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História Brawl Stars - Poco e os Piratas - Maldição


Escrita por: Kelex e swadre

Notas do Autor


Olá meus amigos e amigas hoje sou eu Swadre postando o capítulo, nossa que saudade de escrever isso, então... No capítulo anterior tinhamos falado que hoje sairia o último capítulo e é verdade só que acabou que ficou um pouco longo de mais então decidimos dividi-lo em dois.

Um deles você está vendo agora e o outro sairá em um horário muito especial para nós e a fic.

Boa leitura S2

Capítulo 50 - Maldição


Fanfic / Fanfiction Brawl Stars - Poco e os Piratas - Maldição

~Poco

[Covil da Bruxa, 21:00 da noite]

O grito de guerra ecoou pela caverna, nossos passos ágeis tremiam o chão de tão fortes, determinados, destemidos. Naquele momento eramos como um exército de mil homens, e apesar de nossas chances de vitória serem quase nulas, nós corríamos para luta.

A bruxa, furiosa com nossa insistência pareceu querer acabar com aquilo de uma vez por todas, girou os braços ao redor da cabeça formando uma bola de fumaça crescente, grande o suficiente para cobrir todos nós, ou melhor, nos esmagar.

Um olhar satisfeito tomou conta de seu rosto, mataria todos numa tacada só. Estava prestes a acabar com a tripulação do Capitão Darryl, esse que ela parecia odiar com todas as suas forças.

– Virem Pó! – Levantou a cabeça olhando para própria magia.

Foi quando uma mão ensanguentada agarrou o calcanhar esguio da Bruxa, essa que de imediato tomou um susto. Sua magia pareceu desestabilizar mas se manteve. Como se não bastasse, sua perna foi puxada com violência fazendo a mesma cair de bruços. Nesse momento a magia se dissolveu por completo aliviando nós quatro.

Assim que vimos a cena paramos de imediato. Darryl se levantou do chão ajoelhando nas costas da recém abatida inimiga, ainda conseguiu segurar suas mãos a fim de imobiliza-lá.

– Achou que um golpe daqueles me tiraria da luta? – disse ele arrancando a fina espada de seu ombro.

– Saia de cima de mim seu verme! – ela esperneou tentando se soltar.

– Ainda não acabou! Vamos pegar ela! – Penny se apressou juntando-se ao Capitão.

– NÃO! – Darryl advertiu de imediato – Vocês precisam ir embora agora! Eu vou acabar com isso, podem ir.

O sangue negro como petróleo escorria de seu ombro até a ponta dos dedos, o chapéu já amarrotado não era capaz de esconder seu rosto cansado, era evidente que precisava de ajuda.

– Não vamos fugir assim! – Penny confrontou – essa luta agora é nossa também!

A bruxa já em desespero, viu na discussão uma chance de escapar, olhou para todos os lados a procura de algo, foi quando avistou seu gato não muito longe dali. O bichano se lambia alheio a tudo que acontecia.

O que veio a seguir foi tão rápido que mal consigo descrever. De alguma forma a bruxa conseguiu soltar um dos braços, lançando uma rajada de magia que acertou o pobre gato. Num instante o pequeno corpo do animal começou a se contorcer crescendo e mudando de cor, as patas deram lugar a garras monstruosas, o os olhos antes amarelos se tornaram completamente negros e as presas cresceram finas e afiadas. Num instante o pequeno gato virou uma enorme besta púrpura.

Ele rugiu para nós, iria nos destroçar.

– Mas de onde essa coisa veio?! – Colt olhou espantado para o imenso animal.

– Aquilo era um gato... – disse incrédulo.

A bruxa pareceu se divertir com nossa reação.

– Ninguém vai sair daqui! – disse ela, mesmo com o rosto no chão ainda conseguia rir.

Nesse momento a besta veio correndo em nossa direção, só dando tempo de todos dispersarem, uma para cada lado.

– Nós podemos cuidar dele! – Penny sinalizou para o Capitão que se mantinha firme segurando a bruxa.

A besta seguiu nos atacando violentamente, mas o fato de termos nos dividido fez com que ela tivesse que escolher a quem iria atacar, isso nós dava vantagem, Colt, Penny e Carl se saiam bem melhores atacando de Longe. Colt com suas pistolas disparava sem parar contra a fera, Carl riconheteava sua âncora na parede e acertava o monstro quando tentava segui-lo e Penny com sua pistola fazia a besta de peneira. Cada ataque que perfurava o animal parecia fazer ele se dissolver cada vez mais.

Por algum motivo em nenhum momento ele veio para cima de mim, não que eu quisesse isso, mas era como se ele não gostasse de chegar perto de mim, e Penny parecia já saber disso, pois em nenhum momento ela se preocupou comigo, mesmo estando desarmado e ferido, e pelo jeito ela era a única que sabia, Carl e Colt pareciam estar constantemente chamando atenção para si mesmos a fim de afastar o monstro de mim.

Aquilo era muito estranho...


[...]


~Jacky


De um lado uma luta frenética contra um gato gigante e Roxo, do outro o Capitão que segurava a bruxa, e eu no canto assistindo a tudo. Não que eu quisesse fazer parte de tudo aquilo, mas me preocupava com o destino daquilo tudo.

Poco estava no meio da luta, se arriscando de um jeito que nunca imaginei ver. Aquele mariachi medroso que conheci havia aprendido muito com os Piratas, me pergunto se ele escolheu isso ou se foi forçado, mas olhá-lo ali, lutando ao lado dos nossos antigos inimigos me fez finalmente entender o que aqueles Piratas eram. E eu nunca achei que fosse admitir isso, mas se eu sair viva daqui vai ser tudo graças a esses Piratas malditos, e estou torcendo para eles, é claro.

Enquanto a luta contra o gato doido rolava num canto da caverna, Darryl e a Bruxa pareciam envolvidos numa disputa de força, a bruxa tentando se soltar em quanto Darryl parecia aperta-lá ainda mais contra o chão.

– Me solte de uma vez ou seus queridos marujos vão morrer sem sua ajuda! – disse ela.

– Não sei se está conseguindo ver, mas meus subordinados estão dando uma surra naquela coisa bizarra que vc criou.

A bruxa bufou frustrada.

– Deveria ter me matado quando teve a chance – Darryl acabou soltando.

– Não é a primeira vez que tenho a chance de te matar. Já esqueceu da última vez que nos encontramos?

Darryl apertou seus braços com força, pareceu afetado.

– Por que toda essa perseguição contra mim? – ele se permitiu perguntar. – Se me odeia tanto assim, por que não me matou?

A bruxa pareceu refletir por um tempo, seus olhos fitaram o chão como se procuracem a resposta.

– Idiota! A morte seria um castigo brando de mais! Você precisa pagar pelo que fez comigo! – esbravejou se contorcendo ainda mais.

– Não! – de repente o capitão se cansou, virou a bruxa ficando cara a cara, numa proximidade que permitia encará-la nos olhos sem que ela pudesse desviar – Eu nunca lhe fiz nada que merecesse castigo! Todos esses anos e eu nem ao menos sei o motivo de tanto ódio! Você se transformou em um monstro!

– Você fez isso comigo! – ao dizer isso o rosto da bruxa tremeluziu revelando uma expressão muito mais humana, o rosto de uma mulher, como se por um momento ela tivesse deixado de ser um monstro.

Darryl pareceu extremamente chocado em ver isso, seu olhar determinado pareceu ceder numa angústia crescente.

A bruxa logo percebeu a mudança em seu olhar, descobrindo assim sua fraqueza...

– Eu era tudo pra você! Eu te ajudei com tudo que você precisou, eu fiz de tudo por você Darryl! – O rosto dela tomou a forma humana novamente, dessa vez numa expressão de dor e sofrimento – Eu fiquei do seu lado quando o mundo te recusou!

– Eu sei, e sempre fui grato por isso! Eu nunca...

– NÃO! Você me abandonou! – gritou desesperada, lágrimas já escorriam pelo rosto avermelhado.

– Não, não! Eu não sabia! Eu achei que você havia morrido! – respondeu em igual desespero.

– VOCÊ ME DEIXOU PRA MORRER!

As palavras dela pareciam perfurar o Capitão de dentro pra fora, expondo seu lado fraco. Aos poucos ia transparecendo seus arrependimento, se prendendo cada vez mais na teia emocial da bruxa.

– Eu te amava Darryl... – ela parou de se debater se limitou a apenas encarar o rosto do Capitão, esse que agora parecia destruído por dentro.

– Shelly... – o nome saiu como se rasgasse seu coração, era o que faltava para sua armadura cair, acabou afrouxando o aperto que segurava os braços da bruxa.

– Você selou seu próprio destino Darryl – seus lábios se curvaram num sorriso sinistro e seu rosto se desmanchou revelando a face monstruosa novamente.

Nesse mesmo instante a Bruxa se soltou jogando-o para longe, suas mãos sacudiram no ar formando uma pequena bola avermelhada.

– Acabou Darryl, você perdeu – gargalhou vitoriosa – Igual da última vez.

Darryl se arrastou antes de conseguir levantar, já havia perdido muito sangue, o olhar abatido ainda assolava seu rosto.

– Não tenho mais nada a perder... – soltou.

– É mesmo? Você disse algo parecido da última vez... – A bruxa encarou o antigo amigo com um sorriso sádico – Se me lembro bem, tinha um garoto com você...

Essas últimas palavras pareceram disparar todos os alarmes do Capitão.

– Foi tão triste... Ver aquele pequeno corpo se contorcer... Transformar uma criança não foi fácil. Será que você continua se importando mais com os outros do que com você mesmo?

Os punhos de Darryl se fecharam, e apesar de mal conseguir se manter de pé tentou avançar para atacá-la, mas ela facilmente desviou.

Foi nesse momento que a Bruxa olhou pra mim, um olhar tão sinistro que senti meu coração parar por alguns segundos.

– Você veio salvar essa prisioneira não foi? Será que se importa tanto assim com a vida de um inocente? – Ela estalou um dedo e a jaula de pedra ao meu redor se dissolveu em pó, logo em seguida estendeu a outra mão com a magia em minha direção – Vamos ver se você sofre com isso...

Pude ver o momento em que ela soltou aquela pequena esfera avermelhada, essa que veio com velocidade pra cima de mim, tão rápida que só pude fechar os olhos e esperar o impacto.

Senti algo me empurrar com força, me fazendo cair. Demorei um pouco para conseguir abrir os olhos de novo, mas quando o fiz me deparei com algo horrível...


[...]


~Carl


Lancei minha âncora novamente contra o monstro que me seguia, essa que atravessou seu corpo desmanchando ainda mais sua aparência.

– Só mais alguns golpes! Vamos acabar com esse bicho! – Penny gritou do outro lado em quanto atirava.

– Minhas Balas estão acabando cara! Espero que você ainda tenha! – Colt gritou de volta.

Penny deu mais um tiro e então suas balas acabaram.

– Oh Droga! – jogou a própria arma no bicho – As minhas acabaram.

Colt ainda conseguiu soltar uma última saraivada de tiros antes de suas balas acabarem também. Sem munição os dois não poderiam atacar, só havia sobrado eu. Por sorte o Monstro, que parecia ser feito de fumaça, já estava quase transparente diante de nós, bastava um golpe suficiente para dissolve-lo de uma vez.

– Deixa comigo! – gritei chamando a atenção do bichano.

Estava exausto, mesmo assim juntei todas as minhas forças para dar o golpe final. Segurei firme minha âncora e comecei a girar o mais rápido que pude, como um pião em direção do bicho.

O choque fez um enorme redemoinho de fumaça, o monstro desapareceu jogando pó e cinzas para todos os lados.

Assim que a fumaça dispersou pude ver o olhar aliviado de meus colegas. Havíamos derrotado a fera.

– Por que não fez isso antes?! – Penny me lançou um olhar indignado.

– Na verdade eu não sabia se ia funcionar...

– Então vc poderia ter morrido – Poco me encarou preocupado – e mesmo assim fez.

– Nós somos Piratas, vamos com tudo!

Mas não era o fim...

Nossa atenção foi novamente desviada para a dramática discussão entre o Capitão e a Bruxa, pegando o momento exato em que ela conseguiu se soltar jogando-o para longe.

Não entendi direito, mas por algum motivo a Bruxa desfez a jaula de Jacky, logo em seguida apontou uma das mãos em sua direção.

– Ah merda! De novo não! – Penny olhou tudo aquilo assustada.

– O que está acontecendo?! – perguntei já pressentindo o pior – O que ela vai fazer?!

– A maldição... Ela vai lançar a maldição!

Os olhos da Bruxa se encheram de um vermelho reluzente, a magia na palma de sua mão assumiu a mesma cor iluminando o rosto assustado de Jacky, que assistia a tudo aquilo sem poder fazer nada.

Estava distante, o que poderia fazer?! Jacky ganharia a mesma maldição terrível que assolava Tick e o Capitão.

Meu corpo foi tomado pelo desespero, e a única coisa que consegui fazer foi correr, correr o mais rápido que consegui.

Vi o momento exato em que a magia foi lançada, rápida como uma estrela cadente cor de sangue.

Tudo pareceu ficar em câmera lenta. O brilho se aproximando, Jacky fechando os olhos e minhas mãos empurrando seu pequeno corpo para longe dali... Foi tudo que consegui fazer...

Senti como se uma bola de fogo me atingisse, uma dor horrível me consumiu de dentro pra fora como se tudo estivesse endurecendo, minha pele derretia e descolava dando lugar a uma nova pele, dura fria e metálica.

Então isso é a maldição...


.

.

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Notas Finais


Iiiiiiiihhh o negócio tá tenso em.

Então... Essa é a última vez que estarei postando um capítulo dessa amada fanfic, é até difícil imaginar isso pois ainda lembro de eu e a Kelex decidindo criar uma fic na época eu nem tinha uma conta mas queria criar uma fic junto com ela.

É difícil imaginar que já se passaram dois anos desde de aquele dia que iniciamos essa história que sinceramente gostaria que nunca tivesse um fim.

Sei que vocês também não queriam isso mas tudo tem que acabar algum dia.

Enfim

Obrigado por ler S2


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