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História Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 63- Say she wanna f4ck me later.


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


Hello hello everyone, como vocês estão?
Eu estou ótima aqui, graças a Deus.

Eu tô escrevendo igual uma desgraçada pq eu tô tão ansiosa quanto vocês KKKKKKKKKKKK.
Como eu disse que faltam apenas 28 capitulos para o fim dessa fanfic, eu tô acelerada.
Parece que é pouco mas caraaaa, para quem escreve (eu), é muuuuita coisa.
Ainda mais que os capítulos são de cinco mil palavras e olhe lá.
Haja dedo!

Vejo vocês nas considerações finais e nos comentários.
Boa leitura, irmãsss ✨.

Capítulo 63 - 63- Say she wanna f4ck me later.


Fanfic / Fanfiction Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 63- Say she wanna f4ck me later.

West River, North Side ✞☬ঔৣ꧂

                                       S/n point of view. 

“Dizem por aí, mas não tenho certeza, que meu sorriso fica mais feliz quando te vejo, dizem também que meus olhos brilham, dizem também que é amor, mas isso sim é certeza”.

 Sabe aquele dia em que parece que a manhã não passa, por estar frio e com o tempo extremamente nublado? O dia de hoje parecia triste. Eu sempre odiei chuva e esses tempos sempre me assustaram. Eles prendem-me na cama como um coma. Já havíamos acordado há algumas horas atrás, mas a cama estava tão aconchegante e a presença dele estava tão agradável que eu nem ligava para o ato de levantar e ir encarar o mundo lá fora. 

Quando os dias estão tristes, Jungkook é com certeza a minha bateria. Nós só reconhecemos nossa bateria com o tempo. Quando estamos com a carga mínima, aquela pessoa consegue jogar a bateria da sua vida nas alturas. E em outras palavras, ela te abastece e te completa. 

— Você está muito desanimada. Você não é a S/n que eu conheço. – Jungkook semi-cerrou seus olhos mexendo em minha raiz capilar, fazendo-me sorrir fraco coçando meus olhos.  

— O céu está cinza e isso me assusta. Gosto do sol, do azul. – Suspirei fundo encarando a janela de longe. – O que há para nós fazermos em um dia assim? 

— Eu venho pensando em te ensinar algo extremamente necessário há tempos... Mas, eu não conseguia achar um momento bom para isso, e agora eu tenho absoluta certeza de que é o dia, a hora e o momento perfeito. – Jungkook sorriu se sentando na cama fazendo-me olhá-lo com os olhos pesados do sono. 

— Podemos fazer isso na cama? – Bocejei colocando meu braço atrás de minha cabeça, vendo-o negar puxando-me da cama. – Jeon...

— Vamos lutar, por favor? – Jungkook disse manhoso fazendo-me olhá-lo seriamente. 

— Lutar? – Bati em sua mão vendo-o recuar. – Você quer me bater? 

— Na verdade, eu quero te ensinar um pouco de defesa corporal. É muito útil para você se proteger contra homens idiotas que há nesse mundo tão vasto. – Jungkook colocou suas mãos na cintura, vendo-me sentar na beira da cama com um de meus olhos fechados. – Não vou te machucar. Eu nunca faria isso. 

— E depois...

— Depois estaremos cansados e famintos o suficiente para nós almoçarmos com o pessoal e tormarmos banho para nós descansarmos. – Jungkook sorriu vendo-me abrir um sorriso repentino no rosto. 

— Descansarmos... – Suspirei encantada enquanto eu despreguiçava levantando da cama. – Essa palavra soa tão bonita hoje. 

— É linda, agora vamos trocar de roupa? – Jungkook segurou minha mão feito criança, puxando-me para o seu closet. – Eu separei uma roupa que eu costumo usar para lutar. Você não vai lutar de saia, né? 

— Eu poderia. – Franzi os lábios vendo-o negar entregando uma calça para mim, fazendo-me sorrir colocando-a em frente ao meu corpo. 

— Mas não vai pois não é nada confortável. Já estou pronto e só falta você. – Jungkook sentou-se na cadeira da penteadeira, olhando-me atentamente me trocar. 

— Você tem certeza que não irá me machucar? Tá que é autodefesa, mas vai que você quebra meu braço. – Questionei-o incrédula enquanto vestia a calça que ele havia me dado. 

— Eu não vou, eu jamais faria isso. E eu acho bem mais fácil você me machucar. – Jungkook sorriu vendo-me colocar o cinto olhando-o através do espelho. – Não falando que você seja ruim, é que você não sabe medir forças. 

— Eu vou ficar com dó de te bater, ou melhor, me defender. – Disse baixo colocando a blusa preta por dentro da calça, vendo-o negar se levantando. 

— Se alguém chegar perto de ti e tentar fazer algo com você, você vai ficar com dó de bater na pessoa? – Jungkook questionou-me fazendo um rabo de cavalo em meu cabelo, fazendo-me negar rapidamente. – Então... Vamos esquecer que nós temos algo e iremos agir como desconhecidos. 

— Perfeito. – Sorri alisando o rabo em meu cabelo, vendo-o sorrir esticando sua mão para eu segurar. 

Apenas Jungkook com essa ideia de autodefesa para fazer-me sair da cama em um dia tão estranho como este. Havia esquecido que hoje teria a visita de vovó novamente aqui, e dessa vez, além dela e de minha irmãzinha, April também virá com ela. Já tenho certeza que o dia em que eu mais temia – por estar nublado e com o aspecto triste –, iria virar os dias que eu mais gosto. Felizes e animados. 

Na casa de vidro onde eu conheci ontem, por ser a sala em que eu perdi de vinte a cinco para a minha irmã Nancy, tinha uma outra sala, que por sua vez era coberta por paredes fixas e não de vidro. Ali era a academia dos meninos, tinha de tudo e mais um pouco. Observei atentamente cada aparelho de musculação, enquanto Jungkook montava o espaço em que iríamos “lutar”. 

— Vou trancar a porta para ninguém nos atrapalhar. – Jungkook disse baixo travando a porta modernamente, através de um painel ao lado da porta. – Estás pronta? 

— Sim senhor. – Sorri retirando meu calçado para subir no tatame preto. – O que eu tenho que fazer? Te bater? – Ri pulando de um lado para o outro com os punhos cerrados. 

— Para de pular, você não sai pulando pela rua. – Jungkook chamou-me para perto de ti, fazendo-me andar até ele com calma. 

Jungkook colocou sua perna atrás da minha enquanto suas mãos empurraram-me para o chão, fazendo-me cair no tatame rapidamente. 

— Jeon. – Disse assustada vendo-o rir levantando do chão. 

— Vem, levanta. – Jungkook riu esticando sua mão para eu pegar, fazendo-me rir levantando. – Vamos aprender a se defender quando alguém for roubar, tudo bem? – Afirmei. – Normalmente eles vão diretamente no cabelo, para facilitar o roubo e você ficar imóvel. – Jungkook segurou em meu rabo de cabelo com cuidado enquanto ameaçava pegar algo de minhas mãos. 

— E o que eu faria? Isso? – Deixei uma cotovelada em sua barriga com força, vendo-o engrunhar-se de dor. – É isso. 

Jeon desceu até o chão com as mãos em sua barriga, e com uma cara nada amigável de dor, fazendo-me levar as mãos até minha boca com uma dó danada dele nesse momento. Aquela frase que ele usou sobre eu não medir forças, é real. 

— Desculpa. – Disse fraco vendo-o resmungar, fazendo-me abaixar em sua altura. 

Jungkook, sem perder muito tempo, segurou em minha cintura levando-me imediatamente para o chão, tendo a minha reação como um espanto total. Sua face rude de dor estava longe, e a única presente era a mais enganosa possível. Inacreditável como ele pode fingir tão bem. 

— Você não está esperta o suficiente. – Jungkook sorriu imobilizando minhas pernas com as suas, sentando-te em meu colo enquanto eu permanecia esticada no chão. – Eu estou. 

— Se ache menos. – Segurei em seus braços ao redor de mim, invertendo as nossas posições, prendendo seus braços másculos ao redor de sua cabeça. – Você não está tão esperto assim não. – Sorri me inclinando para perto de ti, vendo-o umedecer seus lábios deslizando sua mão pela minha coxa. 

Ameacei beijá-lo mas logo afastei-me de ti, vendo-o olhar-me surpreso pelo ato pretensioso que eu acabei de ter. Levantei-me de seu colo chamando-o para mais um movimento. Nunca havia feito aquilo na vida, nunca pisei em um tatame ou lutei boxe na minha vida inteira. Pouco que eu sei sobre defesa, é o que eu aprendi batendo e apanhando da Chloe quando éramos crianças. 

— Você está jogando com uma outra moeda, S/n. – Jungkook riu andando para o lado, assim como eu, circundando o tatame. – E parece que você sabe bem como fazer isso. 

— Bem... Chloe e eu não nos damos muito bem desde criança, e nossas brigas de seis anos eram porradarias. – Sorri fechando meus punhos na frente de minha face, vendo-o rir olhando para os meus pés. 

— O que é isso? – Jungkook franziu o cenho apontando para os meus pés, fazendo-me olhar rapidamente. 

Foi o suficiente para ele derrubar-me mais uma vez no chão. Eu já conhecia tão bem o tatame da academia dos meninos, que eu já poderia chamá-lo de amigo. Jungkook sorriu deixando um beijo quente e bem rápido em meus lábios antes de se levantar do chão chamando-me para mais um movimento. Umedeci meus lábios descrente e extremamente confiante de que eu posso derrubar ele. Ele e sua marra de bom lutador. 

Jeon estava até de braços cruzados, esperando que eu fosse até ele e tomar mais um tombo pelos seus movimentos bruscos. Uma coisa eu sei que é a sua fraqueza, e se eu usá-la ao o meu favor, ele estará no chão eternamente. 

— Acho que machuquei as costas. – Franzi o cenho expressando dor, vendo-o gargalhar alto. – Por que está rindo?

— Porque você está mentindo. E feio, por sinal. – Jungkook riu debochado fazendo-me rir caminhando em sua direção. 

— Sem derrubar, só quero ficar perto de você. – Abri meus braços vendo-o olhar-me desconfiado. 

Aproximei do moreno envolvendo os meus braços em ti, deslizando uma de minhas mãos pela suas costas cobertas pelo tecido de algodão de sua blusa preta. Suas mãos rapidamente direcionaram-se para a minha cintura, segurando-me firme contra o seu corpo. Sorri grande enquanto encarava a parede atrás de ti, pensando seriamente no que eu estava prestes à fazer contra ele. 

Da mesma forma em que ele me derrubou no início, foi devolvido na mesma divina moeda. O famoso karma. Coloquei meu pé atrás do teu, empurrando-o para o chão coberto, vendo-o cair tentando puxar-me contra ti mas não obteve nenhum resultado. 

— Cobra mata abraçando. – Sorri jogando meu rabo de cavalo pra trás, vendo-o passar a língua em seu piercing do canto de sua boca. – O chão é gostoso, não é? 

— Eu te odeio, S/n. – Jungkook apoiou seu corpo em seus cotovelos, fazendo-me rir olhando ao redor. 

— Me conte algo novo... Essa daí eu já ouvi milhões de vezes saindo da sua boca. – Disse despreocupada vendo-o se levantar com calma. 

— Você só está brincando, vamos para algo sério. – Jungkook disse impaciente colocando-me em sua frente, só que de costas para ti. – Se alguém te pegar por trás... O que você faria? – Jungkook circundou seu braço em meu pescoço fazendo-me sorrir olhando-o por cima do ombro. 

— Eu daria uma cabeçada no seu rosto, e provavelmente tentaria bater em sua barriga ou no seu... Você sabe. – Sorri soprado vendo-o afirmar deixando um selar em meu ombro. 

— Parabéns. – Jungkook sorriu surpreso fazendo-me sorrir alegremente. – Agora... Vem pra cima. – Jungkook chamou-me com suas mãos, fazendo-me rir apertando meu rabo de cavalo. 

Jeon esperava-me na ponta do enorme tatame para a demonstração. Ele me olhava malicioso à todo momento, desde um passo quanto um simples movimento. Não conseguimos nada sem que isso dê em apenas uma coisa. Sexo. 

Corri até ti com meus punhos cerrados, pronta para derruba-lo com tudo no chão, mas ele foi tão rápido que me teve em seu colo, só que levou-me de pressa para o chão. Jungkook acelerou o tempo. Suas mãos deslizaram sobre a minha coxa deixando alguns apertos desejáveis em minha pele coberta pela calça.  

— Achou que você iria conseguir ganhar nessa, não achou? – Jungkook disse baixo pela nossa aproximidade absurda, fazendo-me olhar para o seu rosto com atenção. 

— Há apenas uma coisa que você não ganha, Jeon Jungkook. – Impulsionei meu corpo para frente, vendo-o recuar cada vez mais para quando nós formos ver, quem estava acima dele sou eu. – Você pode ter bem mais experiência do que eu... Mas eu tenho bem mais lábia que você. – Sorri sentando em seu colo, vendo-o sorrir olhando eu me acomodar. – Quando eu descobri isso, eu fiquei feliz da vida. 

— Único acerto seu do dia inteiro. – Jungkook sorriu olhando-me de lado, fazendo-me rir engatinhando para perto de sua face. – Mas, eu não estou tão fácil assim, S/n. Você sabe que quando eu estou focado em algo, nada tira meu foco. 

— Sério? – Movimentei-me em seu colo, vendo-o umedecer os lábios em afirmação. – Você tem certeza do que você está falando? – Chupei o seu pescoço diversas vezes, sentindo sua pele se arrepiar por completo. 

— Não... – Jungkook sussurou olhando-me apoiar minhas mãos em seus ombros. – Você venceu. – Sorri. 

Sua mão desceu para a minha bunda deixando um aperto firme e forte ali. Eu sei e já consigo sentir o quanto ele está desejando me ter naquele tatame de luta. Sua rigidez não mente e aí dele se tentar. Mas como eu disse, eu queria fazer ele sentir o gostinho de cair diversas vezes. 

Ameacei beijá-lo chegando perto de sua face, vendo seus lábios entreabrirem-se esperando pelo os meus. Deixei uma mordida arrastada em seu lábio inferior, levantando-me de seu colo mais uma vez. Eu não mentirei nessa altura do campeonato, eu estou com tanta vontade quanto ele está. Porém, primeiro preciso enfeitiçar o próprio feiticeiro. 

— Vocês tem um vestiário aqui. – Andei ingênua até o banheiro, vendo-o se levantar do tatame com cuidado. – E tem toalhas. – Sorri pegando uma toalha preta enrolada na estante, vendo-o caminhar até mim com sua mão em sua cintura.

Coloquei a toalha ao lado antes de ligar a ducha ágil e com a água densa. Sorri vendo Jungkook encostar na porta do vestiário vendo-me retirar cada peça de roupa. Seus olhos queimavam meu corpo como um fogo queimando lenhas. Sorri jogando a calça por último no móvel, ao lado de minha toalha e o restante de minhas roupas. 

— Com licença... – Sorri fechando a porta de vidro do box, que já estava bem embaçada pela água quente que saia do chuveiro. 

Apertei meus olhos com força enquanto mordiscava meu lábio inferior com um sorriso satisfeito escancarado em minha face. Abri meus olhos rapidamente ao sentir suas mãos espalmadas puxarem meu corpo para perto do seu, sem pensar duas ou três vezes. E que beijo é esse que Jungkook consegue fazer eu me entregar totalmente à ele? Dessa vez, não havia como recuar, nunca dá. 

Jungkook colocou-me em seu colo, fazendo-me enroscar minhas pernas ao redor de seu quadril enquanto suas mãos apertavam meus posteriores com força. Minhas costas se chocaram agressivamente com o azulejo frio do banheiro, fazendo-me separar nosso beijo com uma simples arfada. 

— Por que você faz isso comigo? – Sorri em meio a respiração abafada, vendo-o rir colando sua testa na minha. 

— Você quem faz isso, esqueceu? – Jungkook desceu-me de seu colo, mas sem retirar suas mãos de minha cintura, fazendo-me sorrir puxando-o mais um vez para o beijo que o gelo da parede fez-me parar. 

Já não tinha comparação do que estava mais quente. Jeon beijava-me fervorosamente, como se não fazíamos aquilo há décadas. Nossas bocas brigavam através do beijo. Se estivesse valendo um prêmio, já saberíamos o motivo de tanta força e fervor desta forma. Mas não, não vale nada a não ser o nosso prazer, e que por sinal, estava aumentando cada vez mais. 

Suas mãos esticaram as minhas no vidro do box, imobilizando-as com apenas uma de suas mãos, enquanto a outra havia sumido dali. Minha respiração bagunçou ao notar o que estava realmente acontecendo, e o que ele realmente estava fazendo. Fechei os olhos com força ao sentir ele penetrar-me sem avisar e sem o carinho que ele sempre coloca no primeiro gesto. Ele puxou-me um pouco para trás, fazendo-me inclinar levemente para frente enquanto ele estocava-me com furor. Entrelaçei nossas mãos, que estavam coladas na vidraça, para ter algo para eu descontar o sentimento que ele conseguia me fazer sentir naquilo. 

— Jungkook... – Disse com dificuldade trazendo sua mão para baixo, apertando-a com força enquanto eu sentia suas estocadas aumentarem ainda mais.  

Um gemido alto e clamado pelo seu nome saiu de meus lábios sem querer. Jeon segurou meu corpo contra o seu, fazendo-me respirar desregular enquanto suas mãos seguravam meu quadril contra o seu. Se o Jungkook soubesse o quanto eu estava precisando disso, ele não pararia no nosso primeiro ápice. 

— Pode tomar banho. – Jungkook sorriu puxando-me para debaixo d'água, jogando a água do chuveiro toda em meu cabelo. – Está bem? – Jungkook acariciou minha nuca com sua mão direita, vendo-me afirmar com um suspiro satisfeito. 

— Era disso que eu precisava para o meu dia ficar do jeito que eu gosto. – Sorri jogando seus fios encharcados para trás vendo-o sorrir deixando um selar em meus lábios. 

— O sorriso no seu rosto não mente. – Jungkook entregou um shampoo em minhas mãos enquanto ensaboava os seus fios curtos. – Será que sua avó já chegou? 

— Se ela tiver chegado, se prepara para ouvir muitos comentários na frente de todos. – Ri ensaboando meu cabelo, vendo-o afirmar retirando a espuma de seu cabelo. 

Eu nunca havia tomado banho com o Jeon, que não fosse na banheira do meu quarto.  Cada dia que se passa, eu tenho o prazer e a oportunidade de passar por uma nova experiência. Experiências diferentes das que eu estou acostumada. Estamos dando tão certo nessa minha morada aqui, que ao menos parece que éramos tão briguentos um com o outro. Certos acontecimentos só trazer certas pessoas para as nossas vidas, que fazem a extrema questão de serem uma pedra em nosso caminho. 

E eu amo momentos. Aprendi ao lado de pessoas especiais que, os momentos felizes não estão no passado, nem no futuro, mas sim no presente. Por isso devemos aproveitá-los como se fossem a última vez.  Mas, o único problema dos bons momentos é que deixam cravadas no coração saudades de um tempo que não volta mais.


                   Jeon Jungkook point of view. 

— Meu pescoço dói. – S/n resmungou alisando sua nuca fazendo-me olhá-la imediatamente. 

— Por que? Eu te machuquei? – Franzi o cenho jogando as duas toalhas no cesto, vendo-a negar desencostando do batente da porta. 

— Acho que dei mau jeito no momento em que estávamos lutando, acho que é isso. – S/n virou sua cabeça com cuidado, fazendo uma cara nada agradável ao retornar à sua posição normal. 

— Vou pegar um remédio para você tomar, tudo bem? É um relaxante muscular. – Destravei a porta da academia olhando ao redor, verificando se eu não havia esquecido nada. 

— Eu não sou acostumada a tomar remédios. – S/n disse fraco andando pela sala de jogos, vendo-me franzir o cenho olhando-a confuso. Como não? 

Que? O que você toma? – Ri desacreditado passando meu braço ao redor de seu pescoço, enquanto a mesma entrelaçou sua mão na minha. 

— Fui acostumada desde pequena com chás, sabe? Minha avó conhece muito de ervas e especiarias. E a minha mãe achava até melhor a minha avó dar-me chás.– S/n sorriu retirando meu braço de seu pescoço, balançando-o no ar. 

— Eu acho que remédio é bem mais rápido e mais fácil que chás, amor. – Ri. – Você já tomou remédio alguma vez na vida? Comprimido? 

— Não lembro. Mas, eh sei que terei que indicar remédio para os meus minis pacientes no futuro, mas... – S/n deu de ombros vendo-me encostar a porta de vidro da sala de jogos. 

— Então, será sua primeira vez tomando um remédio. Se não for, finge. – Sorri apoiando minha mão em sua cintura, vendo-a sorrir encarando o chão. – As vezes sinto dores tão fortes, que a única opção é tomar três comprimidos. 

— Não é seguro, você sabe, né? Você está se drogando, o efeito de relaxamento que você sente é o mesmo que cheirar cocaína e fumar maconha. – S/n arqueou as sobrancelhas e franziu os lábios, fazendo-me olhá-la rapidamente. 

— Você está bem sabida dessas coisas... – Semi-cerrei os olhos vendo-a dar de ombros abrindo a porta da sala. 

S/n parou no meio da porta fazendo-me chocar contra o seu corpo imóvel. Estavam todos na sala, quando eu falo de todos, é todos. Aparentemente a Genevieve, April e Nancy haviam acabado de chegar. Deve não ter feito nem cinco minutos da chegada delas ali. Meus olhos pairaram por cada rosto que nos encarava naquela porta, era engraçado as emoções serem as mesmas. 

— Oi pessoal. Oi vovó, Nancy, April. – S/n sorriu envergonhada para todos, que retribuiram com um sorriso desconfiavel no rosto. 

— Oi amor, venha dar-me um beijo. – Genevieve esticou seus braços para mesma enquanto atravessava a sala com seus saltos altos. – Está com o cabelo molhado por quê? 

— Estávamos na academia, e aí aproveitei para tomar banho. – S/n sorriu apontando para mim, fazendo-me afirmar caminhando para perto de meu avô, que olhava-me com um sorriso malicioso nos lábios. 

— Jungkook também tomou? Engraçado... – April sorriu cutucando Taehyung e Hoseok de lado, fazendo-os rirem afirmando. 

— O almoço já está pronto? – Questionei vovó baixo ouvindo-o afirmar no mesmo tom que eu. – O almoço está na mesa, vamos comer. – Bati palma chamando a atenção de todos, que se levantaram imediatamente. 

— Irmã, eu posso ficar com ele? – Nancy questionou sua irmã baixinho enquanto estava no colo de S/n, fazendo-nos rirmos encantados com a doçura da menina. – Ele é legal. Eu gosto dele. 

— Vamos para a mesa e aí você senta ao lado dele, tudo bem? – S/n deixou um selar na bochecha da mais nova enquanto andávamos calmamente pelo corredor da sala de jantar. 

O cheiro está divinamente divino, e pela cara da comida, o sabor também está. Meu avô é apaixonado por cozinha, ele inventa e se reinventa há anos e isso enche-me de orgulho. As melhores comidas e as minhas favoritas foram todas feitas por ele. É notório o amor e o carinho que ele coloca em cada preparo. Seu sorriso enorme enquanto ele colocava a carne com molho madeira no centro da mesa era pacífico. Quem olhasse sentia isso, menos quem o conhece de outros carnavais...

— Para você... – Dong-hae sorriu sentando ao lado de Genevieve, enquanto a loira franziu o cenho olhando-o de cima a baixo. 

— Sério isso? – Genevieve questionou-o incrédula. – Você quer me reconquistar pela barriga? – Genevieve negou desacreditada ajudando os demais meninos se servirem. 

— Imagina, Viv... É você quem está dizendo isso. – Dong-hae sorriu observando todos os movimentos da mesma. – Eu gosto dessa receita e decidi fazer para todo mundo, já que as minhas netas vieram almoçar comigo. 

— Uma ova. Suas netas... – Genevieve negou desacreditada entregando um prato para Jin. – Você está passando dos limites já. Qual a sobremesa? 

— Mousse de pistache com nozes, com uma camada de chocolate por cima. – Dong-hae sorriu ficando ao lado de Genevieve enquanto retirava sua comida, fazendo-a rir alto roubando nossa atenção. 

— S/n, você está ouvindo? – Genevieve apontou seu polegar para meu avô, enquanto a morena ao meu lado afirmou rapidamente. – É uma palhaçada descarada desse velho. 

— Estamos na mesma faixa etária, Viv. – Dong-hae sorriu deixando um selar no braço da mais velha, fazendo-a franzir o cenho limpando o local com um guardanapo. – Você deveria ser menos dura com o tempo. 

— Nós não devemos falar de nós e sim do que está acontecendo neste momento. – Genevieve coçou o nariz delicadamente enquanto sentava-se na cadeira. 

— S/n? – Nancy questionou apoiando suas mãos na perna da morena. – Eu posso sentar ao lado do Yoongi?

— Você deve perguntar à ele sobre isso, amorzinho. – S/n disse calma alisando os fios dela. 

— Quer que eu pergunte, Nancy? – Disse baixo vendo-a afirmar sorridente. – Está bem... Eu farei algo melhor para você. – Sorri olhando ao redor das mesas, pensando no que eu poderia fazer para levar a cadeira de Nancy ao lado de Yoongi, que estava cercado por Jimin e Namjoon. 

Levantei-me calmamente pedindo para Nancy aguardar, vendo a pequena sorrir abraçando o braço de S/n. Era extremamente engraçado ver que Nancy havia pegado amor pela pessoa menos provável da turma. E o mais engraçado é ver que o Min gostou dela, e que estás bobo com a presença da menor. É uma criança que falta na vida dele para deixá-la doce...

— Jimin, quer sentar ao lado da S/n? – Disse baixo apontando para o nosso lugar, vendo-o olhar-me confuso. – É que a Nancy queria ficar perto do Yoongi. 

— Nossa, não precisa nem perguntar. – Jimin sorriu se levantando com seu prato e seu refrigerante na mão, fazendo-me sorri chamando Nancy com o dedo. 

— Alguém gostaria de ficar com você, Yoongi. – Sorri pegando o prato e o suco das mãos da menor, colocando-os em cima da mesa. 

Yoongi alargou um sorriso encantador no rosto ao ver a menor sentar-se com cuidado ao lado dele. Ajudei a mesma a ficar na altura certa da mesa, para ela realmente comer ao lado dele. Uma amizade improvável que deu muito certo. 

— Está muito quente? – Yoongi apontou para o creme de milho da menor, vendo-a afirmar rapidamente. – Deixa eu te ajudar então. 

Voltei para o meu assento com um sorriso satisfeito em meu rosto, vendo que Yoongi ajudava a menor a cortar a carne e a esfriar o creme de milho. Yoongi pode ser o menino mais violento entre nós, mas eu tenho certeza que ele seria um ótimo pai. Senti a mão de S/n acariciar minha coxa por baixo e mesa, vendo-me encarar os dois com um sorriso imenso no rosto. 

Deslizei minha mão sobre a sua entrelaçando-a firmemente. Eu sempre disse à S/n que eu gostaria que ela fosse a mãe dos meus filhos, ou filhas. E há todo momento me pego imaginando o dia em que eu terei a chance e o prazer de ser pai, e ver que a mãe é a menina que eu mais amei e mais amo na minha vida inteira. 

— Usaram camisinha? – Genevieve questionou alto apontando a faca para nós dois fazendo-me rir desviando o olhar. – Entrou, já era. Eu estou falando sério. 

— O que você tem a ver com isso, Genevieve? – Dong-hae sorriu em negação fazendo-a apontar a faca para ele. 

— Não estou falando com você. – Genevieve colocou sua mão na frente da face de meu avô, fazendo todos da mesa rirem. 

— Não, vó... Não usamos. – S/n coçou seu olho vendo-a arregalar os olhos diretamente para o vovô. 

— Seremos bisavós. – Genevieve riu animada. – Imagina eu, com a aparência nova desse jeito, sendo bisavó. Só que ao contrário de você, eu ainda estou com tudo em cima. – Genevieve olhou meu avô com deboche, fazendo-o umedecer seus lábios olhando para o alto. 

— Ainda não. – Sorri soprado cortando a carne ouvindo-os resmungarem. – Quem deve dar um bisneto para o Dong-hae são vocês. 

— O que o cu tem a ver com as calças? – Taehyung riu apoiando seus cotovelos na mesa, fazendo-os rirem. 

— Mas o que queremos mesmo saber é, quando teremos Genevieve com Dong-hae novamente? – April sorriu empolgada olhando para S/n, que retribuiu da mesma forma. 

— Nancy, você quer ir ao banheiro? – Negou. – Você não pediu? – Genevieve coçou a cabeça disfarçadamente fazendo-nos rirmos pela tamanha disfarçada. 

— Não vale disfarçar, vovó. – S/n riu negando com o dedo. Todos nós ansiamos saber. 

 Quando? – Vovô sorriu ladino encarando Genevieve ao seu lado, que negou desviando o olhar. 

“Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo... Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar”.









Notas Finais


O que vocês acharam? Não se esqueçam de compartilhar comigo seus surtos e teorias.

S/n provou da frase do Zé Felipe que: “rodiou, rodiou, rodiou e caiu dentro do meu toba” KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Mas, ela conseguiu sim enfeitiçar o Jungkook. Só que... hehehehehe (risada da cardi b).
Enfim, aconteceu o que vocês mais queriam.

Eles foram para “treinar” e acabaram saindo de banho tomado. Engraçado é a cara de todos ao ver os dois de cabelo molhado no meio da sala.
Os dois para todos: “she knows
and I know she knows”.

E Genevieve ataca mais uma vez com as provocações para cima do Dong-hae, pessoal. E claro, consegue divertir todos dali.

O YOONGI COM A NANCY EU TO APAIXONADA POR ELES.

Pois é senhoras e senhores... Quando?

Vejo vocês no próximo capítulo, beijosss ❤️.


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