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História Breach Of Contract - Capítulo Único Part. 5


Escrita por: Celine_caliXto

Notas do Autor


Hey, look who's back!

Capítulo 5 - Capítulo Único Part. 5


Fanfic / Fanfiction Breach Of Contract - Capítulo Único Part. 5


    JungKook volta até onde eu estou e pega as malas dele. Depois segue até o quarto e fico tentando entender como eu fui entrar nessa roubada.


Merda, nunca faço nada direito. Se estou com ele a um mês, e as coisas estão assim, não vou aguentar dois anos. Penso em correr atrás dele, e bater nele, descontar toda minha raiva, mas penso melhor. Deixa-o se acalmar, a poeira abaixar, você me paga, JungKook! Em passos lentos chego no quarto, posso ver que só há uma cama, e isso significa que irei dormir com ele. Deito-me na cama e espalho-me em sinal de que essa cama será só minha. Depois de alguns minutos, JungKook sai do banheiro apenas com uma calça jeans. Em sua mão há uma toalha que ele usa para secar os cabelos. Admito que por um momento perco a pose. Sem tirar os olhos dele, me sento na cama. Meu cérebro repete a todo momento que eu devo ignorá-lo, mas é impossível. Ele é um homem muito atraente, não posso negar que me sinto atraída, sou uma jovem com os hormônios à flor da pele e JungKook não coopera.


– Perdeu algo em mim!? – Disse ele em um tom sarcástico.


– Vamos ter que dormir juntos? – Pergunto e ele me olha com uma sobrancelha arqueada, bagunçando seus cabelos molhados.


 Não faz isso JungKook!


– Está vendo outra cama aqui? – Diz como se fosse óbvio. – Eu vou dormir na cama, a menos que você queira dormir no sofá ou no chão, fica ao seu dispor, não vai fazer diferença para mim.


Como ele pôde achar que eu iria dormir no chão, nem que seja com ele, eu vou dormir na cama! Ele se aproxima e me encara com um sorriso ladino, mas que logo se desfaz. Aproveito e olho rapidamente seu abdômen, que ainda continha algumas gotas de água, quase perco o foco da conversa.


– Ficou claro!? Eu estou pagando tudo aqui, então, meu conforto está garantido.


– Por que é tão grosso comigo? – JungKook arqueia uma sobrancelha. – Não poderia ter respondido de uma forma simples e educada?


– Faço isso porque você me irrita.


– Então porque quer casar-se comigo!? – Levanto-me da cama, paro em sua frente para poder encará-lo melhor.


– Você quer falar sobre isso de novo?


– Nós nunca conversamos sobre isso! – Bato a mão direita em seu ombro.


Ele dá um sorriso ladino e veste uma camiseta que estava sobre a cama. Se dirige até a porta, olha para mim mais uma vez e sai do quarto sem me dizer palavra alguma. Não vou me irritar por causa disso, não quero ficar com olheiras. Respiro fundo, caminho até minha mala pegando uma peça de roupa, preciso de um banho.


    Já são 10:00PM, JungKook ainda não voltou para o quarto. Eu não iria ficar nesse tédio, sendo que eu posso me divertir nesse hotel maravilhoso, com um cartão Black que não é meu, mas já que está comigo, acho que posso usá-lo. Coloco um vestido florido, curto e rodado e uma sandália. Vou até as piscinas, ando na praia. Me sinto tão leve, a brisa refrescante bate em meu rosto, o barulho das ondas batendo nas pedras me acalma, isso tudo me faz suspirar, observo cada detalhe desse lugar, o céu está estrelado e algumas nuvens deixando uma vista incrível.


Ao passar pelas piscinas novamente para voltar para o quarto, ouço alguns gemidos por perto. Do outro lado do hotel está tendo uma festa, mas o som da música é um pouco distante. Então vejo uma mulher saindo de trás dos arbustos que decora os arredores do local. Eu conheço essa mulher, é a recepcionista oferecida. Logo em seguida saem dois homens arrumando suas vestimentas, e para meu azar ela me vê e vem ao meu encontro com um sorriso cínico nos lábios, isso me faz revirar os olhos.


– Oi, Senhorita. Posso te ajudar em alguma coisa!? – Pergunta ela limpando o batom borrado, sua cara de desinteresse mostra que ela está aqui só para me provocar.


– Por acaso eu te chamei? – Falo da forma mais grossa possível. – E mesmo se eu precisar de algo, irei chamar outra funcionária.


– Hum, está irritada. JungKook já deve ter trocado você por alguma outra aqui. Claro, não culpo ele. Você é muito sem graça.


– Acha mesmo que vou me ofender com palavras de uma pessoa com o nível tão baixo como o seu?


– Você se acha muito superior, não é mesmo!? Mas você não passa de uma vadia que o JungKook vai usar, e descartar logo em seguida. – Percebo que seu rosto foi ficando avermelhado, ela está se enfurecendo e não sei porquê. – Veja, nem aliança você tem, isso é ridículo.


– Diz isso por experiência própria!? – Sorrio fraco e percebo que ela fecha uma das mãos. – Está com inveja pois ele nunca assumiu uma simples recepcionista? Eu não preciso de aliança, tenho o coração dele. Agora deixe-me passar, não quero perder meu tempo com uma pessoa tão insignificante como você.


Passo por ela, porém sinto meu braço ser puxado, sem pensar duas vezes, viro-me e desfiro um tapa estalado em seu rosto.


– Não ouse tocar em mim... – grito e saio o mais rápido possível.


Saio a procura de outra funcionária por toda extensão do hotel, eu preciso falar com um superior desse lugar. Aquela mulher idiota não vai continuar agindo como se fosse a dona, ela não sabe o que eu estou passando, nem o que estou sentido para querer me enfrentar, vou mostrar do que eu sou capaz. Depois de tanto andar, encontro uma funcionária junto com alguns homens vestidos à caráter da festa, que é algo tropical, mas um deles está de terno. Eu acho que passei por muitas funcionárias, mas por causa da raiva não estava enxergando nada.


– Moça... – grito, e ela olha para mim sorrindo. Passo entre os homens que me olham de forma estranha, mas nem dou importância.


– Eu quero falar com um superior deste hotel, não gostei da conduta de uma das suas colegas de trabalho. – Falo um pouco alto por conta da raiva, sei que ela não tem nada a ver com isso, mas eu não consigo me acalmar, ela apenas ouve minhas palavras, e afirma com a cabeça. Antes que eu continue, alguém toca em meu braço, virei-me e é aquele asiático de terno.


– Posso ajudar, Senhorita!?


– Você trabalha aqui!? – Pergunto.


– Não ... – Sua expressão torna-se confusa, ele sorri arqueando uma das sobrancelhas.


– Então não pode me ajudar... – respondo fria e sem pudor voltando minha atenção para a moça ao meu lado. Ouço uma risadinha de deboche daquele homem, mas continuo olhando para moça. – Aliás, você que precisa de ajuda… Sua roupa está completamente fora do tema da festa ou ainda não percebeu?


– Senhorita. Ele é o dono do Hotel! – Diz a garota.


Viro-me para ele, que está com uma expressão divertida no rosto, mas continuo séria. Porque ele não disse logo, tive que fazer papel de trouxa primeiro, já está ficando rotineiro isso.


– Não vai pedir desculpas, pela forma grosseira como tratou-me? – Pergunta.


– Porque eu deveria!?


Os homens que estão ali começam a rir e fazer barulhos de piadinha para provocar o asiático em minha frente, mas ele não se importa e continua sorrindo, e isso parece me irritar mais ainda.


– Eu acho que conheço você... – ele faz uma expressão parecendo se lembrar de algo. – Ah! Lembrei... – disse animado. – Você é a noiva do JungKook!


– É ... Sou eu mesma! – Reviro os olhos e respiro fundo.


Só de lembrar desse detalhe, me sinto mal, quando tento esquecê-lo, aparece alguém para me fazer lembrar.


– Oh! Então, prazer em conhecê-la, sou Park Kyun-Je, dono deste magnífico hotel e mais outros espalhados pelo mundo... – Ele estende a mão para mim com um sorriso convencido e vitorioso, achando que eu iria ficar deslumbrada com o que acabara de dizer, coitado! Não me importo com isso, apenas ignoro seu ato.


– Se você é dono desse hotel, deveria escolher melhor seus funcionários, não? – Sorrio cinicamente.


– Já vamos indo, Kyun-Je... – diz um daqueles homens saindo junto com a funcionária e nos deixando sozinhos. – Boa sorte aí cara! 


– Qual o problema, noiva do Sloan?


Enquanto eu conto sobre o ocorrido perto da piscina, Kyun-Je me leva até a festa. Ele me pergunta quem é a funcionária que havia me desrespeitado, mas eu não lembro do nome da vadia, e ele só se diverte com minha situação. Já dentro da boate, ele oferece-me algumas bebidas, e eu aceito!


É o único jeito para eu esquecer toda essa fase horrível da minha vida. Mas isso só está começando, coisas piores ainda estão por vir, eu sinto isso. Penso em ligar para meus pais, mas decido deixar quieto, com certeza eu iria acabar soltando algo que não devo.


Kyun-Je me chama para dançar com ele, mas prefiro ficar quietinha no bar.


– De onde conhece o JungKook? – Pergunto.


– Nos conhecemos desde garotinhos, nossos pais eram sócios. – Ele sorri e toma um gole de sua bebida. – E você? Como se conheceram?


– Nós? – Sorrio forçado e engulo em seco, sua pergunta me pega de surpresa. – Vou deixar que ele te conte tudo. Agora vou indo, okay?


– Mas…


– Eu realmente preciso ir! - Minto.


Tomo o líquido azul que ainda está na minha taça, tudo de uma vez. Aquilo desce queimando minha garganta, levanto-me e vou em direção a saída da boate sem dar chance para o rapaz dizer algo. Em passos lentos chego no quarto onde estou hospedada, pego o cartão na minha bolsa para destrancar a porta.


...


Sinto algo molhado em meu pescoço, um aperto em minha cintura, e um cheiro forte de álcool, abro os olhos e tento virar para o outro lado.


– Ei, baby ...


A voz rouca de JungKook rente ao meu ouvido faz-me estremecer, ele começa a beijar e mordiscar meu pescoço. Meu corpo arrepia-se com seu pequeno toque.


Meu cérebro começa a dizer que eu devo empurrá-lo, tirar suas mãos de mim. Eu ainda o odeio, só que continuo da mesma forma, sem mover um músculo. Meu corpo se rende às suas carícias, e isso faz com que eu me odeie. 


Sinto umas das mãos de JungKook deslizando por minhas curvas fazendo um carinho erótico. Ele põe seu corpo sobre o meu, pressionando sua ereção em minha intimidade coberta pelo pano fino da calcinha, não consigo conter um gemido arrastado. JungKook beija meu pescoço, com isso consigo ver algumas marcas de batom vermelho em sua camisa branca e alguns chupões em seu pescoço, vou admitir que me sinto incomodada com isso, mas o que eu posso fazer?


Seus beijos vão descendo até meus seios, e eu sei que tenho que parar com isso imediatamente, porque depois eu não irei conseguir resistir.


– Não se divertiu o suficiente, agora tem que vir atrás de mim?


Ele passa as mãos em minhas coxas, subindo o tecido da minha camisola, sem se importar com o que eu digo.


– JungKook ... – chamo-o em sussurro. Eu sei que ele está bêbado, então nada irá acontecer.


– Huh?


– Eu não quero fazer isso... Sei que você também não.


JungKook encara-me de forma estranha, sorri ladino e em um gesto inesperado ele sela nossos lábios de forma rápida.


– Você é tão linda... – ele sorri levando sua mão em direção ao meu rosto fazendo uma leve carícia na minha bochecha.


É claro que esbugalho meus olhos com tamanha surpresa, ele dizendo que sou linda, realmente ele está bêbado ou drogado, deve estar delirando ou me confundido com uma de suas diversões.


– Você não sabe o que está dizendo, JungKook. – Tiro sua mão do meu rosto. – Isso é efeito do álcool.


– Claro que é. – Gargalha – Eu só quero algo sem você me tirar do sério antes, mas não deu certo. – Ele sai de cima do meu corpo e deita-se ao meu lado rindo. – Você sempre estraga tudo, garota! Só de ouvir sua voz eu fico irritado, por que tem que dizer coisas idiotas? 


– Talvez eu seja igual a você, ou acha que estou feliz por passar esse tempo ao seu lado? Você é um estúpido!


Sou acostumada com outro tipo de tratamento, todos homens me veneram, por quê com JungKook tem que ser assim? Não tem explicação, eu sei!


– Não sei por que me odeia tanto assim. – Falo baixo, mas com o silêncio que faz no quarto com certeza ele ouviu, pois olhou-me com uma expressão nula.


Levanto-me da cama e JungKook me pergunta onde eu vou. Ignoro sua pergunta e vou dormir na sala.




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