Antes que Bra pudesse falar qualquer coisa, Bulma já lhe alertou após o jantar:
- Bra, é melhor você ir para o seu quarto antes que seu pai comece a esbravejar aqui mesmo.
- Tudo bem mamãe.
Foi dito e feito. Vegeta terminou de jantar e se dirigiu a Bulma:
- Onde está aquela garota insolente?!
- Ela foi para o quarto dela, por favor Vegeta, mantenha a calma com ela e- Quando ela é interrompida, Vegeta adorava fazer isso.
- Não me amole mulher! Ela mentiu pra nós, não venha me dizer o que fazer, não vou tolerar mentiras dentro da nossa casa!
Bra estava branca de pavor, sem saber o que ia acontecer naquele momento. Quando foi surpreendida por Vegeta, entrando em seu quarto sem bater, naquele momento Vegeta sentiu o ki de Bra muito fraco.
- Você tem dois minutos para me contar a verdade!
- Papai, eu posso explicar!
- Espero que possa mesmo, vamos, não enrole e comece!
- Bom, eu não sai com a Pan ontem, sai com uma pessoa e- Vegeta a interroga de repente.
- Que pessoa?!
- Meu namorado.
- O que?! Que namorado é esse agora? E me diga mais uma coisa, que horas mesmo você chegou?! Também não acredito que você tenha chegado na hora combinada.
- Ai, quando eu cheguei... ai, era seis horas da manhã... Papai, eu só estava me divertindo, não fiz nada demais, só estava dançando com ele e jogando conversa fora, conforme disse quando falei que ia para uma festa. Desculpe-me papai, eu não devia ter mentido para o senhor e para a mamãe.
- Tarde demais, você achou que ia mentir e ia ficar tudo bem? Achou mesmo que ia acreditar nas suas histórias mal contadas? Você deveria ter pensado nisso antes, agora como eu disse é tarde demais! E essa história de namorado? Em algum dia eu disse que você podia namorar?
- Ai papai, mas eu não sou mais criancinha! O que o senhor vai fazer?
- Você não tem permissão para namorar ninguém, você está de castigo, não vai sair mais de casa e muito menos namorar esse inseto que você chama de namorado! Agora é da casa pra escola e da escola pra casa!
-Mas papai...
- Não tem mais nem menos, hoje você não sai desse quarto!
- O senhor não pode fazer isso!
- Chega de falar bobagens, Bra! Você é minha filha e faço o que quiser, principalmente enquanto morar em nossa casa!
Vegeta saiu e foi para o quarto de casal, não viu Bulma e foi até o banheiro. Bulma estava tomando banho e tentando imaginar o que Vegeta estava falando a Bra. Quando de repente a porta do banheiro é aberta e seus pensamentos são interrompidos.
- Ei mulher, acho melhor você começar a colocar juízo na cabeça de sua filha! Ou você prefere que eu faça isso do meu jeito?
- Ah, agora a culpa é minha? Eu sempre aconselhei ela, dizendo o que é certo e errado! O que ela disse pra você?
- Disse que não estava com a neta do Kakarotto e também teve o cinismo de dizer que chegou as seis da manhã!
- Ué, não era isso que você queria ouvir? Ela provavelmente respondeu sua pergunta! Não foi cínica! Você não fez nenhum mal a ela, não é?
-Claro que não, mulher insolente! Eu só disse que ela não permissão pra namorar e que ela não vai mais sair de casa, somente para escola.
- Vegeta, por favor! Ela também não é mais criança, uma hora ou outra ela ia arrumar um namorado.
- Chega dessa história, não quero mais ouvir essa palavra aqui dentro! Agora ande logo, vamos dormir, tenho muito o que treinar amanhã!
- Tudo bem, meu príncipe. Já estou indo.
Assim todos foram dormir, exceto Bra, que se neste momento se despedaçava em lágrimas. Faltava um mês para completar dezoito anos e seu pai ainda não aceitava que ela tivesse um namorado.
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