Escrita por: Hinaa__Love
Bra On
Estou andando pela casa procurando algo para fazer, faz tempo que estava no meu quarto desenhando, agora quero mostrar para alguém o que eu fiz.
Minha casa é muito grande, acho que nem fui nela inteira ainda. O lugar que eu mais gosto é meu quarto, lá eu passo a maior parte do tempo quando estou em casa.
Meu pai fica treinando, minha mãe estudando, meu irmão fica ou com o Goten ou em seu quarto, meu avô fica com a minha mãe e a minha vó é a única que fica a maior parte do tempo comigo, eu gosto muito dela, as vezes ela me leva para passear e é muito legal, mas desde semana passada ela fica a maior parte do tempo em seu quarto e minha mãe fala para deixar ela descançar. Apesar dela estar cansada ela sempre vem ficar comigo. Hoje esta tudo muito estranho, ela não esta aqui, o que será que aconteceu?
Estava andando pela casa quando vejo o meu pai com roupa de treino indo até algum lugar, o sigo e vejo ele entrando na sala de treino aonde ele sempre vai treinar.
Quando a porta está se fechando eu entro, acho que nunca tinha entrado, a porta sempre esta fechada. É grande.
- Pai? - Pergunto vendo ele mexer em alguns botões.
- Bra? - Ele se vira. - O que está fazendo aqui? - Pergunta.
- Olha o meu desenho. - Digo e mostro a folha que estou segurando a ele.
Ele olha e depois abre a porta denovo.
- Bonito, agora saia, irei treinar. - Fala meu pai.
- Ahh, vc pode me ensinar? - Pergunto e olho para baixo.
- Te ensinar o que?
- A lutar. Eu queria ser forte igual você. - Digo e dou um sorriso.
Ele suspira e fecha a porta, vai até o meio da sala e me chama.
- Tudo bem, você sabe socar?- Pergunta
- Acho que não. - Digo.
Ele segura as minhas mãos e fecha os meu punhos, depois segura meus pulsos.
- Quero que você tente socar assim. - Diz meu pai.
Tento, mas ele esta segurando forte e é difícil.
- Não dá! - Reclamo.
- Tente denovo! - Diz meu pai.
- Mas...
- Tente agora! - Ordena.
Tento denovo e não consigo.
Olho para o meu pai e tento denovo, mas dessa vez tento achar alguma força.
Quando derrepente sinto algo e tento denovo, e dessa vez eu consigo, não foi rápido, ao contrário foi devagar.
Eu não queria queria que fosse tão fraco entao tento empurrar mais forte e consigo.
- Se suas mãos estiverem bloquiadas como você ira se defender? - Pergunta meu pai.
Penso, acho que se minhas mãos estiverem sendo seguradas eu deva chutar.
- Chutar? - Pergunto.
- Sim, agora! - Manda meu pai.
Eu chuto e atinge o seu braço, mas acabo perdendo o equilíbrio e caiu.
- Não é assim que você deve fazer, obviu que ira cair. - Diz - De pé.
Eu me levanto e ele puxa a minha perna me mostrando como ela deveria estar no chute. Achei algo complicada, já que todo movimento eu terei que tomar um cuidado específico.
- Agora junte os movimentos ali! - Ele aponta para um boneco daqueles de treino. Quando que aquilo apareceu ali?
Fui até ele e fiz exatamente o que meu pai mandou, mas não foi o suficiente. Meu pai levou a sério o meu treino, uma coisa boa, mas ao mesmo tempo difícil, tive que repetir varias vezes para que o meu pai achasse apenas satisfatório.
- Descanse. - Diz meu pai ao ver que eu já estava sem folego.
Me sento no chão.
- Cadê a mamãe? -Pergunto percebendo que até agora ela não veio saber o que eu estava fazendo.
- Bem, ela está no quarto dela. - Diz e se senta ao meu lado.
- Ela ainda não levantou? - Pergunto.
- Não, e pelo visto nem o Trunks.
- Mas por que? - Faço outra pergunta.
- Depois ela ira falar com você. - Conta e se levanta. - Vamos continuar.
Me levanto e o sigo. Agora eu estou mais preocupada ainda, será que eles pegaram uma gripe e só eu e o papai não pegamos?
~ Quebra de tempo ~
Acho que passou horas, não sei muito bem, só sei que me esforçei muito e meu pai exigiu muito de minha força, mas no final acho que foi legal esse meu primeiro treino, agora posso mostrar para o Trunks que posso sim lutar, mesmo que eu ainda não seja boa nisso.
Meu pai me despença e fala que eu devia tomar um banho, estava muito suada, mas quem vai me dar banho? Meu pai falou para não interromper o sono da minha mãe e nem incomodar ninguém.
- Pai! Quem vai me dar banho então? - Pergunto
- Tsc! Vem eu te dou banho.- Diz meu pai e me leva ao meu banheiro.
Quando eu entro na banheira está morna, dessa vez ele colocou certo. Antes ele colocava a água quente ou fria demais e sempre tinha que começar denovo.
Depois que ele me deu banho e me enrolou na toalha, ele me levou no quarto e começou a mexer no meu quarda roupa para pegar algo para eu me vestir.
Ele pegou um pijama amarelo que eu tenho e eu coloquei.
Ficamos um tempo em meu quarto até meu pai falar que era hora de dormir.
- Mas eu não quero dormir! - Digo o encarando.
- Mas vai! - Cruza os braços também.
- Eu não quero... - Faço cara de cachorrinho abandonado e meu pai me encara, dá medo então deito em minha cama.
- Tsc. Bom, agora dorma. - Diz e vai até a porta.
- Conta uma história para mim? - Pergunto - Por favor?
Ele não responde, só vai até aonde eu quardo os meus livros e pega um novo que eu ainda não tinha lido.
Ele vem até a minha cama e me coloca em seu colo.
- Depois você tera que dormir! - Fala e começa a sua leitura.
A história não era feliz, ao contra era triste. Era de um patinho que a mãe achava feio por isso não quis ficar com ele então o abandonou e ele estava muito triste e eu fiquei triste e interrompi o meu pai.
- Pai? Por que não gostam do patinho? - Pergunto com lágrimas nos olhos, por que isso acontece com o patinho?
- Como vou explicar? Existe pessoas más no mundo, mas não do tipo que vão destruir as pessoas literalmente, mas elas são más por jungarem as pessoas, assim como julgaram o patinho só porque ele era feio. - Eu o olho. - Agora me escute bem Bra. Você não precisa ser bonita por fora para que gostem de você, você precisa ser bonita aqui, e isso te faz ser especial. - Diz e na parteque ele fala "Você precisa ser bonita aqui" ele aponta para o meu coração.
Depois dele enjugar uma lágrima que estava em meu rosto ele continua a história.
Depois de o patinho feio ficar triste e sozinho, alguns cisneis ouvem ele chorar e ele descobre que na verdade é um lindo cisnei e vive feliz para sempre com a sua família.
Isso me deixa mais feliz e eu começo a sentir sono e bocejo.
- Hora de dormir. - Ele me tira do seu colo e depois me coloca deitada na cama.
Quando ele ia se afastar eu seguro a sua mão.
- Dorme um pouco comigo? - Pergunto.
- Tudo bem, mas só um pouco. - Diz e se deita ao meu lado.
Depois de um tempo eu acabo dormindo e sinto que o meu pai também dormiu comigo, eu me senti protegida com o meu pai ali do meu lado e consegui dormir a noite inteira.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.