amo...

Novamente suas mãos que tinham sido tiradas de forma rápida, vão novamente para dentro da camisola de sua noiva, desta vez sem a interrupção da mesma, que arfa um pouco com o contato de suas mãos geladas e sua pele quente.

E quando estava prestes a tirar a peça de roupa do corpo da mulher, a campanhia toca.

— Eu juro que se for LuHan, não haverá amizade no mundo que me impedirá de dar uns tapas. — Se joga frustrado na cama.

— Irei atender, calma. — Pega o hobby cobrindo seu corpo quase desnudo, vendo que seu noivo, estava armado e que não poderia abrir a porta. Rindo um pouco da frustração de Zhang, atender a porta. — Jackson?

— Porque a surpresa, cunhada? Eu avisei que vinha. — A abraça, mesmo que um pouco surpresa.

— Avisou?  — Ainda com a mesma expressão de surpresa, pergunta.

— Te mandei uma mensagem dizendo que estaria vindo. — Balança o celular a sua frente. — Estou atrapalhando?

— Claro sua não, pode entrar! — O puxa para dentro de casa, junto de uma pequena mochila.

" Preciso aprender que tenho celular para usar e não para ficar de enfeite ".

— Quer algo para comer? — Oferece por educação, já que sua coragem era mínima para fazer algo para ele comer, por isso, torceu para ele negar.

— Não se preocupe, comi algo no aeroporto daqui. — Ouve um barulho do quarto dela. — Você está com alguém?

— Yixing… — Sorri sem graça, ajeitando o hobby em seu corpo.

— Ah, desculpe atrapalhar. — Coça a nuca sem graça.

— Não está atrapalhando, na verdade eu ainda estava acordada, ele que dorme cedo. — Seu cunhado não precisava saber que tinha atrapalhado seu momento de prazer com seu noivo. — Vem, vou te levar para o quarto de hóspedes.

Por sorte, o quarto estava arrumado, com travesseiros e cobertores novos.

— Só ficarei essa noite aqui, aí pensei, porque ao invez de pagar um hotel, não ficar na casa de minha cunhada? — Deixa a mochila em um canto da parede.

— Fez bem, fico feliz que esteja aqui, tem um banheiro atrás daquela porta, caso queira tomar um banho. — Aponta para a mesma. — Agora eu preciso dormir, está tarde e eu preciso descansar um pouco.  — Finge um bocejo.

— Boa noite.

— Boa noite cunhado. — Sorri minimamente, fechando a porta e apagando as luzes que tinha deixado ligada.

— Não acredito que seu cunhado resolveu aparecer agora, porque não avisou a mim que ele vinha? — Fala baixo, assim que ela pede silêncio com os dedos em frente a boca.

— Nem eu sabia, tinha esquecido de olhar minhas mensagens. — Por último, apaga a luz de seu quarto, tendo somente a claridade da cidade, que era bem pouca.  — Desculpe. — Se aproxima do mesmo, o abraçando, encostando sua cabeça em seu peito.

Ela ri fraco, assim que percebe que ainda existe um volume no meio de suas pernas, pelo visto o soldado, ainda estava bem armado e muito pronto para a guerra.

— Você roçando em mim, não tá ajudando sabia?! — Resmunga em seu ouvido. — A gente bem que poderia continuar de onde parou…

— O Jackson tá aqui. — Adverte, com medo e vergonha caso ele escutasse algo.

— Aqui não, no quarto de hóspedes. Ele nem vai ouvir! — Suas mãos seguram com propriedade a bunda da noiva.

— Como pode garantir isso.  — Arfa um pouco, quando ele aperta sua carne.

—  Faço você ficar bem caladinha, quer ver? — Mordisca sua orelha.

S/N ficou em silêncio, é sua casa, mas mesmo assim, era vergonhoso demais caso seu cunhado percebesse o que acontecia em seu quarto. Principal quando ela o tinha dito que Yixing dormia.

Yixing voltou a apalpa-la, beijando seu rosto, lábios e pescoço, a virou fazendo ela ficar de costas para si.

— O que você vai fazer? — Pergunta assim que sua camisola é tirada do corpo.

— Você vai ver. — Beija sua orelha. — Ou melhor, sentir…

Yixing se mexe rapidamente, se livrando da sua cueca.

— Ahhh... — Geme baixinho, assim que ele afasta sua peça íntima e o sente dentro de si.

— Baixinho… — Alisa a pele de sua bochecha, virando seu rosto em direção ao dele, os beijando ainda mais intensamente enquanto aumentava a velocidade. — Tá gostoso não é?

— Uhum… — Morde os lábios, tentando ao máximo não fazer barulho. As vezes até, mordendo de leve sua própria mão.

A mão de Yixing que rodeava seu corpo, as vezes apertava levemente os seios, mas sua prioridade era fazer com que S/N não gemesse alto e estragasse o que faziam, beijando seus lábios ferozmente, os mordendo levemente.

— Tá bom assim… — Insiste em movimentos mais lentos e precisos, fazendo ela rebolar sobre seu membro. — Eu não vou aguentar por muito tempo, amor…

— Mais rápido... — Pedia enquanto o suor já escorria por seu corpo, seus músculos já davam espasmos aleatórios, indicando seu orgasmo muito próximo.

Seus lábios eram castigos para que não acabasse com a brincadeira que faziam, gemendo alto, quando finalmente atingem o limite, por dentro das cobertas jogadas por seus corpos, sobe em cima do mesmo, o beijando ferozmente.

— Então…  — Passa as mãos por seus cabelos, caídos sobre o rosto.

— Você fez direitinho. — Beija seu pescoço, deixando marcas por ali. — Muito direitinho…

— Tá vendo? Parente nenhum, é motivo para a gente não transar. — Beija sua bochecha, enquanto S/N tinha sua cabeça em seu peito.

— Duvido que ainda iria querer fazer, se fosse um de nossos pais. — Balança com a cabeça, rindo baixinho.

— Se eu estivesse com vontade e você também, não vejo porquê.

— Você não presta, mas te eu amo mesmo assim.

— Ainda me deve uma no chuveiro, mas isso somente quando seu cunhado for embora. — Mexe em seus cabelos.

— Não perguntarei se você é movido a sexo, porque ainda irei cobrar nossa ia ao motel. — Ri baixinho, vendo as expressões de seu noivo pela pouca luz.

—  Aproveita que tá nessa posição. — Segura firme sua cintura.

— Yixing, dorme. — Resmunga para o mesmo.

— Eu não quero dormir agora. — Passeia as mãos, cintura, costas, braços… Os apertando e arrepiando a pele da noiva com o contato cheio de segundas intenções. — Não tô com sono.

— Conta carneirinhos que o sono vem. — A mão de Yixing, que fazia carinho, estava a deixando com sono e ainda mais esgotada devido a pequena brincadeira que fizeram.

Na verdade, ela preferia guardar, acumular tudo para que assim que saísse da situação em que se encontrava, poder descontar e dar todo o prazer que recebeu em dobro para ele.

— Prefiro contar S/Nzinhas… — Seu peito treme enquanto ri, mas para assim que percebe que S/N já até dormia, ele entendia, ela estava cansada, assim como ele, então prefere se entregar ao sono logo de vez.

…

Yixing foi o primeiro a acordar, o dia ainda estava a amanhecer, mas a padaria já deveria estar aberta e com pães frescos e quentinhos. Comprou mais algumas coisas, e então arruma a mesa assim que retorna a casa.

— E aí, Jackson? — Cumprimenta o mesmo.

— Fala cara, cheguei ontem e S/N falou que você estava dormindo. — Senta a mesa.

— Com tanto trabalho, fica difícil descansar decentemente, mas e então, veio a trabalho também?

— Sim, mas hoje mesmo retorno, meu chefe está viajando e precisa que eu assine um contrato muito importante para ele.

— Entendo!

Tomaram um café amigável, Jackson não tinha do que reclamar, ele sabia que uma hora ou outra os dois acabariam juntos, e se estavam felizes, era o que importava, conversavam sobre várias coisas, até S/N aparecer e se juntar a mesa junto dos dois.

…

— Hoje temos a noite somente para nós! — Dentro do elevador, agarra S/N  pela cintura. — Podemos fazer tudo que não fizemos ontem, então escolhe, banheiro ou motel?

— Que tal, banho sem safadeza e cama? — Desgruda suas mãos de seu corpo, vendo que os toques já não eram tão puros.

— Jackson vai embora hoje amor, vamos aproveitar e fazer tudo que não pudemos fazer ontem… — Pede manhoso. — Imagina nós dois naquela banheira sua, você disse que nunca usou, a gente poderia fazer tantas coisas nela…

— Yixing, nós temos a eternidade para isso. — Segura suas bochechas. — Temos coisas mais importantes para fazer e resolver, então se aquieta.

— Mas…  Eu quero tanto transar contigo! — Resmunga mais uma vez, e assim que ele diz isso a porta se abre, e um dos funcionários adentra, olhando um pouco torto para Yixing, que tinha o rosto vermelho.

S/N disfarçava pondo a mão na boca, tentando não rir muito alto.

— Você me paga mais tarde. — É o que Zhang diz no ouvido de S/N, assim que as portas se abrem e ele tem que ir para sua sala.

POV'S AUTORA OFF'.