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História Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 41- lured me in with your beauty.


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


Olá pessoas, como vocês estão? Eu estou muito bem e espero que vocês também.

Como vocês podem ter visto no capítulo anterior, eu ficarei meio afastada daqui e postarei quando eu conseguir. Por mais que eu não queira deixar... 🥺.
Bom, obrigada por me entenderem, respeitarem esse momento e pelas mensagens de carinho e aconchego ❤️.

Vejo vocês nas considerações finais e nos comentários.
Boa leitura, irmãsss ✨.

Capítulo 41 - 41- lured me in with your beauty.


Fanfic / Fanfiction Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 41- lured me in with your beauty.

West River, South Side ☬ঔৣ꧂ 

2 meses depois... 

                                         S/n point of view. 

Confesso que eu achava que meu lance com Jungkook duraria dias, pela quantidade absurda de brigas que nós temos diariamente. Nossos beijos e nossas aventuras às escondidas tem me feito esquecer totalmente meu medo, dando-me o sabor da adrenalina. Mas, falando a verdade, os momentos que estamos passando juntos têm me feito bem. Estamos nos conhecendo além de apenas sexo, e isso me deixa muito contente.  Ele permanece com a minha irmã, e eu tenho visto que sua relação com ela vem melhorando à cada dia e não é para me provocar. Só que minha irmã Chloe possui um segredo grandioso, e que eu poderia acabar com sua vida ao contá-lo para meus pais e até mesmo para o Jungkook. 

Os dois meses passaram-se correndo por mim, eu nem percebi que faltava apenas um dia para o grande baile que foi planejado e esperado por todos nós. Claramente, minha serotonina estava atacada com a aproximidade dessa festa, ainda mais sabendo que hoje é a chegada dos dois irmãos mais falados pelos meus pais. Os filhos do Sr. Oh, diretamente da Coréia do Sul para West River. 

— Se ajeite e desça para o salão de entrada, nós iremos recepcioná-los em primeira mão. – Mamãe disse posturada na porta, enquanto eu afirmei penteando meus fios secos. 

— Só irei alinhar minhas vestes, mamãe. – Disse calma vendo-a sorrir fechando a porta de meu quarto. 

Soltei todo o ar preso em meu pulmão, abrindo a porta do closet. Jungkook e eu acabamos de matar uma vontade absurda antes dos irmãos chegarem, por isso, em meu closet havia uma blusa dele jogada no chão. Escondi sua camisa no meio de minhas roupas, enquanto ajeitei meu cabelo e minha saia ao meu corpo. 

— Perfeito. – Respirei e expirei alisando minhas mãos, enquanto analisava meu corpo. – É só descer... 

Abri a porta de meu quarto com agilidade, vendo que todos já estavam no local citado por minha mãe. Jungkook estava ao lado de Chloe, e Chloe estava ao lado de meus pais, e meus pais ao lado de minha avó e minha vó esperava por mim. Desci as escadas delicadamente abraçando vovó de lado, vendo Nancy sorri se colocando em minha frente, fazendo-me ajeitar o laço de fita em seu cabelo. 

— Está ansiosa? – Vovó questionou baixo fazendo-me afirmar sorrindo. – Não fique...

— Mas eu estou calma... – Disse baixo rodando meu olhar para o lado, vendo Jungkook me olhar disfarçadamente, parecia tenso. – Jungkook que não está. 

— Prepare a lápide de Jeon Jungkook. – Vovó cochichou rápido fazendo-me rir acompanhando-a. 

Ajeitamos nossas posturas ao ver os seguranças abrirem a porta com delicadeza, e meu pai caminhar sorrindo até eles, cumprimentando-os. Suspirei fundo encarando Jungkook bufar olhando para o chão, fazendo-me rir em silêncio. Papai se colocou ao lado dos seguranças sorrindo amigável enquanto mandava alguém entrar, provavelmente os irmãos. 

Arregalei os olhos vendo um dos irmãos retirarem seus óculos escuros com um sorriso perfeito em seu rosto. Ele parecia um anjo de tão elegante, olhei assustada para minha avó, vendo-a sorrir satisfeita. Com certeza era da forma que ela queria. Sua postura de maduro e extremamente educado chamou minha atenção, provavelmente é Suho, o mais velho entre os dois. E logo atrás de ti, entrou um tão alegre quanto eu me lembrava... Sehun, um dos meus melhores amigos de infância. 

— Suho e Sehun, essa é a família Murder. Faz anos que nós não nos vemos, então provavelmente vocês estão desconhecidos. – Papai sorriu apontando para todos nós, enquanto nós reverenciamos-os rapidamente. 

— Irei cumprimentá-los por partes... Não me lembrava que a família Murder era tão grande assim. – Suho sorriu colocando seu óculos em seu bolso do terno, fazendo-me rir encarando Jungkook. 

Observei-o, acompanhado de seu irmão, começar pelo Jungkook. Sorri gananciosa vendo-o se esforçar para não surtar, ele sabe exatamente o que eles poderão fazer ou se tornar nesse tempo de visita. Papai olhou-me orgulhoso apontando disfarçadamente para Suho, fazendo-me arregalar os olhos repreendendo-o. 

— E você é a S/n, estou correto? – Suho sorriu apertando minha mão, fazendo-me sorrir encarando suas orbes pretas e sua face angelical. – Está tudo bem? 

— Claro... Quero dizer, está. – Sorri segurando sua mão, vendo-o assentir. – É um prazer conhecer você, Suho. Ou melhor, um prazer reconhecer você. 

— Deslumbrado. – Suho sorriu soltando minha mão, sem retirar seus olhos dos meus. Caralho...

— Oi S/n, lembra de mim? – Sehun sorriu envolvendo-me em um abraço, diferente de seu irmão. 

— Claro! Brincávamos muito no parquinho da fazenda. – Sorri acarinciando suas costas, vendo-o afirmar. – Eu não te reconheceria se não soubesse quem tu és. Está maior que eu...

— Todos pelo jeito, menos Nancyzinha. – Sehun sorriu separando nosso abraço, fazendo-me rir. – É um prazer te rever novamente, S/n. Não vejo a hora de poder rever Ian e April também.

— Posso te contar sobre eles enquanto você conhece a casa, se não for muito cansativo. – Disse sorrindo vendo-o negar rapidamente.

— Será muito legal, eu topo. – Sehun sorriu batendo em minha mão, enquanto eu afirmei olhando meus pais. 

— Bom... Já que S/n irá mostrar a casa para Sehun, seria justo mostrar para Suho também. Não seria? – Papai questionou abraçando minha mãe de lado, fazendo-me sorrir encarando Suho. 

— Será um prazer enorme. – Sorri abaixando levemente a cabeça, guiando meu olhar para Jungkook, que disfarçava muito bem seu contestamento. 

— Primeiro nós poderíamos pegar nossas malas e deixar em nosso quarto, senhor Murder? – Sehun questionou calmo enquanto meu pai negou rapidamente. 

— Podem ir conhecer a casa, meninos. Eu pedirei para os funcionários colocarem suas malas no quarto de visitas. Depois S/n os guiará até lá para descansarem. – Papai disse sorridente, fazendo-me assentir olhando-os. 

— Vamos começar por fora? – Questionei apontando para a porta, vendo-os afirmarem andando atrás de mim. 

Sorri para ambos desviando meu olhar para Jungkook, que encarava-nos com desgosto. Eu consigo imaginar o que está passando em sua cabeça nesse momento, deve estar me xingando de todos os nomes possíveis. 

— O que vocês gostariam de ver primeiro? Essa casa é imensamente grande e provavelmente levaremos um tempo nessa caminhada. – Sorri segurando na pilastra de entrada, protegendo meus olhos do sol. 

— Ficaremos um tempo aqui em sua casa, acho que não precisa mostrar tudo só hoje. Claro, se quiser, nós te acompanharemos. – Suho sorriu colocando os óculos de sol, fazendo-me assentir surpresa. 

— Eu irei mostrar à vocês as partes mais importantes, pode ser? – Sorri apontando para o outro lado da casa, vendo-os afirmarem sorrindo. 

— Quer ajuda? – Suho questionou-me dando sua mão para descer as escadas, fazendo-me sorrir segurando-a. – Imagino que seja difícil andar com esses sapatos todos os dias. 

— Eu costumo andar descalço, vou ser bem sincera. – Rimos. – Quando recebemos visita, eu tenho que colocar esses sapatos tão desconfortáveis. 

— Assim, não quer começar lá por dentro? Creio que você poderá retirar seus sapatos e ficará mais fácil para você nos apresentar tudo. – Sehun questionou apontando para trás, fazendo-me dar de ombros. 

— Vocês quem sabem... Querem conhecer aqui fora com o tempo? – Afirmaram. – Quando quiserem é só me chamar. 

Subimos novamente as escadas para dentro da casa. Suho segurou minha mão por todo o percurso de volta para casa, fazendo toda a minha família nos olharem sorridentes e alguns, bem específico, com raiva. Soltei sua mão disfarçando enquanto retirava meu sapato de meus pés. 

— O que aconteceu? – Mamãe questionou assustada, fazendo-me negar segurando meus saltos em minhas mãos. 

— Como ficaremos aqui por um tempo, disse à S/n que poderíamos conhecer lá fora com os dias. E eu imagino que seus pés irão doer de tanto andar no lado externo, preferimos conhecer aqui dentro para ela ficar bem a vontade sem os saltos, senhora Murder. – Suho sorriu retirando os óculos escuros enquanto meu pais sorriram animados. 

— Que bonito de sua parte, Suho. Não queremos atrapalhá-los, fiquem à vontade. – Mamãe sorriu apontando para a casa, fazendo-me chamá-los para a sala de jantar. 

Suspirei fundo abrindo as duas portas da imensa sala de jantar vendo-os sorrirem analisando cada parte. Enquanto os meninos olhavam as coisas, parei para observá-los completamente. Meus olhos claramente ficaram presos em Suho, o moreno elegante e com uma postura adulta, muito diferente de Sehun. 

— E aqui é a cozinha, e naquela porta é a dispensa. Podem vir até aqui quando sentirem fome ou quiserem beber água. Sintam-se em casa. – Sorri me apoiando no balcão, vendo-os assentirem. – Não precisam pedir para abrir a dispensa ou até mesmo a geladeira, elas foram abastecidas para vocês. 

— Obrigado, S/n. – Suho sorriu sem mostrar os dentes, fazendo-me sorrir encarando suas covinhas. 

— S/n, onde é o banheiro? Podem continuar sem mim, é que eu realmente preciso ir até lá. – Sehun disse alisando suas mãos, fazendo-me assentir chamando-os para a porta.

— Irei apresentar as salas desse corredor, o banheiro é bem ali. – Apontei para a porta entre aberta, vendo-o assentir caminhando até lá. 

Sehun caminhou rapidamente até o banheiro, fazendo-me rir encarando Suho, que negava fazendo o mesmo que eu. 

— Sehun bebe muita água, ele passou o vôo inteiro no banheiro. – Suho bufou coçando a testa, fazendo-me rir caminhando calmamente pelo corredor. 

— Desde sempre. – Sorri abrindo a porta da biblioteca, vendo-o arregalar os olhos. – Aqui é meu lar, eu vivo aqui. 

— Você gosta de ler? – Afirmei. – Eu também. 

— Sou líder do clube de literatura de minha escola, esse é meu último ano regendo o grupo. – Sorri caminhando pelos corredores de estantes, vendo-o assentir surpreso. 

— Quando eu estudava, eu gostava de participar dos clubes da escola. Lá na Coréia há um clube que não sei se tem por aqui, o clube de negócios. Por eu ser mais velho que o Sehun, meu pai colocou-me para reger sua empresa, e ai, entrei no clube de negócios para aprender mais sobre o assunto. – Suho sorriu alisando um livro, fazendo-me retribuir observando-o. 

— Que legal... E você gosta de ser o dono de uma grande empresa como a de seu pai? – Questionei apoiando na estante vendo-o afirmar. 

— Eu acho nasci para isso. – Sorrimos. – Acho que em vinte e um anos nunca duvidei da minha profissão dos sonhos. 

— Uau... Não parece ter isso tudo. Quero dizer, você aparenta ser novo. – Disse embolada vendo-o sorrir colocando o livro no lugar. 

— Todos dizem isso, e está tudo bem. – Suho sorriu dando seu braço para eu segurar, fazendo-me afirmar sorridente. – Apenas Sehun é da sua idade, eu sou um pouco mais velho que vocês. 

— Mas não parece, eu juro. – Sorrimos. – Bom, eu não sei se você sabe, mas meu pai quer que eu tenha algo com você... Bizarro, né?

— Sério? – Suho questionou-me franzindo o cenho, fazendo-me afirmar. – Por que? 

— Porque minha irmã começou a namorar há 3 meses atrás e tudo que ela faz eu devo fazer também. – Suspirei fundo passando pelas prateleiras, vendo-o arquear as sobrancelhas. – É um saco...

— Eu sinto muito por isso, S/n... Não imaginava ser assim. Eu espero que meu pai não tenha feito o mesmo para Sehun. – Sorrimos. – Fica tranquila que eu não farei nada que você não queira. Eu vim para um motivo óbvio... 

— Não diga à ele que eu contei isso para você, eu não sei se eu deveria ter falado. – Disse franzindo o cenho vendo-o negar segurando minha mão. 

— Ele já me falou muito de você, S/n... Eu me liguei na hora em que ele começou a dizer, mas somos amigos, não somos? – Suho questionou batendo em minha mão, fazendo-me afirmar olhando-o de perto. 

Pelo pouco que estive perto de Suho, eu pude reparar que ele é extremamente cavalheiro. Da mesma forma que o Sr. Jeon é. Saber que ele veio para a empresa e não pelas ideias malucas de meu pai, me alivia dez vezes mais. Fitei delicadamente cada ponto de seu rosto iluminado e bem esculpido, nem percebi que encarava-o profundamente, fazendo-o limpar seu rosto diversas vezes. 

— Há algo em minha face? – Suho questionou assustado, fazendo-me despertar do transe que eu entrei. Merda.

Não, desculpe-me. – Neguei tocando em seu braço, vendo-o suspirar aliviado. – Não percebi o que eu estava fazendo. É que... Não estou acostumada com... É. – Ignorei minha fala abrindo a porta da biblioteca, apontando para fora. 

Suho olhava-me com os olhos levemente semi-cerrados, enquanto andava para fora da biblioteca com as mãos em seu bolso. Ao mesmo momento em que Suho é fofo, seu olhar me intimida. 

— Nesse corredor tem a sala de reuniões, que provavelmente você irá frequentar bastante. Aqui é o escritório de minha avó e ao lado, do meu pai. – Suspirei apontando para as portas, vendo-o afirmar encarando-as. – E essa porta leva até a adega do meu pai. 

— Uma adega? – Suho questionou surpreso, enquanto eu afirmei abrindo a porta. – Que interessante. 

— Papai fez essa adega no subsolo, assim ele pode se divertir com os amigos e não fazer tanto barulho. Tem bastante bebida e uma boa mesa de sinuca. – Sorri acendendo a luz vendo-o arregalar os olhos encantado. – Gosta? 

— Bastante. – Sorriu. – Espero vir aqui com seu pai, sou ótimo na sinuca. 

— Ele também. – Sorri subindo novamente as escadas, vendo-o seguir-me.

— E você? Sabe jogar? – Neguei. – Nunca teve interesse em aprender com ele? 

— Eu já vi meu pai jogar um dia e eu achei interessante, mas eu nunca venho até a adega e ele não gostaria de ensinar a filha dele a jogar sinuca. – Sorri desligando a luz da adega, vendo-o assentir. – Meu pai não gosta que nós frequentamos aqui. 

— Será que ele deixaria você vir comigo? – Suho questionou delicado fazendo-me olhá-lo rapidamente. – Se você quiser aprender a jogar, é claro... Sehun não é fã de sinuca e acho que as vezes precisarei de uma companhia. 

— Eu adoraria, eu sempre quis aprender. – Sorri animada vendo-o assentir. – Bom... É... – Suspirei alisando minhas mãos vendo-o sorrir. 

— Está nervosa? – Suho questionou segurando minha mão, fazendo-me apenas rir. – Você está indo bem, se é essa a sua preocupação. 

— É que o senhor é bem elegante e eu não sei muito o que falar. – Sorri nervosa vendo-o rir acarinciando minha mão. 

— Somos amigos, S/n. Trate-me da forma que você trata o seus amigos, por favor. E não precisa me chamar de senhor só porque sou três anos mais velho, pense que eu tenho a sua idade. – Suho sorriu amigávelmente fazendo-me assentir. 

— Desculpe-me a demora. – Sehun sorriu alisando suas mãos, roubando nossa atenção para ti. 

O moreno apontou para nossas mãos revezadamente, fazendo-me arregalar os olhos desfazendo o contato físico entre nós. Não era a intenção. 

— Eu perdi algo? – Sehun semi-cerrou os olhos confuso fazendo-nos negarmos. – Onde iremos agora? 

— Irei mostrar à vocês a sala de estar e o cinema. O resto são os quartos acima e o lado externo da casa. – Sorri coçando a cabeça disfarçadamente, andando na frente dos dois irmãos. 

Respirei fundo apertando meus olhos enquanto caminhava calmamente pelo corredor das salas, vendo papai sorrir orgulhoso, como nunca havia sorrido antes para mim. Eu espero que ele continue fazendo isso, pois eu preciso morrer. 

— Estão gostando da casa? S/n está mostrando direitinho? – Papai sorriu abraçando-me de lado, fazendo-me assustar com sua aproximidade. 

— S/n é realmente o que você disse, Frederic. E ela está fazendo um excelente trabalho como guia. – Suho sorriu apontando para mim, fazendo-me sorrir reverenciando-o. 

— E a casa de vocês é espetacular, creio que a parte externa seje mais legal ainda. Lembro-me que vocês haviam um estábulo que a S/n passava a maior parte de seu tempo... – Sehun disse pensativo, fazendo meu pai sorrir afirmando. 

— S/n ainda permanece apaixonada pelos cavalos e pelo lugar. – Papai sorriu beijando minha testa. – Não quero atrapalhá-los. 

— Papai, o que o senhor acha de mostrá-los o resto? Falta a parte esquerda da casa. É que eu preciso guardar meu saltos e falar com uma pessoa. – Desfiz o abraço de meu pai vendo-o afirmar rapidamente. – Preciso ir, se me derem licença...

— Claro! Obrigado pela sua disponibilidade e a sua atenção. Nos veremos pelo caminho. – Suho disse doce fazendo-me sorrir andando para trás. 

— Tchau. – Disse baixo acenando para Sehun, vendo-o retribuir do mesmo jeitinho de sempre, bem animado. 

Subi as escadas apressadamente, torcendo para que Jungkook esteja pelo caminho. Sei que ele está bravo com isso tudo, ainda mais por ter visto-me segurar a mão de Suho. Eu não me sinto culpada por isso, até porque, Suho e eu somos amigos. Não mentirei se ele perguntar se eu gostei dele. Suho é uma pessoa extremamente educada, compreensiva e cortês. Não conheço-o muito bem, mas já sei que ele é um homem complacente. 

— Onde está o Jungkook, Nancy? – Abaixei-me em sua altura enquanto a mais nova pensou olhando para a janela. 

— Ele estava na sacada, irmã. Ele estava bem tenso também, cuidado. – Nancy balançou a cabeça em afirmação, fazendo-me assentir beijando sua testa. 

— Obrigada. – Fechei a porta de seu quarto, vendo-a sorrir mexendo em sua casinha de bonecas. 

“Ele estava bem tenso também, cuidado.” foi a fala de minha irmã mais nova perante toda essa situação. Creio que ele tenha dado uma desculpa bem esfarrapada para Chloe, e não mentido para minha avó. E se tem uma forma de eu resolver e realmente saber sobre isso é perguntando para o próprio Jungkook, o que está sentindo o que eu senti com seu namorado com minha irmã. 

Abri a porta da sacada principal da casa com cuidado, vendo-o apoiado no guarda-corpo admirando a noite invadir o céu de West River. Pisquei com dificuldade sentindo o vento gelado bater contra meu rosto. 

— Jeon? – Disse baixo segurando a porta, vendo-o virar-se para mim sem importância. – Podemos conversar um pouco? 

— Já acabou de ser guia turística? – Jungkook questionou enojado, fazendo-me revirar os olhos fechando a porta da sacada. – Para quem não se lembrava deles, pareceu-me muito íntima.

— Eu sou assim. – Disse óbvia vendo-o revirar os olhos. – Você sabia de tudo isso há três meses atrás, não sabia? Você está mal por algo que você tinha total noção de que iria acontecer. 

— Mas você disse que não iria dar bola para eles. Confesse para mim, S/n... Você sentiu algo pelo Suho, não sentiu? – Jungkook questionou-me sério vendo-me suspirar debruçando em seu lado. 

— Eu não gosto de mentir para você, por mais que a minha vida seja uma pura mentira. – Respirei fundo alisando minhas mãos, sentindo seu olhar sobre mim. – Ele é uma pessoa linda, por dentro e por fora. As vezes você nota isso de primeira e... – Suspirei. – Eu notei que Suho é uma pessoa boa. 

Um silêncio absoluto se instalou naquela sacada, deixando o clima mais pesado que o normal. Eu não quero mentir para o Jungkook. Sei que o nosso relacionamento não é verdadeiro e eu tenho espontânea vontade de ficar com quem eu quiser, se é que eu poderia chamar de relacionamento. 

— Você quer ficar ele? – Jungkook questionou firme fazendo-me franzir o cenho. – Você se interessou pelo Suho? 

— Eu não... Eu não posso te afirmar nada ainda, nos reencontramos hoje. Mas, ele me parece interessante. – Disse com dificuldade vendo-o assentir mordiscando seu lábio inferior. 

— E a gente? – Jungkook questionou olhando para trás verificando se vinha alguém. – Como nós ficaremos se você quiser ele? 

— Eu temi para isso acontecer, e não acho que estamos tão aptos para conversar agora. – Engoli seco me distanciando do guarda-corpo vendo-o se ajeitar. – Nós realmente precisamos conversar sobre isso, mas agora eu preciso ir até ele...

— Você não quer conversar sobre isso, não é? – Neguei segurando sua mão, vendo-o retirar sua mão da minha. – Eu não sei porquê eu estou me sentindo mal por isso, se como você falou, isso já ia acontecer. 

— Eu ainda sinto algo por você, e se você realmente é o primeiro dos amores, eu nunca vou deixar isso acabar. – Disse séria vendo-o abaixar a cabeça. – Eu queria te dizer algo, mas ainda não é a hora. 

— Esse era o nosso combinado desde sempre. Eu namoro a Chloe, você fica com quem quiser e no final, iremos transar. – Jungkook assentiu olhando suas mãos, fazendo-me afirmar lentamente. – Ainda quer? 

— Sempre, Jeon... Eu sou viciada em você e não gostaria de perder isso. – Disse amaciando sua mão, vendo-o olhar para o lado. – Amanhã é a festa. Eu quero conversar com você amanhã, pode ser? 

— Pode. – Jungkook afirmou soltando minha mão, olhando para a porta. – Suho deve estar te esperando. 

— Não está... Estou indo até ele por conta própria. – Engoli seco virando-me contra ele, ouvindo rir soprado. 

Eu pretendo dizer que o quanto eu amo Jungkook não está escrito, amanhã. Pretendo dizer que há ares emperrados em meu peito por causa dele e que, eu estou perigosamente amando ele. Não sei o que será de nós. Mas eu sei, que eu quero ele no final da minha vida. Quero explicar toda a nossa situação e hoje, ter um esclarecimento exato de que o Suho daria certo comigo. Não ficaria com ele só porquê o Jungkook está namorando minha irmã... Na verdade, Suho tem muitas coisas que eu preciso. Muitas...

Suspirei fundo antes de bater em sua porta, pensando bem se eu realmente iria chamá-los para cozinhar ou não. Eles podem estar cansados da viagem que eles percorreram até aqui, isso eu tenho total certeza. Bufei abaixando minha mão enquanto afastava-me de sua porta, desistindo totalmente de bater.

— Meu Deus. – Coloquei a mão na boca, extremamente assustada, por Suho abrir a porta de repente. Você quer me ajudar ou me fuder, universo? – Eu fiz algum barulho? 

— Não. – Suho negou sussurando, enquanto olhava para trás. Observei o mais velho fechar a porta atrás de ti, olhando-me atentamente. – O Sehun é bom de cama, ele já está dormindo... Queria falar com ele? – Suho sorriu ajustando seu roupão, fazendo-me desviar o olhar. 

— Eu queria falar você, mas... Você deve estar cansado e pelo jeito acabou de sair do banho. – Disse tampando minha vista ouvindo-o rir em negação. 

— Olhe. – Suho abriu seu roupão fazendo-me saltar de susto, mas ele estava perfeitamente vestido. – Eu não faria isso se estivesse sem roupa, senhorita S/n. Me perdoe se eu deixe-te desconfortável. 

— Você me assustou, isso sim. – Sorri com a mão no peito, vendo-o rir fechando seu roupão. – É... Estava indo lá embaixo? 

— Iria pegar uma água na geladeira, por que? – Suho questionou ajustando seu roupão, fazendo-me negar sorrindo.

— Nada... – Sorri fraco vendo-o olhar-me curioso. – Eu iria te chamar para fazer cookie, só que eu não sei se você gosta. 

— Eu adoro cookie. – Suho sorriu largo fazendo-me rir. – E eu vou adorar fazer com você, parece ser divertido. 

— Já que é assim... – Sorri apontando para a escada vendo-o afirmar. – A cozinha é toda nossa. Para nós cozinharmos, é claro. – Sorri preocupada vendo-o retribuir me encarando. – Desculpa. 

— Se você está com medo de que eu interprete algo errado, pode ficar calma. Eu jamais veria maldade em suas falas, está tudo bem. – Suho sorriu tocando em seu ombro, fazendo-me assentir rapidamente. 

— Você gosta de cozinhar? – Afirmou. – O que exatamente? 

— Como você sabe, eu sou coreano. – Sorrimos. – A maioria das coisas que eu faço é da culinária coreana. Raramente eu faço algo de outras culturas, normalmente vou em restaurantes ou compro pronta. – Suho sorriu dobrando seu roupão, colocando-o em cima dos banquinhos da ilha enquanto eu sorri entregando um avental descartável para o moreno. 

— Eu nunca provei comida coreana. Mesmo tendo muitos amigos dessa nacionalidade. – Sorri amarrando meu próprio avental, vendo-o franzir os lábios. – Eu sei...

— Se no mercado daqui tiver os ingredientes, eu posso te fazer minha comida favorita. – Suho sorriu se apoiando no balcão, fazendo-me arregalar os olhos afirmando. – Topa? Você vai me ajudar? 

— Claro, claro que sim. – Disse empolgada pegando os ingredientes no armário, vendo-o assentir organizando-os no balcão. – Será uma honra. 

— Então está combinado! Faremos dakgangjeong algum dia, não me faça esquecer dessa promessa. – Suho sorriu observando-me colocar as travessas no balcão. – O que poderei fazer? 

— Por enquanto, você poderá untar a forma dos cookies e pré aquecer o forno em 180° graus. – Sorri colocando a manteiga e as duas formas em sua frente, vendo-o afirmar pegando um pincel. 

— Me fale mais sobre você, senhorita S/n. Quem é você, o que gosta de fazer, seus medos, suas felicidades, sua comida favorita... – Suho questionou-me interessado, fazendo-me rir quebrando os ovos. – Não precisa contar tudo, apenas o que você se sentir confortável para falar. 

— Depois é a sua vez, tá bom? – Questionei olhando-o esperançosa, vendo-o afirmar rapidamente. – Vamos lá... 

Contei à ele tudo que eu pude, ele me ouviu e aconselhou o que pôde na maioria dos casos. Suho, como eu já imaginava, é extremamente empático e compreensível. Não contei sobre meu lance com o Jungkook para Suho, eu ainda tenho medo das pessoas saberem dessa vergonha. Mas de certa forma Suho me transmitiu confiança, fiquei em dúvida em dizer à respeito...

 Enquanto cozinhávamos, nós permanecemos no assunto de nos conhecermos. Ele disse tudo sobre ele e eu disse tudo sobre mim, dividimos ótimas histórias e ótimos conhecimentos. Ele é uma pessoa carinhosa e extremamente preocupado. Algumas pessoas diriam que ele é rude, pela sua postura ereta e séria de ficar, mas como ele disse “ser ceo da empresa de meu pai, me fez ter uma aparência séria para transmitir confiança e mostrar capacidade”. E pelo o que conheci Suho nesse tempo comprido de conversa, ele é titalme que o oposto de sua imagem. Suho é um doce de pessoa, uma pessoa que você se apaixonaria fácilmente. Ele tem tudo o que eu não tive em toda a minha vida. 

Acho que mandamos bem, S/n. Pelo menos o cheiro está delicioso. – Suho respirou fundo cheirando a travessa de cookies em sua mão, enquanto colocava sua garrafa d'água no chão da sala. 

— Eu terei que concordar com você, está realmente bem cheiroso. – Sorri sentando-me ao seu lado no sofá, com as pernas de índio, vendo-o colocar a travessa de cookies em sua coxa. – Prove primeiro. 

— Por que eu? – Suho sorriu pegando dois cookies, colocando um na palma de minha mão. – Nós dois iremos provar juntos, senhorita S/n. 

— Pronto? – Sorri olhando-o afirmar mordiscando o cookie, fazendo-me fazer o mesmo. 

Suho sorriu sem mostrar os dentes, arregalando os olhos enquanto degustava um pedaço do cookie. Sorri abaixando a cabeça vendo-o bater em minha perna rapidamente. 

— Está bom? – Engoli vendo-o afirmar abrindo a garrafa d'água. – Está doce, não está? 

— Está perfeitamente esplêndido, S/n. É que eu estou realmente com sede. – Suho sorriu limpando os lábios, levando sua garrafa até seus lábios. 

Meus olhos percorreram pelas suas mãos enquanto eu mastigava novamente o cookie. Em sua mão, havia um único anel em seu dedo anelar, levando altas suspeitas em minha cabeça. Se ele namorar, não quero ter que gostar de alguém que possui um relacionamento, novamente. 

— Que anel bonito. – Sorri apontando para o seu dedo enquanto ele colocava a garrafa no chão. – Você namora? 

— Não, é um anel normal...–  Suho sorriu retirando seu anel do dedo, mostrando-me diretamente. – Você deve namorar muitas pessoas, já que tem vários anéis em seu dedo. 

Ri alto encarando minha mão, vendo-o retribuir colocando seu anel novamente em seu dedo, com seu rosto bem perto do meu. Desfiz meu sorriso aos poucos enquanto analisava sua face por completo, vendo que Suho é ainda mais bonito de perto. Ele permanecia fazendo o mesmo que eu, aproximando sua face ainda mais da minha. Ele quer o que eu estou querendo. 

Suho segurou com delicadeza em minha bochecha, trazendo-me para mais perto de ti. Encarei seus lábios vermelhos serem umedecidos rapidamente, fazendo-me render à eles. Seu beijo era tão meigo, e a forma em que ele passava os sentimentos era aconchegante. Seu dedo acarinciava minha bochecha com cuidado, como se fosse uma louça rara. Com certeza o oposto do que estou acostumada, bem diferente de Jungkook... 

Suho encerrou o beijo com um selar sutil em meus lábios, fazendo-me sorrir fraco vendo-o encarar a almofada em meu colo. Não se arrependa, por favor...

— Tem alguém vindo. – Desviei o olhar para frente, enquanto colocava um fio de cabelo atrás de minha orelha. 

— Me perdoa... – Suho sussurou retirando olhando para a porta, enquanto riu para alguém. 

Suspirei fundo olhando para o chão, seguindo uma linha até a porta com meu olhar. Jungkook estava com uma feição surpresa, e de que provavelmente acabou de sair do banho. Pensei seriamente em ele ter visto nosso beijo, quando disse que alguém estava vindo, eu ouvi os passos perto da sala... E da escada até a sala, é literalmente um pulo. 

— Cookie? – Questionei nervosa apontando um biscoito para Jungkook, vendo-o sorrir cruzando os braços. 


Minha morte está próxima...





Notas Finais


O que vocês acharam? Não se esqueçam de compartilhar comigo seus surtos e teorias.

Esse capítulo ficou imensamente grande, e para eu reagir á ele levará horas e horas... Por isso, falarei sobre as partes mais marcantes.

S/n ficou muuuuuito nervosa com a presença de Suho, já que ele é um homem maduro e extremamente elegante, como disse a própria.
Não podemos negar que ela NÃO ficou impune de sentir algo por ele, né?
Acho que se você pensar, já é uma dúvida entre duas coisas.
Agora nós sabemos um pouco de quem é quem nessa história.

E eu não vou deixar de exaltar a personalidade extremamente atraente de Suho nessa história. Não muito diferente da vida real, pelo o que eu li sobre o Suho, ele é uma pessoa muuuuuuito carinhosa e muito querida. Está sempre disposto a ajudar e a ouvir quando necessário. Cavalheiro, companheiro, se importa e gosta de afeto. E é extremamente protetor, não tóxico.

Agora voltando a falar de Jungkook...
Ele agora está sentindo um pouco do que a S/n sentiu quando viu ele e Chloe, né? O karma vemmmm rapaz, e isso não é mito. Quando ele vem, ele bate doído em suas costas.
Ele teve pouca participação nesse capítulo, pois ele foi totalmente da protagonista. Pelo pouco que vimos dele, podemos reparar que ele está até mais “emotivo (?)”, está sabendo conversar direito. Esses meses fizeram efeito na vida de tudo e todos...

Essa festa, no próximo capítulo, prometerá altas reações e surtos. Entre todos nessa história, será uma verdadeira avalanche na vida deles. Será um momento de descoberta, confissão, pegação, discussão e tudo que a gente gosta. (Sem mais spoiler)

Suho e S/n tiveram um momento especial nesse capítulo. Além de ele ser extremamente gentil de querer mostrar um pouco de sua cultura para S/n, querer conhecê-la e ajudá-la a fazer os cookies, eles tiveram uma chaminha ali. Eu realmente amei escrever essa parte. Descobrimos que Suho é o oposto de Jungkook no beijo e em vários sentidos.
E se vocês entenderam a fala de S/n, ela quis dizer que Suho é uma pessoa atenciosa e agora ela poderá ter a atenção e o carinho que ela infelizmente não teve na vida dela.
O famoso ***daddy issues***.

Jungkook chegou na hora do tcham, e com certeza viu e sentiu essa amargura e dor que S/n sentiu no começo, lembram? Aqui se faz, aqui se paga...
Agora a reação dele, e o restante dessa tour vocês verão no capítulo 42 😉.

Vejo vocês no próximo capítulo, beijosss ❤️.


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