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História Bratz - Obsessão


Escrita por: HistoriaJaeger

Notas do Autor


Oi gente!
Como eu tô sem sono,decidi postar logo o capítulo novo kkkk
Boa leitura!

Capítulo 19 - Obsessão


Fanfic / Fanfiction Bratz - Obsessão

Dias depois...

 

Pov's Seeylfe

 

Tudo parecia ter se ajeitado e eu não podia estar mais feliz por isso.

 

Meu relacionamento com Dag estava perfeito e ótimo, assim como o dos meus pais. Minha mãe vendeu sua casa e voltou a morar na nossa. É tão bom ver meus pais felizes novamente, como nos velhos tempos.

 

Dag têm se mostrado muito atencioso, muito carinhoso e muito romântico se me permite dizer. Mas também muito protetor. Amava isso nele, mas isso estava começando a me incomodar.

 

Quando eu ficava em casa, era os cães, meus pais e meu irmão de guarda. Na escola, Dag ficava junto com Soluço. Toda essa proteção por conta de Dagur.

 

Eu não era nenhuma criança! Nos treinaram um bimestre inteiro justamente para casos assim! Não tenho mais privacidade!

 

Naquele momento, eu caminhava em direção ao banheiro com meu namorado do lado.

 

Quando chegamos na porta, me virei pra ele.

 

- Eu sei fazer isso sozinha. - avisei.

 

- Vou te esperar aqui fora. - declarou.

 

Suspirei dando meia volta e entrando no banheiro.

 

Deixei minha bolsa em cima da pia e apoiei minhas mãos na cerâmica úmida enquanto respirava profundo.

 

Finalmente! Um pouco sozinha!

 

Ouvi barulho de porta se abrindo e ergui meu olhar.

 

Arregalei os olhos soltando um som de espanto, vendo o reflexo de Dagur no espelho com a porta de um box aberto enquanto sorria malicioso.

 

Me virei assustada vendo ele começar a se aproximar.

 

Me preparei para gritar, mas ele avançou, tampando minha boca.

 

- Fica quieta, gracinha. - sussurrou. - Vai ficar tudo bem... aí!

 

Ele destampou minha boca por conta da mordida que eu dei.

 

- Fica longe de mim seu nojento! – ordenei irritada.

 

Dagur se aproximou me segurando pelos braços. Me debati tentando me soltar.

 

Pela minha visão periférica, pude ver Dag adentrar o banheiro e correr até nós.

 

- Me solta! - gritei me debatendo.

 

Dagur me largou quando Dag pulou em cima dele.

 

Em seguida, meu namorado se levantou, me pegou pela mão e me arrastou pra fora do banheiro.

 

(...)

 

- Ele fez o que!?! - meu pai berrou irritado.

 

Dag havia acabado de contar à minha família e minhas amigas o que Dagur tentou fazer outra vez.

 

Eu acabei tendo um ataque de pânico. Dag havia conseguido me acalmar depois. Porém ainda estava um pouco assustada e fiquei sentada no sofá, aninhada nos braços do meu namorado.

 

- Eu não quero voltar para aquela escola. - murmurei assustada.

 

- Eu vou botar a polícia atrás dele! - esbravejou meu pai pegando o telefone.

 

Suspirei me soltando dos braços de Dag.

 

Observei Elsa caminhar em minha direção e se sentar ao meu lado colocando suas mãos sobre as minhas.

 

- Seeylfe, vai ficar tudo bem. - afirmou. - O Dagur não vai fazer nada contra você...

 

Engoli o seco.

 

- Eu sou bem observadora, Elsa. - declarei. - E pelo jeito que Dagur está agindo, eu tenho muito medo de que ele faça algo contra mim ou Dag.

 

(...)

 

Pov's Elsa

 

Horas depois, a sala estava cheia de policiais na casa dos Strondus. Stoico e Valka conversavam com o que parecia ser o chefe da polícia, enquanto Dag tentava acalmar Seeylfe, que estava muito aflita e temerosa.

 

Suspirei desviando o olhar para meu namorado que estava pensativo demais para meu gosto.

 

Levei a mão ao seu rosto. Minha ação fez ele me encarar com os olhos azuis que eu tanto amava.

 

- O que foi? O que você tem? - perguntei subindo a mão para seus cabelos e os acariciando.

 

Ele suspirou.

 

- Só estou pensando em uma coisa que ainda não saiu da minha cabeça. - respondeu. - Mais cedo na saída da escola, eu vi Dagur discutindo com Tooth.

 

Levantei as sobrancelhas surpresa.

 

- Acha que ele e Toothiana já se conheciam? - questionei.

 

- Não sei, ela nunca falou que conhecia ele. - respondeu.

 

- Pergunta pra ela. - dei de ombros. - Vê o que ela sabe dele.

 

Pov's Tooth

 

Peguei meu celular vendo que era Jack quem me ligava.

 

Soltei uma risada irônica.

 

Sei o que você quer meu lindo e acredite, não é fácil arrancar informação de mim.

 

Passei o dedo na tela rejeitando a chamada.

 

(...)

 

De madrugada...

 

Pov's Seeylfe

 

Cerrei os olhos com força sentindo minha garganta secar.

 

Abri meus olhos, me sentei na cama e me estiquei pegando o copo bebendo a água com tudo.

 

Suspirei me levantando da cama e caminhando até o banheiro.

 

Depois de usar, saí do cômodo.

 

O grito ficou preso na minha garganta quando vi Dagur sentado em minha cama.

 

- Não grite ou será pior para a sua família. - declarou me encarando. - Passei no quarto dos seus pais e do seu irmão antes de vir pra cá.

 

Engoli o seco desviando o olhar para minha cômoda, avistando o canivete em cima.

 

Tentei correr para pegá-lo, mas Dagur foi mais rápido e tampou minha boca com um pano.

 

Tentei gritar, mas meu grito saiu abafado.

 

Minhas pálpebras começaram a ficar pesadas e minha visão começar a escurecer.

 

(...)

 

De manhã...

 

Pov's Soluço

 

Eu estava na mesa tomando café com meus pais. Seeylfe não estava presente. Era fim de semana e ela sempre acordava tarde.

 

- Acho que sua irmã dormiu demais. - declarou mamãe. - Vá acordá-la.

 

Assenti antes de me levantar da cadeira.

 

Subi as escadas com Banguela em meu alcanço.

 

Quando cheguei no quarto de Seeylfe, dei batidas na porta.

 

- Seeylfe, mamãe disse para você levantar. - respondi.

 

Banguela ficou em pé colocando as patas na porta enquanto choramingava.

 

Franzi a testa confuso e decidi abrir sem bater.

 

Não avistei Seeylfe na cama e a porta do banheiro estava aberta. Ela não estava aqui.

 

Banguela começou a farejar pelo quarto até latir para algo no chão.

 

Segui sua indicação e me aproximei vendo o colar de Seeylfe no chão.

 

Meu coração acelerou.

 

Não. Calma. Ela deve ter ido pra casa do Dag.

 

Pov's Dag

 

Abri a porta.

 

- Soluço? - franzi a testa confuso.

 

Ele passou por mim olhando ao redor.

 

- Seeylfe dormiu aqui? - perguntou sem me encarar.

 

- Não. - respondi confuso.

 

Ele me encarou pálido.

 

- Ah não... - murmurou assustado.

 

Franzi a testa preocupado.

 

- Soluço, o que aconteceu? - questionei.

 

- Seeylfe não está em casa. - respondeu aflito. - E eu achei o colar dela jogado no chão do quarto.

 

Arregalei os olhos incrédulo.

 

- Ele não seria capaz disso. - declarei.

 

Meu celular vibrou em meu bolso. Peguei e desbloqueei abrindo a mensagem.

 

Arregalei os olhos.

 

"Tente me achar Hofferson, quero matar você antes de levar meu prêmio embora

Ass: Dagur"

 

Joguei meu celular no chão, gritando irritado.

 

- Ele está com ela! Dagur a pegou! - esbravejei passando as mãos nos cabelos.

 

- O que? Mas que desgraça...

 

- Eu sei! - exclamei interrompendo. - Mas temos que avisar seus pais!

 

Pov's Seeylfe

 

Cerrei meus olhos com força sentindo minha cabeça doer assim como o resto do meu corpo.

 

Abri meus olhos bem lentamente antes de ter uma visão razoável.

 

Fiz careta erguendo minha cabeça por conta da dor no pescoço.

 

Abaixei meu olhar vendo-me sentada na cadeira com os pulsos amarrados pra trás e com os pés amarrados nos pés da cadeira.

 

Me remexi um pouco.

 

Droga! Eu ainda estava de pijama!

 

- Finalmente você acordou, amor.

 

Ergui minha cabeça assustada vendo Dagur surgir das sombras e começará a se aproximar.

 

- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! - berrei desesperada.

 

- Não precisa gritar Seeylfe, não vou fazer nada contra você. - afirmou calmamente.

 

Franzi a sobrancelha irritada.

 

- Quer que confie em você? Esqueça! - retruquei.

 

- Sei que você é virgem. - respondeu. - Por isso quando sairmos do país, arranjarei um lugar para nós e farei a sua primeira vez ser inesquecível...

 

Sorri de lado.

 

- Você está meio desatualizado. - comentei.

 

Ele arregalou os olhos incrédulo.

 

- Não acredito que você dormiu com aquele desgraçado! - exclamou irritado.

 

- Eu fiz amor com ele, tem que aprender a diferenciar o significado das palavras, Dagur. – rebati ríspida.

 

Ele grunhiu irritado passando a andar de um lado para o outro.

 

- Ele roubou o que era meu! - esbravejou. - Mais um motivo para eu me livrar dele!

 

Arregalei os olhos incrédula.

 

- O que!?! - exclamei.

 

Dagur parou de andar e me encarou com um sorriso maldoso no rosto.

 

- O que foi? Achou mesmo que eu deixar Dag sair ileso, minha linda? - perguntou num tom irônico. – Logo, logo, você será só minha...

 

Engoli o seco, temerosa.

 

Dag...

 

Pov's Dag

 

Os policiais estacionaram o carro longe do local para não fazerem barulho e então, junto com eles, eu, Soluço, minha irmã, meus sogros e o resto dos meus amigos seguíamos Flora e Banguela que nos guiavam até onde Seeylfe poderia estar.

 

Pov's Tooth

 

Tudo o que faziam para salvar a Strondus das mãos de Dagur, postavam no grupo da escola do WhatsApp.

 

- O Skrill realmente enlouqueceu... - murmurei rindo.

 

Qualquer ação que fira ou mate alguém, é o suficiente para abalar a amizade daquelas quatro e eu vou assistir de camarote! Espero que faça tudo direito, Skrill!

 

Pov's Dag

 

Como Dagur me queria, eu entrei sozinho, mas Soluço, Banguela, Flora e as meninas entraram logo depois e se esconderam.

 

Olhei ao redor observando o armazém velho praticamente caindo aos pedaços.

 

- Seeylfe! - chamei.

 

DAG!

 

Arregalei os olhos indo na direção da voz da minha ruiva.

 

Não pude deixar de me aliviar quando avistei Seeylfe, sentada e amarrada numa cadeira.

 

Ouvi um estalo me fazendo paralisar.

 

Virei minha cabeça rápido vendo Dagur apontando a arma pra mim.

 

- NÃO! DAG! - berrou Seeylfe se debatendo desesperada.

 

Engoli o seco vendo Dagur se aproximando perigosamente com um sorriso maldoso no rosto.

 

- Eu vou te matar, Hofferson e a Seeylfe vai ser só minha. - declarou.

 

Flora surgiu do nada e mordeu a perna de Dagur que gritou caindo no chão e puxando o gatilho.

 

Gritei quando a dor insuportável na minha perna me fazer cair no chão.

 

Ouvi os gritos desesperados de Seeylfe.

 

Pov's Soluço

 

Corri até Dag e me agachei ao lado dele o ajudando a levantar.

 

Ergui meu olhar vendo Dagur chutar Flora e apontar a arma na minha direção.

 

- SOLUÇO! - berrou Astrid desesperada.

 

Banguela pulou e mordeu o braço de Dagur que gritou de dor.

 

Observei as meninas correrem até Seeylfe e a desamarrarem.

 

(...)

 

Eu tinha Astrid em meus braços que não queria me largar. Ela havia ficado desesperada quando Dagur apontou a arma pra mim. Eu não a culpava.

 

Os policiais haviam retirado o corpo morto de Dagur do armazém e levado. Ele perdeu muito sangue por conta dos ferimentos que Flora e Banguela causaram.

 

Flora e Banguela eram extremamente fiéis. E como Dagur ameaçou a minha vida e a de Seeylfe... ele sofreu as consequências.

 

Pov's Tooth

 

Arregalei os olhos ao ver a mensagem no grupo que Dagur estava morto e que Seeylfe foi salva.

 

Gritei irritada jogando o celular na parede, que quebrou.

 

Me levantei da cama e peguei o abajur em cima do criado mudo e joguei na parede quebrando-o.

 

Me aproximei do tal quadro com o meu esquema e chutei ele com força, derrubando-o.


Notas Finais


Cruzes,a Tooth tá precisando de um médico,né?rsrsrs.

Duas pessoas tacaram no celular no chão ou na parede.Tem muita coragem esse povo

Até!


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