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História Bot - Relatório da Missão


Escrita por: Lyunna_Lyn

Capítulo 4 - Relatório da Missão


Fanfic / Fanfiction Bot - Relatório da Missão

Departamento do Governo Especial – DGE.

Meu trabalho usava minha beleza como uma arma, eu sempre precisava me vestir a caráter, por alguma questão, esse é um fraco dos meus alvos, eu estava de um vestido preto de mangas compridas, um decote em V, fundo descendo até a parte superior de meu abdômen, a cauda do vestido de arrastava no chão, com uma fenda na lateral esquerda até a coxa, o salto preto meia pata, e meus cabelos estavam em um coque lateral estiloso. Era meu dever ser uma mulher atraente, mesmo que eu não visse motivo nisto.

Eu estava a cerca de dois meses investigando a Fort Amélie, e estava na hora de eu ir entregar um relatório do primeiro registro lá, na sala principal de interrogatórios, eu me sentei a mesa, tinha uma taça de champanhe a frente, e avistei Maxwell entrando, com seu tradicional terno preto – Catherine McCartney se apresentando – me levantei prestando respeito.

-Caterine, sempre bela... Não precisa disso – eu o assisti se sentar e tomar um gole do champanhe.

Novamente me sentei e coloquei o relato em papel, para que não corresse risco de ser hackeado.

-Resumo da missão Caterine...

-Resumo da missão, o alvo costuma receber um sócio chamado Alexander Nigro, a cada uma semana, nos meus primeiros dias de missão consegui registrar uma compra no valor de 1Bi de Kp's.

-Algo mais?

-Não. – fiquei a espera de novas ordens.

-Não vai tomar? – ele apontou para a taça de champanhe – Eu servi para você beber Caterine, beba.

-Ingestão de álcool pode danificar meus sentidos básicos para uma possível luta com o inimigo... – permaneci olhando para frente.

Maxwell fez um gesto de negação com a cabeça e se aproximou de mim enquanto continuei esperando ordens, em seguida senti seus dois dedos segurando meu queixo e ele me olhando de tão perto – Caterine, as vezes você esqueceu que é perfeitamente humana... você é humana... – senti ele encostar a mão no lado esquerdo do meu peito – Aqui bate um coração...tum tum...tum tum...

Eu não gostei daquela ação tão íntima, não queria ele encostando em mim, me incomodava, mas uma coisa estava certa, eu podia sentir meu coração bater – Humana... – olhei para a taça de champanhe e tomei um gole.

-Caterine...precisa dar o próximo passo do protocolo... – Ele ficou mais sério e voltou ao lugar de sentando, vasculhou na mesa em busca das uvas frescas.

-Próximo passo? – Não estava me recordando no próximo passo, minha cabeça estava distante.

-Você sabe o próximo passo, foi ensinada assim que completou idade o suficiente para ter o corpo desenvolvido. Diga.

Agora eu tinha entendido o próximo passo – Sexo.

-Você me parece meio distante Cat, me diga o porquê de sexo ser o próximo passo?

-Pessoas envolvidas sexualmente compartilham mais segredos entre si, fica mais fácil descobrir sobre o que Mark está querendo fazer.

-Isso mesmo Caterine – Maxwell deu uma alta risada e bateu palmas – Sempre sendo um prodígio BOT de Elite...

-Entendi meu próximo passo – Um desconforto me aflingiu e eu levantei batendo continência, peguei minha bolsa e virei de costas saindo da sala indo em direção a saída da DGE, enquanto eu esperava meu carro vir até mim, uma lágrima pulou do meu olho direito e eu a senti escorrendo, passei a mão e olhei ela – Porque me sinto assim? ...

Fort Amélie

Ele estava em sua sala de operações, com seu tradicional casaco preto, e escutou seu programa falar com ele “Bem-Vindo senhor Hauzer” – Bom dia Dominique...sobre aquilo que eu te falei... “Exibindo Resultados de Cancêr” – o enorme telão se projetou na parede – 24 Pessoas morreram de metástase avançada nos últimos seis meses... metástase...mas o câncer foi extinto... – cruzou os braços pensativo.

Dominique interviu – Senhor Hauzer, nos últimos 24 dias o senhor não fez a checagem.... precisa medir seus níveis...

Ele suspirou fundo – Quanto tempo falta para acabar o paládio?

- 6 Meses, 99 dias e 23 horas senhor...pelos meus cálculos, se o senhor puder me dizer agora que vai fazer a checagem, então eu começarei os sistemas...

-Dominique... dói... – Mark suspirou e manteve a cabeça baixa.

-Dor é um sintoma psicológico que indica algo no corpo senhor, é perfeitamente normal sentir....

-É inútil eu ser sentimental com uma máquina...vamos...

-Antes de começarmos, eu gostaria de alertar o senhor novamente, que precisará ficar de cama e descansar por alguns dias...

-Eu sei...

Entrada Fort Amélie

Eu desci do carro transporte e caminhei em direção a porta, me identifiquei e entrei na grande sala, pude notar que a casa estava ambientada para chuva, deixei a bolsa na mesa e olhei em volta procurando Mark – Mark? O senhor está aí?

Uma tela holograma apareceu em minha frente – Senhor Mark Hauzer está em seus aposentos descansando, ele pediu para que não incomodasse...

Não me assustei com aquilo, na verdade estava desconfiando porque um Hacker tão famoso, não teria um programa assistente? – Identifique-se sistema de operações ....

-Eu sou Dommi Nickel 34.0, apelidada de Dominique ...Senhora Thea Fanning.

- Chuva acalma, por isso este tipo de ambientação foi implantada em 20106, o senhor Mark está bem? – uma estranha importância surgiu em mim.

-Está se sentindo indisposto depois de realizar protocolos que ao sou permitida a revelar....

Cruzei os braços – Dominique, qual é o tipo de comida que comemos quando estamos com mau funcionamento?

Ela pesquisou em seu sistema – Sopa...

-Vou trabalhar ... Não me importunar por favor – eu segui para a cozinha, vesti meu avental, procurei temperos e legumes, e passei um tempo lá, cortando temperando e cozinhando, uma estranha sensação me mandava subir até o quarto dele, foi isso que fiz após colocar a tigela de sopa e o chá quente na bandeja, quando me aproximei, me identifiquei a porta que se abriu, revelando o quarto todo escuro, e Mark deitado encolhido – Dominique...luz baixa por favor... – o quarto clareou um pouco.

-Alertei a Dominique para ninguém me incomodar ...

-Eu sei. – fui caminhando até a cama e coloquei a bandeja no criado mudo – Mas eu não sigo suas ordens por agora... – pude fitar Mark, estava suado, tremendo, Deus cabelos grudavam na testa e ele mantinha seus olhos fechados – O senhor deveria ir ao médico.

Ele não me respondeu, típico, nos meus sistemas neurais não havia qualquer registro de como cuidar de alguém que não queria ser cuidado.

-Você deve gravar em sua programação, que eu Mark Hauzer, gosto de ficar sozinho.

-Eu sinto muito senhor, mas eu sou de carne e osso, não tenho programação, e sim, sistema neural...sou humana – Senti meu coração bater mais forte e pus a mão no peito, “humana” porque eu estou agindo como uma máquina?.

-Mas você fala como uma máquina, até parece uma...o que não seria estranho, porque você não é a única... – sussurrou ele baixinho..

-Preparei uma sopa, vai te fazer bem...seu funcionamento vai retornar ao que era....

Vi Mark virar-se para mim e pegar na minha mão, senti a baixa temperatura do corpo dele, eu não me recordo desta sensação – Senhor Mark...precisa de algo...

-Eu não sou de falar muito Thea...e você e a única que consegue eu ter interesse em falar...você não é minha cozinheira 24hrs, tem liberdade para se expressar...

-Expressar? – Liberdade de se expressar?

-Como Thea Fanning, qual é a sua melhor memória? – deu novamente seu sorrisinho habitual.

-Minha melhor memória?.... – tardou meu sistema perguntar aquilo – Nunca...parei...para...pensar...

-Então pense....

Fechei meus olhos buscando memórias da minha vida, mas não surgia nada, tinha apenas memórias a partir do dia em que fui designada para essa missão, o que era completamente estranho, de repente pude visualizar Mark tomando banho aquele dia - ....Uma pessoa que vi se banhar...

-Uau... – deu uma risadinha, a primeira vez que eu o vi rindo – Você e mesmo humana – ouvi ele tossir e elevar a mesma mão na boca.

-Está doente ...tenho permissão para saber o que houve? – ele se calou novamente e eu percebi o sangue em sua mão. – Sangue...

-Sim.

Tive que tomar uma decisão, estava inquieta, peguei a bandeja coloquei em meu colo e peguei uma colherada da sopa – Coma.- ele ficou quieto. – Coma – enfiei a colher na boca dele que tossiu.

-Thea! – Mastigou a sopa e engoliu – Está boa...

-Eu sei. – Peguei mais uma colherada e levei até sua boca – Abra.

Mark então abri a boca e começou a comer da comida que eu tinha feito, sem reclamar, minutos depois ele tinha acabado – Obrigado...Thea...

-Durma...Vai de sentir bem... – quando pude notar, ele já estava em estado de sono profundo – Ora... – sua face dominado era tão pacífica – O senhor é humano, senhor Mark... – pude correr meus olhos por todo o corpo dele, principalmente pela cicatriz que eu tinha visto anteriormente, me aproximei e passei meus dedos por cima lentamente – Depressão?...não. – me levantei, sai do quarto e fui caminhando pelo corredor.

-Precisa de algo Fanning? – a voz de Dominique surgindo.

-K.J.K.L.K.J.K.L – Dominique e todos os sistemas da casa desligaram de uma vez – Código militar que desativa qualquer máquina... – entrei dentro do escritório de Mark e acessei os computadores – Câncer? ... Primeiro uma compra de 1Bi, e agora casos inesperados de câncer neste século... – vi uma gravação recente de Mark em quarto secreto – Hum?...Abrir... – o vídeo se projetou e eu vi Mark se aplicando três injeções, e depois caindo no chão gritando de dor e cuspindo sangue – Algum tipo de droga?



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