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História Breach Of Contract - Capítulo Único Part. 13


Escrita por: Celine_caliXto

Notas do Autor


...

Eu ia postar o capítulo sexta, mas a Fanny fofa, pediu para eu postar hoje. 💜

Capítulo 13 - Capítulo Único Part. 13


Fanfic / Fanfiction Breach Of Contract - Capítulo Único Part. 13


Eu estou desesperada, meu coração parece que vai sair pela boca. 

 

– O que minha mãe quer conversar com o JungKook? – pergunto ao meu pai. 

 

– Não sei. Você sabe que sua mãe é doida. – Ótima resposta, ajudou muito. 

 

Meu pai começa a rir, porém eu estou tão nervosa que continuo com minha expressão de desespero. E se ela perguntar algo sobre nós, e ele falar alguma coisa e eu não conseguir explicar depois? 

 

– Courtney ... – minha mãe entra visivelmente alterada na sala – Me mostre o quarto que iremos ficar. 

 

– Aconteceu alguma coisa, mãe? 

 

– Não... – responde seca indo pegar sua bolsa. – Anda logo, Courtney . 

 

– Eu disse que sua mãe é doida! 

 

Sorrio pelo que meu pai havia dito e levo eles até o quarto de hóspedes. Minha mãe já havia tomado banho, meu pai toma alguns remédios e vai dormir. Ele está cansado, a viagem foi longa. Além disso, ele está com minha mãe. E por falar nela, ela ainda não me contou o porquê de estar brava. Será que JungKook fez algo? Ou contou a verdade? Não, ele não é idiota, para fazer isso. E com essa dúvida eu não irei ficar. 

 

– Mãe, o que você e JungKook conversaram? – pergunto assim que ela desliga o secador. 

 

– Sobre vocês. – Caminha até mim – E eu não gostei do que ele disse! 

 

– E-E... O que ele disse? – meu coração já está acelerado. 

 

– Filha, eu te amo muito... – ela caminha até mim e segura minhas mãos – E quero que seja feliz, mas com esse rapaz, isso não será possível. 

 

– Por que está dizendo isso? – olho em seus olhos – O que JungKook falou? 

 

Por que ela não me fala? Estou tão apreensiva! 

 

– Isso não importa, filhinha, mas eu vou fazer de tudo para tirar você daquele homem ridículo! 

 

Eu só consigo olhar em seus olhos, não consigo dizer nada. JungKook contou a ela, eu sei disso! Sinto os braços de minha mãe rodearam meu corpo, é então que saio do meu transe. Fazia tanto tempo que eu não abraçava minha mãe como agora. 

 

– Senti saudades, mãe. – Retribuo o seu gesto carinhoso. 

 

– Eu também filhota... Eu também. – Sussurra as últimas palavras. 

 

Fico no quarto com minha mãe, umas três horas. Ela trouxe consigo os álbuns de fotografias de quando eu era criança. Conversamos muito sobre o passado, é bom relembrar meus momentos bons. 


Olho no relógio e já são quase 6 horas da tarde, tenho que conversar com Christopher. Depois que minha mãe falou com ele, não o vi mais. 

 

– Mãe, você trouxe todos os álbuns... – sento-me no carpete fechando o álbum em minhas mãos. 

 

– Eu queria relembrar todos os momentos maravilhosos que passei com você, filha. Você cresceu tanto. – ela abaixa a cabeça e vejo as lágrimas pingando em sua calça. 

 

– Ah... Mãe não chora. Você sabe que sou emotiva e vou chorar também. – Abraço ela de lado sentindo as lágrimas rolarem em meu rosto. 

 

– Até ontem você era uma criança, que dependia de mim para tudo. Nas noites de chuva forte era para meus braços que você corria. – Funga acariciando minha perna, minha mãe sabe me fazer chorar feito uma criança – E hoje você está casada. Apesar que eu ainda estou com um pé atrás com essa história, seu casamento é um fato. 

 

– Mãe... 

 

– Você já é uma mulher, eu me orgulho tanto de ser sua mãe. Te amo muito cerejinha. 

 

– Também te amo, mãe! 

 

Nos abraçamos, é tão bom tê-la aqui. Nenhum abraço se compara ao dela. Me sinto tão protegida. 

 

– Eu vou ver onde JungKook está. – Falo assim que desfiz nosso abraço. 

 

Sua expressão muda drasticamente. 

 

– Que foi, mãe? Você ficou tão estranha depois da conversa com ele. 

 

– Não foi nada... Só estou cansada. – Ela junta os álbuns e se levanta do carpete colocando-os em cima do criado mudo, eu continuo ali observando ela. – Você não ia procurar seu marido? 

 

– Sim, eu vou. 

 

Vou até ela e dou um beijo em sua bochecha, e saio do quarto. No corredor encontro com Mari. 

 

– Ei, Mari. Você viu o JungKook? 

 

– Ele saiu já tem algumas horas, Senhora. 

 

– Okay, obrigada! 

 

Ainda tenho que descobrir o que ele fez com a Mari, ela mudou tanto comigo. Por que todos que conversam com JungKook, ficam estranhos comigo depois? Já são duas! Vou para o quarto dele, tomo um banho e me deito para descansar um pouco. Mas antes que eu pudesse tirar um cochilo, sou despertada com o barulho estridente do meu celular tocando. Pego o aparelho, olho o número, mas é desconhecido. 

 

– Alô... 

 

– Oi, vadiazinha! – A voz de um homem soa do outro lado da linha. 

 

– Olha aqui cara. Vadiazinha é sua irmã. – Quem ele pensa que é para me chamar de vadia? 

 

– Ai, ai... – sua risada extremamente horripilante faz meu corpo se arrepiar de medo. – Minha irmã é uma santa comparada a você. 

 

– Quem está falando? 

 

– Eu sou seu pior pesadelo... – Okay, agora estou com medo! 

 

– O que você quer? 

 

– Apenas brincar... – gargalha novamente. – Você vai sofrer muito, ordinária. Esse casamento com JungKook é só o começo. 

 

Fico tão assustada com suas palavras e seu tom de voz, que apenas jogo o celular na parede. 

 

– Por que JungKook está fazendo isso, ele quer me ver mal e com medo. Aquele cretino, idiota! – murmuro puxando meus cabelos. 

 

Sento-me na cama e abraço meus joelhos, isso que estou passando, simplesmente não tem como piorar. Olho meu celular todo espatifado no chão. 

 

– Ah, você está aí... – JungKook entra no quarto sorrindo. 

 

– Você é um idiota... – falo e vou em sua direção. Empurro-o fazendo com que ele bata as costas na porta, sem que ele pudesse protestar, desfiro um tapa estalado em seu rosto. 


Apenas um momento de loucura. 

 

– Ei... – ele segura em meus braços, imobilizando-me. – Porque fez isso? 

 

– Me solta, que eu vou acabar com você. – Eu estou em completo desespero. – Isso tudo é por que eu não quis fazer aquilo de tarde? Eu odeio você! 

 

– Porra, garota! – grita me empurrando. 

 

– Você está querendo me assustar. Por que me ligou falando aquilo? – grito voltando a me aproximar. – Já não basta tornar minha vida um inferno aqui nesta casa, tendo que aturar você o dia todo, agora deu na sua cabeça ficar ligando e me ameaçando. 

 

– Do que está falando? – ele grita parecendo estar confuso, mas ele não me engana. 

 

– Agora você não sabe né? Realmente você é um idiota! 

 

– Eu não preciso ligar ameaçando ninguém, porque se eu quero algo eu faço, não perco meu tempo falando! 

 

– Você é tão ridículo que não consegue nem uma esposa, tem que se casar por uma merda de um contrato. Isso mostra o quão bom você é, Jeon JungKook! 

 

– Eu consigo a mulher que eu quero estalando os dedos, esse contrato é um jogo de negócios e você é só uma vadia que faz parte dele. 

 

Seus olhos estão mais escuros que o normal, seu rosto está tomando um tom avermelhado, seus cabelos caídos por cima dos olhos lhe dão uma aparência horripilante. 

 

– Isso é o que você diz, estúpido! – aproximo-me bruscamente, porém ele não move um músculo. – Você me deve outro celular! 

 

– Isso só pode ser brincadeira, você surta, tira conclusões precipitadas, me culpa e ainda cobra um celular? 

 

– Algum problema? – o empurro com o dedo – Você vai comprar essa merda, e vai parar com essas gracinhas, eu não suporto mais você! 

 

– Eu já disse que não fui eu, garota! – Ele está realmente irritado, mas nada tira da minha cabeça que foi ele. 

 

– Quer que eu acredite depois de tantas mentiras? 

 

Nos encaramos por alguns segundos, ele abre a boca algumas vezes e respira fundo. Penso que ele vai dizer algo, mas ele sussurra algo que não entendo e vai para o banheiro em passos duros. 

 

Na hora do jantar o clima está bem tenso, meu pai tenta descontrair, mas sempre é só algumas trocas de sorrisos bem falsos, pelo menos o meu é. JungKook não tira sua carranca em momento nenhum. Depois da nossa briga, ficamos no quarto encarando um ao outro. Penso na possibilidade de não ter sido ele, mas eu não acredito em nada que ele diz. 

 

– Eu ouvi um pouco da discussão de vocês. – Minha mãe fala um pouco receosa. – O que aconteceu? – olho para JungKook que bufa e olha para minha mãe. 

 

– Isso não é problema seu! 

 

– Não fale assim com minha mãe, JungKook.  

 

– Em momento nenhum dei palpite no seu casamento, senhora… Isso é entre mim e minha esposa, se não gostar de alguma coisa, é só ir embora, eu não chamei vocês aqui! 

 

– JungKook! – Espalmo minha mão sobre a mesa. 

 

– Garoto mal educado, como pode falar assim comigo? – minha mãe exclama visivelmente abalada com aquelas palavras. – Pelo que entendi, essa casa também é da minha filha! 

 

– Claro, minha e dela… Igual nosso casamento, apenas nós dois! 

 

– Se estivermos atrapalhando, vamos embora amanhã mesmo! – Meu pai se pronuncia. 

 

– Não, pai… 

 

– Seria ótimo, acabaria todos nossos problemas! – JungKook fala bebericando seu vinho. 

 

– Meus pais vão ficar! – Encaro ele. 

 

Assim que ele abre a boca para dar outra resposta estupidamente estupida, o som da campainha ecoa.  

 

– Eu vou lá... – Pronuncio me levantando da cadeira. Quero sair desse campo de guerra que a sala de jantar se tornou. 

 

– Temos empregados para isso! – Paro onde estou e olho para ele. 

 

– Não perguntei nada para você, vai me proibir de abrir a porta também? – nos entreolhamos por um segundo, depois continuo meu caminho, pois a campainha tocava insistentemente. 

 

Agradeço por alguém ter tocado a campainha, acho que isso evitou uma grande discussão. Abro a porta, e para minha surpresa, é uma mulher fantasiada. Sua roupa é bem provocante, e curta. Ela está até fazendo uma pose sensual. Quando ela me vê, sua feição muda e põe sua postura ereta. 

 

– Posso ajudar? – sorrio amigável. 

 

– É aqui que mora o JungKook Honey? 

 

“Honey?” 

 

– Jeon JungKook , o nome dele. Quem é você? – Cruzo meus braços e percebo que alguém se aproxima. 

 

– Eu sou Jane... A BabyGirl dele. – Ela olha por cima dos meus ombros e sorri ajeitando seus seios. 

 

“Que isso?” 

 

– Oi, Jane... – ouço a voz de JungKook atrás de mim. 

 

– Oi gatinho. Essa empregadinha enrolou e não me deixou entrar! – faz cara de ofendida. 

 

– Ei, espera um pouco aí. – Aproximo dela – Eu não sou empregada nenhuma, eu sou a esposa dele! 

 

Viro-me para JungKook, e peço uma explicação. 

 

– Vamos, Honey! – a moça o chama. 

 

– Fica aqui JungKook! – peço ainda com meus olhos nele. – Por favor. 

 

Não que eu queira que ele fique, mas eu não quero ser a corna mansa aqui. 

 

– Desculpa querida... – ele sorri com sarcasmo – Mas hoje irei passar a noite com Jane, já havia combinado com ela. 

 

Ele se afasta de mim fazendo a mulher na minha frente sorrir vitoriosa. E sai junto com ela, próximo ao carro ele dá um tapa no bumbum dela. Nem quero ver como está minha cara. 





Notas Finais


🌚


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