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História Break the Plans (Em revisão) - She's gone*


Escrita por: MiiHemmings

Notas do Autor


Olá bonitas! Como vão vocês?
Sim, eu estou aqui depois de quase um ano. E não, eu não esqueci de BTP e muito menos de vocês.
Eu sei que foi muito irresponsável da minha parte sumir por taaaanto tempo e não dar uma satisfação, mas as coisas estão corridas demais por aqui, sério.
Eu tive meses difíceis, agitados, passei por coisas ruins, fui pro fundo do poço, mas enfim... Aqui estou eu com mais um capítulo pra vocês, leitoras lindas.
Eu andei escrevendo outras coisas além de BTP, e pretendo compartilhar com vocês algum dia. Meu estilo de escrita mudou, acredito que eu evoluí um pouco durante esse tempo e talvez vocês percebam isso nesse capítulo (ou não nksnskjns).
Mas enfim, apesar de tudo, saibam que (como eu disse antes), mesmo que eu não esteja mais tão ligada a BTP, eu não vou abandonar a fanfic.
VOCÊS VÃO SABER O FINAL, FIQUEM TRANQUILAS NKSJNSKNSK ♥
Bom, eu espero que não tenham desistido de mim, porque eu não desisti de vocês!
As mensagens que vocês me mandam até hoje perguntando sobre BTP são muito motivadoras, e são o principal motivo de eu estar aqui virando a noite tentando trazer um capítulo legal pra vocês (apesar de ter que acordar super cedo amanhã).
Juro que irei responder todos os comentários e mensagens que ainda não respondi.

E ah, me perdoem se tiver algum erro. Eu entrei aqui correndo só pra atualizar e (SOCORRO) são 3 da madrugs.

Boa leitura! (:

Capítulo 28 - She's gone*


Fanfic / Fanfiction Break the Plans (Em revisão) - She's gone*

Cassandra Crawford P.O.V

O motor da perua chiava com raiva ao passo que a renque de veículos a nossa frente se arrastava lentamente pela avenida que dava acesso ao local do show. Nesse ritmo nunca chegaríamos a tempo e quanto mais eu pensava nisso, mais o nervosismo me dominava.

O show, momento tão esperado por todos, finalmente havia chegado, e isso de certa forma me puxava de volta até o grupo. Era como se toda essa situação fosse um enorme imã me atraindo para perto de todos aqueles que eu tentei fugir durante alguns dias.

Meus amigos não tinham culpa pela confusão entre mim e Luke e eu tinha plena consciência disso. Mas estar perto deles era estar perto dele, e eu ainda não me sentia confortável o suficiente para tal. Por esse motivo optei por me afastar.

No fim, o distanciamento me foi útil. Estar longe de toda aquela agitação me fez refletir um pouco e organizar a bagunça presente nas prateleiras dos meus pensamentos.

Eu sentia raiva, muita raiva. Estava enfurecida, colérica! Mas isso de forma alguma era direcionado ao Luke. Nem poderia, uma vez que eu tinha plena consciência de que Violet havia tramado toda aquela cena, e ele, em toda a sua ingenuidade apenas foi pego de surpresa.

Durante o meu isolamento, eu percebi que toda a irritação que eu estava sentindo era, na verdade, comigo mesma. Por ser tão ridiculamente insegura, imatura, e boba a ponto de não saber como reagir e lidar com aquela confusão. Eu sabia que uma hora ou outra teria que conversar com Hemmings, só não sabia como ou quando fazer isso, já que a raiva agora dava lugar a um imenso sentimento de vergonha.

Dezoito vezes! Ele me ligou dezoito vezes e eu não atendi em nenhuma delas. Me lançou diversos olhares pelos corredores do colégio e eu nem ao menos me dei ao trabalho de retribuir. Até mesmo chegou a me enviar um e-mail se justificando, mas o mesmo foi parar na lixeira. Depois disso ele parece ter desistido. Nada de ligações, olhares ou e-mails. Talvez agora ele é quem não queira mais falar comigo. Eu entendo e respeito isso, mas não posso deixar de prestigiar meus amigos no evento hoje.

Bom... Que as forças superiores me ajudem!

O rádio tocava uma canção qualquer que falava sobre amigos que se apaixonaram, mas Alyssa logo tratou de silencia-lo, reclamando que o balançar do veículo junto a música e o barulho do trânsito estava a deixando enjoada. Carter deu uma risadinha, debochando da amiga que estava ao seu lado em um dos bancos da frente, e soltou um palavrão quando seu celular vibrou pela ducentésima vez com mais uma chamada do Michael.

— Onde estamos? — ela disse ao deslizar o dedo para aceitar a ligação, aproximando o aparelho da orelha com tédio. — No mesmo lugar em que estávamos há dois minutos.

Fitei Emily de esguelha para ignorar a ansiedade que me rondava. A garota parecia tão alheia quanto eu, com uma das mãos sobre as pernas, exibindo unhas perfeitas — sua marca registrada —, e a outra girando ao redor de uma mecha do cabelo preto. Ela também estava receosa por voltar a se enturmar com os velhos amigos.

Além de me permitir refletir, os dias isolada me aproximaram de Emily. Alex estava viajando, e como ela sem ele era tão impopular quanto eu, nós acabamos tendo que dividir a bancada nas aulas de biologia. No começo foi uma tortura, mas depois eu percebi que Emily Underwood não é tão ruim quanto faz questão de aparentar ser. A máscara altiva esconde uma garota extremamente divertida e leal, que acabou por se tornar uma espécie de confidente e conselheira, principalmente por compartilharmos uma espécie de ódio por Violet.

Descobrir quem ela é de verdade fez com que eu me sentisse imensamente culpada por tê-la afastado dos outros quando cheguei na cidade, por isso pedi que Ashton conversasse com os outros meninos para que ela tivesse permissão para assistir o show ao lado do palco com Cart, Aly, e eu. Nada mais justo já que ela acompanhou o crescimento da banda e torce por eles tanto quanto nós.

Foi difícil convencer Emily a aceitar nos acompanhar. A morena era um poço de orgulho e não parava de repetir que eles não a queriam lá, mas depois de eu muito a importunar, ela acabou cedendo.

— Eu sei, Clifford, mas não é como se eu pudesse fazer muita coisa. Tá legal. Ok. Tchau — ela rolou os olhos ao finalizar a chamada, e arrancou os cintos de segurança, ajoelhando-se no banco para olhar para trás. — Nós temos cinco minutos para chegar ou não veremos o início do show.

Meus olhos se arregalaram.

— O que?! É impossível! — quase gritei. — Esqueçam, nunca vai dar tempo.

Emily encostou a cabeça no vidro da janela, visivelmente desanimada.

— Cass tem razão — ela resmungou e apontou para um grupo de fãs enlouquecidas que corriam pela calçada como se suas vidas dependessem disso. Com certeza estavam indo para o mesmo lugar que nós. — É provável que aquelas garotas cheguem antes que essa lata velha.

— Mais respeito com a perua, Underwood — Alyssa repreendeu, mas Emily apenas deu de ombros.
Carter observou a cena até as garotas se tornarem pequenos pontinhos e desaparecerem, e então um sorriso travesso se formou em seus lábios.

— Alyssa, entre no estacionamento desse supermercado a direita — ordenou.

— Você ficou maluca?! Não temos tempo para...

— Apenas cale a boca e faça o que eu disse — a ruiva rebateu com segurança, fazendo com que Aly, apesar de assustada e confusa, a obedecesse.

Emily e eu nos entreolhamos sem entender, porém não ousamos contestar. Dizem por aí que não se deve contrariar um louco, e era exatamente isso que Carter Turner era. Louca, doida de pedra, maluca, e totalmente pirada.

— Vocês estão com sapatos confortáveis? — ela indagou.

— Por que? — Alyssa questionou de volta.

— Porque nós vamos correr um pouquinho.

 

 
 


Luke Hemmings P.O.V

Ela ainda não está aqui.

O local estava em chamas, centenas de pessoas vindas de vários lugares gritavam por nós. A escola toda tinha vindo nos prestigiar. Nossos familiares lutaram por um dia de folga em seus empregos para dividirem esse momento conosco.

Minhas mãos tremiam e meu estômago dava cambalhotas enquanto eu me esforçava para sorrir cada vez que Michael, Cal, ou Ash passavam por mim no camarim. Eu estava ótimo. Ou pelo menos tinha que estar. Afinal, não foi isso que eu sempre quis desde que decidimos fazer música?

Sim, mas ela não está aqui.

Tudo estava em seu devido lugar, porém quanto mais eu tentava acreditar nisso, mais eu falhava. Era como se eu finalmente tivesse chegado ao fim de um quebra-cabeça de quinhentas peças, apenas para descobrir que estava faltando uma. Uma maldita peça estragando tudo.

Cassandra era essa peça, e eu a odiava por isso.

Ou talvez apenas estivesse tentando odiá-la para não me sentir tão mal diante dos acontecimentos da noite da festa, mas é obvio que eu falharia miseravelmente. Aquela garota simplesmente não era odiável.

Respirei fundo tentando esvaziar a cabeça e ensaiei mentalmente a música em que tenho trabalhado durante dias. Ela seria uma das últimas do show, e também a minha última tentativa. Isso tem que funcionar. Precisa funcionar.

Não se ela não estiver aqui.

— Cinco minutos, Luke. — um dos caras da produção passou avisando, interrompendo minha cantoria mental. — Os outros já estão prontos para entrar.

— Estou indo.

Obriguei-me a ficar de pé, dirigindo meu corpo cansado até o local onde o resto da banda se encontrava.

Michael estava reclamando porque Carter havia parado de atender o telefone, Calum roía as unhas e tentava espiar a plateia, e Ashton parecia preso em seu próprio momento de concentração, ensaiando movimentos com os braços como se já estivesse na bateria enquanto murmurava alguma canção.

As pessoas da produção atentavam-se nos últimos detalhes, fazendo perguntas que eu respondia quase de forma automática. Por dentro só conseguia pensar em o quanto eu gostaria de matar Alyssa e Carter por sempre se atrasarem.

No momento certo entramos no palco. Som explodiu por toda parte, música saía de nós e dos nossos instrumentos de um jeito quase natural. Tantas pessoas olhando para mim, para nós. O meu sonho era real, eu nunca havia me sentido tão vivo. Entretanto, cada vez que meus olhos encontravam a lateral do palco, onde era suposto que ela estivesse, era como se as coisas perdessem um pouco o sentido.

Eu só não podia deixar que toda aquela agonia fosse passada para a performance, por isso continuei o show como se tudo estivesse sob controle até finalmente achar o par de olhos castanhos mais bonito entre todos os outros presentes alguns minutos depois, durante o refrão da nossa segunda música.
 
 

Cassandra Crawford P.O.V

Após alguns longos e tortuosos minutos de corrida, chegamos ao show; suadas, descabeladas, e cheias de bolhas nos pés. Luke estava de olhos fechados, segurando com força o microfone enquanto cantava o refrão de amnesia. Sua voz rouca invadiu rapidamente meus ouvidos e arrepiou cada milímetro do meu corpo. Toda aquela concentração, todo aquele foco... Ele era bonito até mesmo quando não estava tentando ser.

Não demorou muito para que ele me percebesse, e quando o fez, não hesitou em me perfurar com o olhar azul piscina, que fiz questão de sustentar. E foi assim durante umas nove músicas. Hora ou outra ele e os meninos paravam para conversar com a plateia e faziam alguma graça, mas logo depois a atenção dele estava em mim. E eu retribuía isso, apenas tomando o cuidado de vigiar as horas na tela do celular quando ele não estava olhando para mim.

Quando o relógio marcou quinze horas, meu coração se desfez. Eu precisava deixar o show antes do fim, pois tinha sido convidada para uma visita guiada na Koala University. Era impossível desmarcar, e faltar faria com que pensassem que eu era uma irresponsável desinteressada.

Meu futuro dependia disso.

— Meninas, eu tenho que ir — anunciei forçando a voz para que me escutassem em meio ao som.

Alyssa e Carter trocaram olhares preocupados.

— Não! Espera! — Carter agarrou um dos meus braços. — Você não pode! Não... er... ainda.

— O que? — interroguei desvencilhando-me dela.

— Cart está querendo dizer que é cedo demais — Alyssa completou. — Fique mais um pouco.

— Eu não posso. Avisei para vocês sobre a coisa com a universidade.

— Mais uma música, Cassie — Carter pediu. — Só mais uma única música e então você pode ir.

— Sinto muito, mas eu realmente não posso — disse firmemente. Ficar era o que eu mais queria, mas infelizmente querer não é poder. — Digam aos meninos que estava tudo lindo, e que eu irei parabeniza-los pessoalmente depois.

Dito isso, dei as costas, respirei fundo, e sem pensar muito, me retirei.
 
 

Luke Hemmings P.O.V

 Eu estava nervoso como nunca. Chequei a setlist umas quatro vezes só para ter certeza de que era o momento de cantar a música que venho trabalhando há tanto tempo. A música dela.

Bebi alguns goles de água e repassei o discurso que havia programado na cabeça. Estava tudo certo para cantar sobre ela para milhares de pessoas. O discurso era pequeno, não muito direto, porém genuíno. Cassandra era esperta, e saberia que era pra ela sem eu precisar dizer claramente.

Recuperei todo o meu fôlego, li de novo o nome da música no papel posicionado ao lado dos meus pés, mas quando levantei a cabeça para encara-la, ela já não estava mais lá.

Merda.

Estreitei os olhos fazendo uma busca pela pequena figura, mas só Alyssa, Carter, e Emily me fitavam de volta.

Meu sangue virou milk shake.

Olhei para o Michael procurando apoio, mas ele parecia tão confuso quanto eu.

Virei-me para as garotas novamente e então encontrei Alyssa com os ombros encolhidos e uma expressão condolente. Ergui os braços como quem pede uma resposta, e logo não precisei fazer muito esforço para ler nos lábios da Carter: ela se foi.


Notas Finais


Qual será a música que o Luke escreveu pra Cassie? Palpites?

O que acharam dessa nova amizade entre Cass e Emmy?

Ficaram surpresas? Já esperavam?

Alguém aí querendo matar a Cassie por ela ter ido embora antes da música?

Alguém com pena do menino Hemmings?

Alguém querendo bater na Mi por estar tanto tempo sem atualizar? knsjnsks

Comentem. Me digam o que estão achando. Ou só conversem comigo...

Até o próximo! ♥♥♥


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