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História Brain Aneurysm - Justin está me traindo, mesmo que eu me negue a acreditar.


Escrita por: brightz

Notas do Autor


Bom, nesse capítulo realmente nada importante aconteceu, apenas quis escrever momentos do nosso Jelena antes do próximo capítulo, o qual será o casamento e após ele, o epílogo. Por isso, considero esse aqui um pouco quanto chatinho, mas ainda sim, espero que gostem :) Obrigada pelo apoio, e infelizmente, apenas mais dois capítulos :(

Capítulo 28 - Justin está me traindo, mesmo que eu me negue a acreditar.


Fanfic / Fanfiction Brain Aneurysm - Justin está me traindo, mesmo que eu me negue a acreditar.

Pode não ser tão tarde quanto penso que é, mas estou cansada o suficiente para dormir assim que me deitar no colchão macio da minha cama. Tenho o meu corpo pequeno apoiado no de Justin, que me oferece apoio desde que descemos do carro até agora, momento que adentramos o nosso apartamento. Seguro os meus sapatos de salto nas mãos, sentindo os meus pés arderem a cada passo que dou. Nenhuma das luzes é acesa, pois Justin e eu não enrolamos na sala, apenas abandonamos nossos pertences, alguns no chão e outros no sofá. Eu ainda preciso de um banho.  

É o pensamento que permanece na minha cabeça até que eu esteja no quarto, retirando o meu vestido já sujo pela bebida que derrubei. Nua, coço os meus olhos, querendo abri-los um pouco mais, para conseguir seguir caminho até o banheiro e tomar o meu rápido banho quente.  

Eu não poderia enrolar até amanhã, não aguentaria o meu próprio odor.  

Justin não entra comigo, sei que ele prefere fazer o mesmo que eu no banheiro do corredor, mas nos encontramos ao meu tempo no quarto, ambos já vestidos mas ainda cansados demais para fazer qualquer coisa. Nos deitamos juntos, abraçados e iluminados pela simples luz que entra pela janela.  

-Eu tenho uma surpresa para você, amanha. -São suas últimas palavras antes de dormir, e assim, me deixar curiosa sozinha. É como se isso tirasse todo o meu sono, então apenas fico alguns minutos a mais acordada, revezando entre encarar o teto ou o seu rosto tão tranquilo. Na verdade, tão lindo.  

Horas mais tarde, eu acordo animada e ainda extremamente curiosa, graças as suas palavras da noite anterior. Encontro o meu celular na cômoda, e sei que ele o deixou ali. Quando o desbloqueio, vejo as inúmeras mensagens de Ashley, tão animada e feliz.  

"Selena, você não faz ideia de onde estou. Você não vai me responder? Caralho, tudo bem. ESTOU NA GRÉCIA PORRA. Passaremos alguns dias em Atenas e logo depois iremos para outro local, espero que seja uma daquelas ilhas maravilhosas que tem aqui, mas Ryan não quis me contar. Me responde. Tudo bem, falei com Justin e você está dormindo. Me responda quando puder. Beijos, amo você. OBS: Tente descobrir onde Ryan me levará depois de Atenas, porque Justin sabe." 

Suas inúmeras mensagens de horários diferentes me fazem responde-la algo simples, dizendo o quão feliz estou por ela e que farei o máximo para saber mais. Só que eu não o faria, não estragaria a surpresa. Antes de sair do quarto, escovo os meus dentes e penteio o cabelo no banheiro, trocando de roupa para algo simples: Um shorts preto, top branco e o meu tênis favorito, para descer até a academia do prédio descoberta por mim a poucos dias. Não sei muito bem de onde tirei disposição. 

O segundo andar está silencioso, mas tudo muda quando desço as escadas e vozes soam por todo o apartamento, vindas da cozinha. Curiosa e um pouco nervosa, sigo caminhando firme pelo pequeno corredor, finalmente chegando no cômodo e estranhando as presenças desconhecidas por mim. 

Ninguém percebe a minha presença, nem a mulher, nem as duas crianças pequenas e muito menos Justin, que segundos depois, finalmente me vê e sorri feliz. Me aproximo do seu corpo, recebendo um abraço singelo e um beijo simples nos lábios, rápido e sem nenhum tipo de sentimentalismo.  

Dou de ombros, não me importando muito com isso em um momento como esse. Com três desconhecido, mas não tanto assim já que posso me recordar deles em uma foto que vi no quarto de Justin, na minha cozinha, tomando café da manhã sentados no balcão. Justin está de pé, atrás da pia. 

 -Você vai sair? -Pergunta antes de me apresentar, me olhando de cima a baixo. -Está linda. -Sorrio.  

-Eu iria descer na academia, mas desisti da ideia enquanto descia as escadas. -Minto, desisti agora que entrei na cozinha. Enquanto ele não diz nada, me viro para pegar uma caneca no armário e enche-la com café já feito. Experimento e sorrio com o gosto maravilhoso que ele tem.  

-Não vai me apresentar a sua namorada, querido? -Minhas expectativas são quase confirmadas, a mulher é mãe dele, e as duas crianças, irmãos.  

-Noiva, mãe, estamos noivos. -Justin explica o que eu gostaria de ter feito, mas merda, essa mulher é minha sogra e eu nunca a conheci. -Selena, essa é Pattie, minha mãe e meus dois irmãos mais novos, Jazmyn e Jaxon. -Cumprimento a todos sorrindo, feliz por estar conhecendo a eles.  

-É um prazer conhecer vocês. -Sou sincera, porque é verdade.  

-Pensamos o mesmo. -A mulher beija a minha bochecha. -Fico feliz em conhecer a mulher que cuidou do meu filho, por tanto tempo. Já que ele nunca permitiu que eu estivesse aqui.   

-Após a cirurgia sim, mas antes disso, Ryan ficou ao lado dele. -É meio complicado explicar, porque Justin estava passando por um processo antes da cirurgia, e estávamos juntos. Pattie apenas concorda, ainda sorrindo para mim.   

-Ryan é um homem incrível. -Balanço a cabeça, demonstrando que penso o mesmo. -Fico feliz por ele ter se casado ontem, apesar de não poder ter vindo. -Então por que ela está aqui hoje? A pergunta rodeia a minha cabeça, e ela a responde logo depois, parecendo adivinhar. -Estou aqui hoje porque Justin me convidou a uns dias, dizendo que queria me apresentar a você. Fiquei triste por não poder ter vindo logo após saber da cirurgia, considerando que não fiquei sabendo antes. Justin não gosta de preocupar as pessoas, nunca atendeu as minhas ligações. Ficava sabendo sobre ele apenas pelas conversas que tinha com Ryan pelo telefone. -Olho para Justin, que abaixa a cabeça para olhar os próprios pés. -Foi uma surpresa e tanto quando recebemos o convite.  

-E o pai de Justin? -Pergunto, curiosa ao me sentar a sua frente, com a caneca ainda cheia em mãos. 

-Infelizmente ele morreu a alguns anos, logo depois do acidente. Foi uma fase muito difícil para todos nós. -Olho para o homem sentado ao meu lado de imediato: Justin nunca me contou tal coisa, eu não sabia nada sobre sua família. Enquanto ele sempre soube de tudo sobre mim.   

-Sinto muito. -Respondo baixo, nervosa com a situação constrangedora. -Eu também perdi os meus pais. Faz muito tempo, eu era muito nova, então o meu irmão mais velho quem cuidou de mim desde então, batalhando todos os dias por ele e por mim. -Apenas de falar sobre Devon, a vontade de chorar nasce, relembrando o quanto grata a ele eu sou. Além de irmãos, somos almas gêmeas.  

Nós nos sentamos e conversamos por horas, enquanto o irmão mais velho sai com os mais novos para passear pela cidade, quem sabe apresenta-los a todos os pontos turísticos. Juntas, conhecemos cada mínimo detalhe sobre a outra, e isso me faz perceber o porquê Justin é tão maravilhoso: 

Ele cresceu com uma mulher maravilhosa em casa. 

Um mês e meio depois  

Los Angeles costuma ser uma cidade calorosa, mas hoje tudo parece diferente, pois o frio predomina cada quarteirão, fazendo com que o café quente seja o meu melhor amigo neste momento. O contato que o vapor estabelece com a minha pele me deixa confortável eu bebericar o líquido escuro e comer algumas rosquinhas, assim como Ashley, que sentada a minha frente em uma mesa afastada dentro da cafeteria, possui uma grande lista em mãos, junto a um lápis, qual ela usa para riscar nomes tanto femininos quanto masculinos. Alguns selecionados por ela e outros, por Ryan.  

-O que você acha de Oliver para menino? É o mais bonito qual o idiota do Ryan selecionou. -Penso por um ou dois minutos, concordando e dizendo o quão bonito o nome é. -Eu gosto de Amiah para menina, é diferente mas ainda sim, lindo. Ainda mais que começa com a letra A. -Rimos baixinho.   

Desde a descoberta de sua gravidez, a quase dois meses atrás, a minha melhor amiga e seu marido andam entrando em constantes discussões sobre nomes e outros detalhes ainda pequenos porém importantes. Mesmo que nenhum dos dois saibam o sexo, e isso é o que os deixa ainda mais curiosos, assim como deixa eu e Justin, escolhidos como madrinha e padrinhos da criança.  

-Me deixe ver a lista. -O termo ainda me incomoda um pouco, mas escolho dar de ombros, pegando o papel rasurado para ver quase todas as opções riscadas. -Entre as quais você não riscou, Oliver e Amiah são os mais bonitos na minha opinião. -Sou sincera, a devolvendo. -Ryan irá gostar.  

-Então está decidido, depois de todo esse tempo. -Sua voz soa séria, então decido acreditar nesta vez, após ela dizer a mesma coisa nos últimos trinta dias. -Falando em Ryan, onde ele se meteu?  

Em sua bolsa, ela procura o celular para discar para o seu agora marido, e no mesmo instante, um telefone toca dentro do estabelecimento, e ao olharmos, observamos Ryan adentrar o local sozinho. O que me faz estranhar: Justin deveria estar com ele. Não tenho expressão, apenas o espero beijar Ash e massagear sua barriga –Minimamente demonstrativa- levemente, se sentando em seguida.  

-Oi amor, eu consegui decidir os nomes. -Antes que eles possam entrar em uma conversa profunda, eu me retiro quando recebo a notícia de que Justin ficou na empresa para assinar alguns documentos. Decido por fim, ir até ele, já que ele não pode vir até mim.  

O táxi qual chamo é rápido em chegar tanto onde estou quanto aonde quero chegar. A viagem não sai cara, e eu conto cada segundo que demoro para entrar no grande prédio, pegar o elevador e subir até o andar correto. Para quando chego, encontro o andar completamente vazio.  

A mesa qual deveria estra sentada a secretária, está vazia, mas eu espero por alguns minutos, até vê-la saindo de uma porta branca ao canto. Eu não a conheço, mas sorrio educada quando ela me pergunta o que desejo, também educadamente.  

-Eu queria ver o Justin, Ryan me informou que ele ficou para assinar alguns documentos. Pode chama-lo por favor? Sou Selena, a noiva dele. -De maneira alguma, as minhas últimas palavras são feitas para atingi-la, apenas acredito que contando o que sou, ela não minta para mim. 

-O Sr.Bieber saiu a algum tempo, nos deu o resto de dia de folga, apenas voltei para buscar a minha bolsa. -Faço careta, estranhando a situação mas apenas concordo e acabo saindo do prédio com ela.  

Novamente dentro do táxi, envio uma mensagem qualquer para Justin, perguntando onde ele se meteu e o porquê fez o melhor amigo mentir para mim. O caminho que o táxi faz até a minha casa parece infinito e quando finalmente chegamos, pareço uma velocista ao subir as escadas por pensar que o elevador demora demais. O apartamento está todo apagado, o que me faz concluir que ele não está aqui. Já devidamente irritada, jogo as minhas coisas no sofá, onde subo as escadas ainda no escuro, até o meu quarto bagunçado pelo atraso desta manhã.  

Enquanto organizo o ambiente, converso sozinha, esperando uma resposta do meu noivo, que me liga em minutos. Demoro um pouco para atender, quando prestes a chamada estiver a cair.  

-Onde você está? -Não o deixo falar, sou rápida e soo alta demais. -E por favor, não minta.  

Eu sei que agora estou cheia de pensamentos, ideia ou respostas para as minhas perguntas as quais na maioria das vezes concluem que Justin está me traindo, mesmo que eu me negue a acreditar.  

Ele não seria capaz.  

-Estou trabalhando, assinando documentos. -Rio irônica, querendo o mandar ir se foder.  

-Eu estive na empresa e não, você não estava lá. -Não pareço deixa-lo nervoso, é sua vez de rir da minha cara, o que me deixa ainda mais nervosa ou irritada. Não consigo definir os sentimentos.  

-E eu não disse que estou na minha empresa, porque estava em uma reunião na empresa qual acabei de assinar o contrato selando parceria, ou seja, eu não estou com nenhuma outra mulher. -Seu conhecimento sobre mim é completo. Penso sozinha, suspirando logo em seguida. -Como prometi que passaria a minha tarde com você e não consegui cumprir, estou passando busca-la ai nesse exato momento. Teremos uma noite de casal. -Concordo, mesmo que ele não possa ver: Estou empolgada. -Ultimamente parecemos um casal de velhos, que não saem de casa. -Rio alto, sabendo que é verdade. -Prometo que iremos fazer o que você quiser. -Não sei as coisas quais ele se refere, mas sei exatamente o que eu quero.  

-Podemos ir para casa? Estamos aqui a horas, e as minhas mãos estão doendo, tipo pra caralho. -Reclama, me seguindo com as diversas sacolas de diversas marcas diferentes, eu apenas nego com a cabeça, rindo comigo mesma. -O que eu disse mais cedo, sobre fazermos o que você queria, não incluía me fazer de carregador de sacolas por horas. -Me viro, caminhando de costas para responder. 

-E incluía o que? Transar? -Pergunto sem vergonha alguma, considerando que acabamos de entrar a loja e ainda nenhuma atendente veio até nós. Aproveito para olhar as roupas nos manequins.  

-Qualquer coisa, menos isso. -As sacolas são colocadas no chão, e ele aproveita o momento livre para me mostrar as suas mãos já vermelhas e marcadas pelas alças. -Me diga que essa será a última. 

-Essa será a última, eu prometo. -Não minto, beijando os seus lábios e me afastando para selecionar alguns itens que gosto. Não levo dez minutos para estar dentro do provador mediano, experimentando a única peça do meu tamanho qual gosto. -Justin, o chamo, escutando-o se aproximar. -Fecha pra mim. -Peço, abrindo a cortina que nos separava.  

Seu olhar escorrega por todo o meu corpo, ele parece tenso.  

-Você está me chamando para fazer sexo no provador? -É a minha vez de rir alto, após pensar sobre a sua pergunta estranha. -É que eu sempre vi em filmes casais que transam em lugares inusitados, incluindo provadores de lojas, e você é uma pessoa direta, pensei que estivesse sendo direta aqui também. -Rio ainda mais alto.  

-Meu Deus, é claro que não. -Nego com a cabeça, fechando a cortina novamente para tirar o vestido que nem fora fechado. Por isso não vou leva-lo. -Vamos embora. -Não soo grossa, apenas cansada de estar longe de casa. -Seguro a sua mão para sairmos, mas primeiro, irmos até minhas compras.  

-Por que vamos embora agora? Estou confortável com as vendedoras me oferecendo café. -O mostro o dedo do meio e a língua também, sei que as palavras foram para me provocar ciúmes.  

-Porque eu só transo em casa. -Tento chamar a sua atenção e consigo muito bem.  

-E no banheiro do casamento da Ashley e Ryan. 


Notas Finais


Beijinhos, prometo tentar não demorar. Espero ter assustado vocês com o título, mesmo que eu não seja capaz de causar mais nada de ruim ao nosso casal, eles já sofreram demais, merecem apenas felicidades, o que eu me esforçarei para ser a mais linda de todas....


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