Domingo 23:07 PM/ Hospital
P.O.V Josh
— Acompanhantes de S/n Harvey? — o médico se aproxima e nós nos levantamos.
— Sim, eu sou a mãe dela! — Xiomara responde ansiosa.
— Ela vai ficar bem! — quando ouvimos isso damos um suspiro de alívio, ele continua — Ela torceu o tornozelo, e teve duas costelas quebradas. Mais tirando isso, não teve nenhum outro problema grave!
— Podemos vê-la? — Sabina pergunta.
— Agora ela está sedada, mais vocês podem vê-la amanhã de manhã no horário de visita. Você disse que é a mãe certo? Pode me acompanhar por favor? — ele a leva para a recepção, para assinar uns papéis.
Nós nos abraçamos em grupo, Sabina, Any e Savannah estavam mais calmas depois do susto, mais Noah não deu uma palavra sequer até agora.
— Como você tá?
— Eu não sei. Quando eu vi ela desacordada, foi como se meu coração tivesse parado. — seus olhos ficam cheios d'água, e eu o abraço.
— Tá tudo bem agora! Ela tá bem. — sinto meus olhos ficarem marejados também.
P.O.V Sina
Depois de algumas horas de espera e angústia, Savannah liga pra mim, eu atendo e coloco no viva voz.
Ligação on
— Sina?
— Pode falar, eu coloquei no viva voz.
— Ela vai ficar bem!
— Isso é ótimo, é uma ótima notícia. — Wendy fala aliviada.
— Ela tá bem, só quebrou o tornozelo e algumas costelas.
— E vocês sabem quando ela vai ter alta? — Joalin pergunta.
— Não sabemos, só podemos ver ela amanhã de manhã. Só quem é da família pode vê-la hoje. — Any responde.
— Vocês já estão voltando? — pergunta Diarra
— Sim. Eu, Josh e Any já estamos voltando.
— E o Noah, e a Sab? — foi a vez de Linsey perguntar.
— Vamos ficar. — Sab reagiu da forma mais calma possível.
— Tudo bem. Amanhã vamos levar roupas pra vocês. — Wendy assegurou.
— Tchau.
— Tchau, estamos esperando vocês. — digo encerrando a ligação.
Ligação off
P.O.V Savannah
Chegamos na casa da S/n, a maioria estava dormindo nos quartos de hóspedes. Eu e Any subimos para o quarto da S/n, onde já estavam dormindo Sina, Lia e Joalin. Nos deitamos ao lado delas e dormimos.
P.O.V Sabina
— Você devia ter ido com eles, pra deacansar. — Noah boceja depois de falar.
— VOCÊ devia ter ido, você tá acabado. — estavamos deitados na sala de espera, até que a mãe da S/n aparece.
— Obrigado por ficarem aqui por ela, vamos lá pro quarto, convenci os médicos a deixarem vocês passarem a noite aqui. Só dessa vez. — Xiomara nos agradece e nos leva até o quarto.
— Tá legal.
Fomos para o quarto da S/n que era enorme (foto da capa), quando vejo ela daquele jeito dá vontade de chorar, vou até ela e me deito ao seu lado e me cubro com seu lençol. Noah adormece na pontrona ao lado da cama, Xiomara o cobre com um cobertor de lã, logo em seguida se deita no sofá e adormece rápido, eu fico um pouco mais acordada, até pegar no sono.
P.O.V S/N
Acordo de manhã e vejo Sabina abraça comigo ainda dormindo, Noah na poltrona ao lado segurando minha mão, e vejo também um cobertor no sofá do outro lado. Tento me mexer um pouco meu braço que está dormente, mais acabo acordando Sabina.
— Você finalmente acordou! — Sab me abraça forte.
— Ai ai, bom dia pra você também Sabi! — eu retribuo o abraço.
— Desculpa!
— Tudo bem. — ela desce da cama, e me ajuda a me sentar.
Noah acorda e se espreguiça, quando ele me vê acordada quase cai da poltrona. Ele se levanta rapidamente, vem até mim e me abraça como se não me visse a muito tempo.
— Como você tá? — Noah pergunta saindo do abraço.
— Tirando o braço, e as costelas quebradas e, o tornozelo torcido. Eu tô bem, mais eu tô com fome. — eles dão risada
Noah e Sab dobram as coisas que eles usaram, e colocam no sofá. Minha mãe chega no quarto com três cafés donuts e croassaints, ela entrava para Noah e Sab.
— Bom dia, meu amor! — quando ela me dá um beijo eu consigo sentir o cheiro de donuts de chocolate com creme de avelã, quase sai uma naninha.
— Bom dia, mãe! Mais... e o meu?
— A sim. — ela aperta um botão e uma enfermeira aparece com uma bandeja. Quando vejo meu café da manhã dou um sorriso, que logo desaparece quando vejo o que vou comer meu estômago embrulhar.
— Obrigada, mais eu prefiro ficar só no soro mesmo. — Noah e Sab começam a rir, e eu olho com uma cara de nojo. Chego até a tremer.
A enfermeira tira o plástico e revela waffles com mel e canela, uma salada de frutas, suco e gelatina. Eu dou um sorriso de felicidade e mostro a língua para Noah e Sab, balanço a cabeça para os dois lados, e depois descubro que isso foi um erro:
— Ai ai! — eu choramingo, eles voltam rir, Noah quase engasga de tanto rir. Olho pra minha mãe que também está rindo horrores, eu fecho a cara.
Eu pego o garfo e tento comer, mais é bem mais difícil quando só se tem uma mão.
— Deixa que eu te ajudo. — Noah coloca o café na mesinha ao lado da cama, e se aproxima ainda rindo.
— Se tivesse sentado do lado do meu braço bom, eu ia te belisca. — ele pega o garfo da minha mão, corta um pedaço do waffles e leva até a minha boca, mais no caminho começa a rir novamente. Faço um bico e uma cara de brava, mais não ajudou em nada porque isso só fez ele rir ainda mais. — Noah!! Para de rir.
Eles continuam a rir. Noah retoma a postura, e volta a me dar a comida na boca. Sabina pega o celular e tira uma foto, termino de mastigar e a ameaço:
— Se você postar isso em algum lugar, eu te mato. — logo em seguida, Noah me ajuda com o suco.
— Tarde de mais, mandei pro grupo. — Sabina dá um sorrisinho, então o médico entra no quarto.
— Vejo que nossa paciênte está sendo bem cuidado, — Dr. Harper olha pra mim e Noah, que limpa minha boca depois de eu comer morangos — Tenho boas notícias. Você já pode voltar pra casa hoje mesmo. — eu faço uma cara de alívio.
— Liberdade! — falo com um sorriso no rosto.
— Mas.... — meu sorriso se desfez, com a fala do dr Harper.
— Ee... Ferrou! — Noah dramatizou.
— São seis semanas de repouso absoluto, até que seus membros quebrados se recuperem, e possamos tirar o gesso.
— Então, são seis semanas sem dançar? — falo cabisbaixa.
— infelizmente sim, mais se movimentar sempre que precisar, para que seus músculos não atrofiem e você fique sedentária. Não quer isso, não é mesmo?
— Não! — falo com a voz falhada e sinto uma lágrima rolar pelo meu rosto. Noah passa o dedo e a limpa, eu seguro sua mão.
— Também nada de levantar peso, principalmente subir escadas sozinha. Não queremos que suas duas pernas engessadas. — eu faço que sim com a cabeça. — Bom... Preciso que a Sra. Harvey me acompanhe, para assinar a sua liberação.
— Ok. Sabina, pode ligar para alguém para trazer roupas pra S/n e vir nos buscar? — Xiomara pergunta, acompanhando o médico.
— Claro! — as duas saem da sala. — Ficar segurando vela, cê loco, quero não.
Noah me dá o resto dos waffles e do suco. Quando ele tenta me dar o resto da salada de frutas, eu viro o rosto.
— Eu perdi a fome. Mas quero fazer xixi! — Noah faz uma careta, e eu começo a rir — Não me faz rir, se não eu fazer aqui!
— É melhor eu chamar alguém!
— É melhor mesmo! — concordo rindo e ele sai.
🦋[...]🦋
Depois de um tempo, os pais de Noah chegam no quarto tranzendo roupas para nós, — eu coloco um conjunto de moletom, de short (notas finais). Sabina coloca uma calça rasgada e cropped, e um tênis branco. Noah, um moletom preto, e uma calça da mesma cor.
Uma enfermeira chega no quarto com uma cadeira de rodas, Noah me coloca na cadeira e Sabina me empurra até o carro. Marco me ajuda a entrar no carro, e vamos para casa já é de tarde e está quase na hora do almoço. Quando chegamos em casa, tive uma surpresa bem desagradável.
Continua....
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